Cartas de Morte
Pela morte da amiga Elfriede Galera
E* difícil não sentir tristeza
L*embrando de suas alegrias
F*rida e os seus belos sorrisos
R*evigorando todas nossas vidas
I*ncrivelmente focada em sua luta
E*strela inspiradora de luz eterna
D*eixa-nos nesta saudade em vida
E*mbeleza o céu com sua presença
Que Deus a receba em seus braços!!!
- Morrer vivo, ou viver morto?
A morte negocia, propondo não te levar se você levar ela.
Mas não compensa, só mesmo uma pessoa determinada para não aceitar essa péssima oferta.
Infelizmente muitos aceitam, quantas pessoas apenas existem, permanecendo entre aspas vivas, mas não passam de cadáveres, mortos estão, pois o sobrenome dela é acomodação.
Dizer o obscuro
Assim como Orfeu, toco
a morte nas cordas da vida
e ante a beleza do mundo
e de teus olhos, que comandam o céu,
só sei dizer o obscuro.
Não esqueças que tu também, de repente,
naquela manhã, teu leito
ainda úmido de orvalho e o cravo
dormindo perto de teu coração,
viste o rio obscuro
passar por ti.
A corda do silêncio
estendida sobre a onda de sangue,
agarrei teu coração soante.
Tua mecha se transformara
em sombrio cabelo da noite,
os flocos negros da escuridão
cobriram teu rosto com neve.
Mas não pertenço a ti.
Agora lamentamos os dois.
Mas assim como Orfeu conheço
a vida ao lado da morte,
e me parecem azuis
teus olhos fechados para sempre.
Valor após a morte.
Nesta madrugada,
cheguei a uma conclusão,
Você só é valorizado, quando fecham o seu caixão.
Os vivos tem medo de serem ofuscandos,
quando você vive ao seu lado.
Não lhe dão valor, nem reconhecem,
a sabedoria que Deus, lhe concedeu.
Quando você desce a capa fria, choram que nem um falizeu.
Ficam cheios de alegria, porque seu concorrente morreu.
Bandos de miseráveis, igual aos tais,
sempre irão existir, torcem por sua morte,
para poderem ressurgir.
O que a Morte pode tocar -
Que terrivel é amar aquilo que a morte pode tocar ...
Porque a morte chega cedo e cedo é sempre,
a vida, longa ou breve é curta, finda o ar,
quem sofre, sofre sem parar a dor que sente.
P'ra quem fica resta a pedra de uma lousa
p'ra quem parte é arremedo de um principio
e um silencio vago; infinito pousa
sobre o corpo de quem fica amargurado e frio.
Nao chorem nunca sobre os figados da morte
porque somos parte das suas entranhas
na bussola da vida com destino a Norte.
Mas havemos de chegar a algum lugar
porque tarde ou não ninguém foge às suas manhas ...
Que terrivel é amar aquilo que a morte pode tocar!
Fio da Navalha
Vivo no fio da navalha
Com medo do tempo
Com medo da morte
Com medo da sorte
Meus pensamentos me atrapalham
Meu riso e lagrimas são reais
Da tempestade vem a poesia
Viajo em espaços siderais
Sou cantador Dom Quixote
Canto samba, reggae e xote
Me escondo e desvio da morte
Pois na rua sou gado de corte
Muitos sonham, poucos alcançam
A vontade de acreditar e a mesma certeza da morte, mas aos poucos esquece do objetivo
Se não tenta por medo, no futuro acaba arrependido, amargurado e decepcionado
Todos podem, poucos querem
Suportar o fardo da derrota, para no futuro degustar o sabor da vitória.
Estou farto!
Já não aguento mais...
Será se realmente estou vivendo ou esperando o dia da morte?
Pensamentos vem e vão da minha mente e parece que não penso em nada
Tenho certeza? Ou incertezas infundadas...
Em meio a um período de transição vieram-me vislumbre de anseios que guardo no fundo do meu coração
E então afundei num mar de duvidas
Ó dúvida porque não me deixas em paz?
Passo por um período de paz e sinto medo, pois calmaria e tranquilidade não são sentimentos corriqueiro para quem está sempre em alto mar.
Preciso de ajudar! Ajuda? Será se posso encontrar ajudar a não ser em si mesmo?
Vivendo e se escondendo dos problemas e se esquivando de seus ataques.
Agora só me resta esperar... esperar e confiar que o tempo irá me trazer certezas
Certezas essas que me afastaram das dúvidas? Talvez não! Mas me trarão uma leve sensação de segurança.
