Ceu Estrela Saudade
Olhos Cor do Céu
CAPÍTULO 6:
Na manhã seguinte acordei tarde, como de costume. Foi um dia normal. Apesar de eu estar com a mente ali no vizinho.
À noite, quando eu estava indo para aula, dei de cara com o Gabriel.
- Oi.
- Oi.
- Então, dormiu bem à noite passada?
- Aham. E você?
- Também.
O sinal da escola bateu. Provavelmente nós íamos chegar juntos na escola. Então, quando chegamos, todas as alunas da nossa turma ficaram olhando. Para não dizer babando. Então, me obriguei a fazer uma provocação:
- É, parece que você está fazendo sucesso com as garotas da escola.
- É, parece. Acho um saco isso, se você quer saber.
- Porque? Não é bom se sentir lindo popular?
- Não. Não gosto disso. As garotas só se aproximam porque me acham lindo, não porque sou alguém realmente interessante.
Fiquei um pouco sem jeito. Eu era uma garota próxima, certo? Acho que ele reparou nisso.
- Ah, desculpe. Me expressei errado. Não quis dizer isso de você...
- Tá tudo bem, sem problemas.
Eu disse isso sorrindo, enquanto entrávamos na sala.
Acho que a Andi também reparou que chegamos juntos. Mas nós só conseguimos nos falar na hora do intervalo.
- Vocês chegaram juntos. Todas as garotas ficaram se perguntando como isso. Eu, inclusive. Cara, eu não acredito que ele é seu vizinho. Não pode ser. Você é de sorte, hein? Fala sério.
- Ah, cala a boca, Andi. Ele não tá nem aí pra mim, o que já era de se esperar não é? Eu já nem cultivo esperanças com garotos por isso. É tudo ilusão mesmo, não?
- Ah, cara, vai começar? Para com depressividade.
- Depressividade? O.k.
Nós estávamos descendo a rampa da escola, quando escutei alguém me chamando. Era ele.
Olhos Cor do Céu
CAPÍTULO 7:
- Amanda! Ei, espera aí.
- Oi?
- Ah, eu queria conversar sobre antes...
Ele lançou um olhar para a Andi, como se ela fosse intrusa.
- Ah, eu vou no banheiro, a gente se fala depois Amanda. – disse Andi.
- O.k. – eu disse, com um sorriso agradecido. – Então, o que queria conversar?
- Bom, sobre garotas... Quer dizer, sobre você... Quer dizer, não, pera aí...
- Tá tudo bem se era sobre antes, eu compreendo que você não quis ser hostil.
- Ah, você é realmente legal. Mas então, sobre garotas mesmo, eu acho que você é diferente. Sério. Você parece legal. E não fica simplesmente histérica quando eu me aproximo de você. E você conversa comigo numa boa, coisa que as outras garotas não conseguem fazer. Eu não consigo entender isso...
- É como se você um filho de Afrodite. Você chega perto das garotas e elas se apaixonam. Ficam encantadas com sua beleza e sua voz. Eu compreendo.
- Você disse filho de Afrodite?
- Ah, foi mal, Afrodite é uma deusa grega, deusa do Amor, então quando seus filhos tem o poder de...
- Fazer com que as garotas se apaixonem por mim e pela minha voz persuasiva. Eu conheço um pouco sobre mitologia grega. Mas você também?
- Ah, sim. Bom, não sei muito, assim, mas um pouco. Eu aprendi um pouco nos livros da série Percy Jackson...
- E os Olimpianos.
- Você conhece? Não pode ser...
- Não pode ser digo eu... Você conhece? Você gosta de livros? De Percy Jackson?
- Ah, claro. Eu já li todos os 5 primeiros livros, e agora tô lendo o primeiro da segunda série.
- Que demais. Eu também já li os 5 primeiros livros. Mas não comecei a segunda série.
- Eu ganhei de aniversário O Herói Perdido. Os outros 4 eu pretendo comprar. Então, se você quiser posso te emprestar.
- Claro que eu quero. Assim que você acabar esse você me avisa?
- Aham.
- Legal. Não vejo a hora de ler ele.
O sinal bateu. Fim do intervalo.
Olhos Cor do Céu
CAPÍTULO 8:
Quando acabou a aula, todos saíram rápido, como sempre. Menos Gabriel e eu, claro. E ,mais uma vez, ele veio até mim.
- Então, você costuma dormir á que horas?
- Depende. Mas costuma ser entre às uma e meia e as duas da manhã.
- E faz o que até essa hora?
- Internet, livros, músicas, poesias...
- Poesias?
- Ah, droga. Esqueça disso.
