Ciclo Olavo Bilac

Cerca de 3380 frases e pensamentos: Ciclo Olavo Bilac

⁠O que quer que não seja dito com o coração nas mãos, não vale a pena ser ouvido.

Inserida por halenOanon

⁠Não espere compreensão; dê compreensão.

Inserida por Jeno

“Se você quer mudar o sistema, você é escravo dele. Está vivendo em função dele. O importante não é mudar o sistema, é você criar um outro para você mesmo e dizer: ‘Eu vivo no meu sistema, o seu é irreal."

Inserida por JonasSerafin

⁠Minha mulher gosta de mim. Meus filhos gostam de mim. Meus amigos gostam de mim. Meu cachorro gosta de mim. É mais do que eu mereço.

Inserida por Jeno

⁠Qualquer ato de violência física, em política, é apenas propaganda, preparando jogadas de poder mais decisivas. Para saber quem o planejou e comandou, basta averiguar quem tirou proveito político dele nos dias que se seguiram. Esta regra é praticamente infalível.

Inserida por antomora

⁠O carnaval é a expressão mais
genuína da cultura brasileira. É o tempo em que o povo brasileiro se reúne para celebrar a sua própria ignorância e a sua própria miséria.

Inserida por natan_luiz_1

⁠⁠A estratégia do STF e amiguinhos é estrangular o povo até que ele não aguente mais e parta para a violência. Então as gloriosas Forças Armadas entrarão em cena para esmagar de vez a rebelião e criar, sobre o cadáver da vontade popular, o mais lindo Estado democrático de direito que já se viu desde os tempos de Mao Zedong.

Inserida por eduardo_f_mauro

⁠Para que servem os escritores? Os escritores são pessoas que servem para tornar dizível a experiência direta humana. É uma função da mais alta importância, é função salvadora, porque tudo aquilo que se passa na alma humana que o ser humano não consegue dizer adquire um poder fantasmagórico em cima dele. Na hora em que você domina aquilo e consegue exprimir pela palavra, você exterioriza aquilo e aquilo deixa de ter poder sobre você.

Inserida por Mbrt

⁠A imaginação é um instrumento que nós temos para chegar a compreender o outro. Mas a imaginação, como tudo que é humano, é um dom que você nasce com ela mas que tem que ser desenvolvido. E como desenvolver? Usando-a. Agora, usando-a como? Você vai inventar as histórias de todas as pessoas? Você não tem capacidade para isso, então é pra isso que existe a literatura de ficção: para complementar a sua imaginação e levá-lo a compreender pessoas que estão em situações e têm personalidades completamente diferentes da sua, e que você dificilmente vai ter a possibilidade de conhecer.

Inserida por Mbrt

⁠A vontade é uma força monstruosa, mas monstruosa mesmo. Você consegue virar o seu destino de uma maneira impensável. Mas desde que você queira mesmo. Querer mesmo não é uma coisa de intensidade, é uma coisa de constância. Se você quiser só um pouquinho, mas todo dia, eu digo: Ah, você vai fazer.

Inserida por Mbrt

⁠A beleza é alimento da alma, sobretudo a beleza do que você imagina.

Inserida por Mbrt

⁠Nada nos impede, a nenhum momento, de mudar o nosso destino - a não ser a rede de imagens e palavras que nós mesmos construímos para nos dar segurança. Mas aquilo que lhe dá segurança é, ao mesmo tempo, aquilo que o aprisiona.

Inserida por Mbrt

Quem não sabe desprezar não sabe respeitar. Se você não sabe o que é desprezível você não sabe o que e respeitável. (Aula 491 C.O.F.- 26 10 2019)

Inserida por ValdenioSantos

⁠"Os seres que não compreendem merecem ser compreendidos."

Inserida por DOSF

⁠Certas reações a este livro, ultrapassando a taxa de imbecilidade média prevista, tiraram do autor qualquer dúvida que ele porventura ainda tivesse quanto à credibilidade da tese aqui defendida, segundo a qual alguma coisa nos cérebros dos nossos intelectuais não vai bem.

Primeiro foi o Paulo Roberto Pires que, não gostando deste livro, inventou outro e escreveu sobre ele em O Globo, jurando que era este. Depois vieram André Luiz Barros, Gerd A. Bornheim, Muniz Sodré, Emir Sader e Leandro Konder, que, reunidos numa página do JB de 4 de setembro, nada dizendo do livro, emitiram estes pareceres a respeito da pessoa do autor: Não é de nem homem. É um bestalhão. Não vou servir degrau para uma pessoa dessas. Ė covarde. Se apoia no poder econômico. É direitista. Não tem nem diploma.

