Cartas de Despedida da Namorada
Não há mais caminho fácil para liberdade pessoal, muitos de nós ainda temos que atravessar o vale das sombras da morte, de novo e de novo. Como eu venho percebendo, a primeira coisa é ser honesto consigo mesmo. Você não pode nunca ter um impacto com a sua sociedade se não mudou a si próprio...
Os grandes homens da historia da humanidade são todas pessoas integras e honesta consigo mesma. Humildes e atenciosas, Hoje o maior problema, seja na religião ou no nosso governo, é que os cara só pensão neles mesmo, não tem mais aquela paixão e o cuidado com o povo. "Tornarão-se amantes de si mesmo"
Secar o erudito
Abri um antigo estojo
esquecido,
no seu bojo
canetas de finas penas
folheadas a ouro
Veio-me lembranças
parcas
de valores estreitos,
as canetas seriam de efeito
àqueles que se sustentam
pela pompa do objeto
pela ostentação
As penas, além de mim,
tiveram outros donos
que nada fizeram com elas
Fui homenageada
e as obtive por prenda
como estratagema
para secar as minhas escritas
assim, como o tinteiro
que junto delas, secou
Joias improdutivas
ferramentas impróprias
sem envergadura
às prosas e poesias.
Gaita
A gaita ele tocava
para agradar a sua amada
Ela suspirava...
No meio da música ele sempre parava
De súbito tinha náuseas
Na pia tossia, cuspia
lavava a cara
A amada nada indagava
não entendia
o tamanho esforço
que a gaita lhe exigia
Ele mostrava talento
mas tinha dificuldade
com o tal instrumento
Ora gaita, ela exclamou
numa noite fria
Com tantos instrumentos no mundo
Por que ele não escolheu
o que mais lhe apetecia.
Sabia que 1 ano tem: 365 dias
8.76581277 horas
5.2594.876.620 minutos
3.155.692.697.200 segundos
Sabia ser você Abraçar alguém por 20 segundos provoca uma reação química no corpo humano que faz com que duas pessoas a confiem mais uns aos outros. Acho que já sabemos como gasta esse tempo né rs.
Submissão em demasia não quer dizer amor incondicional, mas sim insegurança, assim como obediência, sem contestar; você pode ter se permitido cegar...
Quando além de não somarmos nossos desejos ainda permitimos que sejam anulados, fazendo assim com que somente o do outro seja priorizado, tá na hora de respirar e rever os conceitos.
Bom,
O amor tem casa, e sabemos que Ele mora em nossos corações: então sabemos aonde encontra-lo pois Ele sempre esta com nós.
Mal,
Bom o mal nós sabemos que de quando em quando ele se hospeda na nossa mente, mas temos liberdade de expulsa-lo, diferente do amor que está em nossos corações, porque esse é Eterno. Então sabendo que o mal é passageiro, logo expulso ele da minha mente e me alimento do amor que está em meu coração.
Canto da insônia
A noite começa a ficar longa
A briga é entre mim e a cama
A máxima está no não pensar
Não, não tem jeito
Tudo emaranha nas lembranças
Vejo Bandeira na tela escura da TV
Leio Florbela tão viva que fica na cabeceira
Escuto Pessoa nas lástimas de Belchior
Numa nuance, na neblina da madrugada
Forma-se a imagem do meu menino
Tão real, tão lindo
Inatingível, se desfaz e morre
Minha face apresenta desgaste
E o dia nasce perfeito.
Tem algo errado, você sente isso, você vê nas pessoas você vê a sua volta.
Existe algo de ruim sem face, sem corpo. Invisível plaina sobre tudo, você pode senti-lo, mas não pode toca-lo.
Você vê algumas pessoas encobertas com algo ruim, mas não sabe o que é, mas você sente.
Vê pessoas sorrindo, mas não felizes, você mesmo sorri mas com o peito em agonia, deita a noite em si mesmo sem saber.
