Chega de Desculpa Esfarrapada
Chega uma hora em que a gente entende: amor sem troca só machuca, presença sem entrega só cansa. Hoje, meu tempo é pra quem me soma. O resto… eu deixo ir. Ser minha própria paz vale mais do que qualquer tentativa de preencher o vazio dos outros.
A mentira perde força quando chega aos ouvidos dos mais racionais, bem informados e conhecedores da verdade, que demonstram inteligência. Esses, avessos aos canalhas e às canalhices, não compactuam com eles nem com ela.
A solitude me forjou. Me reencontrei no silêncio. E hoje, quem chega, precisa somar porque minha paz já me completa. A solitude não me enfraqueceu. Me fez inteiro.
Chega. Estou Farta.
Estou farta.
Farta de sofrer por causa da minha própria família.
Farta de me sentir sozinha no meio de quem devia ser abrigo.
Em vez de apoio, recebo julgamentos e silêncio.
Em vez de amor, recebo desconfiança.
Sinto que dou tudo, sempre, mas não recebo nada de volta.
Fui sempre aquela que deu, que se sacrificou, que engoliu mágoas só para manter a paz. Aquela que tentou compreender as falhas dos outros, que perdoou sem ouvir um pedido de desculpas, que ficou quando o mais fácil era ir embora. Mas agora… chega.
A dor que carrego em silêncio já não cabe dentro de mim.
Já tentei compreender, aguentar, calar… mas chega.
A família devia ser amor, mas no meu caso tem sido dor.
Só queria paz.
Só queria, por uma vez, ser cuidada sem ter de fingir que está tudo bem.
Só queria que me vissem. Que me ouvissem. Que acreditassem em mim.
Mas não vou esperar mais.
Agora quero viver por mim e pelos meus filhos.
Quero quebrar o ciclo, quero libertar-me desta prisão invisível feita de expectativas e desilusões.
Quero escolher-me, sem culpa, porque mereço ser feliz.
Este é o meu momento de mudança.
De deixar para trás o que me prende.
De finalmente aceitar que, no final, a única pessoa que me pode salvar sou eu mesma.
Não é fácil… mas estou pronta.
Porque ao me escolher, estou também a escolher o futuro dos meus filhos.
E esse futuro começa agora.
”O Amor que Nunca Chega”
Eu me prendo a essa solidão. Uma solidão que vai além do físico, uma solidão que me consome de dentro para fora. E ainda assim, procuro pessoas que nunca olharam para mim, que talvez nunca irão olhar. Me apaixono por pessoas desconhecidas, por amores que não vão se concretizar. Sinto uma dor silenciosa, uma dor que é só minha. E ao mesmo tempo, me questiono se não estou me sabotando, se não estou me permitindo ser feliz, se não estou me fechando para o que a vida tem a me oferecer. Não sei mais. É difícil entender. Mas sei que essa dor, essa constante busca por algo que nunca vem, me desgasta. Estou cansado. Cansado de me doar para algo que nunca volta.
Eu só queria uma chance, uma oportunidade de sentir que sou amado de verdade. Quero sentir que o amor não é uma ideia distante, um conceito inalcançável. Quero alguém ao meu lado que me veja de verdade, que me ame pelo que sou, que me faça sentir completo. Mas por enquanto, continuo aqui, na minha solidão, esperando algo que talvez nunca aconteça. Talvez seja pedir demais, mas o que mais eu posso fazer?
Chega uma hora em que a dor não grita mais — ela silencia.
Porque o coração cansou de correr atrás de quem não olha pra trás.
Eu lutei por algo verdadeiro.
Esperei. Aguentei calado. Fiz tudo o que podia.
E talvez até o que não devia.
Fui homem o bastante pra assumir minhas falhas…
mas nunca fui suficiente pra que ela quisesse ficar.
E tá tudo bem.
O que eu não aceito mais é me anular tentando reconquistar
alguém que não moveu um dedo pra me reencontrar.
Ela terminou.
Ela se afastou.
Ela escolheu seguir sem mim.
