Castanhos
Fechei meus olhos castanhos
Essas palavras que meu desespero faz-me esboçar nessa pequena folha em branco é uma forma de me proteger contra o medo e o frio da solidão que bate à minha porta.
Na confusão em que se encontra meu coração acho que eu sozinha não posso salvá-lo.
Você era um verso divertido que achei perdido nas páginas em branco da minha vida.
Hoje você é apenas poesia obsoleta, triste e falida.
Dentro de mim agora há apenas as linhas que tento apagar.
Essas escritas que ainda restam gravadas na folha viva do meu coração e mente se resumem em gritos e dores. E se cruzam com minhas memórias e juntas tiram meu fôlego.
Na ferida aberta vou plantar uma semente em carne viva e nela florescerá uma rosa negra, que me fará lembrar que o amor dói, que ele fere, nos mata e depois se vai, sem ao menos olhar para traz.
Apenas uma rosa preta e com espinhos enormes para que ninguém a admire e queira cultivá-la.
Pois nesse coração não há mais espaços para cores.
Sua indecisão me mata a cada dia. Eu, teimosa ainda sobrevivo; mais pareço eu um morto vivo.
Meus olhos castanhos hoje fecho para você.
Caminhos em preto e branco sozinha agora terei que percorrer.
Olhos nos olhos, olhos no espelho, olhos castanhos, quem dia se vê... sempre estará olhar .... olhos castanhos escuro como noite, que um dia alumia o horizonte, de uma vida que passara. Mas olhos castanhos esse sempre mira em olhos castanhos.
Ontem à noite tu me ligaste; um sorriso nasceu em mim.
Viajei nos teus olhos; castanhos e doces.
Relembrei o dia que tu encostaste tua face na minha;
Meu ser transbordando em teus toques suaves
Navegando na subjetividade do teu amor,
Enquanto tua voz ecoava sublimemente
Dizendo-me que amavas o cheiro que exalava de mim.
Senti meu amor transbordando em toda magnitude.
Tu me olhavas de um modo tão teu; perdia-me nisto;
Expressavas uma intensidade de luz que meu peito ardia;
Nas noites de insônia; tu me vens à memória.
Deixo-me pensar em ti enquanto a noite dorme;
Encontro a cor dos teus belos olhos
Enquanto a fina neblina nasce fria em mim.
Um vento de lembranças circunda meu sentir; vem de ti, bem sei.
Revejo as tuas marcas envolvendo teu peito;
Cicatrizes deixadas em forma de versos;
Se tu soubesses, como as tenho amor.
É como se em parte, pertencessem a mim;
Amo você com todas as minhas forças; para ser sincera;
Desde o dia que meus olhos encontraram os teus,
Naquelas noites em que tu foste só meu.
Quando te olhei, meus olhos namoraram seus olhos castanhos,senti sua alma tocar a minha,meu sangue ferveu,sua voz me derreteu.Me achou quando eu estava perdida e me fez amar a vida.
Paraíso
Aquela velha luz quebrada
Eram meus dois castanhos olhos
Quando eu ainda podia te ver
Fechando a porta pelo lado de fora
Por hora um olhar que jamais esquecerei
Que persiste no intimo do meu ser
Esta corroendo me noite e dia
Cegando ao poucos minha alma
Você nunca me disse um adeus
Porque, porque, porque?
Perdi neste jogo do amor?
