Cartas de Criança
Como você acha que me conhece se nunca me viu chorando feito criança em um filme de romance?!
Ou como eu adoro cantar Pitty em alto e bom tom, com ar de indignação ao pensar nas injustiças sociais?!
Como você acha que me conhece se nunca me viu declamar um poema do meu poeta predileto, o Emílio Dionísio?!
Como não sabe como fico triste quando vejo cãezinhos na rua e n posso adotá-los? Ou até saber que prefiro gatos?
E saber que toda música que ouço sobre um amor não correspondido, um amor frustrado são todas para você?
Como você acha que me conhece se vc nem sabe o que nome do meu pai é Emílio Dionísio?
Como vc não pôde nos dar mais um chance para nos conhecermos?
O Olhar da Criança
A criança é essência que escapa à razão,
é puro mistério em forma de expressão.
Carrega um jeito só dela de ser,
de olhar o mundo, de o compreender.
Atribui sentidos ao que a rodeia,
resignifica o que a vida semeia.
É intensa, é pura, transparente,
carrega a verdade, clara e presente.
Aprende no tempo que o coração dita,
com passos leves, de forma bonita.
Cada gesto, uma forma de dizer:
“Estou aqui, quero aprender!”
O adulto, ao tentar decifrar seu viver,
procura palavras pra descrever
esse ser que um dia também foi,
mas que agora vê de onde já se foi.
Brinca, imita, tenta se encaixar
nos jogos, nas falas, no imaginar.
Mas por mais que tente, é aproximação,
pois lhe falta o código da emoção.
O olhar da criança sobre o adulto, então,
reflete o que vê em sua ação.
Se não lhe agrada o que lhe é mostrado,
não é culpa — é apenas o reflexo formado.
O respeito, o afeto, a forma de amar,
é o que a criança vai memorizar.
E o adulto, se quiser ser lembrança bonita,
precisa ser ponte, precisa ser vida.
As Infâncias de Almeirim
(Um retrato poético das crianças que aqui vivem)
Toda criança que habita este chão,
carrega em si a cultura e a tradição,
de um povo que vive entre matas e rios,
com os pés na floresta e o coração nos desafios.
Filhos de agricultores, de mãos calejadas,
brincam com a natureza, celebram a alvorada.
Colhem frutos direto do pé, em festa com o dia,
vão à capela agradecer com fé e alegria.
Ah, crianças do rio, filhos de pescadores,
que navegam de barco em cantos e amores,
vão ao curral ver a boiada passar,
tomam leite da vaca, sem pressa de amar.
Brincam à luz da lamparina, numa noite qualquer,
vivem a infância simples, de um jeito tão sincero e tão belo de ser.
Vão à escola pelo caminho da ponte,
sobem na canoa e seguem adiante.
E há também as crianças da cidade,
em meio ao fuzuê, sons e ansiedade,
entre carros e motos, no ritmo apressado,
são crianças vibrantes no mundo conectado.
Entram no ônibus com seus cadernos e sonhos,
e ao contarem histórias entre risos risonhos,
descobrem que são felizes do jeito que são —
brincando na rua, na praça, com bola ou pião.
Há crianças amadas, cuidadas com ternura,
acolhidas nos braços de uma doce estrutura.
Mas há também as que vivem ao acaso,
sem teto, sem toque, sem carinho ou abraço.
Crianças que clamam por cuidado e atenção,
por amor, proteção e um pouco de pão.
Crianças que brilham como o sol da manhã,
que são o futuro, são alma, esperança e amanhã.
São elas, sim, o tesouro da cidade,
patrimônio terno, riqueza de verdade.
Almeirim pulsa em cada olhar e sorriso —
nas infâncias diversas, mora o paraíso.
Em Papai Noel nunca acreditei,
Desde que tenho lembrança,
Dos meus tempos de crianca,
Dele sempre desconfiei;
Porque haveria de acreditar?
Com certeza ficaria contente,
Se trouxesse meu presente,
Nunca me viu chorar ;
Meu carrinho de madeira ,
Descia grandes ladeiras,
Rodas de carretel e sem luz,
Mas entendia e respeitava,
Tudo que os outros ganhava,
Acreditava mesmo em Jesus.
