Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
Sou de escrever tanto
Que nem sei mais
Se eu leio tudo
Ou se me leem
Meu diário já não me comporta mais
Estravazo todas as minhas expectativas
Em escrever algo relevante
Que valha a pena
Alguém por curiosidade ou descuido, ler
Tenho tantos assuntos à expor
Tenho tanto de mim à falar
Tenho tantos pensamentos
Que preciso descrever
Tantos sonhos a colocar e a tirar do papel
Que eu nem sei se vai dar tempo
De fazer tudo isso
Me dou um tempo
Para continuar a pensar
Se sim ou se não
E enquanto isso vou vivendo
Vou escrevendo nas folhas verdes
Das flores que me restam!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Em meio a assuntos pesados, conversas sérias, coisas adultas que geram discussão
Se eu não sei o que dizer, eu me calo
E se eu sei o que dizer?
Eu também me calo
Porque uma solução só é encontrada se os ânimos estiverem estáveis
Independente de certo ou errado, brigas e críticas só geram decepção!
Antiopiniõesalheias
Eu me tornei uma incógnita
Pros outros é como se eu fosse um pedacinho de luz misteriosa na escuridão
Mas que não se sabe de onde provém
Tornei-me um porto seguro de mim mesma
Enseada calada em noite de maré turbulenta
De mim não se espera nada
E quando sai algo, isso há de muito surpreender
Porque me tornei o que eu mais temi
Mas hoje vejo que temi só por desconhecer
Ouço meus pensamentos com mais naturalidade
Enfim não tenho de suportar atenções inconvenientes mais
Sou meu sentido único e direto sem olhar pros lados, sem ver nenhum cruzamento infeliz
Quem quis sair, a porta estava aberta
Pela mesma porta entra quem quiser contemplar minha escuridão
Mas pra mim, importa mesmo é quem permanece
Quem é em si mesmo uma lanterna
E não achou em meu ser escuro uma torpe decepção!
Parkinson
Parkinson é teu nome!
Doença que vieste a mim.
Aí eu não sei como...
Apareceste neste ser assim!
Mas fica sabendo,
Que tu e o tremer,
Não estão em mim, acção tendo,
Para da morte enfim, medo ter!
Pois a vida que tenho,
É o próprio Deus,
Que é total vida e eterno.
E diante dele,
Treme esse agitar teu...
Pois todo Poderoso é ele!...
Portugal I
Oh Portugal! Portugal!...
Eu canto-te um cântico,
Tu pátria, terra sem igual.
Terra, irmã do Atlântico.
És linda, nessa história do mar,
Ao qual, deste teu amar.
Os peixes te beijam.
As águas te acariciam.
Ventos te dão alvura,
Para caminhares, tão pura,
Nessa tua temporal história.
Até que alcances a eterna glória.
De poetas és mãe!
Eles te exaltaram,
Nos cânticos, que a teus filhos deixaram.
Sim tu oh terra de Camões...
E por outros, és cantada também:
D. Dinís, o trovador,
Te deu, louvor...
Nos cânticos, de amor, amigo, mal e bem...
Esse Lopes Fernão,
Nos conta, como venceste
Com Avis João...
Esse, que foi de Lisboa, mestre.
Com Barcas Autos, te aperfeiçoou,
Esse Gil, que ao teatro, fundou.
Bernardim, de teu sofrimento, falou.
Como o dessa «Menina e Moça» que pelo rouxinol, chorou.
Também, outros te louvaram
E o bem te ensinaram:
Damião de Góis, te escreveu.
Garcia Resende, força te deu...
Vieira Padre, nesse poder continuou...
E a teus peixes, salvou.
Tantos te amaram,
Teus feitos contaram...
Tu oh Nova Lusitania!
E filha de Espanha.
Sim tu mãe de amor!
De grande resplendor!...
