Cartas de Despedida da Namorada
Bom dia pra você que é Feliz!
Você que não é feliz, é um bom dia pra correr atrás daquilo que te fará bem.
Bom dia pra você que ama!
Você que não ama, ame como se não houvesse amanhã!
Bom dia pra você que crê em Deus!
Você que não crê, saiba que ele é o caminho, a verdade e a vida!
Bom dia pra você que alimenta sonhos e esperanças!
Você que não alimenta, pense que todos aqueles que alcançaram um dia sonharam!
60 anos!
É incrível como a vida passa rápido, como a existência é uma quimera.
Lá se foram 60 anos desde que o pequeno filho do velho cabideiro Francisco Martins Jr., e da Dona Sebastiana, nasceu, em uma pequena casa, no quintal da Casa da Marquesa de Santos, em Brigadeiro Tobias.
O pai foi a “parteira”, alguns dos irmãos mais velhos, testemunhas.
A irmã Alcione, um ano e tal mais velha, bateu palmas, jogou uma chupeta para o menino e falou: “Pelé veio!”, antes mesmo de surgir nosso querido jogador santista.
60 anos!
Lá se vai uma existência, e lá se vão centenas de estórias e histórias que encantam a alma, se constituindo de mola propulsora para o futuro.
Vieram as mudanças. Primeiro de Escola, quando o “pequetucho” com apenas 9 (nove!) anos de idade “peitou” o pai e disse que não estudava mais em Brigadeiro, queria estudar em Sorocaba, no Visconde de Porto Seguro.
De onde tirou esta ideia, não se sabe ao certo, mas o fato é que, ao receber, sozinho, em uma tarde de sábado, seu “diploma escolar”, descobriu que existia o Ginásio, nome do curso para quem continuava os estudos, da quinta à oitava séries.
A mudança para Itu.
Nos dias de semana, sorveteiro no Quartel; Nos finais de semana, baleiro no Cine Marrocos. À noite o Ginásio, feito no querido Colégio Regente Feijó, uma das mais incríveis Escolas então existentes no Brasil, com um nível cultural e intelectual elevadíssimo, e a nobreza do Professor João dos Santos Bispo impregnando os corredores, os pátios, e iluminando a Cidade de Itu.
Os concursos públicos e a mudança para a Capital.
O trabalho na CEF por treze anos. Um tempo de incrível felicidade, conquistas e realizações, até a entrada do Brasil na década perdida de 1980, quando o país descobriu a corrupção pesada, o jogo duro dos incompetentes. A CEF, então uma ilha de dignidade e atenção ao público, deixou para trás os princípios que a norteavam, por mais de cem anos, para compactuar com o jogo em vigor, até permitir que o dinheiro do FGTS fosse usado para os devaneios de poder de uma certa primeira dama.
A escolha pela educação dos filhos, e a própria, nos Estados Unidos, depois na Europa. Um tempo de descoberta da base de nossa civilização, do mundo tecnológico, e da disciplina. Sim, da disciplina. A percepção de que só com disciplina se consegue um desenvolvimento sustentável, interior e exteriormente.
Incrível como o Ser Humano pode “ser humano” quando deseja sê-lo!
Incrível como se pode mudar a história, como se pode alterar o curso dos acontecimentos, se o desejamos de fato.
E o curso dos acontecimentos foi alterado, com certeza.
O “pequetucho” descobriu que, sendo uma célula social, poderia, e deveria influenciar as células ao redor, e não só ser influenciado por elas.
A chegada de Itamar Franco à presidência. Um dos mais humildes, dignos e competentes presidentes que este país conheceu.
O “Plano Brasil” e a formação da “Equipe do Real”, comandada pelo Professor Fernando Henrique Cardoso, com o início do retorno do país à realidade, e o retorno da família ao Brasil.
Vieram as pesquisas, a Metodologia dos Sons, os congressos e mais descobertas, sendo que a principal delas foi a percepção do “ser universal” responsável por ensinar a “condição humana” do E. Morin, e por perceber-se como humano, portador das cegueiras do conhecimento, que nos levam, a todos, e principalmente àqueles que se auto proclamam “intelectuais”, ao erro e à ilusão. Conduzem-nos e nos induzem aos erros mentais, intelectuais e da própria razão.
“Nossos sistemas de ideias (teorias, doutrinas, ideologias) estão,
não apenas sujeitos ao erro, mas também protegem os erros e
ilusões neles inscritos. Está na lógica organizadora de qualquer
sistema de ideias resistir à informação que não lhe convém ou
que não pode assimilar. As teorias resistem à agressão das teorias
inimigas ou dos argumentos contrários.”
Esta percepção é belíssima no sentido de que nos mostra o quanto há, ainda, a ser descoberto, e o quanto pode, ainda, ser visto e revisto.
