Carta de uma Futura Mamae
O Que Sempre Foi Para Ser
Hoje já te quis dentro de mim mil vezes, e em cada uma delas lembrei que, de alguma forma, você já pulsa aqui dentro. Mas ainda assim te quero perto, tão perto que nossos corpos provoquem faíscas, que o calor do desejo nos envolva até dissolver qualquer distância. Quero sentir sua pele na minha, o toque que não pede licença, a respiração entrecortada pelo arrepio do encontro. Quero a explosão e a calmaria, o fogo e o silêncio que vem depois, quando já não há nada entre nós além do que sempre foi para ser.
Moça
Ela é liberdade contida, uma ventania presa em uma janela entreaberta. Tem asas, mas ainda mede a altura antes de voar.
Ela tem um olhar que alcança longe, que enxerga o que muitos deixam passar. Mas nem sempre sente que é vista como realmente é.
Carrega no peito um coração intenso, que bate forte por tudo que acredita. Se entrega com profundidade, sente com verdade, mas nem sempre encontra quem compreenda sua forma de sentir o mundo.
Ela é feita de contrastes—leveza e intensidade, coragem e receio, força e sensibilidade. Ora quer ir, ora hesita. Mas dentro dela arde um desejo incontido de se lançar, de ser inteira, de se permitir.
E quando finalmente abrir suas asas, o vento será apenas um detalhe, porque ela já nasceu pronta para voar.
Reconexão com a Alma – Entre as Sombras e a Luz
Hoje, me encontro em uma fase de profunda introspecção e dor. A depressão, como uma sombra silenciosa, me impede de fazer o que amo, de pegar o equipamento, de capturar a beleza que o mundo me oferece. Vejo minhas fotos acumuladas, como se esperassem, pacientemente, para serem vistas e compartilhadas. A vontade de me conectar com as pessoas, de retornar às ruas e à arte que tanto amo, está aqui, mas não consigo encontrar forças para avançar.
Recebo cobranças, palavras que pedem que eu volte, que eu movimente as redes sociais, que eu me mostre novamente. Mas, por dentro, as palavras se misturam com o vazio e o silêncio. Por mais que eu queira dar continuidade aos projetos, a paixão que antes me movia parece ter se dissipado, e o impulso criativo que me fazia levantar e agir se perdeu em algum lugar.
No entanto, quando volto aos meus arquivos, quando revisito uma fotografia ou leio um texto guardado, algo dentro de mim é tocado. É como se cada imagem, cada palavra escrita, fosse um lembrete do que eu sou capaz, um resgate da minha essência. E, a cada novo olhar, a cada palavra lida, sinto que me encontro um pouco mais.
Ainda que a estrada pareça difícil, sei que o meu resgate está aqui, nas imagens e nos textos que guardei para mim. Eu sei que posso voltar, e eu vou voltar. O que é importante é que eu me encontre novamente no meu próprio ritmo, na minha própria essência, e que o meu trabalho seja a chave para esse reencontro. Quando eu vejo o reflexo disso, vejo o impacto que minhas ações têm, e percebo que a cultura está se movimentando, que o olhar das pessoas está mudando, sinto que o trabalho árduo e silencioso valeu a pena. Essa é a recompensa que me move a continuar. E, um dia, esse caminho de volta será completo.
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O Reflexo de Quem Sou
Sou Jorgeane Borges, uma mulher que vê o mundo através da poesia da fotografia e da profundidade das palavras. Não apenas escrevo, mas sinto; não apenas fotografo, mas enxergo além do instante. Meu trabalho é um reflexo de quem sou: uma contadora de histórias, uma guardiã de memórias, alguém que busca capturar a essência do tempo para que ele nunca se perca.
Minha jornada com a fotografia e a escrita não começou por acaso, mas como uma necessidade. Embora a fotografia tenha sido uma paixão que sempre esteve presente, foi em 2019 que ela se transformou em parte do meu caminho artístico. A escrita, por sua vez, começou na adolescência, quando eu escrevia rascunhos, textos e poesias, mas acabou ficando adormecida por um tempo. Escrever e fotografar são formas de dar voz ao que transborda dentro de mim e ao que vejo além do visível. Cada fotografia que capto e cada texto que escrevo são fragmentos do que sou, ecos de momentos que insistem em permanecer.
Meu olhar se volta para as raízes, para as histórias que moldam o lugar de onde venho. Busco registrar meu povo, minha cultura, a essência da minha terra – porque acredito que há beleza e força naquilo que nos conecta ao passado e nos impulsiona ao futuro. Quero que minhas fotografias e palavras não apenas contem histórias, mas façam sentir, reviver, reconhecer-se nelas.
