Carta de Saudades

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⁠"Eu, a partir de agora, deixei de ser o tolo.
Ser o parvo, bom moço.
Vou me tornar um Robin Hood de paixões, roubarei corações, que pertencem a outros.
Cansei de tentar acertar, vou esperar de alguém, um erro bobo.
Aguardarei pacientemente, o erro de um namorado, um marido, um noivo.
Roubarei de sua mãos, o seu maior tesouro.
E distribuirei as riquezas, ao meu pobre corpo.
Dói-me na alma, esse tipo de artimanha, mas abriram mão da honradez, então, o melhor dos jogadores, jogará o jogo.
Cansei de perder, eu hei de sagrar-me campeão, de novo.
Enquanto isso, vislumbro a estupidez do povo.
A ingenuidade do bom moço.
O massacre que a sociedade faz conosco.
E, por entre lágrimas e reflexões, decidi: a partir de agora, deixarei de ser o tolo..."

Inserida por wikney

⁠"Amor, não teve festa.
Não houve gingado, não houve seresta.
Não teve festa.
Houve mazela.
Saudade intrínseca, pensamento nela.
Mas, não teve festa.
Houve uma longínqua lembrança, de lágrimas nos olhos e um beijo na testa.
Teve tudo, menos festa.
Teve falsas juras de amor, ilusões de eternidade e de uma vida contigo, falsas promessas.
Sorrisos falsos, para mascarar a minha dor, um todo de infelicidade, de certo, houvera.
Mas, não houve festa.
Você ouviu os boatos, mas não lera a verdade em meus olhos, imperava em meu peito, o seu nome, mal sabia ela.
Vá, pode ir, amargarei em meu âmago, sua ida, a sua ausência.
Na tentativa de matar você em meu ser, me afogarei, aos prantos, faltará adega.
Logo amanhecerei, com um copo vazio, de coração ferido, entorpecido com uma boa bucela.
Mas, lhe garanto, meu amor; não houve, não há e nunca haverá, acerca do seu abandono, festa..."

Inserida por wikney

⁠"Graças a Deus, eu consegui te esquecer.
Já não me recordo mais, quando em nossas brincadeiras, você fazia aquele seu olhar, blasé.
Eu consegui te esquecer.
Já não me lembro mais do seu perfume, meu olfato olvida aquele creme, que presenteei você.
Obrigado Pai, pois consegui esquecer.
Já não lembro mais do nosso primeiro beijo, o primeiro cheiro, me esqueci dos detalhes, que me fez amar você.
Deus, consegui esquecer.
Já não te escrevo mais na madrugada, meu peito já não palpita, ao te ver.
Eu consegui te esquecer.
Ainda bem que já me esqueci, o enlace de nossos corpos, o aveludar da sua tez e o dela em minha boca, o derreter.
Consegui esquecer.
Se foi da minha mente, o negror de cada fio do cabelo, o castanho dos olhos, o sorriso sem jeito e o meu viver.
Arranquei meu próprio coração, pois, cada batida do meu algoz, me lembrava você.
Mas hoje, graças a Deus, cada face, cada farfalhar das folhas, cada brisa do vento, faz com que eu consiga, te esquecer..."

Inserida por wikney

⁠"Nosso beijo fervoroso e o corpo suado.
Nossas roupas espalhadas pela casa e suas lágrimas, se desfazendo, no chão daquele quarto.
Lágrimas de emoção, prazer, arrependimento? Não sei. O que sei? Sua indiferença, tem um gosto amargo.
Saudades, de lhe ter em meus braços.
Lembro-me, dos seus abraços.
Onde eu era Rei e escravo;
Pecador; perdoado;
Amante e odiado;
Deus e o próprio diabo;
Curador de lágrimas e motivo do pranto, derramado.
Levanto na madrugada, vislumbro o seu corpo nu e não entendo o motivo do chão encharcado.
Será o suor de nossos corpos? O prazer causado?
Ou as lágrimas, o seu pranto, derramado?"