E eu?
Escolho agora me respeitar.
Escolho minha paz.
Escolho sair desse ciclo de espera que só desgasta e não leva a nada.
Não é orgulho.
É dignidade.
Se um dia ela quiser voltar…
vai ter que conhecer um novo eu —
alguém que não aceita mais migalhas,
que não se arrasta por presença,
e que sabe exatamente o valor que tem.
Fim de capítulo.
Não porque eu deixei de sentir…
Mas porque eu aprendi a me priorizar.
Quando o crepúsculo chega
O céu se tinge de cor
A noite se prepara
E a estrela é o resplendor.
O sol se despede lento
Deixa um brilho a sonhar
E as sombras vão crescendo
Com um mistério no ar.
O horizonte se apaga
Em tons de vermelho e azul
A noite abraça o dia
E a lua é o seu cúmplice.
"O amor verdadeiro é tão perfeito, que ele chega a ser uma forma de transferência de consciência de forma natural e simples."
Bom dia!
Amanheceu, já é sábado,ele
chega com o seu jeito festivo...
E, o Natal já está ganhando
forma e inspiração...
Todos se movimentando por
causa da festa da Vida:
o céu visita a terra...
Feliz sábado!
Chega um momento em que o silêncio se torna mentira.
Inexperiência
A única coisa que posso transmitir
ao mundo é minha inexperiência.
Ela chega primeiro que as palavras,
como pássaro que canta antes de chocar,
ou fruto que cai sem saber o que é.
A inexperiência não carrega saberes,
nem respostas.
Tem o mesmo olhar curioso
de tartaruga desovada,
que ainda não sabe que o que vê é um litoral.
E eu me perco nela,
nessa pureza que não se apura,
nessa simplicidade,
mais sábia que qualquer pensamento.
Meu encantamento por descobertas
só acontece pelo privilégio
de não saber tudo.
A única coisa que posso transmitir
ao mundo é minha inexperiência.
E talvez seja
tudo o que ele precise.
A noite chega e, com ela, vem as lembranças de momentos que passamos juntos, momentos que não vão se repetir.
Em cada lembrança me pego a chorar em silêncio,
porque tive que me apaixonar por você...
Agora só me restam as lembranças de um sentimento que jamais deveria existir.
Chega um tempo que aprendemos uma dura lição, e neste ano de 2024 aprendi que:
Não importa o quanto somos forte, não importa o quanto o vinculo que temos com alguém, não importa os momentos que passamos juntos, não importa as juras de amor que foram prometidas, não importa o quanto de amor achamos que estava ali.
Os sentimentos podem mudar em um piscar de olhos.
Dona Josefa a A Nossa Santa de Natal
Dezembro chega, trazendo o aroma doce das lembranças e o brilho discreto da saudade. Entre as luzes piscantes e o som de risadas, é impossível não lembrar daquela mulher que foi o verdadeiro espírito do Natal para a nossa família: Dona Josefa, nossa Zefinha, a mãe guerreira que transformava deficiências em milagres e tanto
Era sempre assim. Quando a época natalina batia à porta, lá ia ela, determinada e com uma vassoura de palha nas mãos, mede os pés dos dez filhos. Sem luxo, sem exageros, mas com uma vontade imensa de não deixar ninguém sem o que calçar. Pelas ruas do centro da cidade, Dona Zefinha escolheu cada sapato como se fosse uma obra de arte, acompanhado na missão pelo nosso pai, Seu José Sabino, que com seu trabalho árduo garantia os meios para que tudo acont
Na noite de Natal, a casa enche de expectativa. Papai Noel, quase sempre, não vinha, mas isso é um pouco importante. A felicidade era garantida com o vestido novo das meninas, a calça dos meninos e a certeza de que, mesmo sem a tão sonhada bicicleta.