Estamos num mundo onde pessoas fingem e tentam ser oque não querem, fazem o errado achando ser o certo, existe um espírito de individualismo e egoísmo, criamos a nossa própria cova, destruímos a nossa própria vida, solapamos a verdadeira felicidade, afogamos em prazeres.
Elas não sabem mas se julgam, se olham, se medem, se destroem, se matam, se sugam, se usam.
Estamos envoltos por algo escuro, a luz se apaga sem ser percebida quando deixamos de ser crianças , no coração é que sentimos o peso de tudo num ponto.
Raiva, ódio, inveja, ciúmes, egoísmo estão se tornando a fonte de força de muitos, iludidos de felicidade momentânea. Amor, Humildade, Perdão, Paz, Compaixão estão se tornando segundo plano, a verdadeira fonte de felicidade plena está se apagando.
O mundo esta escuro.
E poucos sabem, pois já estão cegos em suas próprias sombras.
A mente pode se tornar uma prisão.
Nos tornamos vítimas de nós mesmos, do nosso próprio sofrimento, dos nossos próprios medos conscientes ou não.
Então sem saber oque fazer buscamos uma fonte de alívio podendo ser festa, beber, fumar, ou qualquer tipo de prazer apenas um prazer momentâneo, uma fuga rápida.
Então você solapa coisas que realmente te fariam feliz.
Você usa a raiva para qualquer pessoa ou qualquer coisa que pareça perigo ou que te frustre.
Porque o mundo já está tão tenso que temos medo um dos outros.
Somos seres sociais estamos mais ligados do que você pensa.
Em uma casa, se uma única pessoa estiver nervosa, você sente isso, afeta todo mundo e o mundo é assim, só que numa escala bem maior, uma corrente que não tem fim.
Um influência o outro, um afeta o outro.
E ninguém liga pra isso, se tornam escravos de si mesmos, de felicidade rápida, escravos do prazer.
Seu coração diz a você o seu nível de paz, de felicidade. Quanto mais leve, mais feliz está, quando mais apertado é sinal de que algo esta errado.
Quando você o sente apertado, pesado em seu peito, é ele te dizendo, é sua mente falando contigo mesmo, algo errado está acontecendo. As vezes tão pesado que machuca.
Seu coração é o seu medidor.
A minha poesia
Vive todas vidas que a mim foi cabida
De muitas Marias e Joões que são lidas
Nos versos lidos e escritos em rimas
Em todos eles minha morte é falida
Pois as palavras são liturgia em minha vida
O poema, um doce abraço de alegria
Das muitas vidas que li, delas todas aprendi
Que a morte já não se aplica aqui
Vaguei por universos escritos, cantados e vi
A vida é sempre muito mais do que agora e aqui
Vivo a vida tão viva que ela me alegra assim
Não desdenhando o amanhã, longe de mim
Antes o contrário pressupondo que hoje
É só uma parte do que amanhã a de vir
Henrique júnior da Silva
Foste tu sim
Foste tu! Frescor.
Aclarastes as folhas secas de outros amores
amontoados na vastidão de um corpo exausto.
Varreram-se os dias negros,
degraus de tantas incertezas,
deserto paupérrimo de cactos espinhentos
guardando a mínima água para sobreviver.
Mudaste tudo, até a cor do meu céu.
A alma descalça caminha aberta de coração
e deságua no meu mar a poesia que és tu.
Quando
Quando eu me desfizer
nestas letras virtuais
encoberta de névoa e pó
nada restará!
Faça-me um favor...
Diga ao mundo
que cada silaba escrita,
emana grito moribundo,
traz consigo sentença expressa
(absolvição e condenação).
Cada palavra descrita...
É proscrita.
É maldita.
Se não versa
fica aflita.
Eclipse
Abriram-se as portas da noite;
alisei teus segredos aos ventos.
No varal pendurei as horas,
o amor se fez ao relento.
Num fio do cabelo
a lua pousou
debruçando-se na janela.
Eu te pertenci
em meus sonhos
a luz da vela.
Ventos adversos
sopram agora acordados;
redemoinhos de um sentir
sem saber para onde ir.
