Chuva
Foi inverno pesado que alagou toda minha minha alma, mas aos poucos as águas foram baixando e quando tudo secou pude ver o estrago causado. Mas agora bagunça arrumada, tudo no lugar, aumentei o piso consertei o telhado.... Pode chover lá fora, aqui dentro tô protegida.
FOLHAS DE PAPEL
Os meus olhos de menina
Enxergavam arco-íris através de cacos de vidro
Viam gafanhotos vestidos à rigor
Eles estavam sempre prontos pra festa
Em meus sonhos de menina os personagens dos livros ganhavam vida
Era possível sentar para um chá
Dividir uma toalha de piquenique
Em minhas mãos de menina as folhas de papel se transformavam
Em gaivotas que ganhavam os céus
Viravam barquinhos que navegavam em poças d’água deixadas pela chuva
Em minhas mãos de mulher
Basta pena e papel
Pra guardar a vida em poemas.
Estava chovendo quando saí de casa para a estação de metrô. Era bem cedo, não havia muita gente na rua, apenas alguns comerciantes abrindo suas lojas e pessoas voltando de trabalhos noturnos com um ar de cansaço. A melancolia recorrente do dia nublado era evidente e eu gostava daquilo, me fazia pensar sobre a vida, sobre a tristeza personificada em um dia qualquer, nublado e chuvoso.
Chegando na estação logo avisto uma condução vindo. Após entrar no metrô vou andando para os vagões da ponta, onde posso ficar encostado em uma haste de metal. Começo a observar ao meu redor, muitas pessoas pegam essa condução pela manhã pois vão trabalhar, estudar ou os dois, como eu. Muitas feições de cansaço e tristeza, assim como as dos trabalhadores que vi mais cedo. Foi aí que me perguntei: “Mas por que essas pessoas estão tristes em plena manhã?”. Estava maquinando e pensando nos porquês das caras murchas que via ali na minha frente quando avisto uma senhora em pé sendo espremida entre duas outras pessoas. Cheguei mais perto e a ajudei a sair de lá, quando percebi ela já estava no meu lado com um sorriso que ia de uma orelha a outra, me agradeceu e perguntou a onde eu estava indo numa manhã tão chuvosa, eu virei e falei que estava indo trabalhar e logo ela se aquietou, alguns minutos depois voltou a falar comigo:
- Percebi uma coisa nessas manhãs nubladas, todas essas pessoas que vejo todo santo dia estão com essas mesmas caras. Meio amargas e olha que nenhuma ainda chegou na minha idade!
- Eu percebi a mesma coisa hoje, nenhum sorriso, nenhuma feição alegre, apenas rostos pálidos e distantes.
Conversando mais um pouco com a pequena senhora percebi o quanto de vida ela emanava que, por mais que sua aparência evidenciasse sua idade avançada, ela estava disposta e alegre.
Desci na Estação Central, ainda estava chovendo quando saí da estação. Andando na rua me deparo com uma moça de meia idade segurando uma criança de colo, era uma pedinte e estava cedo da manhã naquela chuva, embaixo de uma sacada para não se molhar. Percebi que diferente das pessoas tristes que vi hoje, o semblante dela se destacava, era indiferente, escondido. Quando passei ela me deu um sorriso e estendeu a mão que não segurava a criança, eu já havia tirado uma cédula para dar. Ela me deu um sorriso e logo me agradeceu, assim como a senhora no metrô. Naquele mesmo dia eu percebi o motivo da tristeza desvairada que presenciei. Depois disso, sempre que acordo peço aos céus que o desejo de ajudar o próximo consiga sempre superar o egoísmo e falta de esperança no ser humano.
Guardei o que precisava, encaixotei o que faltava.
Embrulhei lembranças, reordenei memórias.
Assisto tranquila e serena as malas pela casa.
Sentimento de nostalgia, enquanto no silêncio absoluto, me pergunto:
“Quantas vezes já senti esse ambiente?”
Quantas pessoas aqui passaram?
Quantas lágrimas de riso e choro aqui já derramaram?
Quantas conversas geniais e fios soltos aqui ficaram?
Vejo a chuva cair, nessa cidade fria, onde ao anoitecer, parece que ninguém habita.
Sinto esse lugar pelas últimas vezes.
Sinto a alma justificar-me, sinto o cheiro dos amores passados,
sinto o vento socar as janelas, sinto a madrugada fria desafiando o escritor a escrita.
Hoje é um dia chuvoso
Dia em que a alma precisa de um abraço.
Oito anos se passaram, e estavamos de volta no mesmo lugar.
Tudo começou com um beijo tímido, um abraço longo.
Minha cabeça encostada em seu peito, eu conseguia ouvir as batidas do seu coração.
Na minha frete, abraçado a mim, a imagem mais linda que meu olhos já viram
Ele usava uma calça de moletom preta, camiseta vermelha, meias e chinelo, um agradável cheiro de roupa limpa misturado ao seu perfume...
Um sorriso doce em seus lábios, e meu coração, ah, nem sei mais onde estava meu o coração, eu já estava totalmente entregue a ele, nada mais importava.
Sonho? Não, era a mais pura realidade.
Realidade que chegou ao fim.
Daqui pra frente, só lembranças de um tempo em que tínhamos todo o tempo e de um minuto, que não tínhamos nada mais que isso.
“Este é sem dúvida o maior engano da humanidade: Jogar a culpa em Deus pelas desgraças da vida. Lembre-se: No processo da colheita Ele só rega com suas chuvas a semente que você mesmo plantou.”
