Chuva
Chuva caindo do céu para o mar.
Vento soprando a brisa ao mar
chuva molha e deixa desaguar todas as magoas que o dia a maltratar, limpa-me chuva e deixa molhar as impurezas da carne e tudo passara.
"Talvez seja só isso; o tempo passando, o vento frio, alguma chuva regando o dia.
Inventei aquela tarde cheia de estrelas porque o sol havia me abandonado, e eu precisava de algum brilho como esse cintilante negro dos seus olhos para me trazer algum calor, para me mostrar que ainda estou vivo."
Livro Fechado
Em tempos, já tive nome de livro aberto
Uma chuva de lágrimas assim me chamou
Sob notas musicais, alma a descoberto
Revelando ao mundo aquilo que sou.
Livro que contava o tempo que passou
Página a página, o tempo que chegava
Eu era a tinta que nele se cravou
Palavra a palavra que tagarelava.
Mas o vento deslocou as páginas por ler
E a metade já lida do seu lado cresceu
Páginas não lidas com pouco espaço a ser
Desfolhando-se todas o vazio nasceu.
Porém, um dia, a última página virou
Não sobrando lugar para se escrever
Com o tempo também a capa se fechou
E aquele branco calado acabei por esquecer.
Sou livro fechado, selado, trancado
Que teve um nome, uma causa, uma vida
Não existe mais força para ser forçado
Este livro fechado a letra dorida.
Na fúria do tempo, das palavras sem tinta
Frases sentidas presas no emaranhado
Talvez seja o tempo que no peito minta
Nas letras perdidas deste livro fechado.
Laços são laços, podemos converter o tempo em décadas , em noite e dia, manhã e tarde, sol e chuva, frio e calor, ou em distância, longe e perto, o fato é que o laços por serem mais suaves que os nós, eles não dão dimensão ao espaço no entanto, nunca se afrouxam e além de unir, eles tem o poder de enfeitar
Caminhava sem saída pela estrada cinza
Calva chuva convidava os pés ao vil tormento
Alma curva pelos riscos do céu perturbado
Riso frouxo e amarelo, voz do sofrimento.
Caminhava sem lugar, sem chão, sem paciência
Agarrado ao desespero, ao destempero, e ao frio.
Não pensava, não olhava, tudo era vazio.
Seu destino, indigência, grito e cova funda.
Silêncio!
Sofrer é assim!
“OS DIAS, A CHUVA, AS FLORES, AS NOITES, O VINHO, LUAR; - O AR, O MAR, OS PÁSSAROS, REFLETIR, SONHAR..., E CONTINUAMENTE, PROSSEGUIR!”. AJCMusskoff.
Passos largos em corda bamba
passos largos em corda bamba
em dias de chuva se escorrega na lama
pedro quebrou o braço
sim!
um passo
um passo errado
um movimento tímido calado
exacerbou-se em teorias
dizia ele:
onde a trevas
há luz
há sombras
eu não quero estar aqui
quando as bambas estourarem
não brinco de juiz
não me disfarço em réu
aceito meu inferno
mas me fale do céu
então vá pedro
pois agora sebes a verdade
a pluralidade dos erros
a dor do mundo
agora sabes ir bem fundo
desvairou-se por mais uma vez
vê agora o canto o vomito
triste fim de pedro
sabes a moral dos vencidos e dos vencedores
Uma flor de um sol e lua no luar, passa a chuva e vem o sol so para me iluminar, minha estrela la no céu fica a me olhar quando estou triste vem ela para me iluminar, quando a lua se for a estrela vai continuar lá eu só não vou conseguir te enxergar, mas eu sei que vai estar lá.
Um bom copo de leite durante a chuva
Faz mais sentido do que a possibilidade de ficar resfriado.
Escolher o melhor é o segredo
Se a chuva pode me resfriar escolho então com leite me aquecer
Qualquer possibilidade pode existir
Escolher o melhor é o segredo
Pigmentos
Pingos de chuva
Pincelando em gotas
Escorrendo sobre a terra
o choro do céu
Pigmentos de (alegrias)
Outrora (tristezas)
Pintando o (tudo)
Com a cor do (nada)
Vindas e idas
Numa velha estrada
Pássaros Chuvosos
Hoje acordei com barulho de chuva no telhado.
Mas... Que chuva diferente...
Um pingo aqui, outro acolá,
Sem a harmonia que a chuva geralmente tem.
Apurei o ouvido e percebi que a chuva era,
Na verdade, os pés dos pássaros no telhado...
Não era chuva, por fim. Eram pássaros chuvosos...
"As vezes é bom ver a chuva incendiar, deixar ela cair e andar por ela, tocar os raios e dançar com trovões, sentir o carinho do vento no rosto e tocar bem firme no verde do chão , "
Chuva, podias vir de leve, molhar a terra...
Ouvir seu barulho na janela...
Se resolver chegar, chega de mansinho,
Falando baixinho, pra não me acordar.
Seja singela, molhando a terra, sem nada esperar...
Doce chuva, que falta você faz.
Lá fora a chuva resvala na vidraça, aqui, dentro da alma, o silêncio impera, a semente espera pela calma dos dias.
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