Coisas que Voce Aprende depois dos 40
Já tive alcunha de Canela
Esse epiteto poético me fazia roer as unhas
Tamanha era minha insatisfação
Mentira, ligava não era só um modo de ligação
O apelido mais humano, dado pelo falecido mano...
Não por minha cor castanha avelã
Mas pelas canelas finas de menina
Que pareciam canelinhas de rã...
Hoje não mais...
O tempo passou e me revelou
Remodelou minhas pernas e coxas
Já faz tanto tempo isso, poxa...
Têm lembranças que são eternas
Sempre que vejo meus membros inferiores
Me lembro que são locomotores
Sorrio louco motor é o pensamento disperso
Me agracejo pelo avesso e me viro para o lado de dentro
As almas mudam suas instâncias e estatutos
Reverso o tempo ás vezes é justo
Nos concede indulto de boas lembranças
O silêncio me assusta inclusive o meu próprio
Quando fujo do óbvio de alguns colóquios
É por não saber mais o que dizer
expressamente a coisa vai mal...
Acaso
Já que o acaso ocasiona
Que o destino extravasa
Que o tempo não estaciona
Vamos acender as estrelas
Uma a uma e deixá-las em brasa
Um brinco sempre procura uma orelha
Uma ovelha negra faz a revolução
Mas a semente que o Uno une em conspiração
Só depende da estação apropriada para a floração
Para cada par de orelhas
Há una ovelha!
A luta pelo poder é a grande realidade da história, sobretudo sobre os ciclos superiores da humanidade. O ser humano é um ser que carece, sente-se carente de prestígio, ele ambiciona impor-se aos seus semelhantes, e o prestígio social por ele anelado, ele o deseja em todos os setores.
Bom, mas nenhum setor lhe dá maior soma de poder do que o setor político. Precisamente, porque é aquele que abre o caminho para alcançar o domínio do estado, o domínio e administração das coisas e dos homens. E por essa razão, todos os homens e o grupos sociais quando tem os seus interesses econômicos já estabelecidos, eles desejam fortalecê-los através do domínio do kratos político, para poder, então, deste modo, robustecer ainda mais a sua posição.
Falando de forma concreta o poeta necessita d'uma ponte de ligação entre ele e a lua para regressar à Terra de quando em vez e sentir-se mais seguro em relação ao mundo.
A poesia nos descontamina um pouco não do mundo, mas d'outros seres mundanos sem consciência e sem consistência moral.
A natureza é um manto
que cobre de vida seu psicossomático animal
A poesia um mantra que concerne a alma
um cântico ternurento em madrigal
Tenho alma de Borboleta digital
Estou sempre voando nas ideias
Tantas são as artes etcetera e tal...
Rabisco sonhos nas pétalas das catleias
Repouso as longas madeixas
Sobre a fronha com arabescos
Pinto borboletas e gueixas
Qualquer coisa me inspira agora
Quando algo não me agrada
Lembro como é doce renascer d’aurora
Disperso os suspiros respiro profundo
E como já disse Clarice
Há um mundo de delícias la fora
Simplesmente me deixo
E me voo indo embora...
Foram muitos encontros e desencontros
O tempo é o dono da razão
Mais somente nós
Podemos ser os donos
De nosso tempo
Por isso
Não perca tempo
Viva
Acerte
Erre
Mais
Não perca tempo...
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