Carta de uma Futura Mamae
Somos nós quem damos direção aos ventos que sopram em nossas vidas, e também cabe a nós forjarmos algumas correntes que nos prendem, desprender-se delas é importante para que possamos llibertar os pensamentos. É preciso compreender as razões na inteireza dos propósitos a que nos obstinamos, e ter confiança no todo e observar as partes que não se encaixam para desfazer as irracionais dúvidas que bloqueiam o conhecimento do que é necessário, correto e justo. Ainda que nos digam que a vida está moldada por raízes fincadas nos caminhos para guiá-la, é sempre bom que procuremos ter liberdade para repensar e analisar convicções que nos entregaram como um manual que não pode ser questionado. Quando decidimos afrouxar as amarras que nos limitam e nos escravizam, também é uma decisão para revisar, reescrever, reconsiderar e respeitar a possibilidade de uma nova história, para provarmos das levezas que podemos ter a cada novo ciclo que começa, e amadurecer a cada ciclo que termina. Viver sob as aflições das incertezas alheias é compactuar com uma realidade distorcida das necessidades, é perder um tempo que não está disponível, pois segrega de nós pequenos milagres da vida que são possíveis. O poder transformador das escolhas nos permite enxergar além das mudanças, nos eleva espiritualmente, nos alivia as dores das decepções e nos alegra infinitamente no aconchego de quem nos abraça e nos diz: estamos aqui. O sentido libertário dos dias de paz não está preso às benevolências inconstantes, nem às palavras que aprisionam muitas verdades empoeiradas, por isso devemos sempre nos ligar pelos elos e não nos prender às correntes.
John Pablo de La Mancha
O que vivemos e aprendemos na vida não nos faz necessariamente experientes ou nos dá maturidades, é sempre bom que tenhamos clarezas sobre o tempo em que estamos, as pessoas que nos cercam e o lugar onde tudo acontece para nós sentirmos protegidos. Querer bem ao outro, incondicionalmente, é compreender e aceitar que não precisamos que os outros sejam o que idealizamos que eles fossem, somente pela satisfação de moldá-los para nossas conveniências. A experiência de conviver pacificamente com os outros é, antes de tudo a construtiva experiência do respeito e da humildade. A maturidade me permite olhar sem enganos, a aceitar as realidades sem muitos desesperos ou sofrimentos, a observar com mais serenidade do que os outros são capazes sem se surpreender muito. A maturidade começa a se manifestar a partir do momento em que percebemos o que somos e então escolhemos permanecer sendo ou mudarmos, depois ela avança quando tomamos posse do que somos ou nos tornamos. Devemos ter cuidado com o que falamos e fazemos, sob pena de criar um universo paralelo à vida real e acreditar que a razão sempre tem que ser nossa, pois gente imatura quer mudar os fatos e pessoas maduras permitem que os fatos as transformem. A maturidade não é um apenas um ciclo fechado em si mesmo, é um continuo processo que vive em constantes transformações, onde vivemos diversos ciclos de aprendizagens que nos dão a noção e importância de diferenciar o bem do mal, e praticá-los de acordo com a consciência que foi forjada em nós por este processo, razão pela qual jamais devemos pular etapas temos que viver cada instante em seu devido tempo, com seu coerente objetivo e tendo suas justas consequências. Amadurecer é um caminho lento para se percorrer, e temos que ficar certos de que maturidade não nos livra das imaturidades, não nos protege dos erros e não nos coloca acima de ninguém sob nenhum aspecto, pois a maturidade somente se encerra ao morrermos, e até lá temos muito para aprender, muito por fazer e pouco tempo para desperdicar.
