Cecilia Meireles Poemas Sonhei com Voce

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O tempo é algo muito precioso, e os anos ensinam coisas que os dias nunca souberam.

ENVELHECER COM ELEGÂNCIA

Envelhecer não é um destino cego. Podemos escolher como envelhecemos. Nossa sociedade cultiva o mito da eterna juventude de um lado e incrementa a obsolescência programada de outro, acaba marginalizando os idosos como feios, seres improdutivos e os joga em asilos ou em fundos de quintais descartando-os como um produto perecível qualquer. Temos muito o que aprender a partir das luzes do entardecer da vida, na sabedoria que brota da experiência que entende a vida não como um problema a ser resolvido pelo computador, mas como um mistério a ser descoberto e partilhado na gratuidade do amor a cada dia! Este é o segredo do envelhecer de uma forma graciosa, elegante e digna acrescentando mais qualidade e vida aos anos.

GRITOS DO POETA

Poemas, versos, poesias...
Contos, crônicas e frases curtas
são gritos... São sentimentos reprimidos.
Pelo menos os meus poemas são.
Meus poemas, versos, poesias...
Contos, crônicas e frases curtas são meus pensamentos;
Questionamentos armazenados na alma.
Dilemas, conflitos, mitos...
E até fuxicos, que evito externar,
Exponho nas linhas em versos.
Os meus poemas, versos, poesias...
Contos, crônicas e frases curtas
são pensamentos que me ensinam...
Não perturbo a mente ninguém,
nem fico com cara de bobo.
Conversar comigo mesmo,
conversar sozinho não me faz um tolo.
Sou esperto, sei a quem contos meus segredos...
Conto-os a quem vai ter que resolve-los.

Inserida por regismeireles

POEMAS SEM NOMES

Não sei que nome daria,
ao meu último poema de amor.
Talvez daria o seu apelido...
Ou seu nome distorcido?
Quem sabe usaria um pseudônimo?
Nomes de trás para frente seria um mimo;
Se fosse o teu nome, e usaria como apelido, Sineos!

Ao invés de amor, eu escreveria roma;
Trocaria meu, por uem;
De eu, redigiria ue.
Meu último poema...
Que pena, não rima!
Pois, um nome não teria.

Amo-te em segredo...
De te perder tenho medo;
Por isso, não importa o tema;
Não importa a rima...
Amar-te é o que queria para sempre.

Quem pensa que quero saber:
A data de escrever...
E que nome daria ao meu poema sem nome,
do meu último poema ,se engana!
O que quero mesmo é usar a pena todos os dias;
Escrever muitos poemas:
Poemas sem nomes, poemas de amor.

Inserida por REGISLMEIRELES

⁠⁠Um pouco de mim em pensamentos;
Mais de mim por mim em palavras;
São poesias
São poemas
São as rimas
São as linhas dos meus versos
São os rabiscos e os riscos no papel ou nas telas.

Inserida por regismeireles

Ficar perto de alguém tão deprimido é meio desgastante. Você pode sentir pena, mas não dá para não pedir que a pessoa procure se recompor também.

O pior é perder a capacidade de tomar suas próprias decisões, de não ser capaz de fazer qualquer coisa sem precisar de ajuda.

Às vezes, eu me perguntava se aquilo não era um mecanismo de defesa, já que a única maneira que encontrou de lidar com sua vida foi fingir que não era com ele que aquelas coisas estavam acontecendo.

O guerreiro marcha enquanto outros andam.
Está em vigília enquanto outros dormem.
Seu esforço o fará ir além, sua atenção o mantém no caminho.
Não conduz o exército, inspira-o.
Não motiva porque treina para o ataque, mas porque ensina a proteger.
Onde se esperava um líder, ele se faz guia; onde se esperava um guia,
Ele se faz Estrada.

Não Sou Cecília

Não sou Cecília,
mas caminho,
absorta na multidão,

Solitária.
Desenho meus descaminhos,
e busco,
felicidade!

Escrevo pra provocar.
qualquer
acontecimento.

De repente,
surreal.

Que me surpreenda.
e que ninguém,
se arrependa!