- Não, não. Você disse que faz poesias? Você escreve?
- Hum... É. Não sou boa, apenas gosto de escrever, então...
- Cara, você é demais. Sério.
- Ah, valeu.
Nós estávamos já em frente às nossas casas. Eu ia me despedir quando ele perguntou:
- Você tem facebook?
- Aham.
- E qual é o seu sobrenome?
- Findemberg.
- Amanda Findemberg. Vou procurar você no facebook agora. Você vai entrar?
- Bom, já que tenho um propósito, sim.
- Legal. Até daqui a pouco então, Findemberg.
- Até.
Entrei em casa. Fui para a internet. Cerca de dois minutos depois, um pedido de amizade. Era dele. Gabriel Alvarez. Aceitei. Ele logo me chamou no bate-papo.
- Oi.
- Oi.
- Achei você.
- É, acho que sim.
- Então, Amanda, onde você deixa suas poesias?
- Eu salvo elas num site que tenho. Ninguém além de mim e da Andi sabem da existência dessas poesias.
- Legal. Será que você pode me enviar o link?
- Ah, não me peça isso.
- Que tal então nós trocarmos links? Eu ainda não disse, mas eu também tenho um site de poesias.
- Não brinca. Sério? Então passa aí.
- Passa o seu primeiro.
- Vamos passar juntos. Vou enviar agora, o.k.?
- O.k. Já.
Nós trocamos os links. Li as poesias dele. Incríveis. E como eu queria ser as garotas para quem ele deve ter escrito essas maravilhas. Então comentei:
- Você parece ter sofrido muito na mão de algumas garotas. Ou será apenas mentiras de poetas?
- Pra ser sincero, é mais a segunda opção.
- Sério? Nenhuma fala dos teus sentimentos?
- Apenas uma. Que eu me referi ao meu pai.
- Acho que sei qual é. Parece doloroso. Você o perdeu?
- Sim. Leucemia.
- Lamento muito.
- Não lamente. É a vida, não é?
- É. Mas às vezes a vida é injusta. E algumas vezes só o que podemos fazer é lamentar.
- É. Falou a poeta. Você também parece ter sofrido bastante. Ou será apenas mentiras de poeta?
- É mais a primeira opção. Raras vezes a segunda.
- Uau. Isso significa que vou conhecer bastante sobre você aqui, certo?
- É, acho que sim. Já eu não sei muita coisa sobre você.
- Você sabe algo que muitas pessoas não sabem. Esse assunto, meu pai, eu não falo muito sobre. Nem com a minha mãe. Eu não cheguei a conhecer ele, sabe.
- Sério?
- É. Duas semanas depois do enterro de meu pai, minha mãe descobriu que seria mãe. Ele se foi sem se quer saber que seria pai.
- É realmente uma história... triste. Imagino que deva ser difícil para você.
- Na verdade não. Saudades eu não posso dizer que sinto, pois não o conheci. Eu apenas fico pensando como seria ter um pai presente. Ou mesmo como seria ter um pai... Mas vamos mudar de assunto, por favor. Então, foram um ou mais caras para quem você fez essas poesias?
- Foram cerca de uns 3 ou 4.
- É. Não é muito para uma poeta. Isso significa que quando você se apaixona, seus sentimentos duram bastante tempo, certo? Ou você muito tempo sem se apaixonar?
- Na verdade as duas opções. Quando eu gosto de alguém, gosto mesmo. E um sentimento verdadeiro demora para sumir do dia pra noite. Então levo um certo tempo para esquecer. E depois mais um tempo até aparecer outro alguém... Mas eu também não quero falar sobre isso...
Nós dois ficamos até tarde conversando sobre poesias e livros. A noite passou serena e tranquilamente enquanto eu me apaixonava mais.
Olhos Cor do Céu
CAPÍTULO 9:
Os dias foram passando. As semanas. O tempo. Os sentimentos? Foram crescendo.
Ele era música para meus ouvidos. Era colírio para meus olhos. Era alegria para minha vida. Mas era tudo isso secretamente. Nós vivíamos apenas como colegas, amigos e vizinhos.
Uma noite, a gente voltava da aula, e ele parou na frente das nossas casas e disse, apontando para o céu:
- A noite está linda, não?
- Está incrivelmente linda. Seria um desperdício dormir numa noite como essa.
- É. Sabe, tem um lugar que eu venho querendo te mostrar há tempos.
- Lugar? Bom, acho que agora não é uma boa era né?
- Na verdade, agora é a melhor hora. Será que você pode vir comigo ali em casa?
- Na sua casa? Mas e sua mãe?