Missias dez/20
Conflito
Tempos que se foram esquecidos,
Quando criança, intervalo adormecido;
Carrinho de roda descendo ladeira,
Atrás de caminhão muito poeira.
Outono passou, relógio atrasado,
Tempos que se foram anos dourados,
Inútil momento passado, pandemia longa espera,
Nem sequer vi abrir a primavera.
Horas que chega em meio ao conflito,
Perde-se o lar, houve-se grito,
Imenso tremor de terra;
Animais se espantam, coisa maldita,
Tanta crueldade, o mundo não acredita,
Senhor salve-nos dessa guerra
Guerra
Horas se vão! intervalo esquecido
Quando criança, tempo adormecido
Carrinho de roda descendo ladeira
Atrás do caminhão cheirando a poeira
Horas que se vão, anos dourado
Outono se foi, relógio atrasado
Inútil passado, longa espera
Nem sequer vi abrir a primavera;
Horas que chega em meio ao conflito,
Perde-se o lar houve-se grito
Imenso tremor de terra
Animais se espanta coisa maldita,
Tanta crueldade o mundo não acredita
Crianças morrendo na guerra.
Botina amarela
Na fazenda espinilho
Num lindo salpicado rosilho
Como regalo de criança
Guardarei essa linda lembrança
Uma boina de gaiteiro
Com seis anos muito faceiro
Um Galdério bem pilchado
Naquele corcel sem alguém do meu lado
Sorriso de jacaré esparramado
Um piá mais que arretado
Ganhei essa prenda singela
Trotando com estilo num embalo
Controlando o pomposo cavalo
Uma vistosa botina amarela
Vamos construir castelos?
Como nos tempos de criança, quando colocávamos um monte de areia molhada sobre o pé, apertávamos bem modelando o castelo, tirávamos vagarosamente o pé para não desmanchar, deixando aquela portinha. A porta da "garagem" onde os carrinhos de brinquedo entravam.
Não é tão difícil construir um castelo, quando nossas aspirações são simples.
A beleza está em combinar carinho, paciência, um toque de "artista".
E principalmente, um olhar generoso sobre as suas conquistas.
Construa seus castelos sem importar-se com o valor material dele.
Antes, olhe-o, aceite-o e, a cada dia, acrescente coisas novas que o tornem mais belo, especial, único, parecido com você.
Sobre as constantes decepções
O problema é que aprendemos, desde criança, a dar segunda, terceira, quarta chance, o famoso dar a outra face, mas isso não é certo, pois é egoísmo para consigo próprio. Temos que nos respeitar e ensinar as pessoas como elas devem nos tratar.
Outro ponto muito importante, que não nos é ensinado, mas deveria, é ouvir e confiar no nosso sexto sentido. Quando nosso instinto fala, ouça, não pague pra ver, porque nosso Eu, nossa consciência é divina e sábia.
Se pagarmos pra ver, certamente veremos e não nos agradará, como fora previsto por nosso instinto.
eu ou quem!!!!
grito de criança...
alma chorando...
sem fé na esperança...
o fim...é para nós
sonhar,rir,acreditar...
mas cada vez mais sós...
quero ver o rir...
o mar la longe,onde nao exergo...
quero a vida ...o amor...
algo a que me entrego...
quero!!!
quero...mas...
o fim e para nós...
ANJOS SÃO PROTETORES PERMANENTES DAS CRIANÇAS
Geralmente a criança é bem protegida do mal pelos anjos (ou espíritos de luz) e a entidade ruim dela se afasta pois, se a criança morre, como tem o coração puro, ficará próxima a Deus, provavelmente também como anjo. Isso o mal não quer. Assim, quando pedimos a Deus para proteger nossas crianças, geralmente anjos são enviados para protege-las. Além disso, os anjos protetores que todos têm nunca delas se afastam. No caso do adulto, este deve procurar manter um coração puro, assim, o mal se afasta e seu anjo protetor (ou espírito protetor) estará sempre presente. Ressalve-se que, às vezes, a pessoa nasce, mas é pré-destinada, antes da concepção, a morrer ou sofrer ainda na infância, tendo isto um propósito que somente o lar espiritual, em que seu espírito vivia antes da reencarnação, saberia.
