Chamar Alguem de Feio Nao te Deixa mais Bonito

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A coisa mais linda da noite é a certeza de que há anjos de Deus bordando um novo sol.

Que você nunca mais deixe de pensar em mim quando for a Londres, escutar Dream’ Bout Me ou ler Nick Hornby.

"Geralmente erra mais quem decide cedo do que quem decide tarde; mas, depois de tomada a decisão, é necessário recuperar o atraso da sua execução."

Viemos em nome de Deus

Maria Lúcia sentiu-se mais desanimada. A chuva que caia impiedosamente lá fora, entrava por todos os buracos do barraco, sem dar muita chance de encontrar um lugar seco para dormir. Fora todo esse incomodo, havia o medo terrível de desabamento naquela favela construída na encosta de um morro. Como dizem os moradores mais antigos, “lugar que ninguém quer é o lugar do pobre”, mas ela não se conformava com aquela situação. Na única cama do cômodo, seus 3 filhos dormiam quase que abraçados, a sensação de frio aumentava com o vento que a chuva trazia.

Passava da meia noite e sua barriga enviava sinais de fome. Sua única refeição naquele dia fora um pão seco que ganhara da vizinha e ainda dividira com os filhos. Olhou para o caixote ao lado do fogão e percebeu que até o fubá que ela usava com água e um pingo de açúcar para disfarçar a fome das crianças estava acabando, o que seria dela amanhã?

Adormeceu com fome e sonhou que estava em um campo onde havia muitas árvores com frutas de todas as cores. Era um festival de cores e cheiros que inundavam a sua alma. Maria Lúcia sentia-se na plenitude dos seus 23 anos, envelhecidos pela miséria e descaso. Esquecera dos problemas e valsava uma música imaginária que só ela podia ouvir. Pegava uma fruta aqui, outra ali e se deliciava com os sabores…
Acordou com um gosto doce na boca, mas quando abriu os olhos, a triste realidade a fez chorar. seu choro, mesmo baixinho, acordou o filho mais velho, Márcio de 4 anos que abraçou-a e com seus dedinhos encardidos das brincadeiras de ontem, tocou no seu rosto com suavidade:
-Mamãe tá chorando?. Por que você está triste? . Chora não…sonhei com um lindo anjo esta noite, e ele falou que alguém viria ajudar a mamãe ainda hoje.

Maria Lúcia se surpreendeu com aquele recado do filho tão novinho. Onde ele ouvira falar de anjos???
Mais surpresa ainda ficou ao ouvir palmas na frente do barraco. Abriu a porta timidamente e viu algumas senhoras paradas diante dela. Todas estavam com um sorriso no rosto e faziam parte de um grupo de caridade da igreja local. Logo se aproximaram e foram invadindo o pequeno barraco com alimentos que pareciam até coisa de sonho. Arroz, feijão, leite em pó, fubá, farinha, ovos e até carne…quanto tempo ela não sabia o que era comer um pedaço de carne.

-Viemos em nome de Deus para ajudar. O que mais a irmã precisa.
Surpresa com todo aquele amor, Maria Lúcia queria agradecer, mas falou do seu maior sonho: arrumar um emprego para poder sustentar aquelas crianças. Ela sabia que aqueles alimentos iriam acabar em breve, e depois? Só um emprego a libertaria daquela miséria. Seu outro sonho era voltar estudar, concluir o segundo grau interrompido pela gravidez precoce.

Falou dos seus sonhos, enquanto as irmãs faziam uma corrente de oração, depois, a mais velha perguntou se ela não queria trabalhar na casa dela cuidando da mãe dela que sofria do mal de Alzheimer. Ela poderia inclusive morar na casinha que ela tinha no quintal com os seus filhos. Maria Lúcia não podia acreditar no que ouvia, grossas lágrimas escorriam pelo rosto, beijou as mãos daquela mulher que nem lhe perguntou o nome e lhe deu uma oportunidade.

E ela soube aproveitar aquela oportunidade. Cuidou da mãe da patroa como se fosse a sua própria mãe, e além disso cuidava da casa da patroa com tanta dedicação, que mesmo depois do falecimento da mãe dela, ela continuou morando ali, onde pode criar seus filhos com dignidade, pode voltar estudar e agora, prestes a se formar na faculdade, a nova assistente social, que nunca esqueceu as suas origens, bate palmas naquele mesmo barraco onde um dia o filho disse que tinha sonhado com um anjo, e que a caridade mudou a sua vida. Na noite passada sonhou com um anjo que lhe mostrara o antigo barraco e pessoas famintas esperando por ajuda.

