Carta para Amiga Distante

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⁠Tantos sorrisos vazios

Tantos abraços distante

Quantos olhos que ja não veem mais

Ouvidos que há muito não ouve os sussurros mais altos.

Bocas e línguas que não trazem mais palavras de cura, obstante disso, são agudas lâminas, que fatiam a carne da alma.

Se servem dos gritos silenciosos
E numa praça, exaltam se como benfeitores do amor.

Inserida por thiago_biscarde_nunes

⁠⁠Cada dia o tempo passa
E eu te vejo tão distante
Por isso tenho que externar
O quanto és linda e importante

Só você que me inspira
Só você...
Por isso pensei que seria fácil
De eternamente te esquecer

A saudade aperta
E eu pedindo para voltar
Pois só você me ilumina
E consegue me acalmar

Se um dia eu consegui
Te darei todo meu coração
Mesmo que seja para sempre;
Mas não teria melhor sensação

Inserida por Elder_de_Jesus

SONETO DE CARNAVAL (de outrora)

Distante da folia, o cerrado me afigura
A saudade como um saudoso tormento
Lembrar dela é uma sôfrega tal tristura
Esquece-la é nublar o contentamento

Ausentar de ti é a mais pura amargura
Todo momento é gosto sem fomento
Máscaras sem brilho nem alegre figura
Uma fantasia no samba sem afinamento

E no saudosando os tempos de outrora
Enquanto fugaz vão-se os anos, enfim
O que tenho pra agora, só silêncio afora

De toda a diversão a quietude em mim
É regente, pois já não sou parte da hora
E meu carnaval vela o traje de arlequim

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Carnaval
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

De repente num mirante, distante, aspirante, sentei-me sobre as margaridas caídas, a pairar pelo ar; O sopror enlaçava meus fios de cabelo, era alto, planalto, de vegetação exuberante, mesclando o céu e o mel espalhado entre casulos despedaçados. Lá do alto eu enxergava as complacências dissipadas pelo ar, pelo tempo. Avistava um jardim de arbustos que plantei, reguei, parei, hoje vivos estão nas memórias dos corações, uns acesos, outros apagados, árduos de memórias insanas, inacabadas, perversas, obscenas, apaixonantes e vibrantes, desconcertantes; Conexões que se desconectaram, calafrios que se amenizaram. O sol se pôs, o sol raiou, o tempo passou e tudo mudou, nada mudou, as pessoas se mudaram, arbritaram os corações cruéis, fiéis, em viés, ao invés, entre anéis, entre céus, entre o mar, entre dropar, enlaçar, pegar uma onda, risonha, loucona; sal ardente, sal latente, a pele no sol, o sol na pele, na areia, clareia, nas ondas, na água, no fundo, o mar é antigo, fascínio, abismo, numa locução, numa navegação. Fui atriz, fui personagem principal, eu sou atriz, encenei, enceno, a vida é arte, encerrar faz parte e iniciar uma nova página, um novo enredo, é pura sagacidade, sagacidade de viver.
.

Inserida por Pillarmendes

LILIUM
De longe a observo...
Tão quieta...
Parece distante...
Quero dizer-te:
Tu és meu fascínio
Deleito-me por ti
Oh! Menina colírio!
Vou roubar tu, meu lírio
Para um antídoto
E de ti, fazer uso contínuo
Oh! Menina delírio!
Aproxime-se...
Deste lado também nasce o sol
E corre o rio
Há noite, há plantio
Surgem vaga-lumes, cantam os passarinhos
Venha, minha flor!
Não deixarei te faltar suspiro
Pule a cerca, desvie-se dos espinhos
Só depende de tu teu caminho
Oh! Lindo lilium!
Custa-me sonhar?
Um dia atracarei
Mas... Daqui até lá
Vivo a te esperar
É o que me resta...
Pois não posso te obrigar a me amar
Oh! Pequena flor!
Deixe-me sentir teu calor?
“Baixem as velas!”
Berraria o capitão ao ver teu navio prestes a afundar
Do contrário, com os dedos cruzados
Pobre marinheiro...
Naufragou em auto-mar
Pois do amor, não soube desfrutar
Deixando-te morrer por uma flor
Que não sabes desabrochar.

