Charlie Chaplin Dor

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Jesus é o remédio para a sua dor, e também Ele é o tratamento pra sua cura.

O anjo não te livra da dor; te recorda do sentido que a dor pode revelar.


Sezar Kosta

É melhor sentir a dor da ausência de uns, do que a dor da presença de outros.

Dor passageira cura.
Ilusão prolongada apodrece.

⁠Hoje às lágrimas caem no meu rosto...uma profunda dor no peito. Vai doer muito hoje para não doer nunca mais... LadyRed💔

A dor é um idioma secreto, falado apenas dentro de nós. Não há tradução perfeita, não há ponte que permita ao outro atravessar e sentir exatamente o que sentimos. Ela é chama e sombra, é ferida e revelação. Surge como um sussurro no corpo, mas logo se torna grito na alma.
A ciência nos diz que a dor é um sinal, um circuito elétrico que percorre nervos e chega ao cérebro. Mas o que ela não explica é o silêncio que se instala depois, o vazio que se abre quando o sofrimento nos obriga a olhar para dentro. A dor não é apenas descarga neural: é memória, é emoção, é história.
E a filosofia nos lembra que a dor é inevitável, que ela nos acompanha como sombra fiel. Schopenhauer a via como essência da vida, Nietzsche como força que nos molda, Frankl como oportunidade de sentido. A dor é o peso que nos curva, mas também a pedra que afia nossa resistência.
No íntimo, a dor é paradoxal: ela nos isola, porque ninguém pode senti-la por nós, mas também nos aproxima, porque todos, em algum momento, conhecem sua presença. É universal e singular ao mesmo tempo.
E talvez seja justamente aí que reside sua intensidade: na impossibilidade de ser medida, comparada ou negada. A dor é verdade absoluta, uma chama que arde em cada ser humano de forma única. E, ao atravessá-la, descobrimos que não somos apenas frágeis — somos também capazes de transformar sofrimento em força, ausência em busca, ferida em poesia.


Tatianne Ernesto S. Passaes

A dor é o peso que nos curva, mas também a pedra que afia nossa resistência.


Tatianne Ernesto S. Passaes

A dor é o fio invisível que costura a condição humana. Não escolhemos senti-la, mas ela nos escolhe, como se fosse uma visita inevitável que atravessa o corpo e se instala na alma. É mais do que um sinal de nervos e tecidos — é a lembrança de que somos frágeis, mortais, expostos ao mundo.

“Ser pobre é ser vencido pelo sistema antes mesmo de ser atendido: a dor sangra, a fila congela a vida, e a esperança aprende a pedir desculpas por existir — enquanto a cura continua sendo privilégio de quem pode comprar pressa.”

O sofrimento traz dor, angústia, desânimo, mas, no final do sofrimento, traz alegria de viver.

Não existe crescimento sem dor, mas a dor não precisa ser sofrimento.

“O medo da injeção no adulto é a filosofia da dor reduzida a um ponto: pequeno o bastante para atravessar a pele, grande o suficiente para revelar quem realmente somos.”

O milagre é o processo contrário à dor.

Uma vida ocupada ajuda a dissipar a dor.

Talvez essa dor nunca passe
Esse sofrimento nunca passe
Essa angústia de ser de verdade permaneça
Mas fui eu quem escolhi ser assim
Desde o céu
Aqui na terra é caótico
Há sofrimento, ilusões
E sofrimento, muito sofrimento
Para ambos os lados.

Ostras produzem pérolas quando sentem dor
Eu produzo pensamentos.

O Grito Silencioso do Amor Ferido

Amo o laço, a raiz, o sangue que nos traça,
Mas a dor se aninha onde a afeição me abraça.
Um amor imenso, vasto como o mar,
Que em seu próprio porto me ensina a naufragar.
Sou o farol que acende na escuridão,
Quando o interesse toca o seu portão.
Não sou o afeto que o peito anseia ter,
Mas o meio que serve, o "você vai fazer."
A sua busca é um sino, toca alto e claro,
Quando o benefício se faz necessário, raro.
Me procuram o dom, a mão que pode dar,
E não o coração que apenas quer amar.
Sou a obrigação marcada no calendário,
Um dever cumprido, um ato solidário.
O abraço que recebo não é por me querer,
É o tributo frio, o preço a se pagar por ser.
E assim, sem perceber, no abraço que me prende,
A sua alma me esmaga, a minha se rende.
Me destrói sem toque, sem intenção, talvez,
Pois amar assim é morrer mais de uma vez.
Ó família amada, por que a minha luz
Só brilha quando carrego a vossa cruz?

