Charlie Chaplin Dor
Monologo
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Se me fosse meu o teu amor
Não me haveria assim
Tamanha dor,
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De não ter a quem eu amo
E me lhe entregar
A esse amor.
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O meu prologo de dor,
Que de mim se apoderou,
Não minorou o meu amor.
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Só aumentou a minha voz
No ecoo forte do silêncio
Em que lhe entrego o monólogo deste amor.
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Edney Valentim Araújo
1994...
Essa dor não é algo físico
Que vai deixar um roxo ou uma cicatriz
Apenas deixa um vazio inexplicável
Parece que toda vez que essa dor vem
Ela tira uma parte de mim
Uma parte que eu não sei como recuperar
Como colocar de volta
Parece que ao longo do tempo eu vou me perdendo em mim mesma
Perdendo essas partes
Até eu não ser nada
Até essa mesma dor ser a única coisa que me faz lembrar que estou viva
Lembrar que eu não só um amontoado de massa transitando pelo mundo
A pior dor não é a de ter dado valor a quem não merecia, e sim, não ter dado valor a quem realmente te amava.
Desde de quando meu pai se foi
Eu não consigo esquecer do seu olhar de filho..
E a dor de estar na posição de pai do seu pai doente, é de cortar um coração 💔
Beije meu caixão. Sinta toda dor! Beije-me com paixão. Não te sintas com pavor. Guarde a tua última oração. Negro é o sangue do amor! Aqueça o meu corpo pálido e frio. Tudo está tão triste e vazio! Ninguém me trouxe uma única murcha flor! Abrace meu caixão. Sinta toda dor. Beijes minhas mãos! Dê-me o teu calor. A morte - talvez seja um sonho louco cheio de alucinação. Guardes Como recordação aquela tua última palavra que mortalmente feriu meu coração. Olhes com contemplação para a lua que no alto jaz sem cor! - Um momento de transfiguração da alma que morreu dependurada na cruz mutilada do amor. Não tivestes compaixão! - Pois de um louco amor mataste este teu anjo sonhador. Venhas para o meu caixão que a noite está chuvosa e fria. Venha sentir a sensação! - Não temas a noite sombria. Somente a morte tem razão - o resto é fantasia. Ouça a última sinfonia... Beijes os meus lábios gelados com os teus lábios mudos. Olhes Tudo está frio, parado, estranho, calado... - Agora o nada é tudo...E tudo é ilusão!... Adormeça em meu caixão !...
Sentir a dor física,
pujante, latejante,
faz reconhecer,
o corpo!
Frágil, insignificante.
Frente a mente,
doente,
rastejante.
(...)O poeta é tão forte que ele escreve sobre a dor,a alegria,o amor,a morte,o medo,o vazio e a solidão que em seu mundo vaga. - Pois ele é a verdade e a mentira escrita que nem mesmo o tempo apaga!
Um filho e também agora um anjo...
A dor da mãe que perdeu o filho antes mesmo que pudesse senti-lo em teus braços jamais será entendida. O conforto vem ao pensar que Deus sabia o melhor. O anjinho mais lindo que o céu tem. Mamãe te ama.
Tem dia que é mais difícil, eu sei. Tem dia que o desânimo aumenta, que a dor sufoca, que as dúvidas querem se fazer mais fortes. Tem dia que você, que é tão forte e luta tanto, precisa de um colo, uma palavra, um abraço. Tem dias que você não controla o choro. Nesses dias fica difícil até fazer uma prece. Não se culpe por isso, não traga mais um peso desnecessário para a sua carga já tão pesada. Respire fundo. Eleve seus pensamentos a Deus, Ele sabe. Mas também se cuide, se acolha, se dê um tempo. Se cobre menos e cuide do que está dentro, seus sentimentos. Cuide do que está fora também, se alimente, tente repousar, o corpo precisa. E cuide da sua fé, é ela que lhe sustenta nesses momentos difíceis. Vai passar.
Josy Maria
Seja seu guia, o amor,
a flor que drena a dor,
o sol a resplandecer,
o canto do beija-flor,
o orvalho do alvorecer.
Carmen de Eugenio
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