Cartas de Despedida de Clarice Lispector

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Seja. mas antes de ser por inteiro seja dos outros.e antes que se entregue por completo á alguém saiba que ninguém pertence a ninguém, e que você é seu. Você não é aquilo que sua vida é. Você não é o momento que você vive nem o amor perdido. Você é aquilo que ninguém vê. Uma coleção de histórias, estórias, memórias, dores, delícias, pecados, bondades, tragédias e sucessos, sentimentos e pensamentos. Se definir é se limitar. Você é um eterno parênteses em aberto. Enquanto sua eternidade durar.

Muitas vezes os nossos relacionamentos de amizade são uns fracassos porque somos imaturos. Amigos não são o que imaginamos, mas o que eles são e com todos os defeitos. Amizade é processo de maturidade que nos leva ao verdadeiro encontro com as pessoas que estão ao nosso lado. Elas têm todos os defeitos, mas fazem parte da nossa vida e não a trocamos por nada deste mundo. Isso porque temos alma de cristão e aquele que tem alma de cristão não tem medo dos defeitos dos outros, porque sabe que aqueles defeitos não serão espelhos para nós, mas seremos um instrumento de Deus para ele superar esse defeito.

O amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não é arrogante, não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Paulo de Tarso

Nota: Adaptação de 1 Coríntios 13:4-7.

Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa. É um sacrifício voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas: perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas… Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão: ‘Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono… Que venha um sonho novo, então’.

Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso. Sorria pelo menos cinco vezes por dia para as pessoas a quem você normalmente não daria um sorriso. Faça isso pela paz. Irradiemos a paz de Deus e tornemo-nos o reflexo de Sua luz para extinguir no mundo e no coração dos homens toda espécie de ódio e o amor pelo poder. Sorria junto com os outros, embora isso nem sempre seja fácil.

Hoje eu pensei em você com saudades e meu coração se encheu de tristeza e fez as lágrimas transbordarem pelos meus olhos. Mas não há nenhuma novidade nisso, porque eu pensei em você ontem e anteontem e todos os dias desde que você se foi. Sua falta aperta tanto o coração que a saudade escorre pelos olhos. Penso em você em silêncio e às vezes chego a chamar seu nome, mãe. Sua lembrança continua viva dentro de mim, eternizada em meu coração. Ah, mãe, como eu queria que estivesse aqui.

Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposas igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

Que a minha intensidade não me impeça de respirar vezenquando, pois suspiro o tempo todo pra encontrar espaço nesse peito que já nem se cabe. Que essas explosões de vida, de beleza e dor me permitam ao menos, por alguns momentos, absorvê-las com tranqüilidade: para que eu consiga dormir sem ter de chorar ou gargalhar até a exaustão, pois sinto falta de apenas lacrimejar ou sorrir sem contrações, descontraída. Que a felicidade não me doa sempre e tanto, a ponto de assustar. Que haja alguma suavidade nos meus olhos diante do cotidiano e que eu não me emocione exageradamente com esta delicadeza. Que eu possa contemplar o mar sem que ele me afogue por completo. Que eu possa olhar o céu imenso e que isso não me aniquile por lucidez extrema. E que quando eu escrever um texto, ao ser publicado, assim, despido de qualquer revisão emocional, dotado apenas da intuição que me foi dada, que encontre a fonte precisa que agasalhe a palavra “palavra”. Que eu não viva só em caixa alta, com esses gritos que arranham silêncios e desgovernam melodias. Que eu saiba dizer sem que isso me machuque demais. Que eu saiba calar sem que isso me provoque uma tagarelice interna inquieta. Que eu possa saber dessa música apenas que ela se comunica com algo em mim, nada mais. Que eu possa morrer de amor e, ainda sim, ser discreta. Que eu possa sentir tristeza sem que ela se aposse de toda a minha alegria. E que, se um dia eu for abandonada pelo amor, não deixe que esse abandono seja para sempre uma companhia.

Quero compartilhar com vocês uma história que li e chorei antes de terminar de ler. E tenho certeza que vai te comover. E fará vc refletir de que forma vc tem tratado a pessoa que vc ama, seja mãe, pai, namorado, marido.. Um dia um namorado fez um desafio a sua namorada de passar um dia sem ele, sem qualquer tipo de comunicação e disse se ela fizesse isso ele amaria ela para sempre. A namorada ace...itou. Não ligou, nem mandou mensagem sem saber que o namorado tinha câncer e só lhe restava 24hs de vida. No dia seguinte ela foi a casa dele toda feliz por cumprir o desafio e lágrimas caíram do seu rosto quando o viu deitado com um bilhete dizendo: você conseguiu amor, agora vc consegue fazer isso todo dia? Te amo. PARE E REFLITA: muitas vezes não damos valor a pessoa que esta ao nosso lado, reclamamos das ligações, do ciúme besta, vivemos pedindo espaço, não temos tempo para estar com ela, sempre temos tempo para outras coisas mas nunca para quem precisa realmente. Mas pode ter certeza, essa pessoa não estará para sempre ao seu lado. De valor enquanto tem porque depois não adianta chorar.

