Casamento Mar de Rosas
Sou entre flor e nuvem,
estrela e mar.
Por que havemos de ser unicamente humanos,
limitados em chorar?
Não encontro caminhos
fáceis de andar.
Meu rosto vário desorienta as firmes pedras
que não sabem de água e de ar.
E por isso levito.
É bom deixar
um pouco de ternura e encanto indiferente
de herança, em cada lugar.
Rastro de flor e de estrela,
nuvem e mar.
Meu destino é mais longe e meu passo mais rápido:
a sombra é que vai devagar.
O brilho das estrelas nem se comparam com o teu olhar,
Neles eu vejo tudo o céu e o mar, o universo está dentro dele,
Entrada sem saída, q me prende noite e dia. -ÁG-
A lua em espelho traça um caminho no mar
que me leva até você
neste horizonte noturno
onde o céu e o mar se encontram.
Entrelaçarmos em silenciosos suspiros
velas brancas ao vento e o rangido do barco
Onde, só existe eu e você...
neste momento... e o ruído do mar...
Um cenário de estrelas cintilantes
a iluminar seu semblante...
Sempre vens na lua cheia
raptar meu amor, desejos e suspiros...
Ah! lua...
quando somes na linha do horizonte
me deixas louca com vontade de te ver...
Se vem nuvens em trovoadas
onde não me invoca a você
fujo e escondo-me debaixo da coberta
e espero o amanhecer...
Inspiro, expiro
Profunda, lenta
Calma, à vontade
Sorriso, alívio
Momento presente, momento maravilhoso
Ficar sem falar com você é o mesmo que querer fazer um peixe viver fora do mar ou um humano viver sem
respirar!!!!
Mergulho no mar da solidão, na profundesa escura e perdida procuro meu pobre coração, que esta a se afogar no mar dessa doce paixão.
Logo eu, que tinha um espírito aventureiro, que gostava de ver o mar e as estrelas, que gostava de sentir a brisa em um dia de sol e céu azul, que gostava de sentir o frio da noite a ver a lua cheia. Logo eu, fui me meter com a solidão e a depressão.
Porque choramos?
Despejamos um mar de lágrimas
Pelo que não veio,
Ou apareceu e não era o que pretendíamos.
Desaguamos quando a desilusão bate na porta,
Ou quando na porta bate alguém
Com um maço de flores na mão.
Nos derretemos de alegria
Quando quem nos quer,
Adentra em nossas vidas.
Mas, também, vamos à lona
Quando nos desapontamos
Com quem viria trazer alegria.
Choramos sim,
Porque percebemos que somos vulneráveis,
Pequenosdiante a dimensão do desconhecido.
Fragilizados depencamos,
Como se fracos fossemos,
Porém, não é covardia.
É apenas a maneira que nos resta
De demonstrarmos que,
Ao chorar, temos a possibilidade
De nos reabilitarmos e de proibirmos que,
Outra vez,
Sejamos esfaqueados na alma.
Chorar é admitir que, certamente,
Aptos estaremos
Para que o novo não mais nos surpreenda.
— Quero beijá-lo mais uma vez antes de morrer.
Os olhos dele se arregalaram. Azuis como o mar e o céu no sonho de Tessa, quando ele caiu longe dela, azuis como as flores que Sophie colocou em seu cabelo.
— Não...
— Diga nada que não seja sincero — concluiu para ele. — Eu sei. Não estou dizendo. É verdade, Will. E sei que pedir isso ultrapassa todos os limites plausíveis. Sei que devo parecer um pouco louca. — Tessa olhou para baixo, depois para cima outra vez, reunindo coragem. — E se você puder me dizer que pode morrer amanhã sem que nossos lábios voltem a se tocar, e que não lamentará nada, então me diga, e desisto, pois não tenho direito...
As palavras de Tessa foram cortadas, pois ele a pegou e a puxou contra si, tocando a boca na dela. Por uma fração de segundo, foi quase doloroso, afiado de desespero e uma fome quase descontrolada, e ela sentiu gosto de sal e calor na boca, e o engasgo da respiração de Will. E então suavizou, com um controle forçado que ela pôde sentir por todo o próprio corpo, e o roçar de lábios contra lábios, a ação recíproca de línguas e dentes, intercalando dor e prazer em um espaço de instantes.
Na varanda dos Lightwood, ele foi tão cuidadoso, mas agora não estava sendo. Deslizou as mãos pelas costas de Tessa, passando os dedos por seus cabelos, agarrando o tecido solto nas costas do vestido. Ele quase a levantou, de modo que os corpos se tocassem; ele estava contra ela, o comprimento longo do corpo de Will ao mesmo tempo rígido e frágil.(...) Ela segurou firme nas costas e nos ombros de Will enquanto ele a carregava para a cama e a colocava ali. Tessa já estava descalça; ele tirou as botas e deitou ao lado dela. Parte do treinamento de Tessa foi sobre a remoção do uniforme, e as mãos dela foram leves e velozes sobre a roupa dele, soltando os fechos e a puxando de lado, como uma concha. Ele a descartou impacientemente e se ajoelhou para soltar o cinto de armas.
