Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
Olá, sei que você nem sabe quem sou, mas acredite, eu gostaria muito que soubesse, agora basta apenas que saiba que sou alguém que sonha com você em silêncio, alguém que sonha com medo, medo de que tudo seja somente um sonho,
Sou alguém que sabe que todos sonhos são apenas devaneios, ilusões que na maioria das vezes tem chances de nunca existir de verdade, sonhos que adoçam a boca, mas que ressaltam o gosto amargo da realidade.
Enfim, nem sei se algum dia eu tenha a coragem de falar o que sinto por você, pois me falta coragem de descobrir a verdade, verdade esta que pode apenas ter dois destinos, o do sim e o do não, sendo o do sim ou o não, uma coisa é verdade, deixarei de sonhar com você para sempre, ou para estar com você em verdade ou para simplesmente acabar com este sonho, só sei que quero sonhar mais um pouco com você, até eu estar preparado para a verdade, há muito tempo não me sentia assim, até tinha me esquecido de que eu era vivo, e enquanto eu sonho vou aproveitar para me sentir vivo mais um pouco, até que a hora chegue, e eu deixe de viver por um sonho, e que deixe de ver que o céu ainda tem cor ou que a cor céu está guardada ao meu lado, no brilho dos teus olhos. Nem ao menos sei se você sabe que existo, mas quero existir, ou pelo menos me ver deixando de existir no reflexo em seus olhos, enquanto te dou um único abraço, e voltar para meu leito de inexistência feliz, simplesmente feliz por saber que você soube que eu existi e que te amei muito, que amei em silêncio, e que a deixo partir em paz, seja no meu sonho, ou seja, na verdade.
Caso contrário se quiser, posso te mostrar o que eu tenho guardado nesta caixinha em que aqui chamo de sonho, e mostro que viver é melhor que sonhar.
Quando tá escuro e ninguém me vê
Quando tá escuro, eu enxergo melhor
Quando tá escuro, te vejo brilhar
É onde eu fico à vontade, sem medo da
claridade
Passo o dia inteiro esperando a noite
chegar
Porque não há mais nada que eu
queira fazer
Quando tá escuro tanto faz que cor
tem
Quando tá escuro só valem as palavras
Quando tá escuro ninguém repara as
minhas meias
É onde eu abro as minhas asas, onde
eu me sinto em casa
Passo o dia inteiro esperando a noite
chegar
Porque não há mais nada que eu
queira fazer
Só no escuro!”
Quem eu sou? Quem eu sou?
Eu que não sei quem eu sou;
Eu que não sei o que fui;
Nem quem eu possa ser.
Eu tantas vezes tentei ser o
que não consigo ser, Nem o meu nome sei,
Nem a minha idade consigo
distinguir.
Não sei de que espercie sou.
Sera que sou um humano? Ou
um lagarto do espaço? Ou sou o que não sei!
Sera que sou tão imbecil
assim?
Aquela Voz
(R. Bento)
Aquela voz me dizendo
Abra a janela para poder me ver
Eu ouvindo aquilo
Digo não abro, pois, não tenho porque
Ligo o radio bem alto
Essa maldita voz não me deixa dormir
Em tom suave ela diz:
Não adianta querido eu não vou desistir
Agora vê se entende
Eu só quero ficar sozinho no meu quarto
Mas vai ser impossível
Se você não consegue se manter calado
Só consigo pensar
Quem será o cretino e o que quer falar?
Com tristeza ele diz:
Só se abrir a janela conseguirá escutar
Refrão
Então com raiva eu abro e não vejo ninguém
A rua deserta e a brisa gelada
Me tocam o rosto me dão arrepios
Quando eu olho pra cama onde eu estava
Me vejo deitado com os olhos fechados
Com uma paz que há tempos havia perdido
Então eu percebo que a voz que eu ouvia
Era eu mesmo querendo entrar no paraíso.
