Cartas de Amor com Humor
É amore
Os dias ficaram difficiles
E quanto mas se demora
Mas se complica,
O amor aumenta,
A dor aumenta
Num turbilhão
De pensamentos
Num giro tão veloz
Que rodão minha alma
Vivendo nos teus olhos
E sempre a ti olhar
E sempre a te esperar
As noites ficam longas
Os dias quase não vem
Mas é questão de tempo
Porque um amor tão grande
Não pode simplesmente
Desaparecer do mapa,
Assim tão de repente
Minha doce alma como te desejo
Em tempo de inverno um friul
Se alastrando meu
Corpo congelando
E sonho em teus braço
Os teus braços de anjos
Chegando de mansinho
Querendo aconchego
Assim eu ficaria
Mas tempo ao teu lado
Mas que amor tão louco
Eu sinto por voce
Eu te amo assim
Sem medo ou qualquer delonga
É assim que eu te amo
E te amo e te amo
Há........... amorrrrrrrrrrrrr
Nunca houve
Um amor
Tão bonito
U amor no silencio
Onde o tempo jaz esquecido
E só eles sabiam
Que existia
Era magico
Anoite ele colocava
As mas lindas musicas
E em silencio ela houvia
Pequenos textos de inspiração que os unia
Ela sabia cada detalhe
Cada letra era ela e era ele
Um mundo misturado
Entre letras e teclados
Entre a paz e o perdão
Entre a lenda e a oração
Entre o sonho e a ilusão
Entre a aguá e o vinho
Tudo se fez novo
O amor virou lenda
A oração o perdão
Vencidos pelo amor
Perdido na ilusão
Do tempo?
Ele ainda esta lá
E escreve o mundo dela
E ela só pensa nele,
Todo dia ela vai olhar pra ele
E é ai que se cruzam
Quando ela vai ele vem
Ele também vem ver ela
E não se veem
Mas um sente
O pensamento do outro
Entre paginas e mundos diferente
Ele já cansado
Ela já cansada
Mas o amor é tão grande
Que eles buscam se encontrar
A lua e o sol
E todos os filhos
Entre nascente e poente
Viraram estrelas cadentes
E no tempo do frio elas parem
Novas estrelas que se multiplica no céu
E a cada nascimento
Elas seguem os pontos cardeais
Cruzando o céu
E sempre em harmonia
Com o sol e a lua
Amores inseparáveis
Se tu soubesse o quanto meu coração inflama de amor por ti.
Não demorarias a estar comigo.
Eu sempre vou estar te esperando em um sacrário da igreja.
Não tardes em me visitar, quero que sejas receptor da minhad infinitas graças.
Quero drrramar em ti e tua familia,
Infinitas graças.
Porque sou manso e humilde de coração
e quero fazer o teu coraço semelhante o meu.
É tanta gente fechando os olhos pro amor.
Não tem outro caminho: ajudar a senhora a subir no ônibus, abrir a porta pra mãe com criança no braço, parar o carro pra alguém atravessar, doar 500 cestas básicas pra quem precisa e tantas outras coisas, que estejam ao alcance daquilo que cada um pode fazer, são capazes de tornar tudo mais feliz, mais em paz.
Amar é coisa grande que vira prática nas coisas pequenas. Um abraço, um sorriso, um bom dia. Qualquer coisa que faça bem. Dá pra evitar tanta coisa ruim! E é simples o caminho: fazer coisa boa!
Quem pode fazer coisa boa, faça. Não espere nada. Apenas faça.
"Filhinhos, não amemos de palavra nem de língua, mas de fato e de verdade", foi o que João disse no cap. 4 da primeira epístola. João que viu o Cara que o ensinou isso amando por meio de coisas tão simples [e também de grandes].
Que não haja cobrança, mas dedicação sobre aprender o mais puro com aquele que amou primeiro, e então o mundo seja um lugar melhor. Ao menos um pouco melhor.
O amor é o que brilha.
Tu lá, vivendo sua vida
Eu cá, sofrendo de amor
Tu lá, sem nenhuma ferida
Eu cá, com toda essa dor.
Tu lá, sendo amado
Eu cá, achando que amo
Tu és inteligente e gentil
me atende quando chamo
Tu lá, falando comigo aqui
Eu cá, falando contigo cá
Nós dois conversando como adultos
Nós dois nessa conversa engraçada
Falabso de tudo, falando de todos
E fazendo a distância de culpada
Quando conversamos, nem percebo
que tu está lá e eu estou cá
sinto que estamos lado a lado
E que nada poderia nos separar.
Depois de tudo queria
ter a chance de te mostrar,
Mas por causa da distância, de tudo o que posso fazer
é no coração guardar.
