Coleção pessoal de alanawelling

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Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está visível.

Tudo é incerto neste mundo hediondo, mas não o amor de uma mãe.

Os erros são os portais da descoberta.

Vença-me. Seduza-me. Fique comigo. Ah, faça- me sofrer!

Tudo é caro de mais quando não é necessário.

Ninguém presta à sua geração maior serviço do que aquele que, seja pela sua arte, seja pela sua existência, lhe proporciona a dádiva de uma certeza.

O amor ama amar o amor.

Eu irei lhe dizer o que eu irei fazer e o que eu não irei fazer. Eu não servirei aqueles no qual não acredito mais, mesmo que se entitulem minha casa, minha cidade natal ou minha igreja: e eu tentarei me expressar [viver] de uma forma mais livre e completa possível [através da arte], usando em minha defesa as únicas armas que eu me permito usar - silêncio, exílio e habilidade.

Fizeste que eu confessasse os pavores que tenho. Mas vou te dizer também o que não me apavora. Não tenho medo de estar sozinho, de ser desdenhado por quem quer que seja, nem de deixar seja lá o que for que eu tenha que deixar. E não tenho medo, tampouco, de cometer um erro, um erro que dure toda a vida e talvez tanto quanto a própria eternidade mesma.

Me Perdoe

Me perdoe,
Se descubro em você
Minhas fraquezas.
Me perdoe,
Se vejo em você
Minha feiúra,
Minhas asperezas.
Me perdoe,
Se jogo demais em você
Os meus sonhos.
Meus ideais, Meu irreal.
Me procuro na direção oposta,
Até entender que não estou em você
E descobrir-me,
Para sentir, de fato, o amor
E encontrá-lo sem buscas
Nem direção,
Simplesmente sendo.

Ninguém deixa de amar:
o amor é que muda de objeto.

Não me dói o que perdi,
pois tive o prazer de ter.

Dói-me tudo o que não tive
e o quanto não pude ser.

viver é super difícil
o mais fundo
está sempre na superfície

tudo dito,
nada feito,
fito e deito

Haja hoje para tanto ontem

Sou um homem de letras, nada mais. Não estou certo de ter pensado nada de original em minha vida. Sou um fazedor de sonhos.

Desde aquele dia
não movi as peças
no tabuleiro.

Sou

Sou o que sabe não ser menos vão
Que o vão observador que frente ao mudo
Vidro do espelho segue o mais agudo
Reflexo ou o corpo do irmão.
Sou, tácitos amigos, o que sabe
Que a única vingança ou o perdão
É o esquecimento. Um deus quis dar então
Ao ódio humano essa curiosa chave.
Sou o que, apesar de tão ilustres modos
De errar, não decifrou o labirinto
Singular e plural, árduo e distinto,
Do tempo, que é de um só e é de todos.
Sou o que é ninguém, o que não foi a espada
Na guerra. Um esquecimento, um eco, um nada.

aqui também essa desconhecida
e ansiosa e breve coisa
que é a vida

O livro é uma extensão da memória e da imaginação.