Ceu Estrela Saudade
Sempre achei que lugar de estrelinha é no céu. E que o dono da verdade é Deus. Enfim. Muitos se acham essas duas coisas.
Sobrevoou um lindo pombo branco sob o céu azul. Símbolo da paz. De repente, ouviram-se um estampido forte. Viram à direção. Um homem em fuga com a arma do crime à mão. As penas se espalharam gravitando ao ar. E, o sangue irrompeu mesclando-se à cena de um lindo dia. Aglomerados de gente observavam destroços da ave ao chão com a alma rasgada de tristeza.
"Só o amor pode construir um mundo melhor. Paz!”
"O cachorro vai para o céu? Mas é claro que vai.
Enquanto o homem carrega o peso dos seus próprios pecados, os cães vivem de maneira pura, inocente, sem malícia. Dizem que os cachorros não têm alma — mas quem diz isso é o próprio homem, esse ser complexo, tortuoso, repleto de falhas e contradições. Foi por causa do pecado humano que Cristo precisou morrer na cruz, numa tentativa divina de nos resgatar de nós mesmos.
Já os cachorros... eles não precisam de redenção. Não traem. Não mentem. Não matam por inveja. Não conspiram. Eles apenas amam — de maneira incondicional, fiel, silenciosa. São amigos leais até o fim, mesmo que esse fim chegue cedo demais. Não foi preciso um cachorro crucificado para que fossem dignos do céu: eles já são, por essência, aquilo que nós lutamos a vida inteira para ser.
O céu, se for mesmo um lugar de justiça e amor, seria incompleto sem os cães.
Eles chegam lá antes de nós — e talvez nos ensinem, do outro lado, aquilo que esquecemos aqui: a arte de amar sem reservas.
O homem complica. O cachorro entende.
E a vida se espreguiçou la fora e deitou nas nuvens para tirar um cochilo, quando olho para o céu a procurando para que desperte, observo que todos os dias são noite e a lua me acena pedindo silêncio.
Olhe para o céu... Respire fundo...a força vem de lá! O sofrimento é transitório enquanto que o refrigério da alma vem com a aceitação e silenciar os conflitos sem questionar os desígnios Daquele que do pó soprou vida em nós e nos incumbiu com uma missão por confiar que venceríamos a batalha, por isso nos protege com seu manto e enxuga nossas lágrimas.
Descobri porque a Fênix sempre vai para o alto da montanha se refazer das cinzas...Porque é do céu que vem a força!
Vi um campo verdejante no infinito, um céu azul que mais parecia um véu flutuante e por trás avistei anjos querubins e fadas dançantes e serafins que sorriam pra mim, na ânsia de alcançá-los tropecei e cai num abismo sem fim. Nasci."
E sorridente ela corre pelo campo verdejante com seu balão branco em contraste com o céu azul anil e com as borboletas coloridas que dançam a sinfonia dos anjos, mas a menina tropeça e cai e eis que um deles entrega-lhe um lencinho para enxugar suas lágrimas e que só ele viu em seus olhinhos brilhantes e nesse instante sua alma retorna e acopla num corpo de mulher. E o balão? - Continua flutuante em seus sonhos infantes.
Caminhos que vem e outros vão e nesses desencontros adjacentes uma mão toca o céu e a outra toca o chão.
Tudo acontece e ponto. Só que de repente, cai um raio do céu e esse ponto se transforma em ponto de exclamação(!)aí você continua, levanta do chão e sua vida vira de ponta a cabeça, e esse ponto vira ponto de interrogação (?) mas o relógio do tempo continua lá, firme no lugar e os ponteiros continuam andando e muito rapidamente em muitas reticências (...) e entre um tropeço e outro a gente vai acompanhando o tic tac (pulsar do coração) até encontrar o ponto final.
Uma mão no céu outra no chão e assim seguimos em malabarismo nessa vida com o invólucro chamado corpo em pernas de ponta a cabeça cuja alma errante vem sem a bússola e sem rota definida, as vezes se perde em labirintos sem saídas e muitas vezes na contramão...
Vi anjos colhendo rosas num campo verdejante no céu, pedi uma e eles jogaram pétalas no meu caminho... Perguntei porque só as pétalas e eles em uníssono responderam: - Porque não estamos colhendo rosas e sim tirando seus espinhos!
Suspiro profundo e olho pro céu e aí observo o pássaro que parece ser cúmplice dessa minha introspecção e parece dizer-me que as vezes no silêncio também se vive...
Uns com muito outros com pouco e alguns com nada entre esse percurso no céu e na Terra o corpo segue com esse vazio
na alma...
