Cartas de Amor Perdido
Te olho, te quero, te espero, cada dia que passa, vejo em teu olhar, a busca por algo a mais... Procuras teu coração aquietar, buscar algo na vida, buscas talvez te encontrar.. Nessa tua loucura, que eu muitas vezes penso também partilhar.
Queria contigo estar, dividir cada segundo.. Da dor ao amor, contigo poder somar, ser teu porto, ser a pessoa que podes confiar.. Quero apenas, te ter e te amar.
A noite caiu
O vento soprou
A saudade bateu
O frio chegou
Diga-me o motivo
Pelo qual você teve que ir
Diga-me quando voltarás
Para que meu coração venha a sorrir
Diga-me o tem feito
Nesse tempo em que se afastou
Diga-me que ainda sou eu
A pessoa que um dia você amou
As estrelas me dizem
Quais são seus segredos
Pois elas entendem
O tamanho do meu desespero
A noite vem com elas
Para que a deixem só
O vento leva meu coração
Que você transformou em pó
Não tenho certeza
Se estarei aqui quando voltar
Se ainda não entrei em seu coração
Então sei que não é meu lugar
O quão fortuita deva ser a sorte da pessoa em tê-la, eu tive esse vislumbre por um breve momento…
Esses, sim, foram os meus melhores dias,
Descobri quem eu era de fato e vos conheci; não vejo formas ou palavras que possam descrever tamanhos momentos, tão breves... Daria tudo o que tenho e o que não tenho para revivê-las.
Ser o centro do seu universo me fez entender a mente de uma verdadeira mulher e que até hoje paira um mistério;
Por fim descobri o sentido da vida.
A ansiedade de nossos corações palpitavam ao mesmo ritmo, até que por precaução e a forma inevitável de sofrer, aquilo que era heliocêntrico, virtuoso se perdeu.
Ainda sinto sua falta, parte de mim se foi, e o que restou não consigo dizer.
Aquela música que jurei um dia que não seria de ninguém tomou sua forma,
Você não sabe o quão linda e adorável és.
Talvez eu me torne o cientista, obcecado em entender o amor e finalmente amar.
Choro com ela todos os dias, pois entretanto me lembro de ter a oportunidade de dizer que queria você com todos os seus defeitos para nunca mais devolvê-la.
Vou esquece de quando
conversas foram trocadas,
Sorrisos foram provocados,
Amores foram despertados.
Talvez para mim
o som que sai de tua boca,
que soa como um sedativo,
precisa ser ignorado.
Será assim,
pela dor que dói aqui no peito,
que mata-me pouco a pouco,
que deixa-me por inteiro enfermo.
Viver por ti foi outrora a maior magia,
recompensa e sintonia,
agora será velhas páginas
jogadas ao ar!
Pra não ter que te lembrar.
Me sinto presa nessa jaula tão pequena,
Nem parece que me aguenta,
Antes era tão imensa
Pra abrigar o nosso amor.
Sou a menina que parece tão crescida,
Mas por dentro pequenina
E de alma tão sofrida
Não dou conta dessa dor.
To nessa jaula que se chama coração,
Tem cicatrizes, tem vergão
Tem rimas, tem violão
Q por mim eu n iria ter.
Não se engane com um sorriso,
To arrumando compromissos,
Pra n ter q te lembrar.
E msm triste eu n perco o meu foco,
Ainda tenho nossas fotos
Caso precise chorar.
Eu tenho medo de pensar nesse rapaz,
Que tanto me satisfaz
E agora não me quer
Eu só espero que um dia nossas vidas
Encontrem uma saída
Seja o que Deus quiser.
Gosto de imaginar,
para em sonho rolar...
Sou pego a fazer
Por palavras a dizer
Gostoso ...é amar
Sou preso eu sei
Na vida de rei
De um castelo de areia
Sou aquele que anseia
Grita e esperneia
Pelo amor que tanto esperei..
Te farei acreditar
De fato não me encontrei
Contínuo por caminhar
Pois no perdido, que te encontrei
Sobre um mundo perdido
Conheço você, será que conheço?
Só quero o que posso, só posso o que deixas
Será que no fundo de tanta frieza
Existe o que tanto desejo?