“A verdadeira racionalidade, aberta por natureza, dialoga com
o real que lhe resiste. É o fruto do debate argumentado
das ideias, e não a propriedade de um sistema de ideias. O
racionalismo que ignora os seres, a subjetividade, a afetividade e
a vida é irracional. A racionalidade deve reconhecer a parte de
afeto, de amor e de arrependimento. A verdadeira racionalidade
conhece os limites da lógica, do determinismo e do mecanicismo;
sabe que a mente humana não poderia ser onisciente, que a
realidade comporta mistério.”
60 anos!
O término de uma fase e o início de outra, mais tranquila, mais serena, porque assentada na compreensão de que nada há a reclamar ou blasfemar, mas tudo há a se encantar e agradecer.
Acredito que esta seja a chave, o segredo, o ponto principal: A gratidão!
Quando mais gratos, mais saudáveis, mais perceptivos ao mundo incrível que nos cerca, mais abertos estarão nossos olhos para a infinita avenida florida à nossa frente.
Disse uma vez, e repito aqui, se tivesse que fazer tudo de novo, reescrever a história, seria exatamente como foi, pois só desta forma pude encontrar pela vida pessoas tão maravilhosas, tão incríveis, tão humanas, que encantaram e encantam minha alma, e encantarão pela eternidade.
Só tenho que ser grato por tudo e por todos que me trouxeram até aqui, porque sozinho não teria chegado.
Há sessenta anos nascia o “pequetucho”.
A mãe, ligada visceralmente à espiritualidade, pede a Nossa Senhora Aparecida que seja madrinha da criança. Parece que Ela ouviu.
Madrinha, não permita que o frio tome conta de meu coração, de minha alma.
Por favor, não permita que o lume se apague e continue aquecendo, com seu manto sagrado, a esta criança que aceitastes como afilhado.
VAGANDO
Como é difícil andar sem caminho,
Sem nenhuma direção e instrução.
Ser um nada no meio do tudo,
E ver o tudo sem ser nada.
É difícil saber andar
Quando não há quem te guiar.
Aqui vivo eu, apenas sonhando,
Pra no amanhã ir me realizando.
Hoje, porém, nem sei quem sou,
Não sei onde estou nem aonde vou.
Apenas deixo o tempo me levar,
Como um pássaro no céu a flutuar.
Tento descobrir algum sentimento,
Más nem sei o que sinto por dentro.
Ainda se tivesse o amor pra sonhar,
Mais até isso hoje ha de me faltar.
Busco algo para ter,
Procuro hoje alguém ser,
Por isso hoje vivo o presente,
Para amanhã, talvez, ser contente.
Que as realizações futuras, sigam a Pluralidade em todas as estações do ano que se inicia em teu favor.
Que esse Verão afaste a frigida tristeza que não é tua e te envolva com a alegria definitiva num sincero e caloroso abraço.
Que no Outono a abundancia te comprometa com a fartura de tudo de bom que na vida existe.
Que na beleza do Inverno você já tenha entendido que é o seu amor e sua fé em Deus, que poderá de fato aquecer o coração e alimentar outra alma que treme de tanto frio e de tanta fome.
E que na Primavera você tenha trocado todas as suas folhagem e esteja ainda mais forte para poder começar tudo de novo.
Feliz ano novo
Oito dias sem você.
Oito dias sem você é estar na luz do sol e não sentir o calor,
Estar embriagado de paixão e não dar amor,
É padecer sob a noite e a escuridão,
Pular de uma aeronave sem um paraquedas nas mãos.
Oito dias sem você é estar à beira da morte, sem respiração,
Tentar sentir o pulsar, mas ter parado o coração,
É chorar pela saudade e rir por desespero,
Sentir falta de tudo, comer comida sem tempero.
Oito dias sem você é agonizar com um sapato apertado,
Sentir tocarem o interior do umbigo e ficar desesperado,
É notar que a minha vida está ausente,
Não ter por perto meu mais valioso presente.
Oito dias sem você é estar preso em um oceano de aflição,
Ver uma lança afiada transpassando o coração,
É metade de mim que aqui não está,
Minha melhor metade que de saudade vai de me matar.
Oito dias sem você é ser criança e não rir,
Ter vida mansa, mas não ter alegria que outrora estava aqui,
É estar de regata no centro polar,
Sentir a falta de força, o cheiro de morte e não dizimar.
Oito dias sem você é musica sem instrumento,
Amar sem sentimento,
É choro sem lágrimas, tempo que não passa,
Ausência que dói, brinde sem taça.
Oito dias sem você é dança sem movimento,
História sem fatos, filosofia sem pensamentos,
É corpo sem vida e vida sem alma,
Sorriso sem dentes, teatro sem palmas.
