Ciclo Olavo Bilac

Cerca de 3320 frases e pensamentos: Ciclo Olavo Bilac

Na política e na religião há menos fanáticos imbecis do que na ciência natural.

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Semana de Arte Moderna de 1922: Mário de Andrade era um idiota presunçoso, Oswald um picareta esperto. Do movimento, só sobrou quem não estava lá: Manuel Bandeira, Drummond, Jorge de Lima.

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Um experimento tem de provar ou negar primeiro um fato, para DEPOIS alegá-lo a favor ou contra uma teoria.

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PETITIO PRINCIPII é um erro lógico tão elementar que prova a sua TOTAL falta de cultura científica e filosófica e joga você, imediatamente, fora da discussão.

Além da petição de princípio, TODOS os objetores que entraram na discussão sobre a água plana padeciam de outra deficiência lógica, a mais grave de todas, a 'ignoratio elenchi', total incapacidade de perceber qual é exatamente o ponto em discussão.
Nada do que escreveram tem valor, exceto como amostra da imbecilização crescente dos estudantes e professores universitários no Brasil.

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A associação da cor negra com o mal, o perigo, a dor, a privação, a opressão, o luto ou o sacrifício não tem a mínima referência pejorativa à raça africana, aliás de pele marrom e não preta. É apenas a expressão verbal direta e exata de uma experiência primordial e universal: a da diferença entre a luz e as trevas, o claro e o escuro, experiência que há milênios se repete identicamente em todos os bebês de todas as raças, cores, formatos, classes e nacionalidades.

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Nenhuma agência governamental -- nenhuma, absolutamente nenhuma -- pode colocar a busca da verdade acima das condições sociais, políticas e financeiras que tornam possível o seu próprio trabalho.

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Um homem sem alta cultura espiritual munido de um diploma de ciências é um inimigo de espécie humana.

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Para refutar os resultados de uma experiência, é preciso partir DAS MESMAS premissas que a formularam. Não da sua negação. Quem não sabe isso e se diz cientista é um CHARLATÃO, e mais charlatão ainda se carregado de diplomas.

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Os idiotas vivem me acusando de pretender ter razão em tudo quanto argumento. E eles, por acaso, argumentam em favor do que não acreditam?

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A possibilidade da existência de algo como a 'ciência' repousa numa variedade de pressupostos que nem podem ser eles próprios submetidos a teste 'científico', nem muito menos fornecem qualquer base racional para dar à dita 'ciência' a autoridade da última palavra não só nas questões gerais da existência humana, mas até no próprio domínio especializado de cada área científica em particular.

Em suma, o conhecimento científico – e mais ainda aquilo que hoje se entende popularmente como tal – é uma subdivisão especializada da capacidade racional geral e tem nela o seu fundamento, não podendo julgá-la por seus próprios critérios. O que aqui se entende como 'razão' não se resume também às capacidades usuais da linguagem coerente e do cálculo, pois ambas essas capacidades também não passam de especializações de uma capacidade mais básica. [...] É a razão, e não o método científico, que confere sentido ao próprio discurso científico, o qual por sua vez não pode dar conta dela no mais mínimo que seja. A 'ciência' não pode jamais ser a autoridade última em nenhum assunto exceto dentro dos limites que a razão lhe prescreva, limites estes que por sua vez continuam sujeitos à crítica racional a qualquer momento e em qualquer circunstância do processo científico.

A experiência humana tomada como totalidade ilimitada é a mais básica das realidades, ao passo que o objeto de cada ciência é uma construção hipotética erigida dentro de um recorte mais ou menos convencional dessa totalidade. Essa construção nada vale se amputada do fundo desde o qual se constituiu. O apego à autoridade da 'ciência', tal como hoje se vê na maior parte dos debates públicos, não é senão a busca de uma proteção fetichista, socialmente aprovada, contra as responsabilidades do uso da razão.

O culto da 'ciência' começa na ignorância do que seja a razão e culmina no apelo explícito à autoridade do irracional.

(Diário do Comércio, 7 de janeiro de 2009)

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Entre os anos 50 e 60, um estranho fenômeno se apossou da música popular brasileira.
Cansada de passar humilhação ante o coro inumerável de vozes maravilhosas da canção americana -- Elvis Presley, Tony Bennett, Frank Sinatra e não sei mais quantos --, a turma do nosso show business teve a reação inevitável dos complexados em desespero:

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''Não é só a História, com maiúscula, que tem ironias. Também as têm a história miúda das patifarias: Os Civitas começaram fazendo fortuna com os produtos de um notório anticomunista -- Walt Disney -- e, assim que se viram com os bolsos cheios de dinheiro, se tornaram glorificadores de comunistas.''