Ela é tímida, discreta...imensidão
Do puro frio do inverno
Que envolve meu jeito inverso
E se torna calor do verão
Ela é sensata, esperta...engraçado
Pois seu jeito sempre tranquilo
Me cerca sem nenhum perigo
E se torna o meu agitado
Ela é metida, completa...nem ligo
Porque em você tenho achado
O amor tão procurado
Que estava num mundo perdido
ÚLTIMA VIA
Ao transpor os umbrais da solidão
Tento a inebries do esquecimento
Deixei de lado o vazio sofrimento
Entalhando o sentimento e emoção
Dá-me a vida, ó sensação doída
O amor noutro amor se escafedeu
Nesses sussurros o pranto é meu
E a paixão suspira na despedida
E, se um dia alguém te perguntar
Não diga nada, assim, deixa estar
E cá fico eu com a minha poesia
Nesta sofrência daqui do cerrado
Solitário, vai-se indo, imaculado
Pois tu foste a minha última via...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de outubro de 2021 – Araguari, MG
DISTANTE
Tu, que estás remoto, ó tu, que estás distante
Pera, e, num gesto pouco, muito é o carinho
Não fui amado, e como amador, sou sozinho
E na condição sozinho, vagueio pelo instante
Meu coração, desocupado, do amor perante
Tem na poética o seu refúgio, doce caminho
Então, diga nada, e cá te digo bem baixinho
O que a exigência quer: uma história dante!
E, no alvorecer, quando a luz doirar radiosa
Uma sensação outra, se com emoção possa
Intuirás o quão fundamental foi aquela rosa
Ah! o sentimento não mais tão só, tão asinha
O tenho numa saudade, numa saudade nossa
E terás contigo uma qualquer saudade minha
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 setembro, 2021, 06’18” – Araguari, MG
Tanto tempo Faz
Que não via o seu rosto.
Que não sentia você perto de mim
O aconchego dos teus braços a me envolver
Por ruas escuras andei, becos íngremes eu subi só para te encontrar.
E quanto te encontrei foi como de costume, mas as saudades transbordaram no meu coração.
Corri p você, pedi p me esperar, pois algo me forçava a continuar . Me espera eu volto.
E quando voltei você estava lá.
Não pude me conter, logo te abracei deitei ao seu lado, com a cabeça sobre seu peito.
Ficamos ali por um momento, como antigamente acariciando e com beijos de ternura. Foi quando te perguntei.
-porque não me procurou mais? Sinto saudades! Encontrou outra pessoa?
Você sorriu. Desconversou, pois como poderia. Até nos meus sonhos ainda consigo sentir ciúmes. Sonhos...
Somente neles posso vê-lo novamente.
Já fazem 11 anos que partiu desse plano , mas o meu coração ainda é seu. E ainda hoje posso dizer eu te amo todos os dias.
Uma dor deixa de ser sentida em duas situações:
Quando o tempo atua sobre a mesma sanando-a, ou quando outra dor maior surge concomitantemente.
De forma análoga, a dor de um amor perdido se extingue de duas maneiras: Ou sofrendo até que o tempo reduza esse sofrimento a nada ou substituíndo o amor pedido por um novo amor.
Neguei abrir a porta para sua proteção, no meu coração havia um monstro e eu queria sua proteção.
Descuido meu não pedir para você esperar, porque sorrateiramente o monstro eu fui derrotar.
Com a vitória e a felicidade eu voltei, mas meu coração se quebrou quando eu não mais te encontrei.
Minha sina agora é meu coração consertar, para que outro mostro não queira aqui vim morar.
_Marcelo Silva
Sei que te perdi
sei também que tentamos
afinal o que nos movia era maior
quase deu certo
agora que a saudade é companheira
e a solidão convive em mim
quero que as nossas lembranças
possam honrar o tempo que tivemos por aqui
um dia, sei que poderemos nos reencontrar
espero que reconheças em nós, nos nossos laços
o bom e velho amor
amor que não permitiu eu colocar alguém no teu lugar
o mesmo amor, que me deu forças, para te levar comigo
nas lembranças, no coração, como minha única verdade
te fazendo permanecer, até o fim...