Bento.
http://bentoolico.blogspot.com/2010/04/aquela-voz.html
Canção ao Acaso
(R. Bento)
Então serei/ O mesmo cara que eu cansei/
De conviver/ Buscando a razão de viver/
Em outro alguém/ Pra me dizer como fazer/
Pra ser feliz/ E chegar onde nunca cheguei/
E dividir/ Os sonhos que eu tanto sonhei/
Pra me alertar/ Dizendo se esse sonho é real/
Então viver/ E só olhando a vida passar/
Sobreviver/ A espera do mundo girar/
E não girar/ Inerte nesse gélido fim/
Sem conseguir/ Olhar nos olhos da verdade/
E assumir/ A culpa pela flagelação/
Que eu me imponho/ Na punição de todos os meus erros/
Ir ao passado/ Atrás de respostas atuais/
Sem ver que sou/ Eu mesmo a solução dos problemas/
E aos poucos/ Matando o que sobrou de mim/
E falta pouco/ Pra que eu chegue nesse fim/
A cada passo/ A versos invadindo a cabeça/
Que eu repasso/ No quarto ao som do violão/
Sobre uma frase/ Que eu disse sem me perguntarem/
Que é você/ A coisa mais linda a minha vida/
Quando minhas mãos não puderem te tocar/
Quando minha boca não puder te beijar/
Quando seu sorriso não puder me alegrar/
Quando minha boca não puder te beijar/
Bento.
CATIATCHA
Maria quis dar-me um amor eterno, sem limites
Quis pôr-se a serviço do Senhor Eu
Renunciou a todos os sonhos
Para ter os meus
Os meus sonhos seriam os seus
Maria quis dar-me o seu leito de bálsamo
O seu colo abrasante
A sua simpatia eterna
A sua compreensão imensa
A sua alegria perene
Quis santificar meus defeitos
Mas não quis
Não quis. Acreditem!
Não quis !
Quis a Madalena
Ordinária
Que me pisou com sapatilhas de prego
Imergiu minha cabeça em baldes de gelo
Jogou-me de ponta na sarjeta
Chafurdando
Nem Maria. Nem Madalena
Hoje lamento não ter querido Maria
Maldigo ter desejado Madalena.
Fiquei com a catia
Perambulando em meus infortúnios
Cambaleando
Vou sorvendo até a última gota
O entorpecente líquido de catia
Bendita seja
Maldita catia
Garçom, mais catiatcha!
Essa... essa mulher que eu não encontrei ainda, essa que será a minha grande amada; não sei a razão da minha preocupação ainda, porque antes de encontrá-la, estou eu perdendo o meu tempo com outra mulher, perdendo meu tempo com emoções que desaparecerão, perdendo meu tempo porque a minha amada ainda está por vir.
É estranho esse fato. Vivo normalmente sem a minha amada, sem nenhuma dependência, mas quando encontrá-la, certamente vou pensar: como perdi tanto o meu tempo sem conhecê-la? Como a ausência dela me faz falta; não quero perder os momentos que possa ficar com ela.
E se por consequência a minha amada se for e não voltar, a minha vida não terá o mesmo sentido. Mesmo que esse sentido tenha 5, 6 meses de existência.
E o círculo segue...
Menino: Oi
Menina: Olá, tudo bom?
Menino: Agora eu acho que sim.
Menina: Porquê, antes não estava?
Menino: Não, estava com uma angustia..
Menina: Que bom então que você melhorou.
Menino: Pois é. Quer saber de uma coisa?
Menina: Pode falar.
Menino: Eu te amo.
Menina: A legal, agora é tarde…
Menino: Nossa que desprezo. É tarde porquê?
Menina: Desprezo? Eu estou cansada de te amar e você não perceber, agora já é tarde.
Eu choro
Com saudades de você
De não poder ti ver
De não poder te sentir
De não ter você pra mim.
Quando penso em ti perder
E nunca mais poder te ver
Arrependo-me amargamente, pois não serei feliz como era antigamente.
De você poder estar com outra
E que esconde de mim que ama outra.
Meus pensamentos me levam
Há um mar de duvidas
Você diz que me ama..