É difícil manter a lucidez enquanto se está sofrendo, seja a dor física ou moral.

Como a fênix que ressurge das cinzas, o coração renasce após a dor, e o sol, incansável, volta a pintar o céu com cores de esperança — porque cada fim é apenas o solo fértil para um novo começo.

⁠O Som da Luta


Uma história sobre coragem, esperança e propósito em Angola


O sol ainda dormia, mas o bairro já acordava.
O cheiro do carvão aceso misturava-se com o barulho dos chapas lotados e das vozes que se perdiam nas ruas estreitas.
Era mais um dia em Angola — onde o relógio da sobrevivência nunca para, e a esperança é o último bem que o povo se permite perder.


No meio daquela correria, Manuel ajeitava o seu pequeno carrinho de madeira, carregado de garrafas de sumo natural que ele mesmo preparava à noite.
Enquanto o resto da cidade ainda sonhava, ele já estava em movimento.
O seu lema era simples:


> “Quem quer mudar de vida, começa antes do sol nascer.”






Manuel não nasceu com oportunidades.
Cresceu num bairro onde a poeira é mais constante do que a eletricidade, onde o trabalho é pesado e o reconhecimento é raro.
Mas, desde cedo, ele aprendeu com a mãe que “trabalhar com dignidade é melhor do que mendigar respeito.”


Durante anos, procurou emprego.
Fez cursos, entregou currículos, e ouviu promessas vazias.
Cada “vamos te ligar” soava como uma esperança que morria devagar.
Até que um dia, cansado de esperar, ele decidiu criar o próprio caminho.
Pegou um carrinho velho, juntou umas frutas emprestadas e começou a vender sumos na rua.


No início, foi alvo de risos e comentários:
“Um formado a vender sumo? Isso é vergonha!”
Mas Manuel respondia com um sorriso e dizia calmamente:


> “Vergonha é roubar. Trabalhar nunca foi.”






O tempo passou.
O carrinho que parecia um fracasso virou uma barraca simples, mas movimentada.
As pessoas começaram a reconhecer o sabor dos seus sumos — e, mais ainda, o brilho da sua determinação.
O que era sobrevivência começou a virar sustento.
E o sustento, aos poucos, virou inspiração.


Manuel passou a ajudar outros jovens do bairro a começarem pequenos negócios.
“Não temos muito”, ele dizia, “mas temos mãos, mente e vontade. Isso já é capital.”


Hoje, quem passa pela sua barraca vê mais do que produtos — vê uma história viva de resistência.
Ele ainda enfrenta dias difíceis, ainda há contas que não fecham, ainda há lágrimas escondidas.
Mas, em cada amanhecer, Manuel prova a si mesmo que o sucesso não é sobre ter tudo — é sobre fazer algo com o pouco que se tem.


Quando alguém lhe perguntou o que o manteve firme em tempos de desespero, ele respondeu sem hesitar:


> “Foi a fé. Eu acreditei que Deus não me fez para desistir.”






O som da luta continua ecoando nas ruas do bairro.
O mesmo som que vem dos vendedores, das zungueiras, dos mototaxistas, dos estudantes que andam quilômetros para aprender.
Cada um à sua maneira, todos gritam a mesma verdade:
“Enquanto houver esperança, há motivo para continuar.”


E assim, no coração de Angola, entre poeira e calor, entre lágrimas e sorrisos, nasce uma geração que aprendeu a lutar com o que tem — e a acreditar que o amanhã pode, sim, ser melhor.


> Porque em cada angolano há um guerreiro.
E enquanto o coração bater, nunca vamos desistir.