Parece que definitivamente o outono chegou
as folhas estão todas brancas e as flores não existem mais
há uma certa nevoa pela manhã, um cansaço sobrenatural
o balanço antes belo e charmoso, agora apenas leva a algum lugar
entretanto, se observarmos o azul do céu
veremos que é a época em que ele é mais bonito
o vento sopra calmo, sem despentear cabelos
as montanhas parecem ali, tão perto
a saudade do mar, nos faz criança outra vez...
Leia pausadamente
As artimanhas do tempo
é dele fazer achar, que é infinito
que a gente tem o controle sobre tudo
que juventude, nunca irá passar
ai vem os entas
e o dizer, que a vida começa aos quarenta
mas ai, tudo começa a declinar
por mais que se exercite
que se cuide, para parecer jovial
por dentro, somos uma maquina
já não tão eficiente, assim
e os desafios de ir além
sucumbem, pela falta de ar
de movimentos
tão lentos
que é preciso analisar, para se ter a real dimensão
pare de ler como uma pessoa velha
olhe a paisagem, ainda há tempo
só não o desperdice querendo ganhar mais dinheiro...
Não!
o que passa pela porta estreita é o desejo
em cada brecha, em cada vão
entre os dedos
enquanto pulsa
esvai
e o tempo molda as fendas, cura feridas
indica caminhos
há que se ater ao destino, menino rebelde
que às vezes surta e sonha ao mesmo tempo
não, o que passa, passa
e no compasso do passado
a música fica antiga
as paixões desvanecem
tudo muda de lugar
só bolo de nata
ficará bom, amanhã de manhã...
Eu achava que o meu forte era te esperar
até entender que o teu, era fazer com que isso
parecesse valer a pena
com o tempo percebi
que eu não teria o que desejava
e você só fazia parecer assim
para conseguir o que queria
e isso, foi muito ruim para nós dois
reavaliei minhas esperanças
adeus...
Onde está aquele amor
que busco e ele não vêm?
Será que está escondido
no coração de certo alguém?
No despertar das manhãs
Nas tardes, no anoitecer
Onde está aquele amor
que eu não consigo ver?
Será que está no perfume
da flor da laranja-lima,
no sonho fantasioso
do coração da menina?
Onde está aquele amor
por detrás das incertezas
dos sonhos que não se acabam
e não conhecem tristezas?
O amor está no ar:
na oxigenação,
na brisa da madrugada,
no sol quente do verão
As manhãs da Primavera
embelezam a estação
que estão em cada pulsar
movidos pela emoção
O amor é natureza
é beleza interior
é vida pra ser vivida
sem mágoas e sem rancor
Amor é essência da alma
plantada no coração.
Só vive um amor real
quem nasce para o perdão.
(COSTA, Benedita Lopes da. Amor, onde estás?. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 44).
BEM SEM PREÇO
Depois que te perdi, só depois, amor singular
Notei que fracassei com um bem sem preço
Sentimento profundo, vida, um ímpar amar
E, se existi equivalente imitante, desconheço
Caricia ardente e casta, tão uma, confesso!
E agora em uma saudade cortante e doída
Dum olhar nostálgico, e sem um endereço
Eu carrego a recordação, vaidosa e sofrida
Depois que ide, só depois, pobre o coração
Suspira tão triste, em uma constante tortura
Num remorso que invada a minha emoção
De não ter junto a ti, quando contigo estavas
A conformidade onusta de carinho e ternura
Hoje, cá a chorar, aquele amor que me davas!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25, novembro, 2021, – nas Gerais...
Se eu tivesse ficado no meu canto calado, então só observando, eu não estaria aqui tão amargurado.
Se eu não tivesse seguido o coração, eu não estaria agora nesta solidão.
Se eu tivesse ouvido os meus alertas, luzes vermelhas e amarelas das dores prévias, eu não sentiria de certo nenhuma delas.
Eu vi, olhei e senti os sutis recados camuflados em canções lindas porém, seu recado era de adeus, dos quais me corroeu.
Quem dera eu pudesse ter dado ouvidos aos meus instintos de avisos, eu não estaria aqui chorando escondido.
Se eu tivesse dado ouvidos aos meus suspense, das noites turbulentas como com tempestades ao mar, eu teria notado muito antes de sofrer a dor que me faz querer morrer.
Era uma vez um amor que se perdeu!
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