John Pablo de La Mancha
Falar e prometer estão no mesmo nível de comprometimento, porém podem divergir da finalidade. As promessas das atitudes não devem jamais se assemelhar às dos sentimentos, pois estes nascem sem percebermos ou mesmo querermos, por isso prometer ao outro que vamos sentir e em qual intensidade, é de uma covardia cruel e quem, em sua absoluta certeza, promete sentimentos infindos e inabaláveis está prometendo aquilo que está fora de seu controle e longe de seu poder, pois o que é passional nasce independente da nossa vontade. Há quem não prometa rusgas, conflitos, intrigas e afins, mas se esforça muito para criá-los com intenções duvidosas, porém sempre com o discurso de querer fazer o bem. Não prometa atitudes que você não cumprirá seja uma breve visita ou uma modesta ajuda, não se comprometa com o que não está no seu coração, com o que não faz parte do seu caráter, não imponha ao outro uma expectativa que não se realizará, pois além de covarde é desrespeitoso. Sempre terá em nossas vidas pessoas que disfarçam sentimentos, que se escondam por entre promessas e sorrisos, pois seu coração contaminado de impurezas afeta os olhos, e somente enxergam maldade em tudo que vêem. Usar as bondades e fragilidades alheias, sejam quais forem, para provocar contendas é uma forma de covardia que se pratica apenas com objetivo de destruição. Gerar um conflito por qualquer que seja a amargura, é clara demonstração de frieza e deslealdade, e isso afugenta todos os sentidos espirituais que a essência do amor ao próximo traz consigo. O que pessoas hipocritamente moralistas detestam nas suas infundadas suspeitas é que sempre acusam sem provas, difamam sem piedade, negam por covardia e mentem por crueldade. Temer não é se acovardar, é ter a oportunidade para analisar como agir diante das diversas situações de enfrentamentos, portanto o medo não é algo ruim, pois sempre nos serve para alguma coisa, mas no pensamento de quem cultiva a sórdida covardia só há maldade. Por isso sentir medo de pessoas ocas, desagradáveis, importunas, invasivas é bom para nos afastarmos e nos protegermos, afinal o medo também serve de livramento.
John Pablo de La Mancha
Entre tantos sentimentos nobres e razões suficientes, inegavelmente a empatia é um dos mais produtivos, e o que mais une pessoas em torno de finalidades humanísticas, mesmo que em realidades diferentes e situações adversas. Para compreendermos as pessoas e suas angústias e pesares, no irrestrito sentido de ampará-las e assisti-las, temos que nos despirmos das armaduras que endureceu nosso coração e, por um instante, sentir o mínimo do sofrimento que o outro carrega. Ajudar o próximo é transpor um muro que parece intransponível, e quando conseguimos isso vemos a beleza que existe do outro lado, sorrir para a vida, evitar os conflitos, enfrentar os medos e superar as arrogâncias são passos importantes para vencer as vaidades que nos controlam. Quem possui e domina o bom coração não perde tempo questionando os esforços alheios, ou as intenções, pois sempre está pronto para abraçar, mãos livres para estender, solidário para ajudar, sem culpa para entender. A condição espíritual de negação sempre antecede o instante do negar, pois quem não se dispõe a querer a luz das clarezas se fechará na escuridão da teimosia. E terá sempre a mesma disposição para negar o que não quer compreender, com a mesma tolice que se iinsiste em não aceitar, e eis a justificativa perfeita para se recusar a ajudar, pois mesmo que as evidências sejam inquestionáveis a negação estará sempre pronta como um escudo para se defender. Onde se nega uma verdade, com o objetivo de substituí-la por uma mentira, a segunda sempre existirá porque o desejo de mudar o que não pode ser mudado não foi saciado e a razão não pode nos pertencer, o que nos tira do centro das atenções. Quando realidades iguais colidem colocam em lados opostos a mesma verdade, a diferença está em quem aceita o fato e quem o nega, o tempo não se encarrega de mostrar quem erra, mas mostra quem mais perde. Então o que resta a quem se fecha em suas fantasiosas verdades, é tentar destruir o que não pode possuir, insistir em negar o que não quer compreender, desmerecer o que é incapaz de fazer e macular o caráter que não consegue ter.
