Cecilia Meireles Poemas Sonhei com Voce
Meus poemas estão acabados.
Não consigo mais escrever,
a tempestade me abandonou
e fui o ultimo a perceber
e o que sou sem a tempestade?
onde foi parar toda a intensidade?
já é tempo de encarar a verdade.
Não há novo ciclo a ser iniciado,
estou com medo, paralisado;
onde foi o fogo e as visões?
os mares se acalmaram,
não há mais furacões,
incinerado pelas erupções,
fugindo do maior dos medos
aquele que não pode ser revelado,
trago comigo o- não trago nada
que valha ser citado
e não pertenço mais a lugar algum,
continuo me perdendo
com a esperança de um dia ser encontrado.
ACHEI NO FUNDO DO BAÚ UNS POEMAS ESCRITO EM 1990, ESTE QUE VOU PUBLICAR AGORA É NOSTALGIA PURA, NÃO SE ESPANTE CAROS LEITORES, POETAS SÃO TODOS NOSTÁLGICOS MESMO QUANDO SÃO FELIZES. SER POETA É ISSO...
"ESTA NOITE EU QUERIA MORRER"
Há tantas noites que não durmo,
Há tantas lágrimas no meu sofrer,
No meu grito calado teu nome sussurro.
Esta noite eu queria morrer!
Quero dormir p'ra não mais acordar,
P'ra dar um fim ao meu padecer,
E num sepulcro abandonado
Meu corpo repousará.
Esta noite eu queria morrer!
Para não imaginar-te em outros braços,
Para não viver sem teu amor,
Para aliviar meu cansaço,
Para meu coração não sangrar de dor.
Oh! Esta noite eu queria morrer.
Valda Fogaça
Antes que o mundo acabe
Escreverei infinitas poesias
Poemas nos quais traduzo
Compilo fatos, atos
Momentos da minh’alma
Que caminha pretérita
São histórias, fantasias,
Muitas são apenas delírios
Desejos controversos
Mas continuo escrevendo versos
Provas da minha passagem
Meus escritos nesta existência
Que é inteiramente terrena
Não sou santo, nem mesmo demônio
Enquanto o mundo grita, reclama
Eu escrevo meus instantes
Em poesias de amor, paixão
Além de assuntos diversos
Antes que o mundo se acabe
Antes que eu me acabe
Ecoarei meus escritos
Desta forma por toda a eternidade
(DiCello, 07/06/2019)
Regressou
Desfez seus poemas
Escureceu o cabelo
Sumiram as rugas
Livrou-se da experiência
Confundiu os sabores
Correu no campo
Pés descalços
Árvores
Rios
Um tantinho de colo de mãe
Finalmente
Nasceu.
Ladrão de poemas
Amante das flores
Coleciono amores
Sou fã de atores
Escuto som de cantores
Sofro minhas próprias dores
Vivo sem rancores
Pensando bem...
Se viver assim for pecado vou seguir pecando, essa é a vida que levo é a vida que AMO!
Ei moço - disse ela,
não é o meus poemas que te fez melhor,
é muito mais, é meu amor por ti escrito neles.
Era um inicio de primavera,
éramos flor semente.
O sussurrar
dos seus poemas
bafejaram a pele
que cobre meu coração
Acordando
vulcões que estavam
dormindo há tanto tempo
já tinha esquecido que estavam lá
Agora em lavras
prestes a explodir
quer buscar seu toque
pra escorrer de mim
"Ah, esse amor"
Por esse amor
Declamo os meus poemas diante do universo
E danço descalça na chuva
Por você meu coração está em festa...
Ouço o canto dos rouxinóis
Nasceu uma explosão de sentidos antes tímidos
Meus poemas falam
Dos nossos desejos desenfreados
Ficamos viciados um no outro
Por esse amor
Eu ainda faço loucuras
Falo com o mar
Navego em ondas revoltas
Autora:Simone Lelis
Esquecia-se no escuro
vazio do universo,
estrelas laureadas
em tantos poemas.
Faz deste céu,
faz desta noite tão linda
uma noite tão modesta!
Escrevo
Escrevo poemas de amor
Para me confortar
E para ter algo
Com o que estudar
Para as provas que hão de vir.
Escrevo frases sabias
Para guiar,
Não só a mim
Mas também a você.
Quando não me lembrar
Do que ia dizer
Basta ler
E quando ver
Já vou estar recitando de cor.
Não recito poemas sem vida nem finjo festa em meus receios para beirar seu coração tentando o resto não oferecido a mim;
Para conter as ansiedades procurando os seus perdidos, desvio toda atenção e uso da sua certeza decifrando os seus olhos;
Mas no seu esconder, mesmo sem querer você me apaga e eu continuo a te assistir no meu escuro;
LETRAS MEDIDAS
Não quero letras medidas
nem frases em matemática
quero sim, poemas da vida
sentimentos em poesias
em qualquer tipo de cascata.
Essa estrofe toda pesada
em pesos pesados das silabas
cada fonema uma cabeçada
uma rima todo enfeitada
em métricas do tudo, nada.
Eu quero poesias soltas
falando de tudo que há
escapadas dos quadrados
livres de todas as cordas
que amarrou o lado de lá.
Poemas sem nem um enfeite
tirados do nossos dia, a dia
palavras que em si se ajeite
que traga um dardo de malicia
com uma pitada de alegria.
Antonio Montes
Afago as prosas
Escrevo versos
Num livro
De poemas
Numa folha aberta
Ao amor poético
No sentido verbo
Da poesia.
Feitos de mim
Meus poemas
São feitos de histórias
De derrotas
De vitórias
De tantas coisas vividas
Lembradas
E esquecidas
Abandonadas
Ou remoídas
Meus poemas
São feitos de mim
Ou de você!
Quem vai saber?
Quem lê!
Sei que beijas letras, transas com palavras, ejaculas poemas.
No entanto tu não és nada,
Somente uma fera.
Sinto-te
Sinto-te nos meus poros,
nas minhas insónias,
nos meus poemas,
nos gritos dos meus silêncios,
nas minhas húmidas palavras,
nos meus lábios, nas minhas veias,
nos meus dedos quando escrevo .
Sinto-te no amor que respiro.
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