Oito dias sem você é saudade que não tem fim,
Poema falando sobre meu amor que está longe de mim,
É existir no nada, sem céu, sem chão,
Tentar viver sem as carícias que dão vida ao meu coração.
Hoje olho para trás e vejo tantas coisas que La ficaram, desesperos, desencantos, desencontros, paixões, tumultos por vezes abraçados com uma boa dose de exagero...Mas o fato é que tudo valeu apena, as portas que se fecharam ao longo do caminho assim se deram por terem sido portas que deveriam ter assim permanecido e no momento adequado, elas hão de se abrir tendo como chave o justo entendimento do que lá dentro há de existir, e do que possa ter para aprender.
É incrível como o tempo nos aprimora com a paciência das horas que se passam em meio a vida que segue a frente de nossa existência, que embora foram momentos de altos e baixos, se contiveram em ser na medida exata do possível a que estaria eu pronto para receber.
Hoje percebo o quão ingênuo fui por ter me debatido tanto e agora, calmo, sereno, procrastinado, sigo com o coração batendo em compasso com o tamanho da minha viva fé, e com a certeza de que Deus nem por algum segundo sequer me desamparou.
NOSSAS PALAVRAS
Antonio Cícero da Silva(Águia)
As nossas palavras
são como o ouro refinado
que surgem da alma
e quando bem aplicadas
trazem efeitos excelentes.
As palavras são armas
jamais substituíveis
é comunicação articulada
com o som que Deus deu
ao vivente, é dom.
Com nossas palavras
resolvemos problemas
fazendo-nos entender
e em comunidades
conseguimos bem mais
fácil viver...
SOMOS NECESSÁRIOS
Todos nós somos necessários,
somos verdadeiros responsáveis,
por cumprirmos com os nossos
deveres.
Somos necessários...
no amor, família, no trabalho
e em todos os lugares,
que nos dizem respeito.
Somos necessários...
no mundo, para cumprirmos
com a nossa parte.
Zelar de toda a natureza
e dos nossos semelhantes,
com o devido respeito
e consideração...
somos necessários
para praticar ao que é bom...
Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)
Ode à amizade: Reflexões de um poeta desajeitado
Em um final de semana inspirado, olhando uma foto de família, observando a Gina com as pequenas, revendo um comentário (no facebook) da Rosemary, de doce lembrança, reflito sobre a imensa alegria de poder compartilhar minha existência com pessoas tão especiais, tão perfumadas, tão doces, tão encantadoras, que encontrei, e encontro, pelo caminho.
A existência é uma aventura maravilhosa, escrevi um dia, construída com pequenas coisas, como se constrói qualquer grande obra, qualquer grande ponte, qualquer grande prédio.
A palavra "amizade" é uma pequena pedra, um pequeno tijolo, que nos auxilia na construção de uma grande vida. Cada uma dessas pepitas precisa ser cuidada, preservada.
Penso, e sinto, que quanto mais amigos angariamos, mais material temos para a construção de uma grande vida. Cada um deles nos mostra um pouco do que somos, do que sentimos, do que fazemos, e a soma deles nos mostra o resultado da construção.
Quantos amigos temos? Quantos amigos tocam nosso coração em nossas orações? Quantos amigos nos auxiliaram a ser o que somos hoje? Quantas pessoas nos ajudam, ou ajudaram, sem sequer sabermos disso, quantas pessoas nos amam, sem sequer as conhecermos...?
Sejam elas familiares ou colegas de trabalho, colegas de estudo... Sejam elas como forem, fizeram ou fazem parte de nossa jornada, e estão encravados em nosso ser.
- Um alicerce, nunca lembrado, e nunca visto, está sustentando uma grande ponte, um grande prédio, um grande viaduto, que une pessoas de um lado e de outro do rio, cidades, estados, países, e até de continentes...
Para nossa saúde mental, e física, é importante dirigirmos nossos olhares para o que está abaixo do espelho d’água, muitas vezes encharcada de óleo e outros detritos humanos, obnubilando nossos olhos.
Sou, hoje, imensamente feliz por ter a sorte de compartilhar meus momentos e meus dias, com pessoas especiais, com seres humanos que são, de fato, o reflexo da construção divina, em andamento.
Cada um que passou por mim deixou uma lembrança, que ajuda na construção do que sou hoje, da felicidade que sinto por poder viver neste mundo exatamente neste momento, onde posso encontrar-me com cada um, e com todos, em minhas noites e meus dias, em minhas orações e minhas reflexões sobre o humano e o divino.
Não gostaria de viver outro momento!
Se tivesse que passar por tudo novamente, gostaria de me encontrar com todas as pessoas, exatamente do jeito que as encontrei e as encontro, fisicamente, ou em minhas lembranças, parte integrante de meu ser.
