Choro sem Motivos
Minha vida está sem rumo e sem sentido nenhum, ando no fim do fim do poço, eu choro por coisas que passei e coisas que minha mente cria, acordo e deito como se o dia fosse o MSM todos os dias, vejo todos criando seus caminhos e eu aqui no quarto trancada e chorando dia após dia, um semana passa e eu fico aqui sem ir no portão, sem tem com quem conversar, sem saber como conversar com alguém, eu não sou a melhor companhia pra ninguém não agora, não nesse momento, eu já fui, mas me perdi de mim mesma e não sei aonde fui parar, só queria ser eu novamente, pq o que eu sou agora não é totalmente verdadeiro, pq nem quando eu estou divertindo eu realmente estou, eu me sinto no buraco negro que sugou tudo que é de melhor em mim, só tem um imenso vazio que não sei como surgiu e menos ainda sei como colocar tudo no lugar, hoje eu sou somente medo, solidão e sofrimento...coisas que sempre estiveram comigo mais antes eu era forte, hoje não sou mais.
Ele rasgou meu coração
Assim como o fogo
Parte a escuridão
Não houve choro
Nem lamento
Agora tenho um novo caminho
E sigo nele
Após alguns passos
A gente aprende
Que não importa o caminho
E sim a direção
Porque os obstáculos
Só servem para medir
O tamanho da sua paixão
E mensurar sua força
Não deixe ninguém determinar
A direção da sua vida
Quem não anda junto
Não serve
Nem para estar perto
“Engole esse choro, menina!” – Passei a infância escutando esse conselho. Fui criada pela mulher mais forte que eu conheço, em cujo rosto raramente vi rolar uma lágrima. Só no velório do meu avô ou nas vezes em que o seu mundo desmoronava e ela desistia dos seus disfarces de grande mulher inatingível e desabava no nosso colo.
E eu sempre achei cruel essa coisa de sofrer calado, como se fosse pecado. Essa coisa de ter dó e certo desprezo por quem chora, por quem ama, por quem sente saudade. Como se cada lágrima só pudesse ser sinônimo de fraqueza, e não de força ou sabedoria.
É que a gente cresce achando que a vida é sempre sobre levantar a cabeça e seguir em frente: Como uma grande competição pra ver quem supera primeiro. A gente não pode se dar ao luxo de sofrer, de amargar uma perda, uma dor, uma decepção. O mundo se move rápido demais e, se a gente fica muito tempo afundado na nossa tristeza, acaba ficando pra trás. Pois é, a vida não quer saber de quanto tempo você precisa.
Ainda mais cruel é essa mania que as pessoas têm de se atropelarem. “Estou bem” é como um mantra, palavras mágicas para que você seja considerado agradável, alegre, desejável. Pra que você seja visto como alguém forte a quem as desgraças da vida simplesmente não abalam quando, no fundo, a quem, afinal, a vida não dilacerou?
É cruel sorrir amarelo quando se quer cair aos prantos; se esconder atrás de um sorriso só porque é mais bonito e mais admirável.
Sofrer não é pecado. Luto não é fraqueza. Toda tristeza precisa de um período de recolhimento, do choro que alivia, da solidão que restaura nossas forças, nossas crenças, nossa vontade de vida. É justo, é saudável, é salutar.
Não tenta atropelar a vida porque ela é do tipo que atropela como ninguém. Então, se o choro vem, descarregue; se a tristeza vem, viva – porque ela veio pra ser degustada como quase tudo na vida. Sinta, sofra, chore, amargue – e depois lave o rosto cansado e comece tudo de novo. Sofrer é humano – desumano é querer se esconder das tempestades da vida que chegam pra cada ser vivente em algum momento. E quando se diz que, na vida, é preciso se permitir, isso certamente engloba – também e principalmente – permita-se chorar.
Às vêzes, choro a distância de alguns seres que amo. - Mas, eles queriam roubar-me o direito de ser EU.
E, sem EU... não existo!"
-Haredita Angel
Já perdi o sono, já acordei febril, já tive crise de choro, já tomei rivotril e nada me faz deixar de querer você, procurar você...
Um assovio lá fora e um tic-tac incessante. Eu ouvi o choro do vento e a reclamação do tempo, prestes a me dizer o quão cansado estava das minhas indagações. Uma luz baixa invadia o quarto pela fresta da cortina, mas não me agradava. Eu precisava do negro, para me misturar e me esconder um pouco. Eis que então, no começo do que era pra ser fim, gentilezas foram trocadas no escuro. A noite que era pra ser breu ganhou luz e poesia. Tentei ranger os dentes e segurar, mas o sorriso saltou lábios à fora. Calmaria e um bom capuccino para ouvir a melodia da chuva, suave e amiga. Acalentou a alma e adormeceu o vento. E o tempo, que não parou, pareceu bem humorado. Noite virou dia antes que se pudesse perceber, e a vontade de me esconder do mundo, também.
E ela segurou o choro, escutou as canções de Buarque, sofreu.
O sol se ocultou no horizonte, a noite chegou outra vez, e a lua se fez brilhar. Deitou-se em sua cama, e aquela lágrima teimosa, que o dia inteiro queria dar o ar de sua tristeza, essa, rolou pelo canto do seu olho e correu por toda sua face, desembocando num choro contido, sofrido, se transformou num pranto triste.
Ela chorou...chorou por toda a noite e na infinita madrugada, e ao chegar da Alvorada, percebeu que já era primavera, avistou as flores, sorriu, tendo a certeza de que nessa estação, seria mais feliz.
Carla Aguiar.
Voltando a sorrir.
Dobrei a esquina,
Em outra rua deixei pra traz os urros de choro e dor...
A paga do mal, deixei meu carinho, meu cuidado.
...em outra rua, outra estrada ...
Minha sombra sorri
Restou cautela e coração!
e algumas baladas tristes das noites cruciantes...
em nova rua, novos sonhos
em novos sonhos me descobri o mesmo ...!!!
Com mesmos medos e mesmas coragens
......de frente pra vida......
Dói quando quando choro e quando rio, quando lembro e quando esqueço,dói e eu escolho sentir, por que a dor precisa ser sentida.
Tem dias que eu choro com a caneta,
tem dias que choro com lágrimas,
mas ainda bem que na maioria dos dias eu sorrio com abraços!
Sergio Fornasari
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