Cartas de Amor com Humor
SE NÃO PUDERES ME AMAR
Se não puderes me amar
Então, resignado te pedirei:
Por favor me esqueça.
E por bondade não me odeie!
Se nas nossas vidas...
Algumas coisas são impossíveis
Por que torná-las amarguradas?
O amor é um presente, dádiva
Não se pode usá-lo, maltratá-lo!
O ódio é vil, traiçoeiro, mesquinho
Devemos cada vez mais amar!
Odiar? Não! Muito pelo contrário...
Trilhar sempre um novo caminho
Pois, a vida gira como redemoinho
E quando menos se espera...
Reencontramo-nos no mesmo itinerário!
MADRIGAIS
(POEMA CANÇÃO)
Tudo aqui lembra você
Mesmo quando a cidade
Me sufoca de saudade
Bem dentro de mim...
Toda cidade é você!
Até a brisa do mar
Que soprava sem parar
Aquecendo nossos corpos
Acordando o prazer
Em mim toda cidade é você!
Eu te tocava como quem toca uma arpa
Eu te queria como a noite quer o dia!
Corpos trêmulos de amor
Na suave brisa da manhã!
Quando era noite...
Tinha você como um açoite
Corpos, canções, recitais
Despertávamos mais um dia...
Pois, sabíamos que outros dias...
Eram noites em madrigais!
LA SOLEDAD
En la tierra, esta tierra
Planté mi vida
Por siempre en mi corazón
Para ser feliz, vivir feliz
Mi madre mi hermano.
Y en la calma de la soledad
Aprendí a amar
Con la fuerza de mi corazón
Bajo la lluvia, ni flores
O con flores de verano.
Al principio, un niño
Cada hora de esta vida
Siguiendo los pasos del destino
Con el poder de una canción
En el jardín de nuestra casa
Mi amor, mi pasión dulce.
Mi querida soledad
Soledad dulce amigo
Soledad de mis sueños
Soledad de mi vida.
MURO DAS ILUSÕES
(POEMA CANÇÃO)
No muro das ilusões
Pintei minha arte mais bela
Você que aparece nela
Fascínio de bela pintura
Retocada por minhas mãos
Sob olhar de contemplação!
Nos jardins da estrada
Não preciso de roupa engomada
Apenas de uma flor de encanta!
Na manhã da aurora boreal
Preciso encontrar seu sorriso
Por mais longe que ele possa estar
Minha roupa de puro linho
Serve apenas de burburinho
Pra quem me ver passar!
No mar de amor, onde tudo começou
Escrevi na areia fina
Nosso poema predileto
Que reinventa nossas vidas
Mas, o que eu quero mesmo
É você aqui, bem perto
E apenas de uma flor encantada!
AMORES DE UM POETA
1º ato
Benditos sejam os poetas
Que escreveram lindos versos
Para meu amor encantar
E como se fossem profetas
Ensinaram o caminho do amor
Para meu amor me adorar!
2º ato
Malditos sejam os poetas
Que no amor me fizeram
Um dia plenamente acreditar
E foi amando perdidamente
Que conheci a dor e a desilusão...
E meu amor a você entregar!!
PASSAGEIRO DO SILÊNCIO
(Poema canção)
Sou passageiro do silêncio
Nas noites, nas chuvas, nos ventos
Na solitária estrada do sentimento
No caminho incerto do deserto
Na vida meu maior contratempo
É a não previsão do tempo!
Na morte, meu maior tormento
É a frieza do isolamento!
Trago a pressa de lugar nenhum
Dos mistérios, dos medos, dos segredos
Embora, conheça o refúgio de cada um
dos amores, das paixões, dos guetos!
Se me calo ao raiar de um novo dia
À noite o meu mundo silencia
Se me agito na tempestade
O fogo abranda a minha iniquidade!
Por isso mesmo e muito mais
Não me acho guru, mas me acho capaz
O homem pode até morrer de susto
Mas por covardia, diz o ditado, jamais!