Inserida por wikney

O ranger da madeira das escadas ecoa na casa, e tudo fica silêncio. Adentro meu quarto, também silencioso, jogo a mochila no chão e me jogo na minha cama.

Um teto branco

Uma quatro paredes coloridas

E ainda assim, me sinto em um quarto de hospício.

E a solidão está bem ao meu lado, me fazendo companhia como todos os dias, sussurrando em meu ouvido. Só tenho eu, minha mente, e a solidão que permanece do meu lado diariamente. Parece que sempre fui solitária, que sempre estive no escuro, mesmo que a luz do sol estiver brilhando lá fora. Parece que sempre estive presa numa gaiola, sem companhia, sem amigos, sem ninguém para conversar, mesmo que esteja rodeada de pessoas todos os dias.

As vezes me pergunto como irá ser o dia seguinte, ou o próximo, os próximos três, uma semana, um mês, sete meses, quinze anos. Será que vou viver até lá?

Por que sinto essa angústia? Não há motivos. Eu tenho de tudo. Tenho amigos, tenho uma situação financeira boa, tenho tudo o que quero, tenho um pai para abraçar, uma madrasta para contar tudo, um irmão para conversar, uma melhor amiga para dizer sobre garotos, um melhor amigo para me maquiar junto, tenho notas excelentes e mesmo assim, sinto uma angústia enorme dentro de mim e não consigo distinguir de onde vem.

Tantas possibilidades, tantas dúvidas... Talvez nunca eu saia dessa angústia que sinto diariamente, talvez eu fique presa para sempre, talvez eu não consiga tirar essa angústia misteriosa. Talvez eu viva o suficiente para finalmente conseguir sair desse local....

Ou talvez eu não viva o suficiente, talvez eu não veja a luz do sol novamente.

Tenho a impressão que vou ficar aqui, que vou me desintegrar, ficar cada vez mais magra, meus cabelos caírem cada vez mais, me sinta mais desidratada, que meus órgãos comecem a se autocomerem, e por fim, morrer.

E se eu morrer, vou ter um funeral digno? Vou ter flores? Um caixão bonito? Ou vou ser cremada? Não quero ser cremada. Uma vez cremada, suas cinzas são jogadas em um lugar qualquer e não existe mais você. Não existe mais seu corpo, não existe mais a trajetória que seu corpo passou, a trajetória que você passou. Não existe suas marcas, não existe seus machucados, não existe seus cabelo e nem seus olhos. Sua história é simplesmente apagada, e ninguém vai lembrar do que passou, como se você fosse mais um qualquer no mundo.

Agora, ser enterrado deixa uma marca. Sua vida pode ter acabado, mas todos os momentos difíceis que você passou, vão estar ali, sete palmos abaixo da terra, mas ainda ali. As cicatrizes, os cabelos cortados, as estrias, os pulsos marcados, e o tiro ou facada que tomou ou se deu. Vai ter um lugar qual seu pai ou sua mãe podem ir para tirar a saudade, que seus amigos vão visitar, levar suas flores preferidas e relembrar dos melhores momentos em que passaram, seu namorado ou namorada vai poder desabafar e dizer o quão difícil os dias estão sendo e relembrar-se de todas as promessas e beijos. Óbvio, em algum momento vão deixar de existir, pois a natureza vai levar sua carne e seu sangue junto, mas foi um acontecimento natural, que vai se desfazendo lentamente, deixando o corpo se acostumar.