Realmente é uma aventura maravilhosa, e agradeço a Deus a cada dia, por ter me proporcionado momentos tão encantadores em minha curta existência, que se faz grande, imensa, infinita, por causa de cada um que encontro em meu dia a dia.
Ficam aqui beijos ternos de um poeta desajeitado, de um humano em construção.
Na rua
Guardou o que não entendia no bolso
Abriu a porta
e o medo entrou feito vento
Saiu perdido na rua
sonhando em dobrar a esquina
e encontrar si mesmo
No lugar do lixo
viu tudo que a humanidade perdeu
E a voz que grita com raiva no ouvido das pessoas
mostra que é muito mais fácil acreditar em coisas ruins
A mulher, no Brasil e em todo o mundo, tem sido agredida, enganada com falsas promessas, tratada como se fosse "propriedade", e não raras vezes por outras mulheres. Este texto é em homenagem à mulher que busca, com toda sua força, com toda sua garra, a liberdade através do conhecimento. Conhecimento de si mesma, de seu ambiente e das conquistas a serem conquistadas.
MULHER
M de montanha, M de movimento, M de mulher
Nasceu livre, vive livre, não tem dono!
Mesmo que os machistas queiram
Que os fracos desejem e que os covardes apregoem
Nasceu livre, e vive livre, não tem dono!
Mesmo que ganhe menos e mesmo que sofra mais
Mesmo que lhe tirem a voz
E mesmo que, em tantas filas, fique para trás
Nasceu livre, e vive livre, não tem dono!
Mesmo que algumas aceitem as correntes
Mesmo que algumas até gostem das correntes
Nasceu livre, e vive livre, não tem dono!
Mesmo presa em quatro paredes e amarrada aos “deveres”
Criados, inventados por aproveitadores, covardes de plantão
Mesmo fingindo “prazeres”
Nasceu livre, e vive livre, não tem dono!
Mesmo agredida, diminuída, destruída
Mesmo que não seja ouvida
Sua voz ecoa, ganha espaço, incomoda
Seu grito de liberdade cresce, toma corpo
Mesmo que usada sutilmente e sutilmente enganada
Mesmo ludibriada, sutilmente levada por promessas vãs
Acorda a cada dia mais determinada
Aprende, compreende, e mais forte se torna
E mais bela se torna!
Nasceu livre, e vive livre, não tem dono!
OS SINAIS
Quantas vezes acontecem coisas nas nossas vidas, completamente inesperadas, que se fossemos prestar atenção, mudaria todo o rumo da nossa vida?
Mas olhamos para elas de modo diferenciado? Com atenção, tentando entender o que aquilo esta querendo nos dizer?
Muitas vezes tratamos (principalmente os inesperados negativos, que são contra a nossa vontade), como problemas e contratempos.
Porque? Porque queremos que seja FEITA A NOSSA VONTADE!
Mas será que a "nossa vontade" é perfeita? Não poderia haver em nossa vida uma vontade,um plano maior agindo? E ao invés de ao menos analisar novas coisas, novos eventos, como novas e perfeitas possibilidades, já nos jogamos contra a vida : " ..porque pra mim?..." , "é sempre assim..." , "eu não mereço!"...
Aprendi a receber os contratempos inesperados como sinal daquele que É tudo o que existe e que nunca assina suas obras, as vezes ele deixa apenas subentendido: ACASO.
Edolesia.
A vida não nos da coisas: Ela proporciona experiências para que aprendamos algo.
O que faremos com esses aprendizados, que gerarão novas ações, e trarão novas coisas é conosco.
Livre arbítrio é poder.
Mais do que o poder de dizer sim ou não, o poder de poder decidir num simples ato de pensar, aceitar, agradecer, unir ( ou não), construir um destino,uma personalidade, uma vida.
Edolesia Andreazza
Você já levou seus filhos ao boliche?
Se ainda não levou, não sabe o que está perdendo!
Quando os meus nasceram, ouvia dizer para aproveitar, pois seria o melhor tempo como pai enquanto fossem bebezinhos.
Uns amigos diziam que quando começassem a andar, seriam terríveis, iriam mexer em tudo, colocar os dedos em tomadas, comer pedras, esconder-se dentro de armários, e outros que tais.
Pois fizeram tudo isso e um pouco mais, mas foi algo maravilhoso.
Começaram a andar, então outros aconselhavam a “curti-los” enquanto ainda eram pequenos e aceitavam andar de mãos dadas com os pais, pois quando crescessem mais um pouco, “báu báu”, não iriam querer ter um babá por perto, iriam, sim, subir em armários, pendurar-se em varal, colocar as mão em liquidificadores, fazer teste elétrico com pilhas, fugir de casa, andar em trilhos de trem, entre outras ideias engenhosas.