Inserida por SCarolineSCruzS

Dói tanto
A cura parece tão distante, tudo parece tão inserto é um caminho frio e escuro, me sinto só.
Vivo em meios as lagrimas, minhas lagrimas, acredita que eu não às sinto descer, a dor parecer não ter fim. Estou só.
É verdade que não me encontro mais, estou perdida, veja só, eu, perdida.
Dói tanto...
Me sinto só...
Estou só...
Antes que esqueça, toda dor passa, toda solidão acaba e eu sou só.

Inserida por HLops

Aula de matemática:

Estava lá eu em meu sonhar;
Em meio às falas progressivas;
Vi distante o seu olhar;
Aos braços de Morfeu estava a entregar-se;
Derrepente, sem motivo à aparentar;
Um sorriso foi a soltar;
O sorriso foi ao meu olhar;
Um contato transparente sem nada a declarar;
Um milésimo de segundo, que voltou a me encantar;
Me pergunto o que houve, o que aconteceu? ;
Parece magoada comigo, mais uma vez...

Nesse milésimo inacabavel;
Uma eternidade a te olhar;
Peço que me olhe mais uma vez;
Como aquele dia tempos atrás;
Aquele que na escola fui apenas te ver;
Ver seus olhos de novo;
Brilharem como novo;
Me sinto em um ovo;
Preso nas claras verdades que não consigo dizer...

Inserida por _DNoNe-

Vim aqui espreitar
Este mundo distante
Para me poder esgueirar
Neste futuro saltitante

Daqui vejo quase tudo
Nestes dias que passam
Finjo-me de mudo
Olhos meus que se safam

Manipulei esta foto
Para que todos a pudessem ver
Aqui não posso andar de moto
Assim ficarei a sofrer

Tempestades todas elas as vimos
Relâmpagos visualizamos
Tremores os sentimos
Breve nos sentamos

A vista daqui é emocionante
Os oceanos sao brilhantes
O globo terrestre deslumbrante
Os continentes sentilantes

Rebeldes com revelação
Deitados neste parapeito
Parece que estamos em oração
Assim deste jeito

Com um sorriso vou
Amigos vos desejo uma noite em pleno
Mostro aquilo que sou
Neste serão sereno
(Adonis silva)04-2019)®

Inserida por flavio_lindermann

Um poema na calada da noite, de beber um gole de amor distante.
Misterioso.
Corpo.
Arde.
A alma nudez dos amantes...
O coração vibrante explode.
No escuro o desejo ungi.
Um poema com uma valsa
no gelo, fora do comum.
Transbordante.
Cheiroso.
[Entre a poesia lírica o poema]
Romântco.
Apetitoso.
Lascivo.
Infinito.
Infla de fatal beleza.

Inserida por EdivaniaSantos670

Doe asas ao seu coração, permita-se voar nos sonhos, se encantar com um desejo que parece distante alcançar.
Sinta a brisa que se mistura as águas e compõem a imensidão do sossego que a sua alma precisa.
Feche os olhos,
Vá lá...voar ...
O céu está aí pra você, encante-se, mergulhe na vida.
Sem pressa ou receios.
Abra as janelas do tempo despejando os segredos,
Liberte- se do que te impede, e vá.
Voe na serenidade que você merece.

Inserida por lanna_borges

Uma prece

Que pensamento me convém?
São mil os que à minha mente vêm.
Tão distante… muito além.
Chora de saudades alguém.

Voa nas asas do vento.
Um instante de contentamento.
Encontrar de novo esse amor
Vida, dê-lhe isso, por favor.

Eu aqui sozinha.
Por esse amor faço minha prece.
Ó Deus, seja misericordioso, seja bondoso: de tão grande amor não esquece.

Esta prece me convém?
Implorar pra ficar com meu alguém…
? ? ?

Inserida por RosangelaCalza

Oi "Apenas Eu"!
Como pode ter se tornado algo tão distante do irreal o qual sempre sonhamos nos apegar?!
Será que seus sonhos viraram os pesadelos que outrora queria parar de querer sonhar?
Talvez você não tenha apenas mudado "Apenas Eu", talvez você tenha morrido no turbilhão de felicidade que tanto odeio. Suas mãos não são tão aconchegantes no meu peito, seus dedos já podem enforcar minha garganta.
Então mais uma vez ó meu "Eu", um "oi" para você e quem sabe um dia, talvez, um suave tchau para mim.

Inserida por Myebeen

⁠Hoje, fui até a janela...
E lá estava ela,
tão perto, mas tão distante,
entre o vidro e a luz que entra pela fresta.