Certezas eu terei quando eu realmente tiver de coragem de sair da minha zona de conforto, e nadar no rio da aprendizagem, e após muitas correntezas torcer para que no final.
Eu possa aprender que viver não é fácil, e as dúvidas são ferramentas usada pelo destino, para nos fazer prosseguir em busca dos nossos sonhos.
A morte não deve ser o ápice da vida pra ninguém,
onde termina a alegria e some a dor.
A morte deve ir muito além,
como luz que renasce das cinzas depois de apagada.
A morte não deve ser o cume da vida,
nem o final de toda jornada.
Ela deve ultrapassar o amor,
indo muito além desta estrada.
TENHO UMA RELAÇÃO DE AFEIÇÃO
Tenho uma relação de afeição
Com a morte, ela me visita
A todo o momento, a todo o instante
Na transparente alma que me embala
Mesmo na água que inflama os sorrisos
Num mar quieto que larga as lágrimas
Da saudade em palavras, ermas quietudes
No bordado dos dedos do nosso silêncio
Criei a saudade nas folhas das árvores
E os desejos na janela dos teus olhos
Talvez tenha uma relação com a morte
De afeição que me rasga a alma ferozmente
Como um velho farrapo qualquer esquecido
Neste tempo que vai passando depressa demais
Deste amor que vou sentido e sinto de ti
LUTO
O amor dói.
O amor dói na vida e estraçalha o coração na morte.
Mas se não doesse, seria amor?
O bom de amar, talvez seja o fato de que a dor cruel que sentimos é a maior prova de que tudo valeu a pena!
Ao partir um ente querido, um pedaço de nós parte com ele mas é a parte de nossa alma que pertencia a essa pessoa e, se dói quando arrancada, é porque realmente, como dito acima, valeu a pena!!!
O luto talvez não seja pra nos acostumarmos com a falta de quem foi embora, mas pra nos habituarmos a viver sem o pedaço de nós que foi junto. E, sabemos, não nos pertenceu. Por isso valeu a pena!
Amar alguém é entregar parte de nós a esta pessoa e, mesmo na morte e principalmente nela, sabermos que não temos direito a esta parte que entregamos por amor.
Por amar sofremos e somente por amar, é que vivemos.
O tempo é a balança na qual equilibra-se a vida e a morte, a estagnação e a mudança.
Embora enfraqueça o corpo e corroa a vontade, também acalma as dores e concede sabedoria. Ele devasta reinos, devora civilizações e mata deuses, ao passo que dá lugar a novos povos, permite a ascensão de outras culturas e cria novas maravilhas.
O passado pode ser imutável, mas seu para moldar é o presente, e, com ele, o futuro. Esqueça o que já foi ou poderia ter sido, focando no que é e no que ainda poder ser. Aceite o passado, viva no presente, e sonhe pelo futuro - por que nunca se sabe para qual lado a balança vai se inclinar.
A CARA DA MORTE
Eu vi a cara da morte
Numa certa encruzilhada,
Cangaceira bem armada,
Com faca e foice de corte.
Pude contar com a sorte
Assim que me golpeou,
A bruxa quase acertou
O meu bucho avantajado.
Eu me vi sendo estripado
Quando a dita me ajudou!
Foi encima de um lajedo
Que o pantim aconteceu...
Um calango amigo meu
Tremeu na base do medo,
Mas confiou-me um segredo
Que não conto pra ninguém.
Quando me tornei refém
Da sovina, usei a dica
Do calango, o que explica
Porque me safei tão bem!
Dei-lhe um soco no cachaço,
Que a canguinha escorregou
Do lajedo e mergulhou
Na lama de um riacho,
Não fui conferir, mas acho
Que sumiu dentro do chão
E não volta no Sertão
Enquanto lembrar de mim.
O calango diz que sim
Balançando o cabeção!
O lagarto é um coringa
Colorido da Savana
Nordestina, que esgana
Contorcendo-se com ginga,
Na quentura da Caatinga
É um sábio professor
Pré-histórico, driblador
De instinto muito forte,
Que sabe enganar a morte
Camuflado, sem odor!
Peguei-me calangueando
Quando ainda era menino,
Na pedreira do destino
Fui um brincante, laçando
Lagartixas e levando
Pra brincar no meu quintal,
E depois, sem fazer mal,
Eu as deixava ir embora.