Mais ainda me deixa com muitas duvidas.
Despedida
Eu sou um de muitos que já passaram, e que ainda vão passar por esta terra,
Deixando pra trás um rastro de existência.
Um louco tentando escapar do absurdo coletivo.
Mais um medíocre aos olhos da humanidade.
Caminho sem rumo, sem direção a procura de uma ilusão, ao qual eu possa,
Chamar de amor.
Assim vou vivendo, queimando pouco a pouco, os sonhos que ainda me restam.
Digerindo a falsidade que me rodeia, rindo sozinho da demência humana.
Meus amigos são poucos, minhas conquistas menos ainda.
Mas minha coragem ainda triunfa, escondida na minha misericórdia.
E o corte da minha espada ainda se faz presente, dilacerando a altivez de quem ousar atravancar o meu caminho.
Vou-me assim vivendo, apenas com a pureza de um recém nascido.
Comprarei uma casa na montanha, distante de tudo e de todos.
Onde quem sabe em uma tarde fria de inverno ver-te-ei meu rosto refletido.
Em uma pequena poça de água formada pelas lagrimas que chorarei pela manha,
Ela me mostrara todos os anos que já se foram embora, darei meu ultimo suspiro, e um sorriso simples cansado pelo tempo, um estrondo ira cortar o silêncio quase angelical.
Logo após depois de uma imensa espera, finalmente irei acordar do sonho da vida.
Prisioneiro de mim mesmo
Liberdade eu procurei,
Liberdade eu precisava,
Liberdade eu encontrei,
Comprada, inalada, aspirada, injetada, limitada, passageira, mentirosa e traiçoeira.
Liberdade eu procurei,
Na liberdade que encontrei, me isolei, me entreguei, me viciei, me perdi, me escravizei.
Liberdade eu procurei,
Liberdade eu precisava,
Liberdade de verdade,
Liberdade eu não achava.
Busquei em diversas fontes, subi no mais alto monte, lá de cima eu me dei asas, voei até os céus buscando romper o véu que escondia a liberdade, o que havia por trás do azul?, a liberdade estaria ali?, quem escondeu-a de mim?, eu preciso encontrar o sabor da liberdade, eu preciso sentir o que é ser livre de verdade.
Cansado e sem encontra-la, desisti de procurar, resolvi aterrissar, me encostei pra descansar, fechei meus olhos tentando dormir para aliviar meu cansaço, foi então que me vi olhando para dentro de mim, e que havia algo ali, onde eu nunca pensei em procurar, me encontrei com a verdade, ela me disse que ali, dentro de mim, morava a felicidade e que se eu a encontrasse seria livre de verdade.
Viajei por tanto tempo, gastei energia, vida e talento, procurei nos quatros ventos, o que eu só encontrei quando me olhei por dentro.
A verdade me ensinou o endereço da liberdade, antes porém me avisou que eu só a encontraria se acreditasse que era a liberdade que eu queria de verdade.
Sabe por que eu odeio a humanidade?
Porque eu tenho medo da vida,
Eu vejo como as pessoas vivem,
E tenho medo de vivenciar.
Decisões erradas,
Situações extremas,
Medo excessivo,
Angustia nos consumindo.
Porque temos que sofrer?
Não poderíamos viver em paz?
Ou pelo menos respeitar o espaço do outro,
Para vivemos dignamente.
Quando eu era criança não queria crescer porque achava todos os adultos chatos e monótonos.
Com o passar do tempo percebi que o que sentia era na verdade uma inveja inconsciente. Eu queria ser livre para fazer de tudo sozinho. Quando tive consciência disso, ainda era apenas um adolescente, cheio de desejos e utopias, foi daí que veio a revolta.
Depois de uns anos de castração virei o típico adulto frustrado. Já podia ser livre, fazer o que sempre desejei e finalmente ser feliz... No entanto, a única coisa que faço é reclamar de tudo e culpar o mundo inteiro. Mas no fim das contas, escrevendo isto, percebo: A culpa é toda minha!