⁠Cores
(a Cecília Burle)

Enquanto a gente é criança
Tem no seio um doce ninho
Onde vive um passarinho
Formoso como a Esperança.

E ele canta noite e dia
Porque se chama: Alegria.

Depois... vai-se a Primavera...
É o tempo em que a gente cresce...
O riso se muda em prece,
A alma não canta: espera!

E ao ninho do Coração
Desce outra ave: a Ilusão.

Mas esta, como a Alegria,
Nos foge... E fica deserto
O coração, na agonia
Do inverno que já vem perto.

Nas ruínas da Mocidade
É quando pousa a saudade...

Auta de Souza
Horto. LeBooks, 2019.

O Odor do Caos

Era fim de tarde na rua Cecília.
Catorze homens jogavam futebol no campo de terra, rindo alto, enquanto a poeira dourada do sol cobria tudo.

De repente, um carro vermelho parou ao lado do campo.
Dele desceu uma moça de cabelos longos e olhos flamejantes.
Com voz calma, pediu ajuda para trocar o pneu furado.

Por um instante, o jogo cessou.
Os homens se entreolharam, silenciosos, mas quem se aproximou foi Jorge — um homem negro, alto, de cabelos compridos.

Quando ele a viu, algo dentro dele se rompeu.
Como se uma voz antiga, enterrada na carne, despertasse.
Um instinto primitivo, misto de medo e desejo, ascendeu nele como febre.
E então ele começou a falar — palavras duras, quase blasfemas —
profecias nascidas do fundo escuro de si mesmo.
Falava como se fosse um mensageiro de algo maior,
exigindo que ela se rendesse,
que aceitasse uma submissão absurda, quase sagrada.

A tensão cresceu no ar.
Os outros observavam, sem saber se assistiam à loucura ou à revelação.

Então, Mariana — amiga de Jorge, que estava próxima — decidiu agir.
Sem dizer uma palavra, correu até o cercado onde sete cachorros estavam presos e abriu o portão.
Os animais dispararam, excitados e famintos, e avançaram com fúria.
O caos começou.

Gritos se misturaram ao barulho do metal e ao som seco dos corpos caindo.
Os cães devoravam carne e poeira, enquanto um cheiro espesso se erguia no ar — o cheiro do sangue.

Era o odor do caos.
Algo antigo e primitivo havia despertado.
Um motim — uma fúria coletiva, selvagem — tomava conta de todos.

Ninguém compreendia o que estava acontecendo,
mas todos, de alguma forma,
queriam um pedaço.

Duda tira uma foto
Cecília faz trabalhos no computador
Jhennyfer,ao meu lado,troca a música no celular
José vê vídeos no instagram
Thaywã conversa com Adryel sobre algo incoerente
Mas no final....
Gente contente mente
pra gente contente que mente pra...

Carta I

De: Mirla Cecilia
Para: A Flor amiga e hóstil

Não me culpe pela hostilidade do mundo, que eu não te culparei pelos buracos dos pregos cravados e removidos, que marcam o meu corpo.
Não exceda repugnâncias sobre minhas afeições a ti aplaudidas, que minha urgência sentimental não perfumarás de desamor tua flor híbrida em mim.
Se cansas do singelo, deixes tua natureza cultivada, para se tornar fóssil da agressividade aleatória que inflamas sobre outros. Ontem um desconhecido a incomodou, hoje é o meu amor que se torna desconhecido em ti.

Inserida por MirlaSantos

Enquanto Cecília procura pelo espelho em que perdeu a sua face, eu procuro pela minha alma “ninja” nos telhados.

Afinal, em que telhado perdi a minha alma de criança, onde ela está, em qual deles ficou?

Qual foi o último salto rumo ao desconhecido que dei sem medo de cair, de me machucar ou de morrer?

Sem o peso da gordura, sem os exageros e sem a lentidão promovida por isso e com tudo isso somado a atual idade, eu não perderia a minha alma, o meu coração, nem a minha força.