Mundo de Alegria
Não vou economizar candura
Nas minhas palavras recheadas de amor
Nem na brandura
Dos meus gestos e carinhos
Quando chegares
E bem devagarinho
Ei de sorver o teu cheiro
E provar do teu sabor
Terei mais vida no meu mundo
E um mundo de alegria em minha vida
Meu coração é quem me diz
Talvez eu fique tão emocionada
Que eu posso até morrer de tão feliz
Quando nasci
O amor escolheu entre 7,2 bilhões de pessoas
Você e eu pra entrarmos num caleidoscópio
De olhares refulgentes. Tintos do vermelho
Das paixões ardentes.
O amor ordenou que eu atravessasse milhões de
Invernos rigorosos para estar aqui
Neste verão ardente diante do seu olhar
Exigiu que eu permanecesse muda e quieta
Diante das vitrines dos homens deste mundo
Eu não os via. Não os ouvia.
Era uma vivente assexuada e fria
Agora, você me olhou. E então
Aconteceu uma explosão
De querer vivenciar, saborear o amor
E, somente Neste mágico instante...
Que de fato, nasci.
Meu Manacá
A Lua está no teu sorriso cheio
De promessas de amor com que me acenas
Deixando-me prisioneira e feliz nas tuas redes
Os teus braços são laços de ferro fundido
Quando abarcas meu corpo e fugir nem poderia
Mesmo que quisesse, mas não quero.
A tua boca é o mar mediterrâneo
Que se abre sobre mim e me engole inteira
Sou tragada pelas infinitas ondas
De carinhos da tua essência
Teu cheiro é manacá na madrugada
Exalando um perfume embriagador
Teu nome tem a sonoridade da palavra amor
O AMOR, AQUELE AMOR QUE ...
Sonhamos desde sempre com o grande amor de nossas vidas.
Depois de agraciados, aos poucos deixamos escorregar por entre os dedos a dadivosa oportunidade...
Às vezes aos pingos, outras vezes de roldão, permitimos que as nuvens da felicidade se dispersem no distante horizonte.
É quando nuvens negras de ressentimento empanam os sentimentos sinceros.
O choro copioso da chuva de arrependimento avoluma a correnteza da saudade, desaguando nos bueiros da dor, nos córregos da tristeza tardia. E no mar das desilusões, o destino final.
(Juares de Marcos Jardim)
A procura do amor
Certo dia João
Saiu no mundo
A procura de um amor
Percorreu longos caminhos
Desertos, montanhas e vales.
Pegou chuva, sol escaldante.
Exausto parou numa pequena vila
Encontrou um pequeno hotel
Pediu um quarto e um café na varanda
Colocou a mochila no chão
Sentou e esticou as pernas
A cozinheira trouxe o café
Seus olhares se cruzaram
E o amor apontou Isabel
Tu sabes do meu amor.
Não há como negares
Essa cor, essa pele, esse sorriso
Esse jeito de falar e essa voz
Esse tom, esse eco de infinito.
O andar, o modo com que me fitas
Eu não me enganaria tanto.
Não, a carência não traduziria fielmente
A leitura que faço da tua pose.
Teus ares com as brisas que me inundam.
Teu cheiro com a intensidade que me causa embriaguez
De alma.
A leveza com que giras à minha volta
Roçando os teus cabelos no meu rosto
Quando finges examinar a outra.
Não precisarias chegar tão perto
Demasiadamente indiscreto
Teu olhar que sonda meu arfar irrequieto
De aflição por te amar tanto.
Tudo em ti grita e ressoa na minha mente.
Que és meu
Inteiramente.
Que sabes o amor que há em mim.
Completamente.
Volte pra mim
Volte meu amor para mim,
Venha colorir os meus olhos
Que não distinguem mais cores.
Venha replantar meu jardim
Pois nele não tem mais flores.
As borboletas partiram.
Ficaram paisagens mortas
Em preto e branco, desnudas
De coloridos e luzes.
Meu coração é deserto
Sem um oásis sequer
E navega em céu aberto
Sem um abrigo, sem teto.
Meu sonho de bem-querer
Estou só, desamparada.
Necessitando de abraços.
Esperando a tão sonhada.
Vida vivida em seus braços.
Volte meu amor para mim.
Eu guardei tantos segredos
Que só serão revelados.
Sem pudor e sem medos
Ardentes, apaixonados.
Delicados, mas atrevidos.
Como um hino aos seus ouvidos.
Juras de morte
O amor bebe em minha taça.
Senta à minha mesa.
Não antes de adocicar minha bebida
Predileta
E temperar minha comida
Com pimenta malagueta.
Que arrebenta em ardor
De fogo que acalora tudo em volta
De mim.
Meu corpo e minha alma
E brinda à minha medida
De alegria. Enorme.
Esquenta a minha voz
Quando canto solto fagulhas e
Brasas incandescentes.