Voilà! À vista, um humilde veterano vaudevilliano, apresentado vicariamente como ambos, vítima e vilão pelas vicissitudes do Destino. Esta visagem, não mero verniz da vaidade, é ela vestígio da vox populi, agora vacante, vanescida, enquanto a voz vital da verossimilhança agora venera aquilo que uma vez vilificaram. Entretanto, esta valorosa visitação de uma antiga vexação, permanece vivificada, e há votado por vaporizar estes venais e virulentos verminados vanguardeiros vícios e favorecer a violentamente viciosa e voraciosa violação da volição. O único veredito é a vingança, uma vendeta, mantida votiva,não em vão, pelo valor e veracidade dos quais um dia deverão vindicar os vigilantes e os virtuosos. Verdadeiramente, esta vichyssoise de verbosidade vira mais verbose vis-a-vis uma introdução, então é minha boa honra conhecê-la e você pode me chamar de V.

Eu não me preocupo tanto com o que acham de mim. Quem geralmente acha, não achou, nem sabe ver a beleza dos meus avessos, que nem sempre eu revelo. O que me salva não é o que os outros andam achando de mim, mas o que Deus sabe a meu respeito. Eu só dou valor às palavras e pensamentos produtivos, construtivos, normalmente vindos de pessoas que me amam verdadeiramente.

Quem disse que estar no meio de muita gente é garantia de ter alguém? Cada vez me convenço, talvez você também, de que são poucas as pessoas que na vida são capazes de nos deixar a vontade para gente ser o que a gente é, são poucas as pessoas que diminuem e que cessam a nossa solidão, porque a solidão só vai embora quando o coração consegue ser o que ele é, sem precisar mentir, sem precisar inventar, sem precisar usar máscaras.

O amor é como uma grande casa que tem que ser construída por você. Ele pode sofrer com as tempestades, entretanto continuara ali. Você não pode deixá-lo morrer quebrar ou vender por qualquer casa que já esteja pronta porque assim não descobrirá o valor de tê-la, assim é o amor. A casa suportara se estiver ali nas alegrias, tristezas, raiva, ciúmes e todos os seus sentimentos tudo o que envolva o coração. Construa esta casa, deixe-a transformar-se em uma mansão, pois esse é o verdadeiro amor o que escuta e compreende e vive dentro de cada pessoa que se deseja amar.

A menina boba que embora finja ser forte é frágil como cristal, que por dentro sangra enquanto carrega um sorriso forçado nos lábios, que traz do passado cicatrizes profundas advindas de diversas decepções, a menina cujos olhos vivem marejados de lágrimas, mas que finge sempre que esta tudo bem, quando na verdade o que quer é um ombro pra chorar. A garota que aprendeu que não adianta sonhar, pois a vida vem mostrando-se ao longo do tempo um pesadelo maquiado. A menina que não quer mais amar, pois sempre ama quem não se importa em vê-la sofrer. Aquela que as pessoas teimam em machucar e não se preocupam com os sentimentos dela, pisando neles como se fossem flores murchas de um jardim destruído esfacelando assim suas esperanças, a garota que vive em busca de algo que a cada dia torna-se mais difícil de achar a FELICIDADE.

Eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro. Acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso.

Vasculhando nas memórias algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto. E depois de repousadas aquelas palavras eu percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim. Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro.Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio. Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E você estava absolutamente equipado com seu peso. E impedido de andar por seus medos.

Que bobagem falar que é nas grandes ocasiões que se conhece os amigos! Nas grandes ocasiões é que não faltam amigos. Principalmente neste Brasil de coração mole e escorrendo. E a compaixão, a piedade, a pena se confundem com amizade. Por isso tenho horror das grandes ocasiões. Prefiro as quartas-feiras.

E aí aconteceu uma coisa muito engraçada. As crianças não tinham ouvido falar de Aslam, mas no momento em que o castor pronunciou o nome esse nome, todos se sentiram diferentes. Talvez isso já tenha acontecido a você em sonho, quando alguém lhe diz qualquer coisa que você não entende mas que, no sonho, parece ter um profundo significado – o qual pode transformar o sonho em pesadelo ou em algo maravilhoso, tão maravilhoso que você gostaria de sonhar sempre o mesmo sonho.

O homem sempre busca um colo de mulher para deitar; um carinho para sonhar; e uma lágrima para pensar em quanta dor ela apazigua no toque; em quanta magia ela encanta no olhar; e quantas tristezas ela abafa no peito. Nossas paixões são imagens maternas; nós, homens, somos carentes eternos de cuidados maternos.

Você experimenta a solidão na sua vida e lamenta a falta de pessoas. Quantas vezes você se perde em você mesmo porque não tem alguém ao seu lado para lhe dizer "faça assim", "vá por esse caminho". E o que você mais precisaria, era alguém que olhasse nos seus olhos e lhe ajudasse a tomar a decisão certa.