A vi. Jovem, bonita,
como quem não quer ser vista,
mas é vista.

Sorriu. Acenou.
Acenou para mim, ou talvez para alguém
que eu não sou,
alguém que ela inventou,
ou apenas imaginou
do outro lado da rua,
junto a tantos outros que não significam nada.

Quantas janelas existem, e quantas são abertas?

E por um momento, me vi em outra vida:
um homem com coragem,
um homem que caminha até ela,
que diz o que nunca sei dizer.

Talvez um "como vai?",
ou apenas um olhar —
silencioso, sem palavras, sem promessas.

Mas não sei.
Nunca soube.

Eu sou só o homem do outro lado da rua,
um qualquer, um ninguém.
Quantos outros existem,
em cada janela, em cada lado, em cada rua?

E ela, tão real quanto o impossível,
como o céu, como as estrelas,
como esta metafísica que nos envolve,
que permeia o que somos e o que vemos,
mas que jamais entenderemos.

Como o mistério das coisas,
que olhamos e pensamos entender,
mas que nunca saberemos.

E eu, o estranho do outro lado da rua,
sem coragem de atravessar,
sem palavras, sem ousadia de ser:
um ninguém.

E ela, com aquele sorriso,
me vê por um segundo.

Mas será que me vê de verdade?
Ou será que me inventa,
como todos inventam a si mesmos,
como eu invento o que sou?

Então ela se vira.
Ela se vira e vai embora.

E com ela, meus pensamentos,
meus sonhos, minha vida.

E eu, aqui,
do lado de cá da rua,
vendo a vida passar —
a vida vivida e sonhada —
sabendo que nunca farei parte de nada disso.

Nunca farei parte de nada disso,
nem daquilo outro.

Nunca farei parte.

Inserida por GabrieldeArruda

São João iluminado

Noite linda, céu brilhante, Fogueira arde sem cessar, O balão sobe distante, Colorindo o lindo ar.

Tem quadrilha bem formada, Com sanfona a dedilhar, Povo dança animado, A alegria faz cantar.

No tempero do baião, Milho assado e quentão, Cada canto tem encanto, É festa de emoção.

Menino corre no mato, Solta estalo pra brincar, A viola chora forte, Faz o povo se animar.

E assim segue essa festa, Com amor e tradição, Que brilhe sempre forte, O São João do coração!

Inserida por DEPAULAPARAENSE

⁠L’amour

Oh! Minha amada porque está tão distante?
Eu estou nesta profunda agonia...
Não penso na hipótese de nunca mais vê-la!
O seu nome está tatuado no meu corpo.

E espero que os dias passe e essa semana acabe...
De novo, eu quero encontrá-la...
Os meus lábios chamam pelo os seus...
E agora? Como devo fazer?

Eu a imagino aqui. Essa chuva que não passa...
Talvez, eu vá me molhar. Tudo para encontrá-la...

Com a força do vento, a minh ‘alma tornada.
A força da tempestade irá buscá-la... E eu a encontro chorando.
Uma jovem perdida no tempo.

Com o vestido de vertigem. Ela havia perdido o amor.
Perdida estava com o tempo, A chuva era a canção.
Oh! Minha amada que que está tão perto. Por que se mudou?
Quando você se foi, a cidade perdeu o brilho...

Hoje, eu estou aqui... Chorando, como uma criança, pedindo por você.
Está solidão me causará medo... E eu não sei, se vou suportá-la.

Oh! Meu anjo, tão perto entre as flores do jardim.
Porque foi-se embora? E não a entendo mais...
Você ficará ou vem comigo? E eu não sei, qual é uma decisão...

Nessas horas o amor é uma aposta. Em que todos perdem.
E mesmo que fique, é um jogo sem ganhadores.
Eu não vou deixar você tão sozinha...
E eu vou voltar para te buscar...

... E como a chuva que lhe trouxe,
Não vou dividir o nosso amor,
Uma parte ficará comigo,
... E a outra, levará com você.
Titânico Mello

Inserida por TITANICO

⁠'A VIDA QUE SONHEI...'

Não é fuga, é escolha.
A cidade, aquele emaranhado distante, um rumor confuso,
onda que quebra noutra praia que nao é a minha...

Aqui,
o canto dos pássaros, as 4h da manhã, é pontual como o sol,
notícia clara do dia que se abre [anunciando]...