Perco tudo quando lhe perco
Olhe para mim, não sou forte assim
Olhe, estou tropeçando estou caindo
Estou morrendo pelo lado de dentro
Sangro tristes sentimentos
Deixando apenas um espaço vazio
Que não mais consigo suportar
Estou aqui e todos os dias choro
Sem conseguir meu coração acalmar
Há razoes que me fazem chorar
Até o confim da minha eternidade
Luz. ó luz não consigo te encontrar
Em meio a esta forte tempestade
Preciso do teu único abrigo
Da chuva de lagrimas que cai
Enquanto o livro dos sonhos se fecha
Neste malvado jogo do amor
A única maneira agora é só chorar
Com uma única gota de lagrima
Vou engolir seu amargo olhar
E o tempo que não cura essa dor
Não quero que o mundo assim me veja
Ando perdido sem saber o meu destino
E só agora que eu percebo tudo isso
Será que serei por ti ainda encontrado
Tento encontrar alinha do teu tempo
O meu futuro eu ainda não sei ler
Mas conceda me um lindo amanhecer
Uma nova chance, um novo viver
Dei me tuas asas para até o teu céu voar
Onde o sol a cada pagina virada vira brilhar
E as estrelas dentro de nos iluminar
Dai me o teu paraíso e nele eu possa repousar
Caça a raposa
Na tempestade dos teus olhos castanhos
Lenta e calmamente, você ainda consegue
Ler-me folha por folha amassada...
Haverá lugar para mim
Nessa tua nuvem branca?
Responda-me ou me devora.
Há... E se falarem-me algum dia, que não veem amor no interior de olhos castanhos, certamente, não conheceram os seus...
Todas as mulheres que amei tinham os olhos castanhos, então tudo que era castanho pra mim se tornou representante da dor.
Juju, seus olhos castanhos escuros são iguais aos meus, será que é por isso que gostamos de ficar juntos?
A História de Sofia
Certo dia, uma menina de olhos verdes e cabelos castanhos e lisos como seda que se chamava Sofia, foi brincar de esconde-esconde com sua amiga em uma floresta perto de sua casa.
Sofia ficou encostada em uma árvore, com os olhos fechados e contou até 20, e depois foi procurar sua amiga.
Olhou em cima de troncos de árvores, em buracos, atrás das árvores e até em lagos, mas nada achou. Onde poderia estar sua amiga?
Então ela decidiu entrar em uma casinha que ficava do outro lado de um laguinho.
A casinha era bem empoeirada, alguns ratos corriam por lá. Um fogão velho, uma mesinha, duas cadeiras, quatro janelas e três armários na parede.
A menina abriu o primeiro armário, e dentro dele um pote com moedas de ouro reluzentes estavam dentro dele, ela pegou o pote e colocou dentro de uma bolsa jogada em um canto da parede.
Sofia ainda procurava por sua amiga. Resolveu abrir o segundo armário, lá havia uma chave verde com formato de quadrado.
Abriu o terceiro, nele tinha uma caixa, uma caneta e um papel.
A caixa estava trancada com chave, então leu o papel, nele estava escrito:
Quem achar esta folha tem sorte, muita sorte!
Siga as instruções:
Pegue o pote de ouro e leve até um tronco
em forma de arco, coloque-o debaixo do arco.
Em seguida Pegue a caneta e faça uma estrela
no verso do papel.
Com a chave abra a caixa e uma grande surpresa
lhe aguarda!
Sofia começou a seguir as instruções, como acharia o tal arco?
Bem, quando ela saiu havia uma trilha de patas de cachorro, que estavam no chão ao lado da casinha, parecia que tinha um cachorro espionando ela, pois o rastro estava debaixo de uma janela.
Ela foi seguindo, quando a trilha acabou, ela parou olhou para a esquerda e para a direita, nada viu, de repente! Ouviu latidos vindos da direção de um sítio, ela foi seguindo o som do latido do cachorro. Quando chegou em um sítio com um casarão enorme e umas vacas e cavalos em um pasto, ela foi se aproximando, chegou na porta
do casarão antigo, que parecia não ter ninguém morando lá, e bateu na porta, toc!toc!toc! Uma voz respondeu:
-Quem é?
-Sou eu, Sofia.
-O que veio fazer aqui?
-Ouvi latidos de um cachorro vindos dessa direção.
-Aqui não tem nenhum cachorro, só vacas e cavalos.
-Mas eu ouvi, e tinha um rastro de patas de cachorro nessa direção!
-Aqui não tem nada! Vai em bora!
-Não! Eu não vou até achar o cachorro!