- Ela já deve estar dormindo. E se não estiver também não problema. Ela é legal.
- Tá, mas tem que ser rápido. Eu tenho que voltar pra casa.
Nós subimos até o apê dele. Por sorte a mãe dele já dormia. Então, a gente deixou as mochilas no sofá da sala e ele foi em direção à janela da sala. Abriu-a. Pulou-a. Ah, esqueci de dizer, mas tem uma lage logo abaixo da janela da sala dele. Então ele fez sinal para eu fazer o mesmo. Hesitei, mas o obedeci. Ele me deu a mão para me ajudar. Santo Deus. Assim as coisas ficam difíceis. Então, quando já estávamos seguros na lage, ele se deitou nela. Disse para eu fazer o mesmo. E só então eu entendi o que ele queria. Era esse o lugar.
- Gostou?
- Amei.
- É uma pena eu não poder te dar as estrelas. Mas se um dia eu consegui-las, te darei todas.
Eu olhei para ele. Era impressão minha, ou estava rolando um clima? Então ele se levantou, apoiado sobre um braço.
- Sabe, eu queria te falar uma coisa, Amanda.
- Pode falar. Tô ouvindo.
Ele olhou profundamente nos meus olhos. Como se estivesse procurando neles um motivo pra continuar. Eu o olhei também, esperando que me dissesse o que queria dizer. Então, rapidamente, ele se abaixou e me beijou. Longo e delicioso beijo. Um beijo que eu nunca tinha experimentado. Um beijo com um tipo de sentimento que eu nunca tinha sentido. Eu senti no beijo dele o quanto estava sendo sincero consigo mesmo e comigo. Ele estava demonstrando seus sentimentos em um gesto. Eu me senti segura. Eu senti que era de verdade e seguro. Era confiável, e possivelmente duradouro.
Olhos Cor do Céu
CAPÍTULO 10 - PARTE FINAL:
Deliciosa e delicadamente ele parou. Olhou mais uma vez em meus olhos, procurando minha aprovação. Então disse:
- Bom, eu não sou bom com as palavras. Eu sei colocá-las em papel, sei lê-las, mas não bom para falar sobre meus sentimentos. Então pensei que talvez um gesto pudesse demonstrar melhor meus sentimentos.
- Tem uma coisa que eu queria te mostrar.
Tirei do bolso do casaco um papel e entreguei à ele.
- É um poema. Eu fiz pra você. Já faz um tempo que eu escrevi. Mas acho que faltou coragem para te entregar antes.
Ele me olhou, surpreso. Então abriu o papel e leu:
"Olhos cor do céu
Suas verdades
São encobridas por um véu
Eu nem sei sua idade
Apenas sei que com ele
Quero passar toda a eternidade."
Ele olhou para mim, abriu um sorriso e então me beijou mais uma vez. Dali em diante, ele passou a me beijar todos os dias durante anos.
A brisa me leva
A Brisa me leva ,
o vento me entrega as estrelas do céu ,
mostra –m e teu amor que regas como flor ,
Porque te olho nos olhos ,
desejo tua boca ,
te quero porque quero tirar tua roupa ,
te beija te tocar te amar a vida toda ,
pensei muito em fazer
uma poesia um soneto
pensei em escrever
romântico desse jeito ,
linda rosa
girassol do meu coração
um verso entrego agora
com toda emoção ,
linda flor
és a mas bela margarida
hoje traz amor e amanhã mas ainda ,
porque viver é amar
e amar e te ter
pois sem ti não tem nada
e nada é morrer
no profundo desse mar
deixa eu provar que te amo
deixa eu provar que te quero
que no que eu vivo pensando
e ter você por perto
porque pra eles é tão fácil
correr brincar pular
porque agora é tão chato
nada fazer nada falar ?
verso poesia
soneto e refrão
pra vocês falo
que é de coração .
de coração e dizer
pra sempre te amo
pra sempre e fazer
poesias ao meio campo .
frio forte
chuva fraca
e o vento a me levar
por você minha amada
posso esperar
poema faço com a mente
mas o verso vem do coração
soneto se lê pensando em gente
frases são meninas lindas que encantam e dexão emoção
naquele turbilhão de imagens multicoloridas
há um céu de delírio, perplexo com a loucura
naquele exato instante, mil beijos foram perdidos
há um conserto wagneriano, executado por bocas
entre sonoros acordes do estatelar de lábios famintos.
Havei de te amar.
Havei de te amar.
Havei de te amar.
Havei de te amar como as estrelas no céu, havei de te amar como a natureza nos oferecendo você.