John Pablo de La Mancha
Certos cristãos causam estranhezas ao falarem de fé, amor ao próximo, bondade e demais ensinamentos que foram deixados como exemplos para o bom viver. Muitos professam palavras carregadas de amor, contido o coração está tomado pelo ódio ou conversam amistosamente com todos, na promessa de cumprir os desígnios divinos, mas escondem veneno debaixo da língua. Mesmo com estas condutas há cristãos que esperam ascender ao paraíso, e muitas vezes querem usurpar o mérito alheio e esvaziam-se das graças ofertadas para se encherem de atitudes proibidas, não admitem seus erross e ardilosamente culpam os outros por seus fracassos, querem subir sem nunca terem conquistado um degrau. Tem cristão quer viver feliz e em paz causando guerra e e infelicidade aos outros, exige fidelidade incondicional de Cristo, mas não permite que ele habite em seu coração, provoca fortes ventos e não quer passar pelas tempestades. *Bom dia. Certos cristãos causam estranhezas ao falarem de fé, amor ao próximo, bondade e demais ensinamentos que foram deixados como exemplos para o bom viver. Muitos professam palavras carregadas de amor, contido o coração está tomado pelo ódio ou conversam amistosamente com todos, na promessa de cumprir os desígnios divinos, mas escondem veneno debaixo da língua. Mesmo com estas condutas há cristãos que esperam ascender ao paraíso, e muitas vezes querem usurpar o mérito alheio e esvaziam-se das graças ofertadas para se encherem de atitudes proibidas, não admitem seus erross e ardilosamente culpam os outros por seus fracassos, querem subir sem nunca terem conquistado um degrau. Tem cristão quer viver feliz e em paz causando guerra e e infelicidade aos outros, exige fidelidade incondicional de Cristo, mas não permite que ele habite em seu coração, provoca fortes ventos e não quer passar pelas tempestades. Há cristãos queixosos que reclamam da ingratidão de Cristo e se julgam benfeitores, mas usam a bondade como moeda de troca para negociar suas atitudes, ou barganham seus pecados tratando a caridade como esmola de uma dívida que o Senhor deve a eles. No momento de ser justo tem cristão que enxerga a justiça somente para si, esquece completamente que ela é uma semente que faz crescer a árvore dos merecimentos, e que cada um colhe e exatamente o fruto que lhe cabe, a doçura e o amargor vai depender do adubo que você usar.
John Pablo de La Mancha
Não desejamos os revéses da vida, bem como não queremos passar por caminhos dolorosos, porém, às vezes, devemos ser gratos às adversidades que, vez por outra, surgem e nos deixam em alerta. Delas tiramos alguns ensinamentos, descobrimos certos desígniosios e passamos a conhecer melhor a nós e aos outros, então começamos a exercitar a tolerância, a plantar e cultivar a simpatia, também compreendemos que é extremamente necessário treinar o autocontrole para segurar os ímpetos e as precipitações para não cometer injustiças. Em menor concepção, mas não menos importante, as adversidades também nos ensinam a perseverar diante das desistências, ou dos desânimos que algumas falas tentarão nos impor, e a fundamental qualidade que precisamos de ter neste momento é a humildade, para saber separar quem é do bem e com quem não podemos contar. Existem lágrimas que não se encontram nos choros ou nas tristezas, assim com há angústias e aflições que não são evidentes aos olhos de quem se exime das possibilidades e das clarezas, e na realidade do contraditório nem todos enxergam na mesma direção por isso tem caminhos que são ardorosos, mas nem sempre solitários. Isso nos mostra que e temos de ter paciência e sabedoria para apreciar a passagem da vida sem os desgastes do tempo, sem a infâmia da lingua, pois se há de se consumir que seja na vastidão das bondades, para que possamos colher os frutos das boas sementes que plantamos e que produziram verdadeiros sorrisos e abraços de solidariedade e amizade. Além de ser um sentido gratificante de afeto, solidariedade e amizade são uma forma indissolúvel de respeito ao outro, e à medida que praticamos ganhamos aprendizados inestimáveis, e certamente, para quem quer, temos muito mais a aprender do que ensinar, porque nas adversidades os melhores professores são a prudência, a serenidade e o equilíbrio.