-Fora daqui!
-Está bem! Eu vou então.
-Já vai tarde! Não volte mais aqui. Nunca!
Sofia insistiu, mas não adiantou, decidiu que iria continuar no sítio, só que na direção oposta.
Ela não desistiu e foi até o pasto, onde cavalos e vacas pastavam.
Foi andando no meio dos cavalos e vacas, conseguiu sair do meio de tanto bicho, foi até um celeiro, o celeiro estava vazio, não totalmente vazio. Havia Sofia e também duas vaquinhas dormindo. A sua esquerda tinha um bloco de capim e uma coisa felpuda como uma vassoura, Sofia se abaixou para pegar e um cachorro pulou de trás do capim. Ela disse:
-Finalmente encontrei você!
-Levei um susto e tanto, mas porque será que você estava
me espionando?
O cachorro se levantou de um monte de palha e respondeu a menina:
-Bem, você também não é nada educada, sai por aí puxando a
cauda dos outros?
-Ah! Você fala? Cachorro não fala!
-Sim, eu falo, e não estava espionando você, estava vigiando você.
-Porque estava me vigiando?
-Sem mim você não acha um tal tronco em forma de arco
e sua amiga.
-Você sabe onde ela e o arco estão?
-Sim, mas vai ter que me alcançar para acha-los.
-Como assim te alcançar?
-Corre!
O cão saiu correndo, e Sofia foi atrás. O cachorro entrou na floresta, mas em uma parte diferente daquela pequena floresta, Sofia nunca tinha visto aquela parte da floresta.
Poderia ser lá que sua amiga e o arco estariam? - Se perguntou Sofia.
-Chegamos - Disse o cão.
-Onde estamos?
-Na parte interna da floresta.
-Como assim parte interna?
-O lado ''mágico'' da floresta.
-Cão, onde está minha amiga e o arco?
-Cão não. Eu tenho nome, meu nome é Rufos, e o seu?
-O meu é Sofia.
-Prazer Rufos.
-Olhe lá seu arco.
O arco estava do outro lado de um rio bem largo. Onde jacarés nadavam.
-Rufos! Olha o tamanho desse rio cheio de jacarés!
-Jacaré é o de menos, o de mais é como vamos atravessar.
-Que tal uma canoa?
-Acho melhor um barco.
-Como vamos fazer um barco?
-Fácil! É só pegar aquele barquinho na beira do rio.
Mas quando Sofia foi puxar o barco um jacaré enorme pulou e tentou pegar ela, no mesmo instante Rufos abocanhou o jacaré bem na cabeça, e o jacaré saiu correndo direto para a água. Rufos disse:
-Eu não disse, estou sempre te vigiando.
-Obrigada!
-De nada, agora escute, assim que colocar o pote de ouro debaixo do arco, você se afasta e pega o papel e a caneta, no verso do papel você desenha uma estrela de quatro pontas, embaixo você escreve S.
Em cima da estrela você escreve N. Na esquerda escreve L na direita O.
-Porque fazer isso?
-Para que volte para casa.
-Mas minha casa é logo ali.
-Não, assim que entrou na floresta, você saiu do seu mundo, você está em um mundo mágico. Como aquele homem do casarão do sítio, ele é um duende e mora lá, foi ele que fez o pote de ouro as instruções e a caixa.
-O que tem na caixa afinal?
-Uma surpresa para quem achasse. Sua amiga voltou para seu mundo, pois ela foi se esconder na casa do duende, o duende não é mal ele só não gosta de intrusos em nosso mundo, então a mandou para casa.
-Ela não se lembra de que nós estávamos brincando de
esconde-esconde?
-Não mais.
-Bom, mas como passamos pelo rio?
-Muito fácil! É só pegar o pote de ouro, uma moeda dele
quando esfregada na mão faz a pessoa ter velocidade.
-É só esfregar na mão e pegar os remos, que vamos voar!
E Sofia e Rufos pegaram os remos e contaram até três, passaram voando pelos jacarés.
