Ciclo Olavo Bilac
Quem domina a mídia domina a classe política de hoje, quem domina as universidades domina a classe política do futuro. Quem não enxerga isso é um imbecil incurável que não merece atenção.
Há mulheres que não são bonitas mas têm um misterioso encanto natural. Essas não se incluem na categoria das mocréias. Para ser uma mocréia de verdade é preciso ter a capacidade espontânea de assustar criancinhas sem precisar fazer nada.
O objetivo da minha vida é provar que, se até um cretino como eu pode descobrir e compreender a verdade, todo mundo pode.
O importante não é estudar muito, é testar e verificar até ter a certeza de que você entendeu o que estudou. Às vezes o neguinho acredita que sabe uma coisa, mas diante da primeira pergunta já se atrapalha todo.
O branco cristão, europeu ou americano, foi o último povo a entrar no comércio de escravos, o primeiro a sair dele e o ÚNICO que lutou para extingui-lo. Em comparação com asiáticos, africanos e árabes, foi o menos escravagista dos povos e o único decididamente anti-escravagista. Lançar sobre ele, justamente sobre ele, as culpas da escravidão universal, dando a seus concorrentes mais vorazes e cruéis a aparência de escravos e de vítimas, é uma falsificação tão monstruosa e uma injustiça tão imensurável, que nenhum pretexto racional pode justificá-la: ela nasce do mais puro e ostensivo ódio racial, que hoje faz do seu alvo o único povo, ao longo da toda a história humana, cuja extinção pode ser pregada abertamente nas cátedras e nos púlpitos sem desdouro para o pregador, nem muito menos risco de punição judicial.
O rótulo de 'intelectual' aplica-se a qualquer pessoa envolvida em trabalhos de ciência, arte, filosofia, ensino, jornalismo etc. Sua gama de significados abrange desde os gênios criadores que moldam a cosmovisão dos séculos até o exército anônimo e inumerável de retransmissores, copiadores, etc. O 'maior intelectual' não poderia em hipótese alguma estar entre estes últimos, porque a grandeza no seu ofício consiste justamente em fazer sozinho algo que muitos deles juntos não teriam força para fazer.
'Intelectual público' é termo preciso que diferencia, no conjunto dos intelectuais, aqueles que rotineiramente opinam sobre as questões do momento e o fazem através de canais de comunicação de amplo alcance. O professor que analisa uma crise política para os alunos em sala de aula não é um intelectual público, assim como não o é o grande estudioso de problemas demasiado afastados do foco de atenção popular, mesmo que trate deles em artigos de jornal, mesmo que dê algum palpite esporádico a respeito em debates na TV e mesmo que alcance, no domínio da sua ocupação especial, aquela máxima celebridade que faria meio mundo apontá-lo no meio da rua. Nem as crianças desconheciam Albert Einstein, mas isto não o tornava um intelectual público, porque sua intervenção em debates públicos era rara e ocasional. Para ser um intelectual público, é claro, o sujeito tem de ser primeiro um intelectual, grande ou pequeno. Mas não pode sê-lo se a interferência nessas discussões não é uma de suas atividades essenciais e costumeiras. [...]
O que constitui o intelectual público não é a publicidade apenas: é a publicidade constante e rotineira, incorporada aos seus meios usuais de trabalho.
A pergunta 'Qual é o intelectual público mais influente do mundo?', portanto, não visa a medir a relevância intelectual e nem mesmo a fama de um determinado homem de idéias, mas a intensidade e a extensão da sua influência como força política constante.
Por que, no Brasil, errar é um dever de humildade? Supondo-se que um cidadão acertasse sempre, isso não faria dele nem um deus, nem um gênio, apenas um bom observador da realidade.
Quando um sujeito acerta sempre, ou quase sempre, ou com muita freqüência, isso só quer dizer que ele guardou para si mesmo as opiniões erradas que lhe passaram pela cabeça.
Durante mais de uma década só tive, na intelectualidade, amigos entre quinze e trinta anos mais velhos, como o Paulo Mercadante, o Meira Penna, o Roberto Campos, o Romano Galeffi, o Vamireh Chacon, o Antonio Olinto, o Miguel Reale, o Paulo Francis e outros sobreviventes da época áurea da cultura brasileira. Da minha geração, só tive o Bruno Tolentino (quando voltou da Inglaterra), o José Mário Pereira, o Ângelo Monteiro e, quando mudei para o Paraná, o José Monir Nasser.
Dentre centenas de autores marxistas que andei lendo ao longo da vida, Georg Lukacs e Antonio Negri são os dois únicos pelos quais tenho ainda alguma admiração, embora não de ordem moral.
Esquerda e direita não são discursos ideológicos estáveis, são símbolos de união grupal. Basta que duas pessoas se digam de direita ou de esquerda para que automaticamente essas facções passem a existir.
A impotência gera o sonho de onipotência. Todo idealismo subjetivo — sobretudo os disfarçados, tão comuns na modernidade — reflete um desejo de fugir para um mundinho da nossa própria invenção. Não me curei disso estudando, mas ficando perdido no mato por quatro dias. NADA ali era o que eu pensava.
Muitos filmes eu vejo só para tentar entender que merda esse pessoal de Hollywood tem na cabeça. É um enigma fascinante.
Gosto que compreendam as minhas palavras, e faço o possível para torná-las claras e exatas. Mas que compreendam a minha pessoa — alma e personalidade –, é coisa que não espero nem necessito. Vivi tantas vidas numa só, que quem quer que se meta a me decifrar sem equivalente experiência ao menos imaginária (adquirida pela leitura de muitos romances e biografias) vai dar sempre com os burros n’água e fazer papel de trouxa.
A luta de classes no Brasil não é entre os que possuem e os que não possuem os meios de produção: é entre os que possuem e os que não possuem os meios de autodefesa armada. E a fronteira que separa uns dos outros não é a estrutura da economia: é o governo, a burocracia.
A coisa mais importante que entendi nesta vida: não existe unidade da espécie humana fora da Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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