A lua deita-se...
num corpo acuado.
Plena
Sinto tuas mãos.
Teu aroma. Teu beijo.
Teu corpo todo. Cada detalhe.
Entalhe de uma obra esculpida.
Vem minha querida!
Reviva, acrescenta. Há vida.
Beba doses havidas
misturada com paixão...
Bem sabes que passa.
A paixão passa.
O fogo consome.
Consome-me. Consumo.
Com sumo farto de suor.
Ame-me. Inunde-me. Afunde-me.
Precioso presente.
Dê de presente, presente,
semente do amor.
Em ti presente. Em mim ausente.
Sabes agora quando sorrir
e quando ficar caliente.
Sabes a importância de segurar as mãos.
Sabes o que e quando falar.
Sabes o que eu sinto.
Quando olho nos olhos,
nos teus, me molho.
O lábio sorvido umedece.
O amor em momento algum se ilude.
Preenche-me. Enobrece. Fiz tudo que pude.
Beija-flor
Só queria de ti um beijo,
para saciar um desejo.
Aquecer minha alma
e te fazer sorrir.
Alma que não beija
não senti cheiro.
É vida que não flameja,
sem luz no candeeiro.
Beija-flor beija essa flor,
em troca dê-lhe calor.
Flor que beija
a alma graceja.
Reproduz vida no canteiro.
Polemiza e voa faceira
levando no bico doce sabor.
Beijo a flor onde ela for!
Pensares
Cerram-se os olhos.
As pálpebras lacram-se.
Amor tecendo...
Em penumbra.
Em clausura.
Em pensares.
Sonoridade da voz
que ouves...
Balança as cordas da alma.
Dança em liberta aragem
nos braços da liberdade.
Revire-me em páginas silenciosas
(devaneio dos dedos teus)
(tez dos segredos meus).
O quão há no canto.
Há saudade.
Diz-me então?
Ouça! Não lamentos
meus pensamentos!
Quando deitas naquela cela
não há lamúria nem sofrimento.
Sós dois corpos em aquarela
pintando amor a luz da vela.
Vejo-te e deixo-te bela.
Na janela suave imagem
fluindo em sentinela.
OLHOS DOS MEUS OLHOS
Meu cárcere?
Eu faço!
Em momentos fortuitos.
Mais uma vez me desgraço
olhar aqueles olhos tão bonitos.
Olhos esmeralda, nos olhos dela.
Luz que jamais tinha visto tanta,
nos olhos dela, dos olhos dela,
o Infinito estrelar se agiganta.
Sei que não posso tê-la muito.
O universo que pertenço
não é o mais puro e nobre.
Reflete no espelho opaco
retrato farrapo,
um ser tão pobre.
Diante de seu mundo tão denso.
aninhar-se no mesmo buraco
não é isso que estou propenso.
Ela é bela em tudo!
Reluzentes olhos, estes provocantes;
que de outros, os seus me deixou mudo,
daquele instante em diante.
Dois corações
A cada passo que ela dá
transbordam versos.
Por onde ela passa,
poesia a lhe seguir.
Tudo silencia e escurece,
deixando-nos a sós...
diante de nós adormece.
Mulher de beleza completa,
na certa se acha em defeito.
Só desfruto-a sob efeito;
sempre em sinal de alerta.
Tropeço nas letras
inspirando-me tanto,
ao ponto do punho a disparar,
brancas folhas dançar
desenhando todo encanto.
O que a ela tem de sobra,
que me encantou de começo...
a luz, isso nela transborda,
a luz dela é tanta, não meço.
Que se for de seu desejo,
planto dois corações no peito.
Nada é sempre como queremos ser
Tudo se transforma sem perceber
Nada se cria sem deixar de ser
Nada some
Nada morre
Tudo se transforma como deve ser
Estrelas morrem
Estrelas nascem
O universo cria, o universo transforma
Pessoas chegam
Pessoas vão
Passando te deixam aqui
Levando um pouco de si
Deixando parte de si
Sendo sempre assim
Uma coisa só sem fim
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