Chegaram do outro lado e Sofia colocou o pote de ouro debaixo do arco, em seguida ela pegou a caneta e fez uma estrela no verso do papel de instruções.
-Agora Sofia você coloca o papel com a estrela virada para o lado de baixo.-Disse Rufos.
Uma luz brilhante saiu do arco e um portal de volta para a casa de Sofia se abriu.
-Abra a caixa Sofia.
Ela abriu a caixa e um presente estava lá. Um livro.
-Rufos um livro.
-Um livro com um portal para você voltar para cá quando quiser. Mas aqui não estará em forma de floresta, mas em forma de cidade. Você vai adorar!
-Obrigada Rufos. Eu vou te ver novamente, ou não?
-Sim, vai sim.
-Então lá vou eu, até um dia.
-Vou continuar te vigiando!
-Tchau!
Sofia ganhou um presente:Um amigo!
Oi Morena de olhos castanhos misteriosos, o que está fazendo sentada nesse banco? Por que não sai com suas amigas e vai ver a beleza de outros rapazes? Vai viajar, sorrir para a vida, burlar as leis da sociedade, encontrar um novo amor ou um novo inimigo. Saia desse canto, chegue mais perto, vou te contar um segredo...
Estive muito cansado durante um longo tempo, não encontrava felicidade, não encontrava amor, apenas solidão. As pessoas com quem eu me encantei, hoje me abandonaram. O que eu quero é fazer com que não perca as esperanças, existe pessoas boas no mundo, fique de olhos bem abertos. Levanta agora desse banco e vai viver sua vida, fique feliz por coisas pequenas, viva intensamente... se caso vc se arrepender de alguma coisa, relaxa. Terá muitos motivos para se orgulhar.
Encontrei-me perdida para sempre em um cantinho qualquer destes olhos castanhos que o verde insiste repousar. E se me perco, sei onde me encontrar, pois estarei em teu olhar.
Aprendi a ser poeta
com seus olhos azuis...
com seus olhos castanhos
aprendi a ver o tamanho
de uma grande dor
aprendi que a paixão se perde
com seus olhos verdes...
e com seus olhos pretos
aprendi a ser correto e
confiar no amor
sem seus olhos aprendi que nada posso ver...
Estrelário
o céu...
Por que o olhas tanto tempo
Com os teus olhos castanhos
Como duas gotas de mel
Atravessadas de luz?
Pois não vês?
As estrelas são abelhas
Para a colméia da lua...
E se eu não tivesse admirado teus olhos castanhos porém não tão castanhos, e se eu não te dissesse que a minha vida é sua, e se eu tivesse gritado em silêncio, as sete letras do meu nome ainda estariam gravadas em sua mente?
Tem uma janela que da pra ver o mais profundo lar, são os olhos. Azul, castanhos, verde, preto ou qualquer cor que existe, da pra ver sim. Quem nunca ficou se olhando no espelho e viajou nos próprios olhos, eu já. Meus olhos são grandes e escuros, mas dentro dele há luz, muita paixão. Apesar de viver num mundo onde há muita dor e coisas ruins, sou feliz. Gosto de acordar e ver a luz do dia, de ver quem eu gosto sorrindo, também fechar os olhos e assim pensar no que Deus já fez na minha vida e sorrir, pois são muitas coisas boas. Essa minha janela muitas vezes expressão o que estou sentindo, quando não consigo usar a boca.
Sim, é possível falar com os olhos, você sabe disso! (se não sabia agora sabe!)
Lindos cabelos castanhos cacheados nas postas, olhos com cílios grandes e uma boca de lábios finos e sorriso largo. Quanto tempo eu não a vi pensei que já tinha esquecido de como era linda. Em uma distração de "rabo de olho" me vi sendo observado, de longe, ela me olhava fixamente sem piscar. Aquele minuto parecia uma longa conversa de horas, dizendo estou com saudades, te amo e você poderia ter sido melhor. Nosso tempo acabou, Adeus!
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