Entre todas as buscas, talvez a maior delas seja a conexão. Acredito que o verdadeiro encontro acontece quando nos permitimos ser vistos e compreendidos em nossa essência. Não me contento com a superficialidade; prefiro a profundidade dos olhares, das entregas, das trocas genuínas.
Seja bem-vindo ao meu universo, onde cada palavra e cada fotografia são convites para sentir e enxergar além. Aqui, o tempo se torna memória, e a arte, um elo entre almas que se reconhecem.
A Fragilidade da Confiança: Quando Ser Ouvida Se Torna Uma Nova Dor
Quebrar minha confiança depois que me abri, depois que confiei a você minhas dores mais profundas, é mais do que uma decepção — é me fazer reviver tudo o que lutei para superar. Quando falei dos meus medos, das minhas cicatrizes, quando me permiti ser vulnerável, eu estava entregando uma parte frágil de mim, acreditando que seria acolhida, não exposta.
Trair essa confiança não é só uma falha, é uma ferida reaberta. É me fazer sentir, mais uma vez, que segurança é apenas uma ilusão, que o cuidado que esperei encontrar era apenas um reflexo distorcido. Quando alguém rompe essa confiança, não é só no outro que deixo de acreditar — começo a duvidar de mim mesma, da minha capacidade de confiar, de me entregar sem medo.
Reconstruir essa confiança parece impossível. Não porque não queira, mas porque o medo grita mais alto. Porque uma vez que sou ferida por quem prometeu me proteger, tudo o que resta é a sensação de estar, mais uma vez, desprotegida no mundo.
Ouvi uma frase que dizia:
“A dor, se bem usada, vira direção.”
Mas que direção?
Tem dor que não aponta pra lugar nenhum.
É só queda.
É só poço.
Um buraco escuro onde tudo ecoa e nada responde.
Você cai.
Debate.
Luta.
Resiste.
Aflige.
E quanto mais se move, mais se afunda.
Como se a dor ganhasse força da sua tentativa de sair.
Até que o corpo cansa.
E a alma… desiste um pouco.
Você não sobe.
Não desce.
Fica.
Boia.
Mas não respira alívio.
Porque a dor ainda está lá.
Não do lado de fora, mas dentro.
Espalhada.
Silenciosa.
Em cada célula que vibra frágil,
como se estivesse cansada de sentir.
Há dores e há a Dor.
Aquela que não se nomeia.
Que atravessa os dias sem pedir licença.
E se instala.
E se mistura ao que você é.
Nesse caminho sem fim,
nesse beco sem saída,
cadê a tal direção?
Se você se perde…
Encontra-se perdido.
E não há rota de retorno.
Você olha pra frente,
mas o fim parece distante demais.
E ainda assim, você o deseja.
Não o fim da vida,
mas o fim da dor.
O fim desse ciclo em espiral.
Daria tudo pra desviar.
Só um pouquinho.
Dar uma pausa na dor,
sentar à beira da alegria por uns instantes.
Mas não dá.
Porque a dor não espera.
Ela é presente.
Constante.
Persistente.
Mas, no fundo…
Bem no fundo,
você ainda sonha:
E se, no meio disso tudo,
a felicidade também estivesse vindo ao seu encontro?
E se ela também estivesse tentando te alcançar,
com a mesma intensidade com que você tenta sobreviver?
E se, numa curva do caminho,
ela estendesse a mão,
te olhasse nos olhos,
e dissesse baixinho:
“É por aqui. Eu te guio.”
Talvez a dor seja o começo.
Talvez a direção não esteja fora,
mas no que ela revela.
Talvez, ao se deixar sentir,
você esteja, sem perceber,
seguindo…
Em direção a si.
"Um sábio passeava na floresta com seu discípulo. Avistou uma casinha pobre, aos pedaços. Nela moravam um casal e três filhos - todos mal vestidos, sujos, magros e aparentando subnutrição.
O sábio pergunta ao pai da família:"- Como vocês sobrevivem? não vejo horta alguma. Não vejo plantação alguma. Não vejo animais."
O pai respondeu: "- Nós temos uma vaquinha que nos dá alguns litros de leite por dia. Uma parte do leite, nós tomamos. Outra trocamos na cidade vizinha por alimentos e roupas e assim vamos sobrevivendo...".