John Pablo de La Mancha
Pessoas sedentas por controle tem duas formas como práticas para influenciar: pela manipulação ou imposição. O desconhecimento e a desininformação são campos férteis para a manipulação, entretanto é prudente diferenciar as intenções e de quem inspira e de quem manipula, o primeiro nos incentiva pelos bons exemplos e o segundo nos controla pela maldade. Feliz ou Infelizmente chega um momento em que paramos de dedicar tempo e apreço a quem não se importa com o mínimo de reciprocidade, não pela obrigação de sê-lo ou por mera troca, e sim por um significado maior de compaixão e renúncias. Por mais doloroso ou mesmo sacrificante que seja, devemos deixar ir quem quiser, pois, às vezes, boas distâncias revelam pessoas desnecessárias. Diante de situações pesarosas sempre há quem finge não saber o que está acontecendo ou ignora a realidade dos fatos, para justificar dúvidas sem sentido, e com isso distorce palavras, recusa evidências, inverte valores, contamina a paz. E assim determina o que alguns devem pensar, como devem agir, como se comportar e a quem obedecer, e para todos os aspectos da vida isso cria uma das piores prisões: a dependência. Dentre algumas razões a manipulação existe quando o manipulador encontra no outro fragilidades que possam ser exploradas ou quando mostra incapacidade para exercer sua vontade, e neste sentido jamais conseguirá olhar todos os lados de uma realidade ou de um contexto. Quem decide não refletir por si abre espaço para alimentar a sua hipocrisia ou fortalece a de quem manipula, e isso tem a ver com o ego em busca de autoafirmação, sustentada por dissimulações, pois sem nenhuma virtude a autoafirmação é pura e perigosa manipulação. Quem manipula produz disfarces a todo momento, pois pretende consolidar sua aceitação ignorando quaisquer modalidades é princípios, pois não se aceita como é e precisa de aparências e fingimentos para querer brilhar. Quem vive sem refletir suas frustrações nos outros não depende dos infortúnios alheios para sorrir ou satisfazer suas obscuridades, as luzes brilham para quem, naturalmente, ilumina tudo à sua volta, por isso permita que sua a luz aqueça os corações e pensamentos de quem escolhe sentir e viver o seu brilho junto com você.*
John Pablo de La Mancha
Os Patriotas!
Quarenta dias lutando pelo Brasil melhor, sendo humilhados e zombado por gente filhos da mesma Nação, que acreditam que a esquerda pra eles é a melhor opção. Tem gente que se diz crentes, na igreja em plena comunhão, falam línguas estranhas, mas nenhuma explicação. Quem tem o Espírito Santo, por certo não fica enganado porque Deus ama o Brasil e não quer o seu povo humilhado.
É no saber e nos aprendizados que se encontram as possibilidades de se livrar de muitas correntes que nos prendem à realidades que existem somente para nós, e ao nos libertarmos destas tolices passamos compreender que o problema sempre esteve em nós. Quem, imbuído de suas fragílimas razões, escolhe ignorar e não conhecer, permite espontaneamente sua escravização e domínio, e se impõe à condição de subalterno de suas vaidades. O conhecimento nos dá a chance de observar, sentir, viver experiências das quais podemos extrair certezas que sempre rejeitamos por acreditar que o erro estava nos outros, a partir do momento que tirarmos a venda e enxergarmos o que realmente nos cerca e como vivemos, então iniciaremos o processo de libertação. É importante que percebamos em cada novo dia a antiga possibilidade de mudança, a exausta chance de se curar dos venenos que nos consomem, pois quando nos encorajamos para enfrentar nossos medos e inseguranças, nos libertarmos de nós mesmos pelas renúncias que decidimos fazer, e quem sabe assim evitamos dissabores e amarguras que tanto nos fazem mal. Às vezes é servindo e se dedicando ao outro que podemos encontrar a nós mesmos dentro das nossas angústias e tristezas, pois perdemos muito tempo alimentando pensamentos e ideias completamente inúteis e prejudiciais a nós e aos outros. Habitar em si mesmo não é egoísmo, mas viver somente para si é negar-se a aceitar que o mundo e as pessoas vivem em constante transição, isso é egoísta e mesquinho e muitas vezes essa postura nos levou a gritar quando deveríamos calar, a recusar quando deveríamos ajudar, a acusar quando deveríamos compreender e, com a intenção de sempre causar conflito. É muito bom olhar para dentro de si mesmo diariamente e tentar medir nossas capacidades e incapacidades para higienizar o coração, renovar a fé, restaurar o espírito, melhorar pensamentos e atitudes, alimentar as bondades. De nada adianta olhar para os outros e apontar erros, levantar dúvidas, comparar maledicências, falar de crueldades, mostrar tragédias, provocar desconfianças... Enfim. Devemos nos desprender das coisas ruins, pois se nos dedicarmos a sempre enxergar o mal certamente nos esqueceremos de fazer o bem.
John Pablo de La Mancha.