Inserida por rvcg

Qualquer relação matemática é ela própria apreendida numa intelecção imediata, quer dizer, por intuição, caso contrário precisaria se outra relação e de outra e assim por diante.
A matemática e a própria lógica dependem inteiramente da intuição. Não são modos de conhecimento diferentes da intuição. São a própria intuição. O que elas fazem não é 'corrigir a intuição', mas substituir os objetos da intuição natural por outros mais simples e nítidos.

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A palavra 'cultura', hoje, no Brasil, tem só o sentido antropológico de documento social, não o sentido pedagógico de melhoramento humano.

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Um homem lusófono seriamente culto domina a sua língua cada vez melhor quanto mais leia livros em línguas estrangeiras.

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O talento mais notável da mídia nacional ou internacional é a sua destreza em fazer-se passar, ante as massas, como um arremedo persuasivo da autoridade intelectual e até científica.

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A coisa MAIS DECISIVA para o futuro da democracia em qualquer lugar do mundo é que o povo -- a totalidade dos consumidores, eleitores e pagadores de impostos -- tenha voz ativa na distribuição das verbas de pesquisa científica, hoje monopólio de um reduzido círculo de políticos, burocratas e bilionários. Sem isso, a democracia nunca passará de uma camada de verniz populista adornando um sistema tirânico e prepotente de dominação hierárquica. Quem seleciona o que se pode perguntar e o que se deve calar determina a forma visível do mundo e tem assim o domínio completo da conduta coletiva. O poder intelectual é impessoal e de longo prazo, mas, no cômputo final, é sempre o mais decisivo. Os cientistas devem ser forçados a investigar O QUE O POVO QUER SABER, e não só o que interessa à elite que os comanda.

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No cristianismo e no judaísmo a apologética, com sua componente polêmica essencial, é uma das partes mais importantes da formação do sacerdote, e no Islam (onde não há sacerdócio formal), ela é obrigação estrita de todo crente. A polêmica com os descrentes e com os fiéis de outras religiões constitui – para nos atermos só aos textos clássicos do cristianismo – pelo menos uma quarta parte dos trezentos volumes (de mil páginas cada) da Patrística Latina e dos quatrocentos da Grega. Todas as Sumas católicas nada fazem senão reproduzir polêmicas correntes da época, e todo o imenso desenvolvimento da dialética como arte da discussão, entre Aristóteles e Hegel, foi devido exclusivamente ao clero católico, o que seria realmente um esforço inexplicável se tudo fosse para fugir das polêmicas. Mais modernamente, os jesuítas se tornaram célebres por sua habilidade argumentativa, e não há uma só objeção ao dogma católico que não tenha produzido centenas de livros e folhetos jesuíticos em resposta.

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Hegemonia intelectual é o monopólio das idéias circulantes. Hegemonia cultural é o controle dos canais de difusão, educação e cultura.
A hegemonia intelectual da esquerda foi quebrada, e eu a quebrei sozinho, entre 1993 e 2005. A hegemonia cultural continua intacta.
Quantas universidades a direita tomou? Nenhuma. Quantas redações de jornais? Nenhuma. Quantos canais de TV? Nenhum.

Inserida por LEandRO_ALissON

A lavagem cerebral, como o sabe qualquer estudioso da matéria, é um conjunto de procedimentos cruéis, assustadores e traumáticos destinados a destruir, na vítima, o respeito por si mesma e o senso da identidade pessoal, substituindo a personalidade existente por uma construção artificial duradoura, imposta de fora por um instrutor.
A técnica empregada para isso é de tipo integralmente behaviorista, fundada na visão redutiva do ser humano como um mero sistema de reflexos condicionados, não diferente, em substância, de um coelho ou de um cachorro.
Originada nos estudos do psicólogo russo Ivan Pavlov, a lavagem cerebral foi abundantemente usada por psicólogos chineses e norte-vietnamitas em soldados americanos, e posteriormente aperfeiçoada, com o nome de 'mind control', pelo programa da CIA que se celebrizou com o nome de MK-Ultra e acabou sendo proibido pelo Congresso americano.

Inserida por LEandRO_ALissON

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