Mas Deus me fez reflexivo, e honestamente, decidi aceitar minha condição humana e absorver, ao mesmo tempo, uma alma menos ninja, mais espiritual talvez.

Se me tornei filósofo da minha vida, então não perdi a alma de criança, deixei o tempo tomar conta de mim. Me descuidei ao encarar o relógio como um brinquedo, quando ele é a única possibilidade de controle da minha própria existência.

Diminui meu tempo, esgotei minhas forças, desequilibrei minha alma. Mas não vai ficar assim, amanhã voltarei a praticar exercícios físicos...mas se não existir amanhã?

Inserida por cidsoares

Nome: Mirla Cecilia, 24, São Luís - Ma
É poeta, cantora e compositora.
Decende de família artística. Desde criança entrelaçou-se com a música, apresentando-se em shows, adquirindo experiências práticas e profissionais. Recentemente foi pré-lançada pela mostra multicultural "Confraterna de Couto '16" que precederá o lançamento do CD "Destituição" de trabalho autoral da artista. Participou do Palco 42 e em festivais temáticos. Suas composições transitam em torno da universalidade, incluindo o Jazz, o Blues, o Pop, o Samba, o Reggae e a Bossa-Nova, estilos dos quais recebeu influências. A cantora compõe sobre os sentimentos e os sentidos, dando luz a metáforas e imagens poéticas. Sua música tem requinte e valores transcendentais.

Inserida por MirlaSantos

Cecília não sabe amar
Cecília não era uma mulher de beleza padronizada ao que se diz perfeito, não tinha as melhores roupas, não sabia caminhar e beber água ao mesmo tempo, ao ficar nervosa sua cor nitidamente virava pimentão e suas palavras não saiam como queria. Não conhece o mundo nem sabe viver nele, tem medo do que não é como imaginara ao mesmo que tem fome de extraordinárias descobertas.
Vinte e três anos, muitas histórias tristes para contar com um grande sorriso no rosto preenchido de formas e linhas que a representam mais que qualquer coisa, cabelinhos negros que ela insiste em mudar, noites em claro, pois na sua vida a noite é o começo e não o fim.
As novelas que via na infância a fizeram ver o amor como algo bom que com sorte um dia teria o prazer de viver, porém, a vida não foi tão generosa e para ela a coisa toda para todo mundo se torna injusta quando o assunto é amar e ser amado. Persiste procurando, seja uma brecha, uma esperança que as pessoas podem ser boas o suficiente para desfrutar do privilégio que é o AMOR, mas em seu caminho só encontrou espinhos e seres espinhosos em que a incessante luta pelo Ego é mais importante do que dar e receber uma dádiva tão simples e que na verdade é o que tem de mais sublime na vida de qualquer miserável.
Segue andando sobe seus caquinhos sem apanhá-los, pois, o que se foi renova-se. Mas o que faz falta é doloroso demais para ser remexido e melhorado. De todas as esperanças perdidas, só o amor ainda insisti em brotar em seu peito, o que a faz acreditar que é só isso de fato importa na vida, que o amor não é uma escolha e sim um dever, uma lei a ser cumprida aqui na terra e além dela e que no fim só o amor explica tudo e dar sentido ao que não tem sentido.

- Andrêssa Agnel .

Inserida por Autoraandressamatos

MINHA CECÍLIA

Quão forte é essa mulher
Fui presenteado por Deus
Minha professora primeira
Minha Cecília tão mãe

No “visseiro” teu cheiro me assegurava
Um dia inteiro de sonhos e rios
De poesia, contos e beleza
Dos passeios no “quente e frio”

Dizem-me: criado por avó
Ah se soubessem dos encantos de sê-lo
Não seriam pejorativos na fala

Talvez por um momento só
Se todos pudessem percebê-lo
Não calariam o que não me cala.

Inserida por RaymeSoares

Use os seus erros para evoluir! não sejas para sempre uma pessoa tola. ⁠

Cecília Cavalcante

Inserida por cecilia_07

⁠A verdade é como o DNA
Não tem escapatória!
Cedo ou tarde a verdade virá à luz.
Cecília Gouvêa

Inserida por cecilia_gouvea