Pois cresceram mais e fomos ao cinema, fomos às piscinas da vida, aqui e acolá, trabalhamos juntos algumas vezes, muitas outras dormiram em meu colo, na volta pra casa. Já jovenzinhos, mas ainda crianças, gostavam de ouvir, antes de dormir, minhas histórias e minhas estórias.
Apresentei a eles João Valjean, de Victor Hugo, e falei de sua incrível aventura, fugindo, por uma vida inteira do terrível Javert; falei do Cristo e dos apóstolos, e da importância deles para a Humanidade; falei do bandido que salvou uma aranha e, no purgatório, quase foi salvo por ela; falei da fé de Jó e da importância da oração, sobre José do Egito; contei-lhes estórias mil sobre o homem que calculava, sobre os Reis Magos, sobre as bruxas da Floresta Negra, sobre Davi e Golias; falei a eles sobre meu querido amigo Armando Raucci, e contei-lhes histórias e estórias de meu pai, das coisas que ele me contava...
Adormeciam e acordavam, a cada dia mais mocinhos e donos do próprio querer. Afinal o caminho deles seria único, e a escolha do caminho também seria única...
Então, ouvia de terceiros: “Aproveita agora, pois logo batem as asas e "adeus quimera", só terão tempo para as namoradas e para os "da idade deles", irão experimentar as “delícias” do mundo que existe além- muros.
Pois cresceram, tornaram-se homens feitos! A vida lhes está ensinando, na prática, o que só tive tempo para lhes ensinar na teoria, em meus contos, que procurei rechear com o meu mais puro afeto, com meu mais intenso amor. Uns, parte de minha experiência viva, outros parte de minha imaginação e da imaginação de outrem.
Penso que, pelo menos, eles têm uma indicação do caminho. Carregam, no embornal de viajantes universais, algumas plaquetas indicativas que, espero, lhes conduzirá ao porto seguro.
Ouço agora que, casados e voltados para o dia-a-dia, não terão paciência para conversas do passado, que o papo será outro, que o trabalho, as esposas, filhos e amigos lhes roubarão todo o tempo.
Faço ouvidos moucos e os convido para almoçar, jantar, ir ao cinema, ao shopping, ao aeroporto, e ao boliche.
Se você não levou seus filhos ao boliche, leve! Não deixe passar em branco esta parte tão importante na vida de uma mãe ou de um pai.
Entre uma "bola na canaleta" e um "strike", encontramos tempo para uma conversa, para falarmos um com o outro e um ao outro. Concordamos, discordamos, discutimos, reclamamos, e trocamos nossas alegrias e tristezas.
Como o espaço é pequeno, aprendemos a ficar próximos e dividir nossas limitações. Temos tempo para sermos humanos, para descobrir que, por melhor que estejamos, sempre uma "canaleta" nos espera e, por pior que sejamos, sempre haverá um "strike" para comemorarmos, nos mostrando que a humildade e a paciência nos torna, também, vitoriosos.
A alegria contagiante das pessoas trocando abraços, saltando, gritando, comemorando, expressando a amizade e o amor fraterno, nos empurra para isso.
Como ficarmos chateados? Todos que ali estão são exemplos vivos de erros e acertos, de "canaletas" e "strikes", são exemplos vivos de como é a vida, de como é a nossa vida! Aliás, nos mostra, na prática, que uma existência é feita muito mais de tentativas do que de acertos.
A maioria dos jogadores não consegue um “strike”, ou sequer fazer pontos, mas são felizes, são vitoriosos, voltam para seus lares realizados, gratos pela oportunidade de estarem ali, dividindo aquele momento. A vitória e a alegria são bens universais, pertencem a todos os Seres Humanos, sem exceção.
Nossos filhos sabem disso e constroem suas próprias histórias e estórias, como eu próprio construo as minhas.
Leve-os ao boliche! Todo dia é um bom dia.
Isabela: Fotos da liberdade!
(Texto dedicado a uma mulher que tem a Educação na alma - Isabela Caliani)
Mas...Que fotos são essas?
- São fotos de uma mulher
Simplesmente mulher...
Que não deixa de ser criança
Como toda mulher é criança...
Uma criança que traz
...E preserva na alma
A beleza da mulher...
São fotos da liberdade feminina
Imagens do feminino
Do sublime, do divino
Que grita e canta, canta e grita
Aos quatro cantos
...E mostra aos quatro cantos!
O encanto do Ser
O encanto do Ser Feminino
O encanto de Ser Livre...
E Bela!
O encanto de cantar a liberdade
De gritar a liberdade
...E viver a liberdade!
Sendo sempre e sempre Bela
Sempre e sempre Isabela!
Neide!
