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Na juventude, pensamos na morte sem a esperar; na velhice, esperamo-la sem nela pensar.

A realidade é que nós tomamos para ser verdade.
O que assumimos como verdade é o que acreditamos.
O que nós acreditamos é baseado em nossas percepções.
O que percebemos depende do que buscamos.
O que procuramos depende do que pensamos.
O que pensamos depende do que percebemos.
O que percebemos determina o que nós acreditamos.
O que nós acreditamos determina o que fazer para ser verdade.
O que fazer para ser verdade é a nossa realidade.

Se eu conhecesse alguma coisa que fosse útil à minha pátria, mas prejudicial à Europa, ou que fosse útil à Europa, mas prejudicial ao gênero humano, considerá-la-ia um crime.

Nenhuma nação gosta de considerar os seus infortúnios como seus filhos legítimos.

Não considere doloroso o que é bom para você.

Não há nenhuma mulher que se considere feia.

De todos aqueles que consideramos felizes, não há um que o seja.

Não te aborreças se os homens não te conhecem; mas aborrece-te se não conheces os homens.

Pintar significa sofrer, mas sofrer significa conhecer.

Considero tão difícil combater uma obra que o público aprova como defender outra que ele condena.

Conhecer aquilo que dele estava escondido é, para o homem, a embriaguez, a honra e a perda de si próprio.

Nunca esperes que o teu amigo te descubra a necessidade que o aflige.

Quando me dá vontade de fazer ginástica, deito e espero passar.

Quem quer que ceda por necessidade é um homem sábio que conhece o divino.

A esperança dos homens é a sua razão de viver e de morrer.

O conhecimento da vida é como a areia: não suja.

Se um pouco de conhecimento é perigoso, onde está o homem que conhece tanto a ponto de estar fora de perigo?.

O erro próprio dos artistas é acreditarem que fariam melhor meditando do que experimentando. (...) É fazendo que se descobre aquilo que se quer fazer.

Émile-Auguste Chartier
ALAIN, En lisant Balzac, Laboratoires Martinet, 1935

Acredita no experimentado.

A esperança não é nem realidade nem quimera. É como os caminhos da terra: na terra não havia caminhos; foram feitos pelo grande número de passantes.