Citações de Filósofos

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"Sempre admirei escritores como KAhlil Gibran, Rubem Alves, Leonardo Boff entre outros, embora nunca os tenha vistos, apenas apreciado suas obras, escrever poesias contos, é como querer interpretar a alma, é dar vida ao que os olhos não ver, e o que as mãos não alcançam, e como se quiséssemos entender a sintonia dos nossos corações . Neste sentido são poucos escritores que de fato entendem o sentido mais humano da vida, por isto quando escrevo, escrevo com alma, mas com o espírito critico de tudo que estar ao meu redor, principalmente hoje, onde a informação tornou-se mais veloz do luz, sem ela jamais podemos expressar de fato o que a vida é "

Há principalmente duas coisas que suscitam nos homens cuidados atentos e afetuosos: o fato de ser o único proprietário de uma coisa e a raridade da coisa possuída; raridade que torna esta coisa cara a seu proprietário.

Inserida por FabioSilvaDN

"[...] para mim a palavra 'dever' é pesada e opressiva. Reduzi meus deveres a apenas um: perpetuar minha liberdade. O casamento e seu séquito de possessão e ciúme escravizam o espírito. Eles jamais me dominarão. Espero, doutor Breuer, que chegue o tempo em que nem o homem, nem a mulher sejam tiranizados pelas fraquezas mútuas [...]."

⁠Nesta vida nos acontece situações que por segundos nos encorajam a ir além de Sócrates, não apenas beber cicuta, mas pedir limão e gelo como acompanhamento, mas força, a esperança de uma utopia vem logo, como visto em Platão.

Inserida por guilherme_seifert

"Só é útil o conhecimento que nos torna melhores."
(Sócrates)

Tudo nesta vida é inútil, fugaz e ficaremos decrépitos, doentes e morreremos!

Inserida por dalainilton

⁠Resenha Crítica: O Banquete, de Platão
Por João Moura Júnior

O Banquete, de Platão, é um dos diálogos mais conhecidos da filosofia ocidental. A trama se passa em uma espécie de reunião festiva, onde sete personagens se revezam em discursos sobre o Amor (Eros). Entre eles estão Fédro, o primeiro a falar; Pausânias, que distingue entre dois tipos de amor; Erixímaco, que tenta dar um tom médico e universal à força do amor; Aristófanes, que apresenta um mito cômico sobre as “almas gêmeas”; Agatón, que entrega um elogio poético; e, finalmente, Sócrates, que, como de costume, desconstrói as falas anteriores para apresentar uma visão filosófica mais profunda, supostamente ensinada a ele por Diotima, uma mulher sábia. Por fim, chega Alcibíades, já embriagado, elogiando Sócrates de maneira apaixonada, revelando mais sobre o filósofo do que sobre o Amor em si.

Apesar do prestígio da obra e de seu lugar cativo nos estudos filosóficos, é importante pontuar críticas que raramente são levantadas. A primeira delas é o cenário: um banquete regado a vinho, onde os discursos, embora inicialmente bem intencionados, em muitos momentos se perdem em devaneios. Homens embriagados discutindo sobre um dos temas mais complexos da existência, o Amor, pode até parecer provocador ou ousado, mas resulta, na prática, em falas que mais se aproximam de vaidades infladas do que de sabedoria autêntica.

É evidente que há momentos de beleza literária e até reflexões profundas, principalmente no discurso socrático. Diotima, por meio de Sócrates, apresenta a famosa escada do amor, uma jornada que vai do amor físico ao amor pelo saber, até alcançar a contemplação da Beleza em si. No entanto, esses momentos são precedidos e sucedidos por falas que, muitas vezes, parecem desconexas, repetitivas ou baseadas em achismos emocionais. A embriaguez que se intensifica ao longo da obra simboliza, de forma irônica, o quanto a razão pode ser abandonada facilmente em meio à celebração, algo que deveria soar como alerta, mas é romantizado por Platão.

Outro ponto a se considerar é a completa ausência de vozes femininas reais. Diotima é mencionada, mas não está presente e, ao que tudo indica, pode até ser uma criação retórica de Sócrates. A filosofia, nesse contexto, é apresentada como um clube masculino, fechado, elitista e orgulhoso. A experiência amorosa feminina, assim como outras perspectivas não contempladas (como as do povo comum, os marginalizados ou os mais jovens), são ignoradas. Isso empobrece o debate, que poderia ser mais contagiante e mais conectado com a realidade da sociedade.

João Moura, ao ler O Banquete, compreendeu os fundamentos filosóficos do diálogo, especialmente no que tange à elevação do amor como impulso para o conhecimento e a verdade. No entanto, ficou com a sensação de que a obra é mais celebrada pela forma do que pelo conteúdo. A retórica, o estilo literário e o carisma dos personagens encobrem uma fragilidade conceitual: o discurso filosófico sério cede lugar a um jogo de vaidades, elogios mútuos e declarações etílicas.

