Coleção pessoal de AlessandroLoBianco

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Olhem bem essas máquinas barulhentas! Barulhos que todos os dias poluem o nosso silêncio! Que despejam ruído na comunicação, transformando o desenvolvimento intelectual numa necessidade... Faz sentido? Também, são tantos barulhos...

Às vezes, suas consciências e seus corpos são tão usados, que seus pedidos tornam-se totalmente dispensáveis. Nossos sentidos agora podem escutar muitas destas vozes e, de maneira alguma, poderíamos pedir por calma. Nosso alarde é uma perda entre tantas, sufocado pelas mãos opostas e aplaudido pelas esperanças.

As vozes clamam por ajuda! Elas esmolam honestidade. Representam o que há de mais sincero na sociedade, mas, na maioria das vezes, não ecoam a lugar algum...

O espelho multiplicou o número de homens que existe em cada um. E o verdadeiro sujeito não se aceitou e corre perdido por aí.

Por isso, ele ainda circulará. Para que se sintam intimidados com nosso correio. Não temos nada a temer. Nossas cartas não fazem mesmo diferença para eles. Poderão ler tudo, mas não entenderão. Não podem senti-las. Então, as mensagens continuarão a circular. Chegarão a seus bons e verdadeiros destinatários. Estamos nos comunicando!

Por alguns momentos, escute num absoluto silêncio, mais extenso e mais forte. Por essa experiência, num dado momento, nos veremos a sós com o mundo inteiro.

Difícil mesmo é o que vem antes. É o agora. É o contorno da caneta, a textura do papel. É o peso da matéria.

Hoje, temos algumas opções ao nosso alcance. Dependendo de nossas escolhas, poderemos até mesmo participar do impulso natural que há por trás da matéria.

Na minha infância, eu vivia como se nenhum problema existisse no mundo. Até que eu cresci, e descobri que a vida é dura...

O capitalismo destruiu a forma adequada de vida há anos no planeta. Agora, não dá mais. As pessoas já começaram a morrer.