O sábio agradeceu e saiu novamente pelo caminho. Logo em seguida, o sábio avistou uma vaquinha e ordenou ao seu discípulo:
"- Puxe aquela vaquinha até o precipício e a empurre precipício abaixo!"
Mesmo sem compreender a ordem, o discípulo a cumpriu - empurrou a vaquinha no precipício! E ficou pensando na maldade do sábio em mandar matar a única fonte de subsistência daquela pobre família. Aquilo não saiu da cabeça do discípulo por muitos anos.
Alguns anos depois, passando pela mesma região, o discípulo lembrou-se da família e do episódio da vaquinha. Resolveu voltar àquela casinha e ... surpresa!!!
No lugar da pobre casinha havia uma bela casa. Um pomar ao redor. Várias cabeças de gado. Um trator novo. Na porta da casa avistou o mesmo pai - agora bem vestido , limpo, saudável. Logo apareceram a mulher e os três filhos - todos bonitos e aparentando saúde e felicidade!
Quando o discípulo perguntou a razão de tanta mudança nesses últimos anos, o pai da família respondeu:
"- A gente tinha uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Sem vaquinha a gente teve que se virar e fazer outras coisas que nunca tinha feito. começamos a plantar, criar animais, usar a nossa cabeça para sobreviver e daí a gente viu que era capaz de fazer coisas que nunca tinha imaginado e de conseguir coisas que a gente achava impossível porque nunca havia tentado fazer.
Sem a vaquinha, a gente foi à luta e a gente só tinha essa alternativa - lutar para vencer!"
Moral da história:
Devemos lembrar que todos nós temos uma "vaquinha" que nos dá alguma coisa básica para sobreviver e conviver com a "rotina"...por isso temos que descobrir qual é a "nossa vaquinha" e aproveitar para empurrá-la morro abaixo!!!
Palavras Mal-ditas!
Muita gente diz que todo mundo deve ter uma segunda oportunidade na vida, já eu acho que aparecem várias na vida de todos, e raras são as pessoas que sabem aproveitar.
Tem gente que diz que oportunidade se cria e tem gente que diz que oportunidade aparece só uma vez. Bom, eu acho que oportunidade é quando a gente faz acontecer, é quando a gente faz dar certo. Pra mim diálogo é a fonte da maioria dos relacionamentos, seja ele qual for. Mas não é todo mundo que sabe dialogar, e olhe que tem que saber viu? Tem gente que fala e não quer ouvir, tem gente que não conversa,briga, tem gente que mesmo concordando não dar o braço a torcer e tem gente que nem conversar quer e tem gente que machuca e muito com palavras, e por isso já ser de sua natureza nunca percebem isso, muitas vezes nem percebem as palavras que lhes foram pronunciadas.
Tem gente que não sabe se expressar ou muito menos dialogar por falta de hábito, e cá entre nós é impossível conviver com uma pessoa assim! Muitas vezes palavras que são mal-ditas, ficam para nós mal interpretadas e por isso nós ficamos péssimas. É todo um conjunto, e muitas vezes isso nos incomoda por tempos!
Incógnitas são pessoas que não deixam transparecer aquilo que sentem, ou são pessoas que não sabem conversar e por isso serão para sempre um mistério.
Existem pessoas que serão para sempre assim, alienadas e que não sabem sentar numa mesa para conversar, pessoas que no mínimo tem medo da verdade, ou não sabem encará-la e por fim acham que um belo copo de shoop resolve tudo isso. Resolve sim, por uma noite apenas.
Amadurecimento não é para aqueles que já são velhos não, amadurecimento é saber levar um relacionamento seja ele qual for a sério, é saber lidar com a vida, é saber usar seus princípios como lema de vida, é saber que educação é tratar o outro como você quer ser tratado. E isso meu amigo, não se compra, isso vem da essência de cada um.
Saiba que você esta por você e mais ninguém está. Saiba que nada na vida vai fazer você mudar se não você mesmo, saiba que viver não é apenas uma aventura é também construir dignidade, saiba que existem pessoas que se interessam por você as vezes mais do que você mesmo e saiba que você pode se reconstruir a cada dia que se passa, e que todos os dias aparece uma nova oportunidade, basta você saber enxergar.