"Eu não consigo enfiar na minha cabeça o que todo dia alguém diferente vem repetir pra mim. Algo sobre bastar a si mesma, nascemos sozinhas morremos sozinhas, a sua melhor companhia é você mesma, solidão é a ausência de si mesma, não precisamos da presença do outro pra deixar de nos sentir sozinhas… e coisas do gênero.
Como pode isso ser uma grande verdade se o ser humano é (até onde eu saiba) o ÚNICO ser que precisa do OUTRO pra ser ELE MESMO ? Eu não estou falando de solidão aqui. Estou falando de algo muito maior do que isso, que é a consciência de si mesmo, de quem ele é, de como deve ser, fazer, pensar e etc. Oras, se eu preciso do outro pra ser humana, pra ser eu mesma, como posso me bastar ?
Uma galinha pode ser criada longe de outras galinhas e no meio das vacas que ela ainda vai se comportar como uma galinha. Um gato pode ser criado longe de outros gatos e no meio de qualquer outra coisa que ele ainda vai continuar sendo um gato. Mas e nós ? Coloca um bebê recém-nascido longe de qualquer ser humano, no meio de qualquer outro animal. Primeiro que as chances dele sobreviver são poucas. Se sobreviver, ele irá se comportar como qualquer outra coisa, menos como um ser humano tal como é conhecido nos dias de hoje.
Então eu não consigo entender como eu posso me bastar. Como eu posso não querer ou precisar de ninguém nesse mundo pra que eu me sinta menos sozinha se até pra ser humana eu preciso de outra pessoa.
Eu concordo sim, que não devemos depositar em ninguém a responsabilidade de fazer da nossa vida algo mais feliz. Não devemos querer que o outro resolva nossos medos, nossas angústias, nossas incertezas. Neste ponto eu concordo, cada um é responsável pela sua felicidade, por suas conquistas, por suas buscas.
Mas de que valeriam as conquistas, as buscas e a felicidade se tudo isso não puder ser compartilhado com outras pessoas ? De que adianta ter tanto amor dentro de si se esse amor for só pra si ? De que adianta tantas pessoas queridas se não for pra sentir saudades quando elas forem embora, se não for pra se sentir sozinha quando elas não estão presentes ?
É o mal, ou o bem, da tal coletividade humana.
E escrevo tudo isso pra me convencer que não sou tão irracional assim por me sentir sozinha agora.
E nessa solidão que eu me encontro, escrevo. Escrevo por talvez ser a única coisa que me resta.
Escrevo pra dizer que tenho uma saudade imensa e intensa. Que você não era, não é, nem nunca será responsável pela minha felicidade. Mas que é mágico dividir e somar a felicidade com você. Que eu sei que essa minha forma maluca de amar como se o mundo fosse acabar amanhã talvez tenha te assustado um pouco. E apesar de vc ter percebido que comigo você ainda se sentia muito sozinho e por isso precisou buscar muitas outras coisas, eu gostaria que você soubesse que eu nunca me senti sozinha do teu lado. Posso não ter bastado para a sua solidão, mas você bastou pra minha."
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TUA ESKRAVA...
Eu queria ter forças pra te odiar cada dia mais e sumir...
Queria ter forças pra simplesmente virar as costas
e fazer com que esse ódio me fizesse te esquecer mas,
se APODEROU de mim, de tal forma que não consigo.
Tomou tudo, não tem mais espaço pra minhas decisões.
Existe apenas a Tua vontade.
Sou tua esKrava.
Não tenho vontades nem tão pouco sou dona da minha vida.
Eu te odeio... mas te quero (isso me mata).
Sou tua, por completo
Corpo, Coração e Alma.
És meu Dono, para sempre.
[A&A]
Sei que isso parece ser loucura, ou obsessão, se for realmente não sei. Hoje eu entendo como carinho, como afeto, como saudade, como querer estar junto, enfim se isso tudo tem a ver com Amor, porque não ser um amor que esta surgindo. Uma benção em nossas vidas.