E fico nesse êxtase por que
Não me dá trégua.
Refugia-se em meu leito
Refestela-se em minha cesta
Tem nome e sobrenome
Impressos na página da minha vida
Em letras garrafais.
Fiz pacto de sangue
E juras de morte com o amor
Assim:
Ir embora daqui quando ele se for
De mim.
De novo o Amor
Entrou o amor pela janela
Da minha alma.
Como se fora um chuvisco
Fino e leve
Pareceu-me a mim que seria breve.
No entanto, enganou-me e deteve-se
Empacado. Encravado.
Apossou-se de cada canto do meu Eu ingênuo
E foi tomando conta de tudo que ele é.
Da minha esperança, da minha fé
Dos meus sentidos e razões.
Sonhos e ilusões.
Assenhoreou-se de tudo
E quando dei por mim
Já não havia mais como retroceder e
Esconder-me dele.
Despencou torrencialmente
Dentro do meu coração.
E, enfim, virou tempestade
E sem piedade
Transformou-se em um calamitoso Tufão.
Amor
Guardei um luar no meu quintal pra ti
Armazenei na gaveta melodias de amor
Plantei carinho às pencas e depois senti
Necessidade de imprimir maior ardor
Nos versos que eu tecia à luz do luar
Pra recitá-los baixinho e te ver sorrir
Esperei uma vida só pra te encontrar
Numa vida inteira só pra te servir.
Coloquei um trovão dentro do peito
Só pra ribombar, trovejar minha cobiça
Toda vez que me olhar meio sem jeito
Com esse olhar de menino mais bonito
E em os todos os castelos que eu criei
Existe apenas um soberano, único rei.
E em total plenitude me ganhas
Sem barganhas.
A Vida é Agora
Acorda amor
Sou eu o teu sonho
Menino risonho
Desperta pra vida
Que acaba tão logo
Depressa ela passa
E a tua pirraça
Fingindo ter sono
Vai nos separar
Cansei do abandono
Esquece o teu jogo
Abaixe tua guarda.
A vida é agora
Não vem outra hora
O amanhã é incerto
Talvez nem exista
Pra um de nós dois
Não deixa nosso amor pra depois.
Toma jeito
Recoste em meu peito
E segrede então
Que é meu, e só meu
O teu coração.
Amor de Devaneios
O teu olhar de sol me queima se me olhas
A tua boca de mar me traga se me beijas
As tuas mãos se transformam em amarras
De amor, quando me prendes se desejas
Servir-te de mim entre suspiros e desmaios
E elevar-me à condição acima da humana
Etérea de Arcanjo. Rendo-me se teus ensaios
Orientam-me pra tua performance soberana
De rei. De sabedor de coisas divinas, preciosas
Que fazem o corpo desmanchar-se em chamas.
Desintegro-me com as tuas carícias saborosas
E renasço como fênix das cinzas e entranhas.
Que de amor tu sabes contar vários segredos
E eu bebo nesta fonte sem pudor e sem receios
Descerro pra ti todos os véus dos meus medos
E vivo eternamente assim, por ti, em devaneios.
Alma Gêmea
Alma gêmea de minha alma
Busco-te sedenta, ressequida.
De amor necessitada
Muita mais que de comida.
Muito sofro de saudade
Minha sina é padecer
E não tenho outra verdade
Senão te amar e querer.
A saudade do teu cheiro
Só aumenta o meu penar
Eu percorro o mundo inteiro
Somente pra te encontrar
Nos sonhos eu te vejo
Entre um abraço e beijo
Ouço chamar-me meu bem
E assim vou prosseguindo
Nas horas que vão caindo
No dia que nunca vem.
A Flor e o Mar
O mar tem cheiro de vida
O mar tem gosto de amor
O mar tem vida distinta
Da vida que dá vida à flor
No entanto se copiam
Num milagre singular
A flor ondeia a alma
O mar floreia o sonho.
Ambos inspiram o compositor
Num grávido versejar
A flor é prenda de amor.
O mar é rima de amar.
O mar é arrebatamento
A flor é singeleza.
No sentido exato da palavra
Daí, serem, então
Nessa escala de valores
Nesta inversão.
Definitivamente
Incomparáveis
Nas suas grandezas.
BEIJA-FLOR
Beija-flor, meu pé de amor-rosa
Murchou, secou, morreu
E na funda e infértil cova
Um espinheiro nasceu.
Beija-flor perdi o cheiro
Das minhas pétalas orvalhadas
Fiquei só sem bom proveito
De sonhar nas madrugadas
Beija-flor estou em luto
E fechei meu coração
Não procuro e nem busco
Pra viver, uma razão.
Beija-flor vem me ensinar
A procurar novo jardim
Sem um amor-rosa pra cheirar
Minha dor não terá fim.