Entenda-me
Julgar alguém seja seu modo de viver, é uma ação muito fácil, recriminar, culpar, questionar é muito simples. O difícil é entender porque essa pessoa leva sua vida desse “modo”. Antes ponha-se no lugar primeiro, veja os caminhos que essa pessoa percorreu, tente parar e pensa se “voce” teria uma ação melhor, ou, faria igual. Nem sempre o errado para alguém, é o mesmo para outra. Nem sempre podemos reagir como desejamos, cada situação na vida é realizada da maneira com que nós sentimos sua intensidade. Calcular um passo errado nos olhos de outra pessoa remete a compreensão real de como se sentiu ou se sente diante de um problema. O caminho é difícil, exige auto-controle, coisa que nem sempre temos.
A verdade sempre vem à tona.
É uma das regras fundamentais do tempo. E quando ela se revela, ela pode te libertar... ou acabar com tudo pelo qual você lutou tanto. Mas a pior coisa que a verdade pode fazer, é quando você finalmente a revela e ela não te liberta... mas fecha você para sempre.
A inspiração nada mais é do que uma força que emana do interior e é traduzida la fora, ora por palavras, ora por canções, ora por gestos e atitudes.
Mas acima de tudo o mais importante é não deixar que a inspiração fique sem ser expressada pois são nessas expressões que temos a bela oportunidade de conhecer um pouco mais do coração humano…
Homem que é homem, sabe como tratar uma mulher.
Não pensa só nele, e não quer levar apenas para o motel. Leva para dar uma volta num teatro, numa praia, num shopping, ou até em uma festinha.
Ele pensa em fazê-la feliz, em ser uma ótima companhia, e até mesmo em levar para lugares tranquilos, onde possam estar sozinhos e felizes somente com a companhia, um do outro.
Foi mais uma noite que passou
E eu não sei explicar como tudo começou
Eu com medo de amar
Você com medo de sofrer
Bastou agente se encontrar pro amor nascer
Estou feito bobo agindo sem razão
Não consigo controlar esse meu coração
Que está querendo te amar louco pra te ver
Por mais que eu tente evitar só penso em você
Só sei que te amo
Que eu não fico um minuto sem você
E que me faltam as palavras pra dizer
que eu preciso de você aqui comigo
só sei que te amo
que eu não vivo um minuto sem você
que me faltam as palavras pra dizer
que esse amor que eu sinto é de verdade
acho que vou morrer de saudade
Adeus.
Terminou.
O término de algo que não teve início
Foi um tira gosto
Uma entrada
Um pedaço de alguma coisa
O fim do início
Um sopro na ferida da carência
Um Declínio
Uma apologia ao proibido
Um suspiro
Foi um segundo
Um trago
Foi uma tira de jornal
Uma vida inteira de uma borboleta
Um fato consumado, inconsumado
Foi surpreendente
Incompreensivo
Sem explicação
Algo simplesmente confuso
Inacabado talvez
Destinado, quem sabe?
Foi precipitado, Provável
Um fio de esperança
Um ninho de poréns
Uma alegre tristeza
E Vice-versa
Foi um adeus programado
Um vestígio de alguma coisa
Talvez de um passado, um presente, um futuro
Sem futuro
Só presente
Sem passado
Um raio, um relâmpago
A orelha de um livro
Um raio, um relâmpago
Sem passado
Só presente
Sem futuro
Talvez de um passado, um presente, um futuro
Um vestígio de alguma coisa
Foi um adeus programado
E Vice-versa
Uma alegre tristeza
Um ninho de poréns
Um fio de esperança
Foi precipitado, Provável
Destinado, quem sabe?
Inacabado talvez
Algo simplesmente confuso
Sem explicação
Incompreensivo
Foi surpreendente
Um fato consumado, inconsumado
Uma vida inteira de uma borboleta
Foi uma tira de jornal
Um trago
Foi um segundo
Um suspiro
Uma apologia ao proibido
Um Declínio
Um sopro na ferida da carência
O fim do início
Um pedaço de alguma coisa
Uma entrada
Foi um tira gosto
O término de algo que não teve início
Terminou.
Adeus.
Na moldura do mundo...somos apenas uma obra abstrata.
Que aos poucos vamos tomando formas e definições..
A cada dia que se passa aprendemos um pouco mais.
Aprendemos..que tudo que sabemos..ainda é pouco.
Para sermos uma verdadeira OBRA DE ARTE..temos que aprender muito.
Só assim deixaremos de ser ABSTRATOS, e tomaremos a forma de uma verdadeira OBRA PRIMA.
DOUTORAS
Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: O que eu pergunto é se tem um trabalho.
Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.
Nós não consideramos isso um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: Qual é a sua ocupação?
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:
Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.
