Cartas de Amor para uma Pessoa Especial
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir “eu te amo” num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir “eu te amo” numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
Nota: Trecho da crônica "A Impontualidade do Amor" de Martha Medeiros
Podem existir mil obstáculos, mas nada impedirá meu amor por ti. Atravessarei até os maiores mares, mas não existirá água suficiente que afogue o amor que sinto por você. Subirei até a montanha mais alta do mundo só para te ver e de lá gritarei seu nome para ver se me ouve. E se me ouvires, direi uma só frase: eu te amo. E quando o vento passar, levará consigo o que eu disse, e quando ele soprar em seu ouvido, escutarás junto ao vento: eu te amo. E toda vez que o vento soprar em seu ouvido, não será só apenas o vento, mas eu dizendo que te amo.
O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. Ele apazigua o meu peito com uma lista breve de prós e contras. Mas me dá escolhas. Eu me percebo transformada pelo que o amor tirou de mim por precisar de espaço amplo e bem cuidado para se instalar. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele; tira também a intransigência. O amor me ensina a negociar os prazos, a superar etapas, a confiar nos fatos. O amor tira de mim a vontade de desistir com facilidade, de ir embora antes de sentir vontade, de abandonar sem saber por quê. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes. O amor tirou de mim tudo que era falta.
O amor é um fenômeno tão primário como o sexo. Normalmente, sexo é uma modalidade de expressão do amor. O sexo se justifica, e é até santificado, no momento em que for veículo do amor, porém apenas enquanto o for. Desta forma, o amor não é entendido como mero efeito colateral do sexo, mas o sexo é um meio de expressar a experiência daquela união última chamada de amor.
Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado.
Amor não acaba. Filmes acabam, balas acabam, dias acabam, beijos acabam, noites acabam, chocolate acaba, o assunto acaba, a paciência acaba, a vontade acaba - desejo diminui. Mas o amor não. Ele entra em coma, fica fraco, doente e, se for o caso, morre. Amor não é um sentimento, um fato, um objeto. Amor é uma vida, é algo que sai da compreensão humana, científica, racional. Amor não começa e acaba. Amor nasce e morre.
Considero-me um "modificador", modifico a alegria em tristeza; o ódio em amor; barulho em silêncio; aperto de mão em beijo. Acho que posso modificar quase tudo, a única coisa que não consigo modificas é a cabeça das pessoas que não me entendem. Pois essas são muito fortes para perceber seus próprios erros.
Quero poder conhecer você melhor, me divertir rindo das suas histórias de quando era criança e do jeito como falava as palavras erradas. Quero me acostumar com o som da sua risada, o encaixe de nossas mãos juntas, quero poder reconhecer o seu perfume de longe e poder cantar no meio de todos qualquer música que lembre todos os nossos momentos. Eu quero isso e quero muito mais, eu quero, sim, quero eu e você pra realizar. Quero nós.
Quando abraço alguém, fecho os olhos e demoro pelo menos uns trinta segundos antes de soltar. Neste tempo, consigo ouvir exatamente cada pulsar do coração. Acredito que cada coração tem um ritmo, como se fosse um timbre vocal. Convido-te a ouvir! Para isso, é preciso que eu saia da superficialidade dos sentidos. No último abraço que dei, pude escutar as palavras mudas de um coração: "Obrigado por estar aqui."
As pessoa deveriam chorar juntas! Primeiro que ia nos unir, segundo que todo mundo ia chorar e isso é bom! Chorar faz bem pra saúde e pra alma! E as pessoas iam confiar mais umas as outras por terem se aberto! São tantos o benefícios, mas as pessoas tem medo, e maltratam seus sentimentos como se fosse a pior a coisa do mundo! Então, chore!
Não sei de tudo e de nada sei,
Mas sei que do tudo que ainda não sei, tenho muito para saber.
E se não sei, finjo saber.
Por capricho, talvez.
Ou seja a insensatez, do porquê, do querer, do saber.
Mergulho nas dúvidas, com o apetite voraz.
Quero saber sempre mais.
E ninguém precisa saber,
Que eu não sei se querer é pior que saber,
Basta apenas pensar, basta só inventar,
Iludir, enganar, que ninguém vai notar.
Quando o tempo passar,
Quando tudo voltar, assumir seu lugar.
Certamente estarei, rodeado de certeza,
Conhecedor por clareza,
Que com toda a certeza, a mais certa que sei,
Que por fim nada sei e nem quero saber.
As vezes sinto que eu perdi o meu "eu"
As vezes eu acho que não sou ninguem
Nesse momento da minha vida não me animo com quase mais nada
Apenas musicas, artes.
Qual seria o sentido dessa vida?
Sera que ao menos tem sentido em tudo isso que vivemos?
Muitas perguntas, poucas respostas.
Muito futuro poucas perspectivas.
no meio de tudo isso o que me consome é a depressão é a melancolia
talvez eu deveria mostrar isso pra minha psicologa.
afinal eu tenho mentido ate pra ela que estou bem.