Havei de te amar por você ser a rosa mais linda do meu jardim, havei de te amar mesmo estando errado.
Saboreando o sabor do amor nos teus doces lábios, havei de te amar sentido o cheiro da felicidade em seu corpo.
Gritando de dor em seu braços por te você, havei de te amar falando com os anjos sentindo seu coração batendo por me.
Havei de te amar mesmo que o tempo não existir, caminharem com a força do seu amor por me.
Havei de te amar.
Havei de te amar.
Havei de te amar.
Havei de te ligar para "939-795-128"
Feche os olhos e imagine o céu se abrindo sobre você e sinta o carinho de Deus apagando da sua memória as páginas de lembranças que lhe causaram dor e lhe fizeram chorar. E veja O autor da tua vida escrevendo muitas páginas de VITÓRIAS para alegrar o presente e o seu futuro. Que os planos do Senhor se realize sobre sua vida hoje e sempre. Que o Senhor te abençoe grandimente.
" Adeus ao Garçom! "
Partiu ao céu, foi embora o garçom,
Aquele que alegrava os bares,
Encantava os bailes.
Aquele garçom que não servia as mesas,
Apenas bebia pra alegrar suas tristezas.
Esse garçom, por mim era muito querido,
Vai deixar Saudades o meu garçom Preferido!
" Vai com Deus Reginaldo Rossi!!! "
( Criado em 22/12/ 13 )
Olho a lua cheia sempre que ela pousa linda e bela no céu sobre nossos olhos para que você não esqueça que assim como ela foi testemunha do nosso encontro, ela também seja testemunha da força que fazemos para não nos reencontrarmos.
http://sobreotemposonhoseoamor.blogspot.com.br/2014/01/um-amor-puro.html
Um pontinho de luz em meio a
escuridão, céu estrelado. Sonhos feitos de arco-íris, dias cobertos de ternura, o afeto e a inocência de colorir o mundo mesmo estando nublado,a alegria de tocar nas nuvens sem muito esforço. São dias curtos,
fugazes, cheios de contentamento. O sabor da infância que nunca escapa dos nossos lábios e a lembrança que abraça cheia de saudade.
Uns apenas vê o céu, outros já o enxerga . Quem vê o céu apenas vê a grande e imensa massa de ar. Mas quem realmente enxerga-o, vê sua beleza, desenhos, paisagens, seu azul tão lindo, tão lindo quanto o azul do mar.
Uma vez
atei lençóis ferrugentos
aos membros lisos
da claridade daquele céu tatuado,
como deslizava lasso ao longo
da corrente sanguínea
de um qualquer envenenamento.
Após sobrepostas vibrações
retalharem a sombra da minha fechadura.
São terríveis os afectos.
Era um entardecer de céu avermelhado, findos de outono, mas com brisas de inverno. O cheiro das folhas caindo se misturavam ao cheiro de jasmim no quintal, fechei meus olhos e por um instante senti o seu cheiro, cheiro de saudade. Mesmo sozinho com talvez, uma ou duas estrelas pontilhando levemente o horizonte, estendi meus olhos por sob a grama. Gramado verde, assim como seus olhos ficavam quando ficava ao sol, uma linda lembrança. E, assim, as folhas escorriam pelo chão e se dissolviam do meu olhar, da mesma forma que as lembranças do meu coração.
Probabilidade de chuva
Quando saio para a rua
Pesquiso o céu em seus sintomas
Olho as nuvens
Sinto o vento
Aspiro a limpidez do ar
Vejo a flor que se insinua
Comparo aromas
Acompanho o voo das penugens
Da paineira a brilhar
Não fiz isso algumas vezes
Principalmente na vida
Deixei de pesquisar
A quem dar meu coração
Assim sofri os revezes
Do querer, e não ser querida
Ficando sozinha no andar
Sem ter quem me desse a mão
Por isso é bom sentir o vento
Colher o sol no olhar
Ver se a andorinha está víuva
Porque ao caminhar ao relento
Podemos bem não notar
A probalidade de chuva.
Nas chuvas de prata,
Nas sombras da noite,
Ou no céu azul,
Teus olhos são a fonte de toda minha luz,
Nas trevas eternas,
Solidão intérmina,
Caminhando nas ruas do destino,
Calando a verdade,
E dispersando o nada,
Às vezes nos sentimos sós,
Sozinhos e sem nada , nem ninguém
Mas as vezes o caminho não nos deixa se perder,
Nossa benção é aquilo que nos faz crescer,
Mas muitas vezes, nos vemos perdidos nas ruas solitárias do destino
Devaneio discernimento,