Tessa o observou, engolindo em seco. Se fosse mandá-lo parar, a hora era agora. As mãos cicatrizadas de Will eram ágeis, abrindo as presilhas, e quando ele virou para deixar o cinto cair ao lado da cama, a camisa – molhada de suor e grudando nele – deslizou para cima, exibindo a curva oca da barriga, o osso arqueado do quadril. Ela sempre achou Will lindo, os olhos, lábios e rosto, mas nunca tinha pensado em seu corpo assim. Mas a forma dele era bela, como os planos e ângulos de David, de Michelangelo. Tessa se esticou para tocá-lo, passar a mão, suave como seda, na pele dura e lisa da barriga de Will.
A resposta dele foi imediata e surpreendente. Will respirou fundo e fechou os olhos, e o corpo ficou totalmente imóvel. Ela passou os dedos pelo cós da calça, com o coração acelerado, sem saber o que estava fazendo – havia instinto ali, guiando, algo que não conseguia identificar nem explicar. A mão de Tessa se curvou na cintura de Will, o polegar tocou o osso do quadril e puxou-o para baixo.
Ele deslizou para cima dela lentamente, apoiando os cotovelos em ambos os lados de seus ombros. Seus olhos se encontraram, se sustentaram; tocavam-se por toda a extensão dos corpos, mas nenhum dos dois falou. A garganta de Tessa doía: adoração, melancolia, na mesma intensidade.
— Beije-me — falou.
Ele se abaixou lentamente até os lábios apenas se tocarem. Ela se curvou para cima, querendo encontrar a boca dele com a sua, mas ele recuou, acariciando sua bochecha com o nariz e passando os lábios no canto da boca de Tessa – em seguida, pela mandíbula até a garganta, provocando pequenos choques de prazer pelo corpo da jovem.
Ela sempre pensou nos próprios braços, mãos, pescoço, rosto como coisas separadas – que a pele não fosse a mesma que encobria tudo, nem que um beijo na garganta pudesse produzir efeitos até as solas dos pés.
— Will.
As mãos dela puxaram a camisa dele, que cedeu, com os botões arrancados, e a cabeça dele balançou para se livrar do tecido, todo cabelos selvagens, todo Heathcliff nos pântanos. As mãos dele foram menos certas no vestido dela, mas ele também o retirou, por cima da cabeça, e o descartou, deixando Tessa de camisa e espartilho. Ela ficou imóvel, chocada por estar tão despida na frente de alguém além de Sophie, e Will lançou um olhar selvagem para o espartilho que foi apenas em parte por desejo.
— Como... — perguntou ele. — Isso sai?
Tessa não conseguiu se conter; apesar de tudo, riu.
— Ele é amarrado — sussurrou ela. — Nas costas.
E conduziu as mãos dele até que os dedos encontrassem as fitas. Então ela tremeu, não de frio, mas pela intimidade do gesto. Will puxou-a contra si, agora com suavidade, e a beijou mais uma vez na linha da garganta, e em seu ombro, onde a camisa o deixava exposto, com o hálito suave e quente contra a pele dela, até que ela estivesse respirando com a mesma intensidade enquanto as mãos o acariciavam nos ombros, nos braços, nas laterais. Ela beijou as cicatrizes brancas das Marcas na pele de Will, envolvendo-o até se tornarem um emaranhado quente de membros e ela engolir as arfadas de Will.
— Tess — sussurrou ele. — Tess... se quiser parar...
Ela balançou a cabeça em silêncio. O fogo na lareira já estava quase extinto outra vez; Will era todo ângulos, sombras e pele dura contra ela. Não.
— Você quer isso? — A voz dele soou rouca.
— Quero — respondeu. — E você?
O dedo dele traçou o contorno de sua boca.
— Por isso, eu seria eternamente condenado. Por isso, eu abriria mão de tudo.
Ela sentiu o ardor por trás dos próprios olhos, a pressão das lágrimas, e piscou cílios molhados.
— Will...
— Dw i’n dy garu di am byth — disse ele. — Eu te amo. Sempre.
E se moveu para cobrir o corpo de Tessa com o seu.
Sinto o vento do mar soprar em meu rosto
Fecho os olhos para senti-lo tocar minha pele.
Seria este vento invisível a mão de Deus?
Acho que sim...
Todas as grandes mudanças na minha vida
Foram precedidas por um vento vindo não sei de onde,
Como quem sopra as velas de um barco
Que precisa ir mais longe...
Seria o vento o destino?
Levando este barco para novos lugares?
Talvez eu seja o próprio vento,
Porque nem todos vêem o vento
Assim como não vêem a mim,
Mas me alcançam pelas palavras,
nesta busca infinita
De mim mesma...
Talvez o vento venha para juntar meus retalhos,
Para depois contar histórias de vida,
De vidas tantas que suavizam o cansaço, e
Que me protegem feito manta colorida,
Embalando sempre meus sonhos.