Sei, eu acredito que duas pessoas realmente podem ser um o complemento da outra. "A outra metade da laranja".
Onde esta o Amor?
Esta dentro de mim!
Esta dentro de você?
E eu tracei a linha.
Bom, eu penso que pela primeira vez a guria querida, confusa e fácil mudou. Ela, dessa vez, não apenas esqueceu tudo e foi indo naquele barquinho de papel que ela tinha feito quando pequena. Como uma esperança do que sua vó tinha lhe dito sobre felicidade no amor. Ela dessa vez não seguiu remando. Ela passou em traço e esquece tudo. Quer dizer, esquecer não, mais sim parou.
Ela se apaixona fácil. Ou como falava um pequeno texto “Eu consigo amar ate uma berinjela”. Ela dessa vez, olhou não com os mesmos olhos, olhou com os pés no chão, de baixo para cima. Percebeu que durante tanto tempo ela alimentava uma sina por separar as coisas. Mais do que apenas separar as coisas no prato, ela separava a vida dela. Parte era para o estudo, parte família, parte avó, parte amor (na verdade amor era dividido em duas partes: o sonho e o real), parte mãe, parte amigos, parte solidão, parte ela. Nada podia se mesclar.
Bom, o que ela fez foi ver que tudo que ela pensava se quebrou, quando mais uma das suas paixonites, pela primeira vez, se quebrou.
Ela olhou para o amor e sentiu enjôo. Olhou, e se casou. Voltou atrás. Olhou e não agüentou a imagem que via. Percebeu o sentido que fazia o que os outros não falavam.
Ela não esqueceu a paixão, só cansou. Cansou da decepção que era um tombo. Canso pelo fato de nada mudar. E, mesmo que não tivesse acontecido nada, ela sabia que teria um final. E também percebeu o quão grande era o muro que ela queria pular. Nada era como ela pensava.
Mesmo com nada, ela viu. Viu que, mesmo que seja lindo a ligação de coisas iguais, as coisas não mudariam. A não ser que ela fosse sincera e jogasse tudo num liquidificador.
Eu olhei para a vida. Olhei para minha mãe. Para minha vó. Olhei para a berinjela. Olhei para o chão e alem das estrelas. Olhei para todas as ilusões. Olhei para o que eu acreditava. Olhei para a menina. E a deixei ir.
"Eu te amo !!!
Enquanto te espero voltar, penso nesta coisa maluca e sem juízo que se tornou o nosso amor. Onde nossos caminhos se separaram para que você chegasse ao ponto de dizer: “- Me espera um pouco mais.” ? Como se eu fosse um ponto de ônibus.
E eu espero, porque você fez tudo muito bem feito pra que eu esperasse.
Você me deu um amor tão grande que por diversas vezes eu me perguntei se o meu era tão grande quanto o seu. E cada vez que vc me olhava daquele jeito… como se eu fosse a melhor mulher do mundo, a única, eu te amava mais e mais… e quem sabe talvez um dia eu sentisse o meu amor por vc tão grande quanto eu sentia o teu por mim."
(...)
http://osdiassemele.wordpress.com/
"Demorei muito tempo pra perceber que as palavras não valem nada. Absolutamente nada. Que “Eu te amo” ditos um milhão de vezes nunca irão conseguir fazer alguém se sentir amada.
Porque fica dizendo que me ama todos os dias, toda hora que consigo falar com você ? Eu não consigo sentir esse amor, não sinto nada dele.
Lembro quando eu ligava a câmera e olhava pra você, via sua expressão e seu olhar pra mim… tão lindo… tão sincero… como se eu fosse a única… naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo e você nunca precisou dizer que me amava pra isso.