Céu meu, meu Céu!
Céu meu , meu Céu interno e gigante!
Benze-me o olhar de homem impiedado.
Afaga-me o coração de menino crescido,
Incendiado pelo espírito inflamado.
Ou pelo senso revoltado e destemido.
Ante a sensibilidade do ser embramado.
Benze-me na brandura e braveza dos ventos,
Por não ser destro, ou não ser amaldiçoado.
Céu meu, meu céu interno e majestoso!
Vosso é o senso justo de minh'alma!
Os meus sonhos de menino generoso.
Ou a de-virtude da serenidade, o d'alma.
Pelos bons modos de um espírito renegado.
Pelas destrezas de um guerreiro em farpas,
Ou pelas façanhas de um "aluno" endiabrado.
Um de um valente alpinista de escarpas.
Céu meu, meu Céu de amor!
Esgota-me dos meus mundos mortais,
E, Oxalá que eu posso reflorestar-lhes,
E com as fragrâncias dos princípios vitais,
Que eu possa animá-los, ressignifica-los,
Pelo magnetismo das telas mentais,
E com a essência dos lírios, aromatiza-los,
Na brandura e na bravura dos ventos espirais.
Céu meu, meu céu infinito!
Re-orbita-me no meu Sol interior,
Faz-me ver o lírio do sagrado no cativeiro,
Pelo caminho ardente da chama interior.
Na promessa de um eterno caminheiro,
Nos mundos internos e desconhecidos,
Na canoa planando nos grandes mares
Em temporais infernais e desconhecidos.
Meu Céu, Céu meu, meu tambores!
Percussões profanas e sagradas,
Vibrações insanas e sanadas,
Relutantes ante a bruma do ser.
Ou do não ser ou pertencer,
Não ser Céu, não ser inferno,
Não ser verão, não ser inverno,
Ser apenas um ser, uma ação verbal.
Céu meu, meu Céu misterioso!
Da-me a benção de mim mesmo!
E que esta, seja bendita!
A comunhão da benção e do pecar.
Como um átomo da subjetividade,
As essências da substantividade,
O abstrato e o concreto do pensar
Na pluralidade da singularidade
Céu meu, meu céu impuro!
Refúgio da mansão dos meus,
Meu labirinto no quarto escuro,
Onde abençoo-me em meu Deus,
Em pai e filho e espírito do futuro
No mantra de reza do meu santo,
No altar onde eu sou meu, e seus.
Na multiplicação do som do pranto.
Céu meu, meu céu, dos meus hábitos!
Onde eu sou eu, assim, sem cardumes.
Evaporando-se in natura, como hálitos.
Resgatando-me de cativos costumes.
Dos hábitos dos mundos abençoados,
Dos hálitos dos mundos desconhecidos,
Dos hábitos dos infernos amaldiçoados,
Dos hálitos dos sonhos adormecidos.
Céu meu, meu céu de liberdade!
Onde sou o Deus e a fecundação.
Onde sou o companheiro e o adversário
Dentro da minha sagrada imperfeição.
Onde eu sou o insensível e o solidário.
Onde eu sou a morte e a vida.
Onde eu sou a reza e a praga.
Onde e ou a chegada e a partida.
Céu meu, meu Céu bondoso!
Que cabe-me com meus infernos,
Traz-me outros céus no futuro!
Tantos quantos sejam habitáveis,
Ou tantos infernos que eu procuro,
Desde que sejam transmutaveis
Não hesite em constelar-me,
No meu íntimo impiedoso.
Céu meu,meu Céu de tambores!
Quando eu estiver fora de órbita,
Traz-me na batida do eu tamboreiro.
Quando minh'alma estiver mórbida,
Joga-me nas poesias de um cancioneiro.
Quando o deus que sou, não ser,
Desperta-me o ser subjetivo em alma.
Quando o meu olhar divino, não ver
Transforma-me no objetivo que acalma.
Céu meu, meu céu!
Revigora-me em ânimo,
e eu serei teu âmago!
Transmuta-me em Nume
E eu te louvarei como Numen!
Me reza nas suas quatro direções,
E eu te honrarei nas sete dimensões!
E se o meu rezo estiver tácido,
Que o meu Céu, que esteja dácito!
Pedro Alexandre
15 de dezembro de 2022.