MEU CORAÇÃO DE CRIANÇA
(Do recital “Alma de Poeta”)
Meu coração de criança
Canta a canção dos imortais
Brinca na leveza da dança
Como se o amor em minha vida
Fosse durar pra todo o sempre
E muito além de tudo mais
Meu coração de criança
Tem alma de menino feliz
Bate forte com esperança
Pula, corre, não se amedronta
Mas quando se trata de amor
É um eterno aprendiz!
TERRA
(Poema canção)
Na terra que o homem trabalha
Arregaça as mangas, ara.
Adubando com afinco seu sustento
Com honra criando seu rebento
Homem simples, terra santa
De tão prometida fica esquecida.
Terra mãe, terra vida
Terra que amo, terra querida!
Terras de tão pucos homens
Homens de tão poucas terras!
Deixar a terra é desertificar o coração
É não expurgar os males da plantação
Forçadamente deserdar amor e chão
E sem terra o homem não sobrevive
Nem o arroz, nem o milho, a cana e o feijão
Lavrar a terra com paixão
Brotar o fruto de cada chão
O olhar feliz que corre a gleba
Na doce terra do sertão
Terra que nos alimenta,
Terra que nossa essência
Na terra que o homem trabalha...
Arregaça as mangas, ara!
MINH’ALMA BEIJA-FLORES
Minh'alma canta, encanta
E quando voa, assemelha-se
A um pássaro colibri!
Toda vez que paira no ar
Redobra seu canto, seu poetizar!
Minh'alma quando pássaro
Não escolhe lugar apropriado!
Pousa sem medo e descobri
Que seu apoio de sustentação
É a liberdade do seu versejar!
Minh'alma beija-flores
Na sua variável multiplicação
Suga extraindo de cada pólen
O alimento necessário e vital...
Para cativar seus amores!
►Você se lembra?
Você se lembra do nosso beijo?
Você se lembra do nosso desejo?
De quando ficávamos com vergonha, sem jeito
De quando ficávamos com medo
E hoje quando eu me deito
Lembro do aconchego
De quando encostava a cabeça sobre seu peito
Aquele era um momento mais que perfeito
Nosso amor não estava no contexto
Lembro que no começo não nos dávamos bem
Só que depois, longe um do outro não vivíamos sem
O charme que você tinha, sua alegria
Você havia capturado o meu coração
Você se lembra de quando pedi sua mão?
Você se lembra da nossa paixão?
Mas hoje não consigo acreditar
Que ao meu lado você não mais está.
O destino foi cruel comigo
Meu desejo era somente estar contigo
Me vejo perdido, não sei qual caminho eu sigo
A tristeza e a solidão
O destino levou a Eva do Adão
Por que você se foi?
Vejam o que aconteceu depois
Me afoguei na amarga depressão
Os dias já não tinham mais uma motivação
Havia perdido a razão
Viver sem você não dava não
instalei-me na escuridão
Pois minha luz foi embora
Esse foi o final da minha história.
A pessoa mais importante hoje se encontra distante
Agora se alguém precisar de um transplante
De coração não vai adiantar
Pois o meu parou de pulsar
Ele não virou gelo
Virou de pedra, creio
As vezes tenho certos devaneios
Em que me vejo dentro dos seus abraços meigos
Por que teve que ser assim?
Você foi embora, foi meu fim
Por que o mundo fez isso?
Qual o sentido disso?
A mulher dos meus sonhos
A única que eu almejava ter encontros
Hoje vivo a vida pela metade
Pois a outra parte está a saudade
O que aconteceu foi deveras uma grande maldade
Mas quando cheguei do serviço, já era tarde.
Meu desejo agora era poder te ver
Só mais uma vez te ter
Mas agora de nada adianta
Eu perdi a esperança
O meu ser foi enterrado junto ao teu caixão
No cemitério está enterrado minha única paixão
Agora, me despeço então
A falta que você me faz
As memórias que sua foto me traz
Você era capaz
De me dar aquela paz
Bem, mais enfim
Você me fez feliz sim.
Do perambular e do acreditar
(à Pequetucha de minh’alma, Neide Marchioli)
Do perambular...