Pensando na sua família, ela continuou: Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades. E horas intermináveis de dedicação.
Mãe, onde está meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não para de chorar. Mãe, você me busca na escola?
Mãe, você vai assistir a minha dança? Mãe, você compra? Mãe...
Sentada na cama, Marta pensou: Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?
E logo descobriu um título para elas: :Doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
As bisavós, Doutoras executivas sênior.
As tias, doutoras-assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: Doutoras na arte de fazer a vida melhor.
“Coração dos outros é terra que ninguém pisa.”
Sempre enxerguei nessa frase uma forma de pensar duas vezes antes de mexer com os sentimentos dos outros. De uns tempos para cá começo a pensar no meu coração, nos meus sentimentos e no real significado desse ditado para quem é dono do coração, dessa “terra que ninguém pisa”.
É fácil dizer o que é ou o que pode ser bom para o coração do outro. Mas alguém perguntou ao centro das motivações dessa pessoa o que ou como se sente em relação a isso?
O coração é faceiro, engana seu dono, engana a si mesmo. Porém se engana sabendo que pode se quebrar: é um dano que se conserta, seu remédio é o tempo. E lá vai ele mais uma vez se aventurar!
Gosta de explorar novas terras, procurar novos lugares. Mas é independente e faz isso por si próprio. Não gosta de ter guia ou porta-voz. É um explorador convicto, mochileiro solitário. Se encontra-se confortável, por ali se instala. Então pode ser por pouco, muito tempo ou para sempre.
Meu coração é terra que ninguém pisa. E quando ele escolher um destino, mesmo que seja correndo o risco de partir-se em um milhão de pedaços, não adianta oferecer-lhe passagem ou passaporte para outras localidades. Porque ele sabe que, quebrando-se, o tempo juntará novamente todos os pedaços, quantas vezes for necessário.
Meu Momento que Ainda é Seu
Fiz uma canção para você
Com acordes imprecisos e inesperados
Com letras enfatizando mágoas e flores
Retiradas de tuas lágrimas e sorrisos
Fiz uma cantiga de ninar
Com meu sorriso bobo e olhar encantado
Dedilhando meu violão há tanto esquecido
Dedicando teu sono em sonetos monocórdios
Desenhei teus olhos em folhas canzon
Com meus lápis 6B e meus traços irregulares
Trouxe novamente tua atenção à mim
Trouxe novamente ressentimentos e um pouco de giz pastel
Escrevi um poema com teu nome
E nele meus parágrafos eram desconexos
Que terminavam sempre em reticências
Para nunca terminar o que a realidade me afanou
Ofereci meu dia-a-dia
Te tratei como poesia
Lutei com frenesia
Te enalteci em forma de supremacia
Hoje deixei o dia voltado à mim
Pintei meus quadros acinzentados
Terminei meus textos de frases inacabadas
Mudei meus móveis de lugar (...)
Dediquei meu dia à você
Os cinzas deram cores as tuas cores preferidas
Minhas frases dedicaram as letras do teu nome
E voltei a deixar meu quarto do mesmo modo como você o deixou
Fabiano da Ventura
Quem Sou...
Sou uma alvorada de desejos vagabundos,
deslizando no teu corpo ardente.
Sou a leveza própria das asas que voam
espreitando todos os ventos que me possam levar até ti.
Sou a sintese de todos os ecos,
o grito que calei para que outros irrompessem.
Sou a intima raíz do tempo
onde as palavras dormem docemente.
Sou a fantasia que se arrasta pelo chão,
tentando esconder esta amarga solidão.
Sou um horizonte distante,
onde as luzes se apagam, lentamente,
esperando um por-de-sol.
Sou lampejos de átomo,
atravessando luas de fogo em teus lábios ausentes.
Sou o mais doce e ardente pecado
que habita e se oculta em teus olhos de orgasmos.
Quem sou?
Sou o teu segredo de todas as horas,
uma constelação silenciosa, que explode na intimidade
da noite, quando em poesia nos damos!
Bom Dia!
Simbora para luta? Um novo dia e uma nova semana se encontram para nos ofertar esperança... Como faz bem recomeçar, imprimindo dinamismo e muito amor em tudo... A disposição de dar o melhor de si, faz toda a diferença...Então, ânimo, esperança, alegria...Vamos lá! Mesmo tendo motivos, não dá para entregar os pontos! A vida adquire sentido, na medida em que é dada permissão para o amor se movimentar.Yes!!! Feliz semana cheia de bençãos de Deus para todos nós!🙏
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