Minha cabeça é um mar cheio de ondas, umas vêm e me derrubam, outras vão e me levam. De vez em quando fica tudo calmo, sereno, é aí que tenho receio. Nada nunca é tranquilo pra mim. Acho que acostumei com isso: um temporal vive aqui dentro. Talvez seja disso que você tem medo, pois tem gente que não gosta de chuva.
Mar em ressaca ou Mergulho em MIM.
Eu não sei ser maré baixa. Não sei ser RASA, ser pouca água. EU SOU turbilhão... vulcão... cachoeira... por isso se não tiver muita água, prefiro nem ir a praia.
A vida acontece num tempo diferente do tempo do meu egoísmo. Aceitar isso é sabedoria.
O tempo tem sua própria duração, independente de mim.
O tempo é uma ilusão da existência material.
Mergulhei em mim, entrei em minhas fragilidades. Era um território estranho, conhecido, mas disfarçado.
Logo de cara vi minha Hipocrisia. Sempre tão discreta, tão velada. Andava se esquivando, se escondendo em mim, como se devesse algo a mim mesma!
Conheci meus Preconceitos. Exclamei:
- Vocês por aqui? Achei que já não faziam mais parte de mim!
Eles, sempre orgulhosos, responderam:
- Ah! Já somos enraizados. Temos essa boa desculpa conformista pra existirmos em você.
Tomei um susto quando encontrei minha Vaidade. Parecia um Pavão dançando. Parecia uma Sereia, perdida no egoísmo de seus próprios cabelos.
Sempre tive uma relação curiosa com minha Vaidade. Ela sempre me deixou Vulnerável. Minha Vaidade é burra, me Vende por pouco. Às Vezes por um elogio, que nem precisa ser sincero. Achei melhor nem falar com ela.
Reconheci as velhas amigas: teimosia, preguiça, determinação...
- Ola! Vocês tão sempre por aqui, né? – cumprimentei com um aceno de mão.
Dei uma espiadela na minha ignorância. Para variar ela estava preocupada com algum detalhe desprezível e nem me viu passar.
Onde estava minha parte sã? Será que ela fica separada do resto pra não contaminar? O que fazer com tudo aquilo que era tão feio, mas era tão “EU”?
A Lispector sempre me tranqüilizava com o GH que diz que nossos defeitos são colunas que sustentam nosso existir. Lindo, poético, confortante... Mas naquele mergulho, nem Clarisse me acalmou.
Porque, defeitos? Não somos imagem/semelhança de algo maior? ...
Esses papos complexos sempre me despertam a fome.
Foi ai que eu encontrei a Gula:
- Olá! A senhora anda sumida hein? Aconteceu alguma coisa? Deu uma emagrecida... Ta mais bonita!
Ela nem me respondeu. Tava meio magoada com essa nova fase da minha vida. Mas ela é tinhosa, tinha certeza que poderia voltar a correr nos campos de meu descontrole.
Às vezes desconfio que a Gula, a Compulsão e a Ansiedade, (primas inseparáveis) andam aprontando alguma coisa em surdina. Estavam muito quietas.
Tenho medo de qualquer silêncio.
[Pausa Dramática]
Somos feitos só de virtudes! Os defeitos nascem do uso exagerado de algumas qualidades: Minha ótima memória usada ao extremo me faz rancorosa. E minha determinação, quando cega, me faz teimosa.
Tenho tanto medo de meus impulsos. Preciso aprender a respirar... Minha consciência precisa de AR pra funcionar (salve Osho). Antes de deixar o impulso explodir, preciso levar ar pra minha consciência agir!
Quero a plenitude duradoura!
“Domesticamos passo a passo os “demônios” que nos habitam, sem recalcá-los, sem cortar-lhes os chifres, mas controlando-os e canalizando essa energia poderosa para nosso crescimento... até que nossa parte sã cure nossa parte doentia”
Sabia que Leonardo Boff seria capaz de codificar isso.
Dosar Conscientemente meus defeitos.
Domar conscientemente minha impulsividade.
Achar o tal do equilíbrio!
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Com o ouvido cheio de flores recém-cortadas
Com a língua, cheia de amor e de agonia
Muitas vezes me perdi pelo mar
Como me perco no coração de alguns meninos
Porque as rosas buscam em frente
Uma dura paisagem de osso
E as mão do homem não tem mais sentido
Que imitar as raízes sobre a terra
Como me perco no coração de alguns meninos
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Ignorante da água
Vou buscando uma morte de luz que me consuma
(Frederico García Lorca)
Não existe felicidade, sem pleno conhecimento de si mesmo. O mergulho nas águas abissais do mar íntimo é indispensável. E a convivência, nesse contexto, é a Escola Bendita. Saber os motivos de nossas reações frente aos outros, entender os sentimentos e idéias nas relações é preciosa lição para o engrandecimento da alma na busca de si próprio”.
O resto do meu coração
se você quiser pode levar,
nas águas salgadas do mar banhar
pra todo mal acabar...
livrar,
purificar..
perfeitar.
Se você quiser
se me quiser...
Meu coração está vazio,
quebrado e com defeito
foi assim que ele ficou...
sem você, ele não tem jeito.
Com você...
ah! ele é perfeito ;)
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