Esse bom tempo de outrora
Para mim não foi banal!
Que cá não monte trincheiras,
A morte. E não me visite
Tão cedo, e nem apite
Nunca mais pelas ribeiras
De Sapé a Cabaceiras,
Do Anel do Brejo ao Sertão,
Fique lá pelo Japão...
Deixe, eu dormir no terreiro
Na sombra do juazeiro
Em minha esteira, no Chão!
A redenção é a morte
há alguns dias não tenho vontade de me levantar, permaneço deitado com os cobertores ate o queixo no escuro com minhas cortinas blackout puxadas
a televisão ligada sem volume ou com o volume no minimo me sugere as horas, é ínicio de madrugada agora, ha alguns dias foi meu aniversário, daqui ha alguns dias terá o feriado de 7 de setembro, através da internet não fico alheio completamente sobre os dias e meses
a passagem do tempo no entanto se mostra morosa, rude e angustiante, algo dentro de mim se levanta em súplicas por dias de sol e aroma de flores da primavera, então lembro que essa sensação de súplicas tambem me acompanhava no verão passado e na primavera passada
aa sendas escuras do meu quarto anunciam corpos mortos chovendo pelo teto e deitando-se nas feridas da minha cama empoçando jardins de flores pisoteadas
tremulam versos rotos e sem rimas do sangrar dos meus labios queimados pelo sol de inverno que não encontra fresta alguma na alma deste quarto escuro
suspiro, aspiro e respiro mendigando sonhos em clarões brancos de escuro desolação
respiro um acreditar dentro do meu corpo morto, em algum lugar ela toma entre suas doces mãos sua xícara de café e suas duas fatias de pão, sim duas fatias
no jazzer do meu cadáver ensurdece-me o pranto das paredes de olhos ardendo ante o odor fétido que exala do meu corpo morto
ocasionalmente meu corpo morto sente o aroma de terra molhada onde dançam lembranças de uma infância vivida, uma vida Amada e de uma velhice abortada
em algum lugar os mendigos tomam cachaça e consomem crack amortecendo suas vidas mortas, prostitutas em banheiros de motéis ajeitam a maquiagem para ir de encontro a seus proximos clientes mortos
neve escura se espalha e congela o quarto preparando minha sepultura
as ruas tossem vírus mortais, milhares caminham nestas mesmas ruas onde já não resta quase ninguém para morrer, estão mortos ha muitas luas, eu enfim junto-me a eles, não ha redenção, talvez nunca ouve..
As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.
Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.
Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.
Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.
Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.
De vez em quando
É um efeito colateral
A morte salivando como se eu fosse seu prato principal
As sombras chamam meu nome
Meu outro lado está com fome.
Mentiu quem disse que ele havia morrido
Meu lado poético só estava adormecido
Às vezes deixo ele passear
Um minuto longe do cárcere para respirar.
Logo ele dormirá
Mas antes, no papel, ele rabiscará
Irá descrever todas as confusões dentro do meu ser
Vai ser assim até o dia que cada célula do meu corpo apodrecer.
A ampulheta do esquecimento:
Assim que a morte o alcançar,
A ampulheta do esquecimento passa a despertar,
E sua imagem a se disispar.
Portanto, por que da carência alheia vos se alimentar?
Assim como um condenado marchando para sua execução,
tudo que lhe cerca já está morto e fadado ao sopro da vindoura destruição.
Em vista disso, viva pelo regozijo eterno de seu criador,
Pois, o luto dos seus, não há de ser mais longo que a final caminhada do réu pelo corredor.
A MORTE
A morte sempre está viva nos países árabes em conflito.
Em Hiroshima, Nagazaki o cogumelo maldito.
Nas duas grandes guerras mundiais.
No Vietnam morreram muito mais.
Na Alemanha mais de vinte mil judeus
com sabonetes e cremes de dentes contra cárie
foram mortos em Câmara de gás em
Auschwitz, na histórica barbárie.
Sempre exuberante nas guerras étnicas no continente africano,
na política do Apartheid que passava pano.
É a top nos programas gourmet no árido sertão agreste da país.
No deserto da Etiópia de criança infeliz.
Na guerras de facções pelo domínio do tráfico, seu aparelho.
Na rebelião nos presídios é dama do tapete vermelho.