O vento, esse sim, fala baixinho,
corre nos ramos e no pomar, refresca a nuca,
leva poeira que não é de asfalto...

O rio [TAPAJÓS].
Esse não pede licença nem estrada,
corta a terra como quer,
sem margem que o contenha verdadeiramente.
Água que brinca com a luz,
corre só porque existe, é esplêndido sem dono...

A sombra da Castanheira no quinta não é refúgio,
é casa.
Tetos de folhas que filtram o sol em manchas dançantes,
piso de terra macia, fresco.
Silêncio que preenche, não esvazia...

E nas mãos, o peso bom da terra:
fruta colhida no pé,
gosto que vem da raiz profunda,
açai que tinge os lábios de roxo,
cupuaçu que derrete doce-amargo na língua,
cheiro de coisas que nasceram aqui, sem pressa...

Só parece solidão
para quem não contempla o vento,
não sente o cheiro da raiz, do balançar das redes,
não conhece a paz de estar inteiro
no lugar certo do mundo, ou num pedacinho que é só seu...

--- Risomar [Sirley] Silva ---

No sítio

Inserida por risomarsilva

⁠Em um mundo distante, onde os sonhos se vão,
Um amor que floresce, mas não encontra chão.
Olhares que se cruzam, mas nunca se tocam,
Corações que se chamam, mas o destino provoca.

Como estrelas no céu, que brilham sem se ver,
Um amor que é segredo, um desejo a sofrer.
Palavras não ditas, ecos na solidão,
Um amor que se esconde, em cada coração.

E na brisa suave, sussurros de paixão,
Um amor que é eterno, mas vive em vão.
Na memória guardado, como um verso perdido,
Um amor que não pode ser, mas que sempre é querido.

Inserida por makezeencavanagh

⁠Há dias em que o sol parece distante,
e o mundo pesa nos ombros como chumbo.
A alma, em silêncio, não encontra direção,
e tudo em mim grita por pausa.

Mas sigo.
Não porque tenho forças,
mas porque aprendi que parar também dói.
Sigo porque a estrada só se revela a quem anda,
mesmo quando o passo arrasta,
mesmo quando o coração hesita.

Nem sempre é coragem,
às vezes é apenas necessidade.
Outras, é a esperança escondida
num fio de luz que insiste em não apagar.

E sigo.
Com os olhos cansados,
com o peito em desalinho,
mas com a certeza de que a vontade
nem sempre é companhia
mas o caminho,
ah, o caminho ainda é meu.

Inserida por FelixRocha


CHAMADO À LUZ
No silêncio de um olhar distante,
Ecoa o peso de escolhas marcantes.
Caminhos de outrora, tão claros, tão nobres,
Hoje se perdem em sombras e golpes.
Tua alma, Patrícia, é chama divina,
Por eras lapidada, tão pura, tão fina.
Tens dons raros, guardados em ti,
Clarividência, poder, um espírito a fluir.
Mas o mundo atrai com promessas vazias,
De riqueza, de poder, de falsas alegrias.
Teu ser luta entre o brilho e o breu,
Ouves o chamado? Ele vem de Deus.
Volta à senda que um dia trilhaste,
Resgata a essência que deixaste.
O amor, a caridade, a conexão,
São teu refúgio, tua salvação.
Ainda há tempo, coragem é chave,
Para desfazer o que em ti desagrave.
Confia no amor que nunca cessou,
No espírito eterno que em ti plantou.
Ergue-te agora, retorna ao caminho,
Pois no final, nunca estás sozinho.
A luz te espera, paciente, fiel,
Guiando-te sempre para o eterno céu.

Inserida por celsobranicio

Perdi o tempo, no seu tempo,
Parado, quebrado, jogado,
Distante do nada,
Aqui não passa nenhum ser,
Aqui estou livre de você,
Me condenei pra viver, viver pra quê?

Viver no silêncio, sem ter porquê,
A saudade me leva pra longe de você.

Viver pra quê, livre de você,
Viver sem ter,
Mas não volto pra você.

Viver pra quê, viver sem ter?
Condenado, mas livre de você,
Preso à farsa, preciso viver,
Mas não volto pra você.

Viver no silêncio, sem ter porquê,
A saudade me leva pra longe de você.
Viver no silêncio, sem ter um porquê,
Seguindo sem saber se ainda sou
Ou deixei de ser.
Preciso viver,
viver pra quê,
Livre de você.

Inserida por AdaComposer

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