Aqui estou eu
Vazio que bem me conheço
Meu copo cheio mas a alma
Transborda insatisfação
Não sigo o ritmo da batida
Apenas o doce do esquecimento
Me encontro na quinta fumaça
Que inalo e me sinto Hulk
Imaturo para esses gostos
Que não sou específico ao paladar
Dessa mordomia nomeada cinzas
Aprendi com Houdini, Santo Deus
Sumo dos holofotes que me cegam
Porque o mais belo espetáculo
Sou eu quem o executo.
As loucuras mais incríveis da minha vida eu vivi são! Os riscos mais loucos também! Por que a gente não faz as mesmas coisas com os amores? As paixões? Por que nós acabamos por nos embriagarmos? Por que?
Talvez seja por que esse sentimento seja impossível de se viver são! As loucuras que se faz são efeitos colaterais de se amar!
Amar o passado
Rejeitar o presente
Temer o futuro
Assim eu sou
Uma poeta aprendiz
Amante dos versos
Um mero ser humano
Tentando aprender
A arte de poetar
Tentando lutar
E a todos mostrar
O quão belo pode ser poetar
Poder demonstrar
O quanto um poema
Pode a alma tocar
Poder ensinar
E a todos mostrar
A beleza que é versejar
Salvador
Eu muitos males e perigos enfrentei!
Estive à frente da morte com verdade!...
Vi os que me matar queriam na realidade,
em caminhos maus que tanto andei.
Muitas vezes senti os demónios contra mim,
mas eis que que não me mataram, assim.
Porque Deus estava já comigo naquele, tempo.
Mesmo eu com Deus nada mesmo querendo!
Aceita Jesus Cristo no teu coração amigo,
Porque ele é teu muito e sempre amigo.
Converte o teu ser ao Senhor e Salvador.
Pois ele morreu por ti na do calvário cruz
ninguém foi tão por nós, como Jesus.
Como ele se deu, por grande e seu amor!
Laodiceia
«Igreja de Laodiceia»!...
De novo contigo falo...
Eu que Pai sou, da existência,
Em relação a ti, ainda não me calo.
Lembra-te, que não estás em mim!
Mas em ti estás.
Caminhas para o teu fim,
Pois em ti não há paz.
A verdadeira espiritualidade,
É a minha...
Que é a verdade.
Precisas de amar...
Mas sem vida,
Amor não podes dar!
A chama
Sinto o espírito de Deus em mim,
Por isso estou eu assim...
Alegre para escrever o que tenho,
Para te transmitir isso, eu faço empenho
Falo de Deus que é muito bom,
o Senhor, que nos ama e acalma.
E por nós é o nosso dom,
da eterna e linda chama!
Que é tua sim também,
continua a segurá-la
na tua mão, bem!..
O amor que eu sinto
venceu o tempo,
perdoou a sua ausência
e resistiu ao seu silêncio.
O amor que eu sinto, sobreviveu;
às suas escolhas erradas,
às suas atitudes equivocadas,
à sua visão limitada.
Mas que tudo isso
não lhe de confiança
para acreditar
que faço parte
da sua estrada.
Um grande amor pode se transformar
em nada.
Pois, há uma força maior
pouco a pouco
me tirando daqui.
O tempo está se esgotando,
meu sentimento secando,
e o destino cobrando
que eu lhe deixe partir.
Vendendo fácil o que não tinha preço
Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém com quem conversar
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim
Te prometo se voltares como antes teu jeito de me amar
Nada mais vai me fazer te ferir,prometo cuidar de ti e pra sempre te respeitar mas precisamos seguir assim agindo eu e você também
Cuidando
Tenho medo de ter que seguir sozinha a estrada que eu seguirei
Tenho
minha própria lei, mas meu nhã lei mudei também por ti
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como sei que tens também.
Vamos juntar nossas forças parar de se machucar e seguirmos juntas uma nova estrada???..
R.M
O que você mentir eu acredito
Me faz de seu apoio, mesmo que você não goste dos meus ombros.
Só preciso desesperadamente ficar do seu lado, fico quietinho eu prometo, só me deixa ficar.
Sentir seu cheiro, sua energia
ver seu rosto de humana, que parece de anjo.
Me deixa vai, só me deixa ser seu.
Eternamente seu!