Dona Zefinha não era apenas uma mãe; era a personificação da coragem e da força. Durante o ano, suas andanças pelas ruas da cidade foram sua forma de garantir que nenhum de seus filhos passasse fome ou deixasse de sorrir. Ela saiu cedo, com um pano simples nos ombros e uma determinação no coração que só as mães conhecem. Visitava amigas, batia de porta em porta, conversava com conhecidos e, de forma discreta, trazia de volta o que conseguia: alimentos, roupas usadas, ou até mesmo palavras de incentivo.
Não era fácil. Os dez filhos, ainda pequenos e sem autonomia, dependem individualmente dela. E mesmo assim, Zefinha nunca se queixava. Onde os outros viam obstáculos, ela enxergava possibilidades. Com criatividade e muita fé, ela fez o pouco parecer muito, e o impossível tornar-se realidade. Não havia luxo, mas havia amor. Não havia brinquedos caros, mas havia sorrisos.
Dona Zefinha era mais do que uma mãe; era um líder, uma protetora, uma guerreira. Ela carregava nos braços o peso de uma família inteira, e no coração a certeza de que tudo valeria a pena. Em cada lágrima que secava, em cada palavra de consolo que oferecia, ela plantava em seus filhos a semente de gratidão.
Dona Zefinha, com sua força imensurável e coração infinito, foi muito mais do que uma mãe: ela foi uma santa viva, a guia da nossa família, a luz que iluminava nossos dias,
Dona Zefinha transformava qualquer migalha em banquetes. Seu amor multiplicava o pouco e fazia o suficiente para sustentar a família, não apenas com o corpo alimentado, mas com o espírito cheio de gratidão e amor. Ela sabia que não poderia oferecer brinquedos caros ou luxuosos, mas oferecer algo muito mais valioso: carinho, valores, e a lição de vida
Nas noites de Natal, mesmo quando o "Papai Noel" não aparecia com os presentes sonhados, Dona Zefinha estava lá, com um sorriso no rosto e as mãos unidas em oração. Ela reuniu todos ao redor para agradecer o que tinham e pedir por um mundo melhor. Cada palavra sua era uma prece poderosa.
Hoje, ao relembrarmos sua trajetória, não temos dúvidas: Dona Zefinha é a nossa santa. Não aquela de igrejas e altares dourados, mas a que caminhava pelas ruas da cidade, com um olhar firme e um coração aberto, movida pela fé e pelo amor incondicional aos seus filhos.
Neste Natal, mesmo que ela não esteja mais fisicamente ao nosso lado, sua presença espiritual é tão forte quanto nunca. Sentimos sua força em cada riso, em cada lembrança, em cada oração. Dona Zefinha é a essência do nosso Natal, uma inspiração para seguirmos em frente, com a mesma coragem
Que honrar sua memória vivendo os valores que ela plantou em nossos corações. Viva Dona Zefinha, a nossa santa de natal.
Nauri Araujo
A Justiça Divina é como um rio que nunca para de correr e, no tempo certo, ela chega. Ao chegar, não deixa pedra sobre pedra, pois a Mão Poderosa de Deus Age contra aqueles que praticam o mal, ainda que o mal esteja disfarçado de bem!
PÉROLAS E CONCHAS
Pérolas...
Chega como onda,
Que feroz açoita as rochas,
Comprimindo o peito que arfa sem ar,
Então urra o prazer como oceano que estronda,
Em duas partes encaixadas perfeitas unidas em conchas,
Tensão, alívio e a seiva inunda a gruta, como as ondas do mar,
E ela vibra, espasmos seguidos movimentam o quadril em marolas;
Conchas,
Assim chega o descanso,
Para os amantes em êxtase,
Que esperam para de novo se amar,
Se beijam sem pressa como rio em remanso,
Já escrevendo um novo início para sua catástase,
Pois pra eles seus corpos são como as ondas do mar.
Na eterna viagem para beijar com néctar a praia que banhas!
Pérolas...
Claudio Broliani
Cada ano que chega ao final é como uma agenda preenchida, um diário de bordo, registros do exercício de viver. Retrospectando agendas anteriores, cada vez menos registros. Agora é torcer para que, na agenda do novo ano, o dia 31 de dezembro seja preenchido.
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