Talvez eu nunca descobri o que é estar bem.
O pecado é intrínseco do ser humano.
Dele sobressaem as maiores agruras de sua vida.
E ainda que todo o mal que venha a sofrer em sua existência seja por sua culpa,
Este ainda haverá de erguer aos céus, não uma prece, mais um rogo, como se estivesse pedindo que o Criador parasse de os castigar.
Oras, mais que castigo, se tudo que acontece são derivações das ações que o ser humano, intencionalmente desfere em direção a um caminho que vai sendo moldado, passo a passo, durante o tempo que chamamos de jornada?
Tudo foi dado ao ser humano, todo o aparato básico, complexo e imprevisível estava ao seu inteiro dispor.
Mais como se isso não fosse o suficiente e necessário, o ser humano subjugou tudo aquilo que já era seu.
Vive em constante conflito, lutando para dominar um universo que um dia já foi seu.
Trocou a certeza da vida eterna pelo prazer instantâneo, que chega abruptamente, consome-se imediatamente e deixa um rastro quase que insolúvel de dor, sofrimento e decepção.
O ser humano foi criado dominador, embora não precisasse exercer esse domínio, que já era seu pela graça de seu Criador.
Mais irresponsavelmente, ambiciosamente, não bastava ter o aval do Criador,
Precisava provar que era ainda mais do que realmente é:
O ser humano é mau por natureza, é perverso, ambicioso, mal agradecido, age por pura ganância, é inconsequente, irresponsável, intolerante, mesquinho, auto destrutivo.
Mais com tantos adjetivos desqualificadores, porque então o Criador não põe fim a sua criação?
Porque apesar de tudo, tudo que o ser humano se propôs a ser, ele foi criado com perfeição, à própria imagem do seu Criador.
E não é porque o ser humano não valoriza o seu status, a sua condição e a sua importância com o seu Criador, que tudo está perdido. Porque se ele foi criado com perfeição, existem perfeitos e existem aqueles que buscam essa perfeição.
Perfeição que não tem a ver com o seu próprio ego ou com o volume de riquezas que possa acumular. É uma perfeição que vem de um desejo de ser bom, de fazer o bem e de desfrutar de todos os benefícios de ser uma criatura perfeita, ao lado de seu semelhantes, dos seu irmãos.
Ninguém pode ser feliz sozinho. Até porque a felicidade, diferente do que muitos pensam, é um estado de espírito e não propriamente uma condição de vida. Ser feliz independe de dinheiro, de saúde física, de ostentar as riquezas humanas.
Ser feliz, estar feliz, é estar em sintonia, em harmonia, consonância, em sintonia e principalmente conectado com o universo. Estar conectado é ter a consciência de que existem outros seres humanos que buscam esse mesmo objetivo, e que se vocês caminharem juntos em direção a esse objetivo, será mais fácil ultrapassar os obstáculos que possam ocorrer.
Até porque, o maior obstáculo na vida dos seres humanos é ele mesmo. E se você sabe de onde veio, para onde está indo e onde pretende chegar, basta planejar como chegar.
Lembrando-se sempre do princípio que não pode ser ignorado nunca: ninguém consegue sobreviver isolado.
Escolha o seu caminho, chame quem achar conveniente, ou simplesmente vá pelo caminho que alguém te convidar. Mais tenha sempre a consciência de que toda a ação demanda uma reação. Toda a interferência que você faz no meio em que vive, tem retorno. Tudo que você planejar fazer, deve levar sempre em conta de que jamais poderá executar sozinho.
O ser humano pode ser ruim ou pode ser bom. Pode ser mau ou pode aprender a amar.
Somos responsáveis por tudo que acontece, não só com nós mesmos, mais principalmente com o que o que vai acontecer conosco, derivado de quem nos rodeia.
Outros seres humanos, outros seres.
Não estamos sós.
Somos todos.
É estranho não poder tocar as estrelas
Elas estão tão distantes de nós
Mas da mesma forma, estão belíssimas.
Estarei contigo até que o Sol exploda e a Lua apague
Daqui até Marte, Vênus e até Plutão, aquele planeta anão.
De Netuno até Urano, do Sol até a Lua e das estrelas
Posso pular todas as constelações
Talvez eu realmente esteja me fazendo de idiota
Eu não faço sentido e ninguém entende o que eu escrevo.
Por isso me fecho
Assim sei que não vou me machucar de maneira nenhuma.
Ser pai é mais que um destino traçado; é uma missão tecida nos fios invisíveis do tempo. Não se trata apenas de perpetuar a vida, mas de adentrar as profundezas da própria alma, onde os mistérios da existência se entrelaçam com os laços do amor. Os filhos, esses seres que nos atravessam, não precisam necessariamente brotar de nossa carne, mas devem cruzar o nosso caminho, tocando-nos e sendo tocados por nós. É quando o belo se revela, quando o inesperado se concretiza, e almas destinadas a não ser acabam se tornando.