Eles vagaram pelas noites
Perambularam pelas ruas
Entraram e saíram
Sorriram e choraram
A cada encontro uma esperança
A cada esperança uma decepção
Foram tantos encontros
Mas tantos e quantos desencontros
Que já não mais sonhavam
Só perambulavam, e perambulavam...
Não mais acreditavam
Afinal, para quê?
Não mais sonhavam...
O acordar era um pesadelo
Uma noite mal dormida
Não mais buscavam
De nada lhes adiantava
Ao término do dia, no final da rua...
Ao cair da noite, inicio de madrugada...
Nada encontravam
Só perambulavam, e perambulavam...
Mais do igual...
Mais um ano, e nada de novo
Mais um verão, e nada de calor
Um novo outono, de árvores sem cores
Um novo inverno, mas um inverno cinza
Nada de branco...
E chega outra primavera
Mas uma primavera sem flores
Sem vida, sem cores
Dos sinais...
Mais um Natal...Igual?
Um novo ano...
Novinho em folha, com novas estações
Aqui e acolá os sinais...
Um novo verão, e um novo outono...
As árvores experimentavam um novo tempo
Pareciam se preparar para algo novo...
Para um novo inverno, pleno de cores
(Afinal o branco é o pai e mãe de todas as cores...)
Pareciam se deliciar, já, com uma nova primavera
Com um tempo sem contar o tempo...!?
Reconhecendo os sinais...
Um dia, outro dia...
E uma dança, e... outra dança
Os sinais, e uma esperança
Um passo, outro passo
Uma visão no meio de tantas visões
Uma mão estendida...
O convite para rodar
Não mais para perambular e perambular...
Para rodar juntos
Rostos colados, corações selados...
Mãos dadas...
De mãos dadas, desde então
Rodam pelos mais diversos salões
Rodam pelos mais diversos caminhos
As mãos não se soltam
Os corações não se separam
Todo Natal é Natal
Cada ano é sempre novo
Cada verão é mais quente
Cada outono fala de coisas novas
Cada inverno é aquecido
E cada primavera traz novas cores
E a vida se renova a cada estação
E o amor se propaga, desde então...
.......
Quando o sorriso for fácil...
Quando os sentimentos forem leves...
Quando não houver necessidade de se justificar ou mudar para receber aprovação...
Quando o prestígio for mais frequente que as críticas...
Quando o olhar for mais demorado e profundo...
Quando não houver o orgulho que distingue os nomes...
Quando na dor houver abraço...
Quando na alegria houver festa...
Você saberá que está no lugar certo, rodeada por pessoas que te amam e então perceberá que nada vai importar mais que isso!!!
Eu só queria ser notado por você, o que adianta ser observado por todas as outras se no final das contas eu só quero observar você?
O que adianta ter atenção de outras se a atenção que eu desejo está em outro alguém?
Por que sentir ciúme de você já que você nem ao menos briga comigo ao saber que procuro você em outro alguém?
E se nenhum outro te tratar com o carinho que eu sempre sonhei em te dar?
E se nenhum outro te beijar como eu sempre quis te beijar?
E se nenhum outro te dar toda atenção que merece?
E se nenhum outro mexer no seu cabelo até você dormir?
E se nenhum outro elogiar seu sorriso como sempre fiz??
Saiba que mesmo estando longe eu irei sofrer, por que eu sempre soube quem poderia te dar tudo o que merece..
Amar
Quando um certo alguém desperta um sentimento,
penumbra, alarde, incerto momento.
Sem fuga, não ter pra onde ir,
tentar desvanecer, não conseguir fugir.
Ao longe perto se está, engana-se ao tentar enganar
Coração vicioso, confuso dispara.
Logo eu que sempre andei ao rumo de muitas veredas,
trocando o sossego de meu lar pelas ventanias da doce vagabundagem
sem saber se estava fugindo de algo, ou procurando por você.