Degusta meu amor, e me digas se queres mais, me digas se sou digno de degustar o seu, no local aonde um simples ato, mudou o mundo.
Quero ver a lua refletida em seus olhos, enquanto faz do meu corpo seu espelho faça de mim tua morada entre sem bater, entre sem dizer nada.
Só me ame, me beije, me conforte, seja meu companheiro, meu cúmplice, minha sorte. Me diga quando seu amor acabar, deixarei migalhas para que ele consiga me achar.
O peso das escolhas é sempre proporcional ao que fazemos enquanto a vida nos ensina, e desta forma o tempo concederá as alegrias na medida exata das dedicações e das possibilidades. As renúncias muitas vezes nos servem como espelhos de nossas omissões, porém o sentido de muitas atitudes impensadas sempre comprometem parte do futuro, e muito do que falamos representa o que temos no coração. O resultado do que decidimos ser poderia nos conduzir a dois caminhos: a resignação em sempre querer melhorar e a busca à obediência da caridade. Tem pessoas que cultivam muitas frustrações pela incapacidade de não reconhecer suas fragilidades e não saber lidar com suas insignificntes amarguras, e assim as circunstâncias nos unem ou nos distanciam por situações inaceitáveis e desnecessárias, contudo não quer dizer que isso justifique qualquer conduta maldosa. Nem sempre as ações definem o destino ou o merecimento, a partir de certo momento somos responsáveis pela vida que temos, como dela cuidamos, e o que dela fazemos, diferente a isso não podemos atribuir ao outro o que resulta das nossas equivocadas escolhas. Nossas aprendizagens são frutos de um conjunto de vivências, que nem sempre nos dão a experiência necessária para evitar os mesmos erros, mas nos ensina a preveni-los, e quando definitivamente aprendermos isso, mais nos protegeremos das maldades. Devemos transformar pensamentos bondosos em gestos bondosos, e compreender realidades é exercitar e fortalecer as convivencias, eis uma sábia decisão, que soma verdadeiramente para fortalecer a finalidade de muitas vezes lutarmos contra nós mesmos para melhorar. Um importante ensinamento sempre é abrir mão do que não podemos ser porque não faz bem, em razão de querer ter o que não merecemos, de viver como não podemos, com medo de perder o que nunca tivemos. FELIZ NATAL
John Pablo de La Mancha
*A BUSCA* (por Victor Antunes)
O Mundo se divide em duas faces: o Mundo real e o Mundo das ideias.
No mundo real pululam as materialidades das coisas; e no Mundo das ideias vibram as vontades, os desejos, os sonhos e a evolução do homem.
Embora vivamos no mundo real, necessariamente é preciso observar que o mundo real jamais subsistirá sem o mundo das ideias. Assim sendo, muito embora no mundo real tenhamos eventual cotrariedade à maioria das ideias, serão elas que decidirão sempre a realidade que deve prevalecer. O mundo das Ideias sempre sobrepujará, portanto, o Mundo Real. A história através dos tempos sempre se encarregou de provar isso.
Não se trata, portanto, de sopesar o bem e o mal, se trata de observar o caminho do homem desde sua gênese. O que a psique humana define como bom não é o fruto das paixões doidivanas, senão aquilo que, por necessidade, é certo; e por si só, mantém vivo o cerne da existência de nossa espécie. (Victor Antunes)
FRAGMENTO DO TEXTO "NUM MUNDO DE COMPLEXIDADES"
"Somente num mundo de complexidades é possível encontrar possibilidades de reconhecer o incrível universo matemático cheio de mistérios, enigmas e desafios que despertam a curiosidade e a imaginação"
MARCOS ANTÔNIO LENES DE ARAÚJO
Licenciado em Matemática
(EN UN MUNDO DE COMPLEJIDADES)
Em Análise dos números complexos
O tempo!
O tempo transforma o tolo em sábio. Aquieta a alma, mostra que algumas atitudes de outrora, já não tem espaço na sua vida de agora.
Inevitavelmente você percebe o valor do silêncio, da paz e da ordem de seus próprios sentimentos.
O objeto inestimável, perde espaço para as horas, o viver.
Se descobre que a urgência não é chegar no horário, estar bem vestido, agradar a todos, esse aliás o maior erro que cometemos.