Quando a porta se abriu, uma mulher muito magra e assustada atendeu com olhar perdido. Maria Lúcia foi entrando, com as amigas da igreja, avançando com comida, roupas, esperança e uma parte de Deus.
-Viemos em nome de Deus para ajudar. O que mais a irmã precisa?.

Deus que nesta noite, através de seus anjos, falou em mais um coração disposto a ouvir. Assim, mais uma vez, antes da caridade, Jesus entrou naquele barraco, sentou, tomou água, abençoou a todos e partiu feliz, porque aprenderam a sua mais preciosa lição:
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.”
Mat. 5:7.

Precisamos mais de sentimentos afirmativos do que de negativos. Se os afirmativos tomarem toda a amplitude que justifique um exame estritamente objectivo da nossa situação, os negativos desagregar-se-ão, perdendo a sua razão de ser. Mas se insistirmos em demasia nos negativos, nunca sairemos do desespero.

Que daqui por diante os sentimentos vivos estejam cada vez mais vivos. O passado cada vez mais enterrado. As tristezas cada vez mais proporcionais ao tamanho dos fatos e das pessoas, pois temos esse triste costume de enxergar com lentes de aumento problemas tão passageiros. Que o certo dê cada vez mais certo. Que o errado esteja cada vez mais distante, para que não nos faça perder mais tempo ainda da nossa tão preciosa vida. Que nossas decepções funcionem como uma espécie de peneira, que possa separar o joio do trigo. E que possamos sempre, sempre mesmo, e em todos os momentos nos lembrar dos nossos melhores minutos, para entender o porquê de algumas coisas ficarem eternizadas; mas principalmente dos momentos mais doloridos, para que não precisemos encarar de novo as mesmas lições, já superadas.

…) aquilo que é próprio de cada criatura lhe é naturalmente melhor e mais agradável; para o homem, a vida conforme o intelecto (a razão) é melhor e mais agradável, já que o intelecto, mais que qualquer outra parte do homem, é o homem. Esta vida, portanto, é também a mais feliz.

Eu acho que uma das coisas mais embaraçosas que podem acontecer é você levar um tombo na frente de todo mundo.

Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; e por tudo isso, ando cada vez mais só. O que vai sendo vivido e sentido por cada um é tão particular que, mesmo incomum ou já cantado em prosa e verso, é para sempre também único.
[...]Tenho aprendido coisas que ainda estão vagas dentro de mim, mal comecei a elaborá-las. São coisas mais adultas, acho. Tem sido bom.

Um dia, mais dia menos dia, acaba-se o dia-a-dia...

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem

Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar nos sonhos que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar

Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança...
Quem acredita sempre alcança...

Que seja preciso mais que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito, e que o teu silêncio me fale cada vez
que ninguém atende complicar, porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer, porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção. Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra.. também.

Oswaldo Montenegro

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Ferreira Gullar. Trecho do poema "Metade".

...Mais

Sou isso hoje… Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina… E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar…

Muito mais que com amor ou qualquer outra forma tortuosa da paixão, será surpreso que o olharás agora, porque ele nada sabe de seu poder sobre ti, e neste exato momento poderias escolher entre torná-lo ciente de que dependes dele para que te ilumines ou escureças assim, intensamente, ou quem sabe orgulhoso negar-lhe o conhecimento desse estranho poder, para que não te estraçalhe entre as unhas agora calmamente postas em sossego, cruzadas nas pontas dos dedos sobre os joelhos.[...]

Mas sempre era muito mais que um ano; e nunca, muito menos que um segundo.

Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu.

Você é a pessoa mais esperta, sábia e inteligente que existe, até o dia em que você vacila
e se apaixona.

E tenho, vos asseguro, tudo o mais que faz de mim uma mulher às vezes viva, às vezes objeto.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eu sempre preferi o menos ao mais por medo também do ridículo: é que há também o dilaceramento do pudor.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Estou cada vez mais viva, soube vagamente. Começou a correr. Estava subitamente mais livre, com mais raiva de tudo, sentiu triunfante. No entanto não era raiva, mas amor. Amor tão forte que só esgotava sua paixão na força do ódio.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

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