Eternamente (Ode to Joy)
Vou te querer
Eternamente
Vou te amar
Tão docemente
Prá sempre te
Amarei
Prá sempre
Te amareeeeeiii
E quando for
Te receber
No altar do amor
Vou te amar
Tão docemente
Tão ternamente
Vou te querer
Eternamente
Vou te amar
Tão docemente
Por toda minha
Vidaaaaa
Vou te seguir
Tão docemente
Por toda minha vida
Eternamente...
Passatempo...
(Texto dedicado aos filhos Evandro, André e Renato Martins, às noras Tatiane e Daniela, às netas Júlia, Beatriz, Rafaela e Laura)
Eu não tenh ‘inda setenta, eles passam dos noventa
São mais velhos do que eu, vê se dá pra’acreditar
Ou se devo, eu não sei.
Já viveram muito mais, muito mais já viajaram
Já amaram muito mais, muito mais já se entregaram
Já sofreram outro tanto, mais ainda renunciaram
Eles passam dos noventa, e eu? Não cheguei ‘ind’ aos setenta!
Sei que ando devagar, eles correm, e muito mais
E percorrem mais o mundo, crescem mais, são bem maiores
Vitamina não lhes falta, e se mexem, se aborrecem
E reclamam, e proclamam, s’enrolam, e me enrolam
S’ enganam e me enganam, se descobrem e se amam
Se descobrem e m’ encobrem, s’ enobrecem e m’ esclarecem
É uma pena, sei que é, gostaria de andar junto
Mas são muito, muito e muito, mas são muito mais ligeiros
Não consegui ‘inda os setenta, eles passam dos noventa
E já foram mais além, logo chegam aos cento e tantos
Eu não sei se chego lá, a distância é muito grande
E eu ando devagar, eles não, são bem ligeiros
Com seus passos sete léguas, que, acredito, nem conheçam
Viram mundo, vão a fundo, são teimosos, atrevidos
Sempre‘ sempre decididos.
Com seus gostos descabidos, seus desejos divertidos
Que n‘entendo, eu confesso, mas compreendo, não censuro
Não critico, isso eu juro! Só constato, isso é fato
Que são muito verdadeiros, e deveras lisonjeiros
Mas são muito, muito e muito, são muito mais ligeiros
Eu demoro pros ‘ setenta
Eles logo, logo, logo, chegam fácil aos cento e tantos
Cento e trinta, e quarenta, e quem sabe, aos duzentos
Se acertarem o compasso, e andarem par-i-passo
Não sei não, eu não duvido, irão juntos, de mãos dadas
Conhecer outras paradas, descobrir outras histórias
Com os passos sete léguas, que o que é, já saberão
Mundo afora, vida adentro, sempre unidos, protegidos
Vão ouvir outros poetas, vão cantar outros cantores
Ser felizes, certamente!
Seguirão outras correntes, crescerão ainda mais
E serão bem mais contentes
Pois os frutos, mar adentro, pros’ que andam mais ligeiro
São macios, saborosos, nutritivos, mais gostosos
Não cheguei ‘inda aos setenta, eles passam dos cento e tantos
Sei que quando eu chegar lá, terão ido muito além
Como andam mais ligeiro, passarão fácil, bem fácil
Passarão é dos duzentos, pois são três, eu sou só um
Não cheguei ‘inda aos setenta, e eles foram muito além...
Dentro em pouco, bem pouquinho, terão passado dos cem!
TETELESTAI! Está Consumado!
E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. João 19:30
O ser humano ainda não conseguiu entender o que aconteceu no paraíso quando Adão desobedeceu a Deus e comeu aquele fruto, nem o que aconteceu no Calvário quando Jesus declarou essas “últimas palavras” e morreu por amor a nós. Está Consumado, no original grego: TETELESTAI. A palavra era usada quando uma dívida era paga ou quando um criminoso cumpria sua pena junto a justiça e estava livre. Jesus, como sempre, escolheu as palavras certas na hora certa. Tinhamos uma dívida que não podíamos pagar. Fomos julgados e condenados culpados, e somos mesmo. Eu e você. Mas não podíamos pagar a dívida, muito menos cumprir a pena, pena de morte. Então Ele veio, O Verbo se fez carne, habitou entre os homens e pagou a dívida. “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” (Colossenses 2:14). Não conseguimos ver o valor total da conta porque tem uma mancha de sangue no local, Sangue Santo, O Sangue do Cordeiro. Somos declarados inocentes porque Ele foi declarado culpado, estamos vivos porque Ele morreu em nosso lugar.
TETELESTAI, Está Consumado! A pena foi cumprida, a dívida está paga e a cela está aberta, você e eu estamos livres. Basta sair e aproveitar a liberdade, ver o Sol da Justiça e curtir a Vida em Abundância! A Cruz não foi um acidente de percurso, ela foi planejada; antes mesmo de Deus dizer: Haja luz, Ele disse: Haja cruz! Não foi a opção mais viável, foi a única opção! A cruz foi a resposta de Deus para as nossas ofensas, nossa rebeldia, nosso pecado. A Cruz é a ponte que nos leva de volta pra Deus, pra presença do Pai, de onde nunca deveríamos ter saído.