Hoje ficávamos a tarde toda juntos
Brincamos e nos divertimos
Tomávamos banho
Naquela forte chuva que caia
Eu só via você na minha frente
Meu belo mundo
Motivo dos meus sorrisos bobos diários
O Mar Vermelho iniciou-se às 06:00 hs de hoje e um tanto atrasado, mas veio à um intenso fluxo no rubro e inerente falar de constatarmos a delicada fase de sintonia que consiste em aguçar a minha feminilidade com ele e com a natureza, qual e assim, trouxe a fresca chuva em sua união até o Rio.
20/09/2018
Bom dia anjo...
Hoje teve a dança da madrugada,
Tempo nervoso, ventania agitada, e chuva que só Deus manda.
O povo não está preparado para o agito,
É só começar, que a vida vira caos.
É a mudança de estação,
altera-se a sensação e tudo ganha nova dimensão.
Primavera chegando, que venha com alegria,
trazendo realizações de esperanças esquecidas,
guardadas e até de esperanças divididas entre querer ou esquecer.
É a vida, verdadeiro trunfo de realidade do ser;
Que em seus diversos ciclos vem exibindo seus mistérios e dando motivos para se acreditar;
apesar dos pesares, tropeços e superações.
A súbida é íngreme, e o esforço penoso, mas a vitória dá forças e ânimo para continuar
a lutar com a vida e pela vida... sempre!!!
Agosto já vai embora sem deixar o tal gosto. Gosto do choro dos céus. Já andamos à muito tempo nesta arte de desgosto e renovação das águas e da esperança viva e fogo. Que venha o Setembro sem guerra. Que encha cada barragem pressa nos olhos de quem já não chora, de quem perdeu o curso do rio da vida. Que venha com a única coisa nesses dias. A chuva. de resto manteremos a mão estendida. A Deus e aos homens de arado, aqueles de gravata e da terra que desgasta.
- O QUE VOCÊ QUER QUE EU FAÇA ANA?! – Ele perguntou aos gritos quando parou no meio da garoa que começava a se intensificar, obrigando-a a se virar para ele.
Ela entreabriu os lábios, mas as palavras não saíram e ela ficou apenas olhando a chuva ensopar os negros e curtos cabelos dele e os pingos que escorriam e lhe lavavam a face.
- O que você quer que eu diga? – Ele perguntou novamente, dessa vez em um tom extremamente baixo e com as mãos ainda segurando os braços dela, mas ela continuava sem dizer nada.
- Que toda vez que ela ri é a sua risada que invade meus pensamentos? Que toda vez que beijo a cabeça dela, que beijo o rosto dela…Toda vez que eu a beijo eu penso em você? Que aquele belo par de olhos negros parecem absurdamente errados quando me fitam de manhã cedo, pois meu único pensamento é que eles deveriam ser azuis? Seus olhos azuis. Quer que eu diga que é para você que quero dar colo? Que é em você que penso assim que acordo? Que todos os meus pensamentos antes de dormir são repletos de você? Que minhas palavras não fluem tão facilmente com ninguém além de você? Que não importa o quão ruim esteja o meu dia, dois minutos de conversa contigo e eu já estou rindo e fazendo piada porque você me traz uma leveza e uma paz incomparáveis? Que o que eu mais queria é que fosse eu o cara a te chamar de “minha”, mas não sou e isso me causa uma fúria enorme? Que eu te amo e que ninguém será capaz de fazer tão parte de mim quanto você? Eu digo Ana! Eu digo quantas vezes você quiser ouvir. Mas não me cobre coisas que você não fez. Não recrimine atitudes que você tomou primeiro. Eu estou aqui e sempre estarei. Aceitei o lugar que me coube e isso é mil vezes melhor do que não ter você de forma nenhuma, mas não me culpe por ter dado um pouco de espaço a outra pessoa.
Que nosso amor seja limpo e calmo,que nos complete e nos faça bem...
Que nos faça mais sorrir do que chorar e se tiver que chorar que seja passageiro como chuva de verão.
Pois você preenche meus dias e meus pensamentos e quando não está por perto me sinto pela metade,pois você é a outra metade de mim.
Você é o dono do meu sorriso e do meu coração,e todo o amor que tenho guardado eu dedico a você.
Queria
O Sol que raia pela manhã faz um lindo espetaculo sobre a sua pele;
Enaltece sua formosura e desperta sua doçura.
Ha filha da lua como eu quisera ser tua moradia,
para que seu primeiro suspiro do dia se torne minha melódia.
Quisera eu ser o vento para beijar tua face
Quisera eu deleitar nos encantos da sua sedução.
Ai como queria ser a chuva para acariciar tão formosura.
Quisera eu abraçar te como a noite.
Dividir um café e depois um cafuné;
Pois sou apesnas um poeta desconhecido onde só me resta a escrita.
Acuso-te
De entrelaçar minha alma a tua e depois de forma nefasta simplesmente ir embora, sim, e consigo levou aquele riso meio torto e quase sem graça.
Acuso-te, de deixar a deriva em meio a mais rigorosa tempestade sem pelo menos um farol para me guiar...
Me perdi em meio à escuridão, e o frio da noite trouxe consigo o vento que sopra, nas velas do meu barco, cansado, prestes a naufragar nas amarguras da vida...
Mas sigo aqui, navegando mesmo desorientado sem a luz da lua ou até mesmo daqueles pontos brilhantes do céu que chamamos de estrelas, que ficaram encobertas pelas nuvens densas e carregadas de mágoas que vem em forma de chuva, molhando meu rosto e quase me desintegrando de tanta dor.
Não confies no teu olhar para o céu, para saberes se vai chover. Precisas estar atento às informações dos meteorologistas.
É complicado tentar burlar as leis naturais! Todo atalho é perigoso! E a lei do menor esforço engorda, atrofia os músculos e o cérebro! Lamento por mim, estando eu sedentário demais, buscando conforto. Correr na chuva é melhor que correr da chuva!
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