A noite é uma criança…
Quando foi a última vez que você convidou a "sua" criança para brincar? Não falo do filho, sobrinho ou afilhado. Refiro-me àquela centelha dentro de você, a criança que um dia correu descalça pelos campos da imaginação.
A vida adulta, com suas regras, convenções e o peso da opinião alheia nos afasta da essência do ser. Esquecemos de simplesmente existir, de sentir a alegria pura que pulsava em nossos corações infantis. Mas hoje, algo mágico aconteceu.
De repente, sem aviso, a criança que habita em mim me chamou para brincar. E sem pensar em nada, simplesmente dei as mãos à ela e fui. Abandonei as amarras do relógio, as preocupações que pesavam como pedras, e me entreguei à leveza da infância.
Comi doce, sem pensar no amanhã, aquele turbilhão de açúcar entrando na minha corrente sanguínea, que despertou não apenas as células do meu corpo, mas também a alma adormecida. Cada pedacinho de felicidade era uma rebelião contra a rotina da alimentação saudável, do comportamento socialmente aceitável. Um grito de liberdade.
Quanta rebeldia! Pensei eu, com aquele sorrisinho maroto de criança traquina estampado na cara.
Infelizmente a hora de ir embora chegou. Fui para o carro, a chuva chegou. Um convite irresistível. Vamos esperar a chuva passar ou vamos encarar? Segui o conselho de Lulu: vamos nos permitir! Com minhas amigas, transformei a rua em um palco de memórias, onde as gotas frias lavavam as mágoas e reacendiam a chama da alegria.
A água escorria pelo meu rosto, senti a textura do chão molhado sob meus pés, o cheiro da liberdade invadindo meus pulmões. Por um instante, o tempo parou, e eu voltei a ser aquela criança que não temia a água, não se importava se ia encharcar a roupa, se ia molhar os cabelos, e o mais legal de tudo: eu apenas vivi o momento.
A felicidade era como uma bolha de sabão, leve e fugaz, que explodia em risadas no ar. Descobri que a alegria não precisa de grandes planos, ela se esconde nos detalhes, nos momentos simples que a vida adulta nos impede de ver.
A minha criança precisou ir dormir. A vida adulta me chama de volta, com seus boletos e compromissos. Amanhã Colocarei meu salto, vestirei a armadura da responsabilidade e sairei para “vencer” a vida.
Mas Prometi à minha criança interior que a visitaria novamente, que não a deixaria esquecida em algum canto da memória. E sei que ela estará lá, esperando, com um sorriso travesso um convite para brincar.
A criancinha x Acre ânsinha
"Uma criança desconhecida por doenças que entram na criança usando venenos e saem usando doses amadas por Deuses, por onde a doença entrar sairá uma cura usando outras coisas como a criança sair em aventura, poemas e poesias nas alturas dos espaços confinados? Porque curar uma doença quando amar criança é ilegalidade em você? Quando curar uma doença porque amor criança tem legalidade?
Eu sei! Isso doente entra essa coisa da cura, sairá amando você ou românce infinito numa filosofia única ao diferente dos iguais e igual aos diferentes "
Mãe,
Obrigado:
Por ter me dado à vida;
Por ter cuidado de mim quando eu era um bebê, uma criança, um adolescente e até hoje;
Por ter se preocupado comigo toda vez que eu saía de casa;
Por ter me apoiado em momentos delicados;
Por ter a coragem de estar vivendo mesmo com a perda recente de seu companheiro de mais de sessentas anos, meu pai;
Por mais que me esforce jamais conseguirei lhe retribuir tudo o que fez por mim;
Por isso e muito mais: Te Amo!
Feliz dias das mães
Grande dor a uma criança morta
(em homenagem à prima Kátia)
I
Chegaste e eu fiquei triste.
Chorei... Não podia crer
Que isso fosse a pura verdade.