Inserida por MiaBennett

⁠Olhos pretos, voz suave
Sorriso que me invade
Beijo pela metade
no meio da escada
no fim de uma tarde
Se ao menos por um instante fosse permitido
Tudo faria muito mais sentido
Se nesse momento o relógio marcasse mais lento
O tempo ficasse mais frio
E a nossa distância fosse por um fio
Eu iria matar toda essa vontade de ti
Que senti e não vivi

Inserida por dhyggo

⁠Mar, maresia,
vento, areia...
linda sereia!
a gaivota enche
o peito de ar
e voa
ela
sabe amar
― à beira-mar.
Mar tão
nobre
quanto
ardil
havia aqui
um barco
a maré
o levou
sentado na
areia
fico a me
perguntar
se ainda
navegarás.
ou estarás
ancorado
na ilusão
de um marinheiro.
Meu peito,
― feito ilha ―
aperta
de saudades!

Inserida por MoacirLuisAraldi

⁠"Hoje, vai chover, eu sei; pois o vento, me lembrou seu cheiro.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o gelado do vento, arrepiou-me a pele e me fez lembrar seu beijo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois roguei aos céus que chovesse, para mascarar as águas do meu rosto.
Hoje, vai chover, eu sei; pois mesmo quando as lágrimas do céu, não recaem sobre mim, em sua ausência, será tempestade em meu eu, nada de novo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o rugir do trovão, não foi capaz de tirar da minha mente, o seu choro.
Erro, erro, erro sim, de amarguras, meu peito roto.
Avido, escritor, vívido, parvo, o tolo.
Penso em ti, o relâmpago acende o escuro do meu quarto e em um súbito luzir, vejo seu rosto.
O brilho do castanho dos olhos, me paralisa o corpo.
Sinto que estou morto.
Novamente, perdi jogando o seu jogo.
Odeio a chuva, por fazer-me lembrar de quem, destruira o meu todo.
Eu já sabia, hoje choveu; para o meu desalento, amanhã, eu sei; vai chover, de novo..."

Inserida por wikney

⁠"Eu tento encontrar palavras para descrevê-la e fico perdido.
Talvez, não existam palavras que possam narrar a magnitude de tal mulher, agora acredito.
Se houvessem palavras para descrever o verde dos olhos, o doce do beijo, o macio da tez, eu não ousaria tê-las dito.
Quem diria que eu seria tocado pela própria perfeição, a mais bela, uma divina criação; eu, ser maldito.
Naquele momento, a única imperfeição que existia naquela mulher, era eu, em seus brilhantes olhos, refletido.
Desejo meu, ali mesmo, embalado em seus braços, ter morrido.
Para quando em morte, poder ressuscitar, só para uma vez mais, morrer no olhar do meu mais belo delírio.
Venerá-la é paz, mulher, é caminhar sobre verdes pastos, é perder-se no mais belo campo de lírios.
Delicada, de inenarrável beleza, de presença extremamente aprazível.
O aveludar do toque, o perfume dela, me lembram a mais bela rosa e para tê-la, de bom grado, eu me atiraria em seus espinhos.
Mas, infelizmente, paixão de um só é martírio.
Deus, perdoe meu parvo coração e faça com que eu não me perca em seus olhos de mata, que eles não sejam o meu labirinto.
Vê-la ao acordar, acordar só para vê-la; venho sonhando com isso.
Deus, deixara a mais bela de suas criações, dar um passeio comigo.
Eu, que não acreditava em milagres, após vê-la tão perto da minha face, sentir o calor dos lábios, agora acredito.
No fim, tento me encontrar em cada beijo mais lento, que ela desenha em minha boca e não consigo.
Mesmo com o léxico tão vasto, seria impossível; eu tento encontrar palavras para descrevê-la e fico perdido.
Que ela possa me encontrar, em meio ao caos e a solidão, dos meus escritos..."

Inserida por wikney

⁠Lembranças: como é bom observar a chuva pela janela.

A chuva cai suavemente, desenhando linhas líquidas na janela. O aroma fresco que ela trás invade o ambiente, um cheiro de terra molhada que purificava e renovava o clima. Observar a chuva pela janela é um prazer simples, mas profundo de reflexão.

Cada gota que caí no chão parece lavar não só a terra, mas também a alma, trazendo uma sensação de paz e renovação.

