Charlie Chaplin Dor
(Nosocômio)
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor;
Me ajuda!
No caos da emergência!
Do corpo, uma amputação;
A médica ver que o coração
Ainda bate, ainda pulsa.
Morre o rapaz do corredor
Ninguém o ajudou;
e a culpa?
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor!
Me ajuda.
Nasce um menino na maternidade
De uma menor de idade;
De um abuso.
Na enfermaria o senhor implora por morfina
Pra sua dor que não termina;
Perde a morte.
No ambulatório o senhor soube seu diagnóstico;
Necessita de psicotrópicos;
Ou perdi a calma.
Na pediatria vejo a esperança;
No sorriso da criança!
Quando vai pra casa.
Na ortopedia uma luxação e fratura exposta;
Grita de dor e não suporta!
E desmaia.
No necrotério há um corpo, um mistério!
O perito faz a necropsia.
E a família não entende.
Por que?
A dor que eu vivi dentro do Exército Brasileiro erradicou toda a fraqueza que eu tinha no meu corpo.
Ser Kamorrista é ter empatia pelo dor do companheiro, pela dor do próximo. É você ter resiliência, ter resistência para combater um bom combate. É você saber que a sua vida não está na sua mão, está na mão de seus companheiros e, acima de tudo, nas mãos de Deus.
Se alguém te causar dor, erga-se e siga em frente sem hesitar. Essa pessoa não merece testemunhar suas lágrimas; é essencial que você se foque em cultivar o amor próprio.
Quem teme a verdade é escravo da própria ilusão. Só quem enfrenta a dor de enxergar é livre de verdade.
Um kamorrista não é um homem comum — ele é forjado no atrito entre a fé e a dor, entre o ideal e o mundo real. Sua personalidade carrega a densidade de quem já sangrou em silêncio e seguiu em pé, não por orgulho, mas por missão. Ele não se curva ao politicamente correto, porque sua verdade tem raiz, e raiz não se arranca com vento.
O kamorrista tem um senso de honra inegociável. Sua palavra vale mais do que contratos e seu silêncio vale mais do que muitos discursos. Ele observa o mundo com olhos críticos, mas seu coração permanece fiel a Deus, à pátria, à família e à liberdade — pilares que sustentam sua identidade. Não espera o mundo ser justo para agir com justiça. Ele age porque sabe que a omissão também é uma forma de covardia.
Sua presença impõe respeito. Não por gritar, mas porque carrega autoridade de quem sabe o que defende. Ele ama, mas não se deixa enfraquecer pelo romantismo frouxo do tempo moderno. Ele é leal, mas sabe cortar laços quando a traição entra pela porta. O kamorrista é estratégico como um guerreiro, mas firme como uma rocha que não nega suas raízes.
No fundo, a personalidade do kamorrista é uma resistência viva: contra a mediocridade, contra a mentira disfarçada de virtude e contra a fraqueza vendida como humildade. Ele não nasceu para agradar, nasceu para despertar.
E quem o entende, se inspira.
Quem o teme, o critica.
Mas ninguém o ignora.
A maior dor possível encontrada no amor, é quando descobrimos que ele deve morrer; ou ele irá te matar.
Dor não tem vento
Enruga, rusga, inflama o drama,
Tormento enfrenta o corpo.
Ossos desmancham, esmagam,
Carne sem pedaços, pele repele e desfaz.
Sentimento primário,
Ofende o sorriso ofertando lágrimas
Trata de dizer que o tempo é infinito
Rasga a saudade do sossego
Trepa com a morte e sangra
Ao trauma físico,
fino sabor de punhal
Arromba a prece que valha
Traga a cura e se entupa de juras
Até nunca mais voltar
Catarse
Eu podia livrar me da dor
Indo te olhar livre
Podia ressecar essa sangria
matar essa fome posuda
Beber da sua água
não há de me negar de novo
Contemplar a rede dos seus cabelos
Falarmos do pó e poesia de rua
Me abrigar no seu dossel
Deixar que o corpo faça febre
Te ouvir
E soar com suor o primeiro gemido
Adequar me ao incontível
Suprir o incabível
Remeter sem destino
Ou desmedir nosso infinito
Mais meti o braço pelas pernas
Estuprei o sentimento virginal que nunca floriu pra sempre
Tatuei um desenho qualquer
em forma de amor e desejei a você
O seu desejo então não veio
mimado de verdade, carente de nossa necessidade
Daí nem que nascessem juntos
sol e lua
E se mesmo assim por um instante
Eu te encanta-se
E assim traísse essa minha dor
com prazer e nossa paixão em dizer não
Nem mesmo assim
Eu não teria seu riso frouxo ao meu lado
Sempre lembraria e iria
Desse amargo que te fiz sugar
Não pode ser permitido "deslembrar"
Superar a memória do erro e eu
Jogou teu perdão na caçamba segunda
Julgou a limpeza imunda
Tratou de não tardar.
Dali restou o surreal de uma alma gêmeas frias e inventivas
Onde a criar torna-se a cela
A palavra a agonia
Toda vontade quando depara
Fome de panela vazia.
E ainda assim há dor imperdoável e desprezível dos meus ossos quebrados
remendados mais que nosso mistério estéreo, etéreo.
Mata a dor
Mato e faço borboletas das cinzas
Viro pó na fornalha do seu pensamento
Mato e espalho átomos pelos espaços
Criando novos agravos em um novo descompasso
Mato mesmo é a morte da palavra maldita
Essa navalha que raspa sua ternura
E aos poucos mata em mim o quase tudo que é desejo Sobrando dúbios poemas imperfeitos
Se ainda não existe um aparelho para medir a DOR e o AMOR, como pode alguém avaliar a dor e o amor do seu próximo?
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