Coca Cola
Se existe felicidade em dividir uma lata de Coca Cola ou metade do chicletes, então o amor mora nos detalhes, como se o coração se espreitasse no meio de tanta correria que é o dia, e encontrasse um jeito de ver aquilo que muitas vezes nos é invisível. No fundo, a alma sabe quando é amada, e pode até parecer bobagem, mas a gente fica feliz em saber que sabem tanto de nós. A gente só escreve de teimoso.
Ricardo F.
Metaforicamente a definição de ser Humano “ mais assemelha-se a uma garrafa de coca-cola cheia de cicuta”,
As pessoas que se acham a última coca-cola da praia esquecem que tem gente que prefere suco de frutas.
"Nós não somos a geração coca-cola, mas somos a cola que colará os papéis das leis em seus devidos lugares."
<Coca-Cola com veneno de rato e limão capeta>
Morri aos quinze anos de idade.
Não me lembro muito bem do motivo da minha morte na ocasião.
Na noite daquele fatídico domingo,
abraçado com a enorme dor que me consumia,
saltei umas dez vezes do cume mais escuro da minha existência.
Enquanto eu caía,
pude sentir as dores nas vozes gritadas
e o sofrimento nas distorções das guitarras insensíveis e frias
que ressoavam tristes enquanto vibravam e reverberavam
através dos meus fones de ouvido.
Os mesmos fones que me protegeram em vida
e que se espatifaram mudos na solidão do meu travesseiro,
na agonia da minha jornada de pesadelos madrugada adentro,
até o desembocar na segurança da manhã seguinte,
quando o sol veio me consolar.
De todas as dores sentidas à época, a de segunda-feira,
dia seguinte ao incidente, foi a mais dolorida.
Mais até do que a dor da véspera, em tom de despedida.
Pareceu-me a morte, pareceu-me que não pararia, pareceu, parecia...
Nada comparado às feridas de agora, é claro, nem à escuridão de ontem.
E pra minha infelicidade, duas décadas depois, o meu corpo ainda está em queda livre.
E a escuridão que me habitava as noites, jamais se fez luz, um diazinho sequer.
Pior... Agora dá expediente também durante o dia.
Hoje, faz vinte e um anos que morri pela primeira vez,
e desde a minha última partida, essa é a primeira vez que comemoro em vida.
Se tenho vontade de tomar Coca-Cola
Pra você eu não ligo
Pra dieta não dou bola
Chega de punição que extrapola
Chega de comer feito esmola
Tem gente com medo da gordice e se isola
Eu aproveito a vida de boa
Devoro tudo que revigora
Sem demora, no lanche da escola nada de granola
E os jovens curtem os doces trazidos de sacola
É contagioso a alegria de quem degusta a carambola
Dá nojinho de quem por comida me amola
É daora, seja feliz e rebola
Coma o que quiser e não enrola
Doces e salgados, vale tudo ser gabola
Adoro todas delícias
Baby, deixe pra reclamar outra hora
Vazio existencial preenchido com coca-cola, capuccino e aspirinas; anfetaminas, promoções outlet e Joy Division (no último volume)
Caminhos Da Escola
Escondam a coca-cola
Da boca desse menino
E mostrem pra ele
O caminho da escola
Se ele não quiser
Passar a vida inteira
No sinal pedindo esmola
Leia o jornal pra esse menino
Pra que ele entende
A verdade profana da rua
Fale pra ele desse cruel destino
E que amanhã
Essa mesma manchete
Também pode ser sua
Dê pra esse menino
Lápis e papel
Antes que o destino
Vem e te faça réu
No breu malino
Desse aranha céu
Mostre pra esse menino
Que esse mundo tá cheio
De homem mal
E se te pegam na rua
Em vez de estar
A brincar no recreio
Já é chamado de marginal
E o que te acontece depois
Eu até receio.
O pior da insônia é saber que a madrugada não tem limites...
Ainda mais depois de uma coca-cola, o caminho do banheiro vira uma Highway!
Tem gente que quando eu vou falar com elas, elas se sentem a última coca-cola do deserto.
Mas eu não bebo refrigerantes (Risos)
Vai que Colar eu sair da Escola para ir embora ae vc me namorar tomando uma coca cola jogando bola na porta da sua escola
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