A filosofia, para ser útil e transformadora, precisa estar enraizada na experiência concreta das pessoas. Deve surgir não em jantares refinados ou apenas em academias fechadas, mas nos becos, nas praças, nos ônibus lotados, nos corredores das escolas, nas conversas com quem vive à margem do pensamento acadêmico. Deve ser questionadora, mas também acolhedora. Deve incomodar, mas também inspirar. E acima de tudo, deve respeitar a lucidez, não se deve discutir o Amor (ou qualquer outro tema essencial da existência) sob o efeito do vinho, nem com o ego mais inflado que a razão. Com isso, cito quatro frases com o mesmo sentido, para que complemente o entendimento:

“A embriaguez enfraquece o compromisso com a razão e abre espaço para discursos sem clareza ou profundidade.”

“Sob o efeito da embriaguez, a razão perde o protagonismo, e o discurso se torna refém da emoção e do impulso.”

“A embriaguez desfoca o olhar racional, permitindo que a vaidade e o desatino ocupem o lugar da reflexão lúcida.”

“Quando a mente se turva pelo vinho, a razão é deixada de lado, e o pensamento se embriaga junto com o corpo.”

Assim, O Banquete se torna mais um retrato de sua época do que um convite atemporal à reflexão. Seu valor histórico é inegável, mas seu conteúdo deve ser lido com criticidade e contextualização. Afinal, como disse João Moura: “A Filosofia precisa se levantar da mesa do banquete e caminhar até onde a vida realmente acontece.”

Inserida por jsmj

⁠Resenha Crítica: O Banquete, de Platão
Por João Moura Júnior
O Banquete, de Platão, é um dos diálogos mais conhecidos da filosofia ocidental. A trama se passa em uma espécie de reunião festiva, onde sete personagens se revezam em discursos sobre o Amor (Eros). Entre eles estão Fédro, o primeiro a falar; Pausânias, que distingue entre dois tipos de amor; Erixímaco, que tenta dar um tom médico e universal à força do amor; Aristófanes, que apresenta um mito cômico sobre as “almas gêmeas”; Agatón, que entrega um elogio poético; e, finalmente, Sócrates, que, como de costume, desconstrói as falas anteriores para apresentar uma visão filosófica mais profunda, supostamente ensinada a ele por Diotima, uma mulher sábia. Por fim, chega Alcibíades, já embriagado, elogiando Sócrates de maneira apaixonada, revelando mais sobre o filósofo do que sobre o Amor em si.
Apesar do prestígio da obra e de seu lugar cativo nos estudos filosóficos, é importante pontuar críticas que raramente são levantadas. A primeira delas é o cenário: um banquete regado a vinho, onde os discursos, embora inicialmente bem intencionados, em muitos momentos se perdem em devaneios. Homens embriagados discutindo sobre um dos temas mais complexos da existência, o Amor, pode até parecer provocador ou ousado, mas resulta, na prática, em falas que mais se aproximam de vaidades infladas do que de sabedoria autêntica.
É evidente que há momentos de beleza literária e até reflexões profundas, principalmente no discurso socrático. Diotima, por meio de Sócrates, apresenta a famosa escada do amor, uma jornada que vai do amor físico ao amor pelo saber, até alcançar a contemplação da Beleza em si. No entanto, esses momentos são precedidos e sucedidos por falas que, muitas vezes, parecem desconexas, repetitivas ou baseadas em achismos emocionais. A embriaguez que se intensifica ao longo da obra simboliza, de forma irônica, o quanto a razão pode ser abandonada facilmente em meio à celebração, algo que deveria soar como alerta, mas é romantizado por Platão.

Inserida por jsmj

Lute todas batalhas que puder vencer, mas jamais lute por lutar.

Acredite em si mesmo e transforme essa vontade em ações diárias. Manifeste seu desejo para o universo, e seja firme e constante em suas decisões.

É fácil falar das minhas conquistas, difícil é passar por tudo o quê passei sem perder a esperança.

Conhecimento é sabedoria colocada em prática! Quando reservamos para si, é somente acúmulo de conhecimento. Penso quê, independente da trajetória do rio, o ponto final será sempre o mar. Independente do método, o objetivo final é o crescimento humano, e isso é digno.

Toda vez que você deixa de lutar, também deixa de mudar seu destino.

Se você pode ver a sua sombra, é sinal que ainda existe luz em seu caminho.

O dojo é um local de superação, vinculo familiar e propagação da sabedoria Ninja.

Quando acredita-se demais, a única opção dos outros é acreditar também.

Nenhuma dor é maior que a entrega de um sonho.

O tempo constrói e desconstrói qualquer convicção.

Para ser mestre não basta ensinar tudo o que sabe, mas sim, aprender tudo o que ensina.

O mestre não espera gratidão! O mestre não espera reconhecimento!
Deseja apenas que sua palavra não retorne vazia e que o discípulo seja verdadeiramente sincero ao curvar-se a frente ao receber um nobre ensinamento.

Trate com retidão aquele que lhe proferiu o mal. Este pobre homem não pode ser diferente, pois oferece somente aquilo que tem no coração.

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