A urgência é ter ao seu lado pessoas que amamos, as risadas sinceras dos amigos, o abraço da saúde, realizar um sonho do seu tamanho, abandonar o peso dos rancores e deixar voar a alma. O tempo ensina e mesmo sem perceber, já estamos aprendendo, acertando ou errando, porque o importante é e será sempre viver enquanto há tempo.
Atente-se antes de viajar para o exterior em :
- Conhecer os hábitos e costumes( Simples gestos, atitudes naturais e comportamentos cotidianos podem ser ofensivos e proibidos em outras culturas);
- Conhecer a atual situação econômica e política( Iminência de conflitos, de manifestações, de greves, de convulsões políticas com protestos e revoltas, ... );
- Conhecer os riscos possíveis e prováveis de desastres naturais( Terremotos, furacões, erupções, tsunamis, nevascas, inundações, desprendimentos de terra, ...);
- Atente-se a diversos golpes aplicados em turistas;
A rua de baixo
a rua de baixo, é típica da minha infância lá as crianças brincam e me traz doces lembranças
As famílias se reúnem em todo feriado como eu gosto de ouvir dessas pessoas o sussurrado
dos sons das gargalhadas e de todos sond festivos
que me traz eternas lembranças da infância o meu paraíso
Se é para comemorar lá está aquela gente amada
às vezes para chorar a perca do seu time até nisso são educados
Eu fico muito feliz em morar na rua de cima mas que vontade eu tenho de ouvir as peripécias da rua de baixo
que deixa a rua daqui também no mesmo clima
Eu me lembro de outrora no meu tempo de criança
que minha mãe do lado de fora gritava vem tomar banho Você não cansa?
De brincar o dia inteiro com toda criançada, ai que saudade eu tenho dessa época amada!
O tempo está passando e bem velho vou ficando
mas a rua de baixo na lembrança falando, que pode passar o tempo que passar,
aquilo
que está guardado no nosso peito no nosso sentimento para sempre vai ficar.
Razão e ação
Explosivo, gatilho explosivo,
tenso desatino, agora evoca
princípio, diga não ao eu.
Todavia ao todo diga o sim.
A razão é presente a ação o
futuro, pense em alunos
que leem o seu livro.
Ferramenta certa evita perigo.
Mesmo de joelhos coração luta.
Explosivo gatilho desativado.
Você sabe que por várias vezes
eu tentei te alertar.
Meu coração já estava em pedaços
e mesmo tentando tanto,
eu poderia não voltar.
Sentindo você nos meus braços
eu não tive tempo pra pensar.
Ele sempre esteve entre nós,
você queria uma solução e eu não fiz questão de procurar.
Onde eu estava com a cabeça?
Eu não sei se foi apenas ilusão.
Te olhei nos olhos,
até te assisti indo embora,
mas isso não calou meu coração.
Demorei pra perceber
Que tudo o que eu precisava
estava bem ali, saindo pelo meu portão.
Você se foi sem dizer adeus
Agora restou virando mais um shot com a solidão.
Bebendo pra esquecer
Revivendo pra lembrar
E agora escrevo cartas e compro rosas douradas que jamais vou enviar.
Estou com o seu contato no meu celular.
Se eu te ligasse talvez me atenderia,
sinto minha vida tão vazia, então não teria nada pra contar.
Respiro nossas memórias,
e as escrevo apenas por recordar.
Quando eu era feliz com você,
deixei que tudo escapasse entre os dedos.
Eu te amava,
mas em segredo,
por quem meu coração não quis escutar.
Senta aqui e me diz,
eu preciso perguntar,
se ainda posso ser feliz
mas longe de você impossível,
você é bem mais do que preciso.
Não posso deixar de te falar,
meu coração não sabia
que o que ele sentia
Significava te amar
PREFÁCIO
Acabou-se a fartenidade. Caminho sem norte nem Sul...trilhando o percurso da realidade.
Sou aquele que passa e não se vê, o dilema escrito que não se pode resolver...
Sou o vaso quebrado, o menino condenado, vivendo por viver...
Alma sombria, sempre incompreendido, crucificado, sem malícia alguma.
Talvez não seja a visão perfeita que alguem sonhou, que girou o mundo
e não me encontrou.
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