Culpa
Afinal, o que acontece
Não me alegra, tão pouco entristece
Mas me intriga, causa insônia
É incólume porém é difícil,
Pois escolher é decidir
Estar livre de mim mesmo
E poder atribuir, desta culpa me encarnar
d’está, deixa assim mesmo como está
foi tudo minha escolha
Consequências, sim eu hei de encarar.
"Amemos uns aos outros sempre ... Ontem, hoje, amanhã ... Eternamente ...
Na saúde e na doença ... Na alegria e tristeza ... Nas adversidades da vida ...
Amemos desinteressadamente, de forma incondicional ... Apenas pelo prazer de amar o próximo como a si mesmo ...
Jamais faça ou diga algo para alguém, que não gostaria que fizessem ou dissessem para você, antes de agir troque de posição, coloque-se no lugar do outro e veja como se sentiria se fosse com você.
Por mais que se viva, ainda é pouco, por isso não desperdice o tempo, ele é precioso demais para ser desperdiçado ... Existem pessoas que dedicam a maior parte do seu tempo planejando, arquitetando e fazendo mal aos outros, o que dá muito mais trabalho ... Ao invés disso, ajude e ore pelo próximo ... E verás que ainda lhe sobrará muito tempo para cuidar da sua vida e da sua família.
Para amar não tem ônus ...
Ame descaradamente, sem restrições ... Que estará tão ocupado fazendo o bem, que não lhe sobrará tempo para fazer e/ou pensar mal de outrem ...
Ame-se ... Ame os outros de verdade ... Seja feliz, a felicidade contagia... Semeie alegria e verás quão farta será a colheita ..."
Eu não sei se vale a pena
Mas eu tô tentando do lado de cá
É difícil entender o que se passa na sua mente quando eu volto a te ligar.
Quanto mais o tempo passa mais aumenta a vontade de te procurar.
Só que eu tô levando a sério
Se você não me esqueceu "vambora" que eu tô indo te buscar.
Vamos viver
O que tiver que ser será
Não importa quantas vezes eu já desisti
Todas as vezes fracassei tentando superar
Você,não entende toda vez que eu vou seguir
Eu vou sabendo que eu vou te procurar
Pra te fazer sentir
Qualquer faísca desse amor que tenho pra te dar.
Quando você vai perceber que estamos nos destruindo!?
Quem me dera que fosse aos poucos.
Eu tinha tantos planos,vivia tantos sonhos.
Antes de você eu estava bem.
E mesmo estando longe sinto que preciso de nós.
Quando você sai para ver ela,escuto nossa música,acompanhada do velho whisky do meu pai.
E eu me pergunto sobre nós,como tivemos a sorte de nos conhecer e o azar que tivemos ao nos destruir.
Como se sem você eu não fosse completa e com você não prestasse.
Eu acordo e não vejo você do lado,mas somente a lembrança da noite que tivemos.
Quando você se vai e me deixa sozinha com meus vícios,eu acho que se vivesse por mais mil anos passaria todo esse tempo me destruindo ao seu lado.
Porque você é oque chamam de minha cara metade.
Eu não preciso de ajuda,mas somente de você.
CHUVA DE PRIMAVERA
Hoje é domingo,
Dia lindo!
Queria o sol
Que abre a primavera,
Que me prepara para o verão.
Mas, hoje acordei com chuva,
Chuva forte no meu jardim.
Vejo a alegria do verde,
Do pássaro que voa
A procura de um abrigo,
Do grilo que se cala
Debaixo da velha folha.
Agora aceito a chuva
Que cai no meu jardim.
Aceito o seu chamado
Molhado, urgente...
E danço, e corro,
E grito sentindo
A natureza em mim.
Eu hoje lhe procurei
Pra dizer tudo que sinto.
Falei palavras, versos, de coisas que não minto.
Tentei te mostrar, perdoa eu se tanto insisto.
Falei de um grande amor,
Falei de tudo que eu sinto.
Então por que não fica,
Me deixa te amar,
Traz de volta minha vida,
Sem esse amor ela vai acabar
Não procure desculpas,
Fala a verdade.
Me ama por inteiro,
Ou é tudo falsidade?
Se o perfeito não é o melhor
Ao menos o necessário não é o pior.
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