Lembro como você prestava atenção no que eu falava, nas histórias que eu contava. Lembro do seu interesse em tudo e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro de como vc deitava do meu lado, ficava me olhando, passando a mão no meu cabelo e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro de ouvir como você faria para chegar até os nossos sonhos, como você estudaria e em que iria trabalhar pra realizar tudo mais rápido e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando você treinava violão, só pra aprender a cantar pra mim e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro dos milhares de filmes que você pegava pra ver comigo e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando você me levava pra comer alguma coisa que eu ou vc gostasse e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando ainda não nos conhecíamos pessoalmente e eu estava num vôo que iria fazer uma escala na sua cidade às 5 da manhã e você saiu de casa de madrugada pra ir ao aeroporto.
Lembro de como você nem dava moral para outras mulheres, mesmo admitindo a beleza delas e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando você fez um desenho do meu rosto e naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando você desenhou um casal de periquitos, disse que era eu e vc e naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro do teu colo nos momentos tristes da minha vida e nesses momentos eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro de você fazer questão de pegar na minha mão pra andar na rua e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro como você andava na calçada comigo e sempre me colocava do lado oposto ao da rua e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando você me deu flores no meu aniversário e naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro como você sempre dizia o quanto eu era linda mesmo que eu soubesse como eu estava acima do peso e naqueles momentos eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro do seu carinho, do seu respeito, da sua dedicação quando fazia amor comigo e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro das suas massagens quando comecei a fazer academia e chegava em casa toda dolorida e naquele momento eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro da sua vontade de ter filhos com nomes simples e compostos. Maria alguma coisa, João alguma coisa. E das nossas discussões engraçadas por eu querer uma filha chamada Sofia. Você insistia… Maria Sofia. E eu querendo só Sofia. E nesses momentos eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro que eu fazia desenhos horrorosos no Paint. Dignos de uma menina do jardim de infância. E vc falava e falava como eles eram lindos. E guardou todos eles numa pasta escondida pra ninguém ver. E guardou todas as coisinhas que eu fazia no seu e-mail pra se caso algum acidente acontecesse com o computador, eles não se perdessem. E naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando você leu em algum livro sobre as sete ou oito características das pessoas criativas e usou aquilo pra me convencer do quanto eu era criativa e inovadora. Falou de uma por uma relacionando com as minhas atitudes e o meu jeito de ser. E naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro que cada vez que você me chamava por um dos inúmeros apelidos que você me deu, eu me sentia a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando você viu um casal de passarinhos numa loja e lembrou de mim. Tirou várias fotos deles, chegou em casa e me mostrou. Naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro quando estava frio ou chovendo e você me dava o seu casaco pra que eu não me molhasse ou sentisse frio. Naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro que você teve a brilhante idéia de comprar um fogão elétrico pra nossa casa para resolver a minha neurose com o gás. Naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro como você chorou quando fiz um vídeo sobre nós e te mandei de presente, você ficou tão feliz. Naquele momento eu me senti a mulher mais amada do mundo.
Lembro que eu me sentia a mulher mais amada do mundo com todos os seus pequenos, grandes e simples gestos. Lembro que você não precisava dizer “Eu te amo” pra que eu me sentisse a mulher mais amada do mundo.
Eu queria esquecer tudo isso, pois eu acho que você já esqueceu. Lembrar de todos esses momentos, por mais lindos e felizes que tenham sido, só me faz chorar com vontade de andar pra trás só pra encontrar e juntar o que se perdeu.
Você poderia passar dias, meses ou até nunca ter dito que me amava e mesmo assim eu ainda me sentiria a mulher mais amada do mundo. Você pode dizer que me ama todos os dias e mesmo assim eu não me sinto amada. EU NÃO CONSIGO SENTIR O TEU AMOR.
E hoje, só hoje, eu descobri que as palavras não valem nada."
http://osdiassemele.wordpress.com/
"Eu, independente das condições de um relacionamento, não tenho a prepotência de dizer que não existe amor, caso os envolvidos me digam que esse amor existe. Mesmo que eu, com a minha verdade (pq cada um tem a sua) sobre o amor, não concorde com atos ou situações de um relacionamento que eu não estou incluída. Só quem pode falar isso é quem sente, quem vive, quem ama."
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