És muito mau meu amigo.
Por que dar uma notícia assim?
II
Fiquei chocada, gritei...
Mas tudo inútil,
Pois só tu me ouvias!
III
Tristeza, sempre estás
Aqui junto a mim.
Nem sei se aguento...
Mas a ilusão de tudo se acalmar,
E a nossa felicidade voltar,
Ainda existe em meu coração.
IV
Sorrir, sorriso puro?
Era o daquela linda criança
Que conheci há algum tempo...
Seus olhos azuis, quase negros,
Fitavam os meus vivamente
Enquanto eu, pobre pirralha,
Escondia, para não veres,
Uma enorme, grande
Tristeza e dor...
V
Teus cabelos perfumados
Todos os dias eu afagava.
Tu sorrias, pura criança...
Andavas, corrias e choravas...
Mas eu não me importava!
Tu me querias e eu a ti.
Amada, minha querida!
Eras tão boa de alma.
Singela, tão sonhadora e triste!
Será que tu herdastes algo meu?
Não, não quero...
VI
Mas hoje, criança,
Dormes um sono,
Um pesado sonho angelical.
Aquele que permite a nós, homens,
O descanso eterno pela morte...
Não corres, nem choras e nem sorris mais...
Teus cabelos estão ainda perfumados...
Teus olhos, nem posso lembrar-lhes a cor!
Mas lembro que eram puros,
Tão puros quanto a flor!
(junho/ 1967)
Alguém pequeno, tão grande
(inspiração adolescente)
Você criança, de olhos grandes, calmos e serenos, reluzindo como a lua...
Sua voz infantil era sua, só sua...
Quando iria tomar forma?
Quando iria crescer?
Andava tão engraçado...
Eu só podia rir de você!
Meu riso não foi zombador,
Foi somente de dor, em pensar tantas coisas... de você!
Meu riso? Foi riso!
Quem pode dizer do que foi?
Sua altura era sua, só sua...
De repente...
Fez-se gigante, apesar de ser tão pequeno!
Você, rosto fino, mãos longas, pés grandes...
Era engraçado, meio desengonçado!
Mas eu gostava de você!
(1967)
A criança sorridente corre pelas ruas de asfalto,
voando sobre as rodas da pequenina bicicleta.
Encantada no caminho, segue em zigue-zague,
borboleteando rumo ao futuro...
Um banho de chuva
Uma risada de palhaço
Um jogo da vida...
Quanta beleza soma-se ao deleite do despertar...
Do amar
Do plantar sonhos
Do criançar...
Mãe, mamãe, mainha...ou, ainda, "pãe"
Doce nome pra adulto ou criança, até bebê
Fonte de inspiração que se impõe
Para toda vida, até o padecer
Em seu seio buscamos afeto
No sabor do seu leite, o calor
No colo seu, o seguro decreto
Que em qualquer fase da vida, tem amor
Mãe, um ser único e incomparável
Que na essência, não porsangue, tem o criar
Pois o sentir vem do coração afável
E assim tem muitas, que o amor faz adotar
Alem do parabenizar
Temos muito o que fazer,
Pois não há dia certo pra comemorar
E Todos os dias devemos agradecer
Pois muitos não a tem nem pra falar
O quanto é bom "ver você"
Um Dia feliz pra todas vocês!
A inocência pura
Quando criança, vivia na fartura, rodeado de coisas finas e caras, de viagens, empregados e seguranças, mas no meu íntimo, sonhava em crescer, ter um emprego e todo mês faltar dinheiro para pagar as minhas contas. Loucura infantil ou síndrome do excesso de poder e dinheiro? Às vezes, o dinheiro e o poder não são o sonho dos filhos dos afortunados.
Tenho alma de criança
Não me alimente de esperança
Não me prometa encontros
Quando vier traz pra mim encantos
Esboçando no olhar um sorriso
Nada mais é preciso
Não me fale sobre dias de sol
Me leve para ver vagalumes
Não me conte de riquezas
Pega minha mão e vamos fazer proezas
Vamos até o fim do arco-íris.
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