Diante de tais perdigotos, só resta ao acusado acrescentar à sua tese as letrinhas fatidicas:

C.Q.D

Detalhes da demonstração o leitor poderá obter no suplemento que reúne nas páginas finais do presente volume as respostas do autor a essas e outras criaturas inquietas que, à simples audição da palavra "imbecil", logo sairam gritando: "É comigo!" E manifestando o desejo incontido de dar com a cara na mão do autor. O suplemento destina-se a pedir a essa parcela do público que se acalme e aguarde na fila, pois, não havendo escassez de carapuças na praça, não há também motivo de afobamento.

Olavo de Carvalho
O imbecil coletivo (1996).
Inserida por Mg10

⁠O Ministério da Saúde adverte:

O Imbecil Coletivo faz mal aos imbecis individuais

Olavo de Carvalho
O imbecil coletivo (1996).
Inserida por Mg10

⁠Nesse primeiro volume, a forma adotada inicialmente não podia ser mais clara e foi imposta pela natureza mesma do assunto: uma introdução, um capítulo para Capra, outro para Gramsci, um retrospecto comparativo e uma conclusão inescapável: as ideologias, quaisquer que fossem, estavam sempre limitadas à dimensão horizontal do tempo e do espaço, opunham o coletivo ao coletivo, o número ao número; perdida a vertical que unia a alma individual à universalidade do espírito divino, o singular ao Singular, perdia-se junto com ela o sentido de escala, o senso das proporções e das prioridades, de modo que as ideologias tendiam a ocupar totalitariamente o cenário inteiro da vida espiritual e a negar ao mesmo tempo a totalidade metafisica e a unidade do individuo humano, reinterpretando e achatando tudo no molde de uma cosmovisão unidimensional.

Olavo de Carvalho
O imbecil coletivo (1996).
Inserida por Mg10

⁠Tarefa que é, em essência, a de romper o círculo de limitações e constrangimentos que o discurso ideológico tem imposto ȧs inteligências deste país, a de vincular a nossa cultura às correntes milenares e mais altas da vida espiritual no mundo, a de fazer em suma com que o Brasil, em vez de se olhar somente no espelho estreito da modernidade, imaginando que quatro séculos são a história inteira do mundo, consiga se enxergar na escala do drama humano ante o universo e a eternidade. Tarefa que é, no seu mais elevado e ambicioso intuito, a de remover os obstáculos mentais que hoje impedem que a cultura brasileira receba uma inspiração mais forte do espirito divino e possa florescer como um dom magnífico a toda a humanidade.

Olavo de Carvalho
O imbecil coletivo (1996).
Inserida por Mg10

⁠Por efeito seja do acúmulo crescente, seja da minha atenção obsessiva, o besteirol letrado começou a tomar a meus olhos quase a forma de um gênero literário independente, bem diferenciado e caracteristicamente nacional. Sim, do mesmo modo que a Alemanha havia encontrado a sua máxima vocação literária na prosa filosófica, a Inglaterra na poesia lírica, a Itália no verso épico, a Espanha na narrativa picaresca, a Rússia no romance, a França no jornalismo de ideias, o Brasil encontrara a expressão perfeita da sua personalidade intelectual no jornalismo da falta de ideias.

Olavo de Carvalho
O imbecil coletivo (1996).
Inserida por Mg10

⁠Foi assim que, de cópia em carbono da moda francesa. evoluímos para nos tornar uma reprodução em fax da mentalidade norte-americana. Quando, nas últimas três décadas, a crise do comunismo foi minando o prestígio das grandes divas intelectuais do marxismo europeu, como Jean Paul Sartre. Althusser, Lukács, a bússola intelectual brasileira girou de Paris para Nova York, onde despontavam duas poderosas correntes de modas culturais; a Nova Esquerda e a Nova Era, New Left e New Age. Desde a década de 60 o Brasil foi-se tornando cada vez mais dependente dos EUA em matéria de ideias. E aí somaram-se várias circunstâncias nefastas, para produzir o quadro presente da nossa miséria cultural.

Primeira: A transferência da nossa matriz cerebral para Nova York deu-se justamente no momento em que os EUA entravam num declínio intelectual alarmante.

Olavo de Carvalho
O imbecil coletivo (1996).
Inserida por Mg10