Há tantas coisas no mundo,
E uma delas sou eu,
Dou um mergulho profundo,
Dentro dos pensamentos meus...
Eles gritam e eu escuto,
Eles estão no breu,
E sinto a escuridão como véu,
Embora saiba que lá no fundo,
Há uma luz que dura segundos.
Eu me encontro e me desencontro,
O meu céu é repleto de adeus,
Eles gritam! Eles gritam!
Eles não são seus,
Eles são meus,
E sei que cada um tem o seu,
O mundo dentro do submundo,
Não consciente, no fundo...
Sombras anseiam por liberdade,
O grito escondido deseja ser ouvido,
Na mesma medida nega-se a verdade,
Quando se nega este grito...
O mundo barulhento silenciado,
Guardado por um terrível soldado,
Que tem como arma quem está do outro lado...
E na escuridão barulhenta
Fica acorrentado, vendado amordaçado...
Gritando em silêncio,
Em cada canto que há naquela sala...
Naquele mundo profundo.
Silêncio Barulhento - J.O.JORGE
Eu desdenho querendo muito que me comprem.
Sem perceber sou capaz de criar barreiras.
Logo me questiono sobre o que há de errado e porque ninguém me quer.
Me desfaço do amor e me deparo de cara com a carência.
Afasto e quero por perto.
Estamos juntos, mas sozinhos.
E a culpa é de quem?
Cobro de mais ou não me oferecem nada?
Sou cego ou realmente o amor da minha vida não bateu em minha porta?
Só sei que não me forço a sentir nada, e de alguma forma eu tenho a certeza que não sinto.
Não encontrei, se vou encontrar? Não sei!
Busco viver de olhos e ouvidos abertos, para poder notar e ouvir, se de alguma forma me chamar.
Sem amarras
A palavra dita na hora errada muda muito.
Eu sempre fui assim, tive medo de falar para não perder e mesmo assim perdi.
Da vida não temos nada, nem mesmo a vida que chamamos de nossa é propriedade privada.
Um dia desses, a vida que pensávamos que tínhamos também irá embora.
As formas, as sombras, a luz que descobre a noite
e um pequeno pássaro
e depois longo tempo eu te perdi de vista
meus braços são dois espaços enormes
os meus olhos são duas garrafas de vento
e depois eu te conheço de novo numa rua isolada
minhas pernas são duas árvores floridas
os meus dedos uma plantação de sargaços
a tua figura era ao que me lembro da cor do jardim.
Vírgula
Eu menino às onze horas e trinta minutos
a procurar o dia em que não te fale
feito de resistências e ameaças — Este mundo
compreende tanto no meio em que vive
tanto no que devemos pensar.
A experiência o contrário da raiz originária aliás
demasiado formal para que se possa acreditar
no mais rigoroso sentido da palavra.
Tanta metafísica eu e tu
que já não acreditamos como antes
diferentes daquilo que entendem os filósofos
— constitui uma realidade
que não consegue dominar (nem ele próprio)
as forças primitivas
quando já se tem pretendido ordens à vida humana
em conflito com outras surge agora
a necessidade dos Oásis Perdidos.
E vistas assim as coisas fragmentariamente é certo
e a custo na imensidão da desordem
a que terão de ser constantemente arrancadas
— são da máxima importância as Velhas Concepções pois
a cada momento corremos grandes riscos
desconcertantes e de sinistra estranheza.
Resulta isto dum olhar rápido sobre a cidade desconhecida.
E abstraindo dos versos que neste poema se referem ao mundo humano
vemos que ninguém até hoje se apossou do homem
como o frágil véu que nos separa vedados e proibidos.
Uma vida esquecida
Eu conheço o vidro franja por franja
meticulosamente
à porta parado um homem oco
franja por franja no espaço
meticulosamente oco uma porta parada.
Um relógio dá dez badaladas ininterruptamente
dez badaladas por brincadeira dança
um homem com pernas de mulher
e um olhar devasso no Marte
passo por passo uma criança chora
uma águia e um vampiro recuados no tempo.
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