É impressionante como o ladrão da cruz conseguiu enxergar o que as vezes nós não enxergamos. Ele reconheceu que era culpado, reconheceu que merecia está ali, sob aquela sentença, e mesmo assim recorreu a Jesus. A impressão que dá é que além de Jesus ele era o único ali a entender o que estava acontecendo e graças a isso ele entrou no Paraíso. Isso é a graça de Deus, pode parecer bom demais para ser verdade mas acredite, é. Não tem truques, letras miúdas no final da página ou nada que você tenha que oferecer em troca. Vivemos para Cristo e morremos por Ele porque o amamos e não para conseguir a salvação. Era impossível para nós, por isso Deus o fez. Basta ter fé e aceitar o presente e no grande dia, quando o veredicto for dado e você declarado culpado, Ele vai se levantar e dizer: Sim, ele é culpado, mas eu já paguei a pena, TETELESTAI, ESTÁ CONSUMADO!
Grito de Alerta! - Posse na ACADIL
Dediquei esta fala, parte da Saudação ao Patrono da cadeira 20, Poeta Luiz da Silveira Moraes, da ACADIL, por ocasião da minha posse naquela Academia de Letras, no último dia 17 de maio, como forma singela de agradecimento ao seu legado, ao seu exemplo vivo de humanidade.
Senhoras e senhores,
Não direi que não estou à altura, ou não mereço este título de acadêmico da ACADIL. Não compete a mim o julgamento de meu trabalho ou minha conduta.
Porém não vejo este título, ou qualquer outro título, ou qualquer outro cargo, como algo que me coloque em posição superior aos meus semelhantes, ou em posição de destaque.
Muito pelo contrário, qualquer título, ou função pública ou privada, nos mostra, tão somente nos mostra, a responsabilidade que temos para com nosso próximo, por termos sido aquinhoados com diferentes dons, por atuarmos em diferentes áreas do conhecimento.
E é sobre esta responsabilidade que quero lhes falar.
O Brasil e o mundo vivem um momento ímpar, e perigoso, muito perigoso, da história da humanidade.
O princípio da autoridade democrática se esvai e valores como dignidade, trabalho, honra, estudo, disciplina, respeito ao semelhante, ao bem público, à propriedade material e intelectual, respeito à criança e ao jovem, direito de ir e vir, gratidão (ah! A gratidão), valores perseguidos e abraçados pelo Luiz, por toda uma vida, foram substituídos pelos valores materiais.
Simples assim!
Os interesses menores, que nos voltaram para nossos próprios umbigos, nos tornaram céticos, como diz o Chaplin em seu discurso.
Vou além, nos tornaram amargos!
Lendo os escritos do Luiz, e refletindo sobre isso, a resposta a que chego é que, devido a tanta propaganda, nas mais diferentes esquinas da vida, passamos a valorizar a casca, não o interior; passamos a nos deter no contentor, não no conteúdo; passamos a comprar pacotes, não presentes; passamos a dar valor às grandes festas, não às singelas reuniões de amigos; passamos a levar para casa o discurso, não o foco da questão; passamos a comprar o livro pela capa, não pelo escritor ou pelo que escreve; passamos, enfim, a ficar no supérfluo, não nos aprofundando na alma da pessoa que nos fala.
Se a foto sair bem no Facebook, tá de bom tamanho...No “face” estão as perguntas e as respostas...
Perdidos nesse emaranhado de ilusões que construímos para nós mesmos, passamos a ver valor nas pessoas “saradas”, homens e mulheres; a ver como companheiro ou companheira ideal, a pessoa que se enquadre no “padrão” que nos foi vendido durante toda uma vida.
Usamos de todas as artimanhas, malhação, emagrecimento, operações das mais diversas, tingimentos e fingimentos, mas não saímos do quadrado!
Assim, “nos enquadramos” em uma Sociedade que se esqueceu como Humana, que se esqueceu como reflexo de um ser maior, bondoso, incrivelmente gentil, incrivelmente amoroso, eterno em sua sabedoria.
O que era para ser complemento passou a ser o principal, e o principal ficou esquecido em um canto de armário, cheio de poeira e teias de aranha, pedindo, clamando, por limpeza e arrumação, voltando, assim, as coisas aos devidos lugares.
- Não sou contra as coisas que nos dão mais conforto, proporcionam momentos diferentes, renovam a alma para a semana, não sou contra a evolução que conquistamos a tão duras penas.
Discordo, e com um bom discordar, veementemente, do valor que se deu ao complemento.