A paternidade é um processo singular, forjado no calor das alegrias e no frio das dificuldades. Reconhecido, sim, mas quase sempre silencioso, escondido nos gestos simples e nas palavras não ditas. Em cada uma das suas ações, os pais, com o seu jeito finito de ser Deus, nos revelam o Divino que se faz homem. Semelhante a Ele nas tangentes da vida, por vezes invisível aos olhos, mas sempre presente, sustentando nosso mundo.
Talvez o maior pecado dos pais seja a ausência, essa escolha silenciosa de prover o bem-estar que, paradoxalmente, impõe a distância. E assim, de herói a vilão, transita o pai a cada repreensão, a cada tentativa de moldar o caráter, sem perceber que, em sua finitude, é reflexo de algo maior.
No entanto, é justamente nesse dilema que reside a grandeza da paternidade. Pois ser pai é caminhar na corda bamba entre a presença e a ausência, entre o querer proteger e o precisar deixar ir. É viver no eterno dilema de dar o melhor de si, mesmo sabendo que o melhor nem sempre é suficiente. Divergir, e por vezes reconhecer que o ideal nem sempre é o necessário. Mas, acima de tudo, é aprender que a grandeza de ser pai não está na perfeição, mas no amor que, mesmo imperfeito, é capaz de construir pontes onde só havia abismos e de transformar o vazio em plenitude.
E assim, na vastidão desse papel, o pai descobre que ser grande é dissernir entre o estar perto e se fazer próximo, saber que, mesmo na ausência física, sua essência perdura, enraizada no coração e nas ações daqueles que, passaram e se eternizaram por ele.
Nessa vida hostil
meu mundo caiu
sigo em frente todos os dias,
mais a vida me desanima,
tenho medo, tenho ódio, tenho saudade,
estou longe da minha família.
A saudade dói, a queda dói e me sinto sozinho
Todos os dias acordo com ânsia, com medo, com dúvidas de se é esse o meu caminho
tento conversar com minha família más eles não ouvem
Quero conversar com alguém, quero ter alguém com quem posso conversar.
Tento sorrir, más meus sorrisos são forçados, não tenho motivos pra esbanjar um claro e espontâneo sorriso.
Tenho medo dos meus erros, sinto que tudo que eu faço está errado
tento dar o meu melhor, más sempre falho.
As vezes a vontade de ir embora, de que as coisas seriam mais simples se eu não tivesse aqui, aflora.
Tu és a luz do meu ser
A razão do meu viver
Por muito tempo me perguntei o por que da minha existência
E então achei você como minha residência
Meu amor por ti é um marco eterno
E por isso não será supérfluo
Por favor, que seja recíproco
Para que o meu amor esteja contigo
Não sei se somos como mar e vento
E eu ainda não entendo seu encantamento
Por que faz tanto efeito assim?
Por que jogaste justo em mim?
Tenho um caminhão de pensamentos dentro da minha cabeça
E isso dói à beça
Não consigo dormir sem acordar na madrugada
Apenas aguardo por sua “chegada”
Estás fazendo um teste em minha pessoa?
Minha cabeça “voa”
Por que dói tanto quando você some pela névoa?
Você disse que me amava
No final, não era verdade o que você afirmava
Na imensa escuridão da noite chuvosa
Eu fico mais e mais ansiosa
Talvez eu esteja apaixonada por alguém que eu mesma criei, não sei
Mas nunca esquecerei quem eu amei
lembrarei por toda eternidade
Mesmo que eu tenha de usar minha criatividade
Lembrarei de sua personalidade
Já que eu nunca parei de te amar
Eu não sou o mar
E não é por isso que vou parar de me declarar
Suas juras são aquelas que eu não consigo encarar
Preciso te esquecer
Para continuar a “viver” ou sobreviver
“Eu te amo”
A chuva que eu derramo
Desceu até o chão e então acabou
Junto do coração que você roubou
Quando vc descobre ser apenas mais uma na vida daquela pessoa tudo muda, quando for reler as conversas perceberá que elas ficaram tristes e sem cor. Agora quando for escrever uma mensagem para essa pessoa, vc irá lembrar que não tem importância na vida da pessoa como ela tem importância na sua. E aí vc escreverá a mensagem enciumada e dando um ar de ignorante, mas não é assim.
De todas as amigas dele vc é a que menos importa. Pois vc é na sua, certinha, boba e sem personalidade. Agora as amigas dele são engraçadas, empolgadas, soltas e cheia de qualidades.
É difícil encontrar alguém que te aceite mesmo sendo azeda e triste, pois eles não querem abraços e sim fodas inesquecíveis.
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado em fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Nota: Trecho adaptado da crônica "As razões que o amor desconhece", presentes no livro "Trem-Bala", de Martha Medeiros. Link
...MaisÉ injusto e imoral tentar fugir às conseqüências dos próprios atos. É justo que a pessoa que come em demasia se sinta mal ou jejue. É injusto que quem cede aos próprios apetites fuja às conseqüências tomando tônicos ou outros remédios. É ainda mais injusto que uma pessoa ceda às próprias paixões animalescas e fuja às conseqüências dos próprios atos.