O problema era que enquanto a vida com uma taça de espumante vinho sentada com suas pernas estiradas toda elegante no divã da sala aconchegada assistia sua prima morte a dois metros na caixa de TV smart de 49 polegadas dando sorte. Ou nas paródias de filmes de western , zumbis e vampiro, seja vestida de preto com foice nos desenhos esta que me refiro, só ameaçava nas ladainha diária da mãe intercedendo pelo filho preto para que a polícia não o mate, a do branco para que um assaltante não lhe craveje de bala para levar seu cadillac.
A morte chegou galopante com seu arco em punho deixou o redemunho que arrastava casa, virava o barco, lá na Ásia. Deixou de ser do outro nosso semelhante e como um inseticida pelas mãos de nosso mor genocida
em seus galopes certeiros deixamos de ser os últimos para sermos os primeiros
JESUS CRISTO - Nascimento e morte
Vinte e cinco de Dezembro nasceu Jesus menino.
Veio ao mundo para cumprir o seu destino.
Menino Jesus nasceu. Deus assim a Maria prometera.
Maria deu à luz o filho seu,
Dentre todas, foi ela que Deus escolheu.
Santa, virgem e imaculada,
Por José, a doce mulher amada...
Trouxe ao mundo o salvador,
Vieram junto, a paz, a fé e o amor.
Primeiro berço, a manjedoura,
Primeiro beijo foi de Maria, a protetora!
Primeiro exemplo, a humildade,
Sabia que morreria aos 33 anos de idade.
Os três Réis Magos, após ouvirem o recado do anjo, seguiram firmes, a estrela guia.
Montados em seus camelos, viajaram por dias e mais dias...
Na bagagem tinham presentes ao Rei maior.
Presentearam Jesus com mirra, incenso e ouro.
A notícia se espalhou rapidamente. Na estrebaria tudo acontecia.
Curiosos e homens de fé uniam-se a Jesus e Maria.
Falavam baixo, pois o menino Jesus dormia.
A frase mais pronunciada era:
Nasceu o filho de Deus! Quanta alegria!
Jesus veio ao mundo para nos salvar,
Para sofrer e ver o irmão lhe enganar.
Tinha conhecimento da sua cruz pra carregar,
Que Pilatos lavaria as mãos, para a multidão lhe condenar.
A maldade se consumou!
Da ponta da lança o sangue jorrou...
Barrabás não era mais bandido...
Escolheram matar Jesus...
Fora, por trinta e três anos, perseguido e duramente agredido.
Mas ele era Santo. Ele era o puro amor. Era o filho de Deus!
Não pediu vingança, não pensou vingança...
Pediu ao Pai para perdoá-los: "Eles não sabem o que fazem.".
Mais de dois mil anos se passaram,
Parece que foi ontem, quando os homens o condenaram.
Judas lhe traiu, quando a prata lhe sorriu,
Pedro foi traído pelas próprias palavras. “Até tu Pedro!”.
A multidão condenou Jesus e libertou Barrabás.
Interromperam a via sacra quando levavam Jesus ao Monte Calvário.
A multidão estava furiosa...
Jesus foi agredido, cuspido, maltratado fisicamente e emocionalmente...
Pôncio Pilatos lavou as mãos.
Soldados famintos de sangue, num ritual de sacrifícios, utilizando de lanças e chicotes, assassinaram JESUS CRISTO, sem dó nem piedade.
A maldade se consumava...
Jesus está morto!
A escuridão toma conta do espaço fúnebre.
O vento soprou forte e o céu emudeceu.
O sangue do corpo de Jesus, ali pregado na Cruz, escorria, fazendo poças...
O chão de vermelho tremeu!
Alguns gritavam “Jesus morreu! Jesus morreu! Jesus morreu!”...
A lágrima escorreu em cada face. O arrependimento começara. Quase real...
No terceiro dia pós- morte, Jesus se ressuscita.
Vive entre nós em Espírito, dando-nos luz, amor e orientando nossos passos e nossos dias.
Jesus nasceu por nós, viveu por nós, morreu por nós e vive, em espírito, entre nós...
Amém!...
Élcio José Martins
Mais amor, por favor...
O milagre da vida e da morte são enigmas
que nos instigam desde tempo imemoriais...
A natureza com toda sua grandeza e pureza
nos fascina e ensina...
somos centelhas divinas em caminhada individual e
coletiva...
Somos mistério profundo em comunhão
com a fonte Amor...
O Amor nos adorna e transforma em formas de
Amor...
Somos amor em nosso andor de amor e dor...
Somos sementes a germinar em amor... para o amor e
pelo amor...
Amor, por favor!
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