Vivo também a boa vida, sonho também o bom sonho, amo também o bom amar, danço também a boa dança, mas tudo a seu tempo.
Uma vida segura é construída de realidade, de leitura séria, de estudo, de trabalho, de “jogo duro”, de responsabilidade, de honra, de gratidão, não de fantasia!
Para que possamos ter o complemento, precisamos construir o principal.
Perdidos em nós mesmos esquecemos nossas origens, esquecemos que fomos feitos com o que há de melhor no Universo – Espírito, Filosofia, Sentimento e Matéria, um apoiando ao outro na medida certa, e no momento certo.
Esquecemo-nos de que o amor sublime deve ser o condutor de nossas ações, deve ser o condutor da forma como educamos nossos filhos, e do exemplo que damos a eles.
Esquecemo-nos que Educação não é a imposição de nossos conceitos, não raramente ultrapassados, mas sim, a arte de se colocar no lugar do outro, de caminhar ao lado, para compreender a fala e as necessidades do educando.
Não estamos mais acostumados à bondade, à gentileza, e deveríamos;
Não estamos mais acostumados ao “deixa prá lá”, ao perdão, que nos redime e eleva. Isso é fundamental!
E não estamos mais acostumados à felicidade que, quando alcançada, nos mostra o que é a vida, de fato, nos mostra o que é SER HUMANO.
Esquecemo-nos do que é ser amigo, mas amigo de fato!
E, infelizmente, nos esquecemos dos verdadeiros amigos, nos esquivamos do afeto, nos esquivamos da alegria de uma conversa interminável, de um afago, de um sorriso, de uma dança com a pessoa querida, de uma visita, um almoço com os “velhos”, um convite para um passeio...
“Que correria!”, “Precisamos ver”, “A gente se vê por aí”, “Nos falamos pelo face”, “Não tenho tempo!”, são as frases mais pronunciadas.
Distraídos, preocupados com o pacote, esquecemos o interior e o que há de melhor no ser humano.
E o ser humano pode ser incrível, se prestarmos a devida atenção, pode proporcionar infinitas alegrias, se nos deixarmos levar pela infinita alegria.
Se formos além do supérfluo encontraremos nosso tão desejado oásis, no meio deste deserto construído à nossa volta.
Depende de nós seguir, ou não, a estrela que nos levará a este oásis do qual vos falo.
A vida, afinal, é feita de escolhas, e podemos escolher a felicidade, podemos tentar enxergar além desta névoa que nos tem impedido de ver a luz de um novo dia, nos mantendo sempre no ontem...
Escrevi, já há alguns anos, que “a razão da existência humana é amar”. Continuo acreditando nisso!
Nascemos para o amor, para a felicidade que nos proporciona este amor, manifestado em suas mais diferentes formas, vertendo o divino para o humano.
Meus filhos, minhas noras, minhas netas e meus amigos aqui presentes, a vida é muito curta, muito mesmo. O que não vivermos hoje, o que não amarmos hoje, o que não entregarmos de corpo e alma hoje, não nos será possível repor amanhã.
O amanhã guarda seus próprios segredos!
Nossos idosos, nossas crianças, nossas mulheres e nossos homens, precisam deste humano.
Nosso país, e nosso mundo, precisam de nosso trabalho, e de nosso grito de alerta, para que as coisas voltem aos devidos lugares.
É preciso, e urgente, que voltem!
A partir deste momento, esta será minha missão como acadêmico!
Deus os ilumine e guarde, a cada dia, e em todos os dias de suas vidas.
Obrigado!
Onde eu poderia estar ?
Eu poderia estar agora, em uma daquelas maravilhosas escunas navegando nas vias fluviais da romântica Veneza, ou, quem sabe, esquiando em meio a neve nas imensas montanhas da Suíça, poderia estar nos ostentados condomínios de Dubai, nos luxuosos cassinos de Las Vegas... Eu poderia estar agora velejando nas majestosas ilhas Gregas, ou deslumbrado caminhando nos magníficos templos dos montes do Tibet, do Himalaia, e por que não fazendo safári em terras Africanas, feliz e radiante ?
Mas... também, eu poderia estar agora, lutando, ferindo e sendo ferido na guerra do Iraque, faminto suplicando por água e comida na Etiópia, poderia estar em Israel chorando e murmurando no muro das lamentações, ou em qualquer outro lugar onde a dor se faz necessária para o bem do adiantamento daqueles que lá estão mas, o fato, é que agora estou aqui, onde realmente deveria estar, na condição justa ao meu aprimoramento, alinhavado com o meu merecimento... Onde tanto a tristeza quando a felicidade não se fazem contínuas mas fracionárias, é aqui mesmo onde estou, que sou grato a Deus por poder estar e aqui, sigo aprendendo as lições do agora para um dia, estar preparado para viver em outro lugar.
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