Chuva
“A chuva já não me assusta, raios se tornaram reflexo do brilho do seu olhar, e trovões? Um grito da alma!”
Esperando a chuva negra que cai lentamente
Que vai limpando as cinzas, o pó que os fracos se tornaram
Que vai engolindo as esperanças da escoria...
Faça a escolha certa...
Profanando vidas insanas, faça sua escolha agora
A noite se torna mais fria e o exercito se aproxima...
Chuva na tarde
Tarde mormacenta, nuvens escuras,
a terra docemente implora a chuva fina,
a tarde quer chorar seu silêncio.
Chuva para lavar as ruas vazias,
tirar a poeira dos olhos como o pranto
que vai molhando os sonhos da alma.
Os pingos dançam nas folhas, fazendo piruetas,
ondulando, salpicando brilhos de nostalgia,
balançam as folhas numa envergonhada alegria.
Trêmulas as folhas se agitam e voam,
ressoam os pingos como música nas calçadas,
sossega-me a alma o perfume da terra molhada.
Chuva que penetra mansamente o cio da terra,
espraiando-se em um compasso sincopado,
cantarolando sozinha um poema inesperado.
Bichano
Na tarde a chuva
Na sala a penumbra
No colo o bichano
Entre as pernas se aconchegando
Entra a janela o cheiro doce
Com o ronronar gostoso
Do belo bichano sedoso.
Correndo na chuva, gritando para todos o tamanho do meu amor, pra sempre é um longo tempo mais eu não me importaria em passar todo esse tempo com você, vive, ame, sorria. Você não me conhece bem mais eu posso me desvendar nessas palavras, eu não tenho mais medo de mostrar apaixonada, esteja comigo, aceite-me, me abrace cuidadosamente e fixe os seus olhos nos meus... não precisaríamos de mais nada, não ligue para o meu entusiasmo eu já não aguentaria viver com isso tudo guardado só pra mim. O meu desejo maior é acordar todo dia contemplando o seu sorriso nada mais...
A luz do seu dia de chuva, na escuridão de uma noite sem estrelas.
Dentro daquela noite suja você me tentou
Vestiu-me de suas promessas misturadas ao vinho barato, você me beijou
Tire as mãos dos meus cabelos, ninguém vive de sonhos bons. Ali terminou
Já não sabia se era a coisa certa a fazer, poupar meus sorrisos por medo de sofrer
De qualquer forma, já era tarde. Tarde demais...
Já não havia espaço pra sinceridade nos passos que eu pisava.
Estava quase certa que a sensação estranha que me tomava vinha com o vento.
Frio perigoso que me dava abrigo, e ao mesmo tempo de tornava castigo para o meu coração.
Aceitar meu destino era a única alternativa, mesmo que sua luz não estivesse na mesma direção.
Já amanheceu e você ainda dissolvendo toda sua sedução me falando de vida.
Me solte das suas asas, não tenho tempo nem vocação.
Preciso acarinhar minha solidão que vive dentro do espelho, num horizonte borrado, versado, machado de vermelho.
Lá dentro fico livre do seu ultraje à minha paz.
Liberdade fugaz.
Se eu fosse capaz de apagar as pegadas, as notas do seu violão, sempre latentes.
Te esquecer abrandando meu corpo, seu corpo gementes.
Você me acendeu com seu dia chuvoso, ainda assim, luzente.
Fatal, sem final, exceção demente.
Canção torpe, pura que nunca se estima a duração.
Luz do seu dia de chuva, cantou minha escuridão.
...QUERO..
Quero ser a brisa que te toca,
O sol que bate em tua pele,
A chuva que te beija e a sombra que te segue,
Quero ser o ar que tu respiras,
Quero ser a felicidade que te faz sorrir,
E a expectativa que te faz esperar,
Quero ser as fotos que tu olhas,
O amor que tu sentes,
Quero ser tuas lembranças,tuas risadas,
Tuas desculpas esfarrapadas,
A liberdade que te conduz,
Quero ser o brilho que tu reluz,
Quero seu teu céu.teu inferno,tua razão,
Ou quem sabe teu coração
Quero ser o marcador do teu livro,
Teu último suspiro,
Quero que me recordes com meu brilho
Para apenas Todo o Sempre.
Você é a chuva tranquila que cai na noite e que eu não vejo.
Você é a face mais linda do sol, que aquece esse corpo já cansado. Você é o céu estrelado, que eu sempre almejo, mas não alcanço.
Eu não sei porque estou aqui
Há um chuva de incerteza sobre mim
Eu não sei se dou meu coração
Se me entrego de uma vez a essa paixão...
Eu te vejo mas não sinto seu toque
não me beija por mais que eu te provoque!
Eu não sei porque estou aqui
basta ver no seu olhar pra desistir
Eu não sei porque insisto assim
Tá na cara, você não nasceu pra mim
Eu te amo sem ter nada de volta
Sou um anjo guardando a sua porta...
Chuva de Outono
Cai a chuva da nova estação,
calçadas vazias, molhadas,
carros que passam apressados,
cobrindo o asfalto de reflexos.
São as chuvas de outono,
encharcando a cidade.
Debaixo dos guarda- chuvas
as pessoas andam rápidas,
sombras humanas abraçadas,
enquanto folhas flutuam ao vento
morrendo afogadas no chão.
Por detrás das vidraças olhos
acompanham sombras na névoa,
chuva e outono adentram a janela,
enquanto na rua transeuntes anônimos
correm para algum lugar qualquer.
Cai uma clara chuva de outono,
mudando as vestes, as cores,
numa vontade de não sorrir do céu.
Há um vento varrendo a cidade,
ônubus lotados, trânsito engarrafado,
Aqui dentro, um sentimento a toa,
canta uma melodia abatida,
inquieta chuva, vento, vida...
E agora a chuva não quer mais parar
Foi um recado lá do céu
Pra nos tirar da solidão,
Que seja sempre assim:
Transbordando lá fora
E aquecendo sempre os nossos corações.
Somos há triste melodia dá chuva batendo nas calhas e caindo no chão , samos a tristeza do consumismo precisando de dinheiro , samos as crias de um Brasil triste e pobre , somos os tambores de uma batucada .
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