Uma chuva boa, daquelas que podem durar o dia inteiro, ou ser apenas uma visita rápida pela manhã ou ao entardecer. Às vezes, ela vêm de madrugada, embalando o sono com seu som ritmado.

Mas o melhor mesmo é quando a chuva dura o dia todo, permitindo que a janela fique aberta, deixando o vento fresco entrar e trazendo consigo a melodia das gotas caindo.

Ver a chuva pela janela trás boas lembranças. Do tempo de saborear um chimarrão ou mate ao redor do fogo de chão, fogão a lenha ou da lareira, se fosse na varanda, melhor ainda. Conversar, prosear, tomando um chá ou saboreando uma sopa paraguaia ou um chipa, enquanto a chuva caía lá fora, era um prazer inigualável.

A chuva na janela faz o tempo passar devagarinho, lembrando dos tempos de criança, correndo na rua e brincando na chuva.

Observar a chuva pela janela faz bem para a alma. Um momento de introspecção, de memórias felizes, de um tempo em que a vida parecia mais simples.

A chuva caindo lá fora é um lembrete constante de que, mesmo nos dias mais cinzentos, existe beleza e serenidade a serem encontradas.

E assim, a chuva pela janela se torna um espetáculo silencioso, mas profundamente reconfortante.

Inserida por yhuldsbueno

⁠A dor da ausência é um peso que fica,
um eco de riso perdido no ar,
mas o amor, forte, nunca se enfraquece,
guarda memórias que vêm confortar.
Cada lembrança é um toque suave,
uma chama que insiste em não se apagar,
pois quem tem saudade traz força e coragem
pra honrar o amor que não vai mais voltar.
"Só quem ama sente saudades,
só quem perdeu sente a dor forte.
Não importa se é a distância que separa
ou é a própria morte.

Inserida por AndersonS

⁠Quanto da sua saúde mental você está disposto a apostar? Heh quanto você tem ganhado ao longo da vida? Você ganhou dinheiro, amigo e até um certo prestígio, e quanto você perdeu? Consegue mensurar? Não! Né, então para de buscar esse tesouro que a terra te oferece e busque sua salvação,
Salve o tempo, amigos verdadeiros, familiares, momentos por que não tem bens materiais que substitui o amor e a saudade de um tempo que não volta mais.

Inserida por valquiria_souza

⁠Liefde

Palavra sem sem sentido no português
Mas quando descobri sua existência
Aprendi o mais belo do africanês
Enxerguei mas que forma, há sua essência

Talvez não seja á palavra mas a fonte
Ela construí em meio a um rio uma ponte
A distância tornou-se presença
É menina moça que ofereceu o nome na inocência


Talvez foi intencional, mas é tão puro.
Que ambiguidade da palavra me faz viajar
Estranho é a forma de dizer amor, é Liefde
Como ler? ou escutar e não amar?
Ela marcou ponto ela poderia levar ouro

Mas eu sou a árvore do outro lado
Que se apaixonou com a ciência
Olhei e vi nas palavras o afectivo
Tentei me esconder no cognitivo
Mas Liefde, no meu ouvido é cadência

Viver a realidade da palavra seria um sonho
Mas esquecer sua existência é utopia
Então é dentro do coração que a fonte do termo eu ponho.
Até hoje ler tal palavra melhora meu dia..

Inserida por caimesse

⁠"Olhares de raiva, palavras de veneno,
Sussurros de inveja, corações de pedra.
Eles não podem ver, não podem entender,
Que o sucesso dos outros não diminui o seu valor.

Eles se sentem ameaçados, se sentem pequenos,
Quando veem alguém subindo, enquanto eles estão parados.
Mas não sabem que a verdadeira riqueza,
Não é o dinheiro, é a paz e a felicidade.

Eles podem tentar derrubar, podem tentar diminuir,
Mas o sucesso verdadeiro não pode ser destruído.
Pois é construído sobre a base da honestidade,
E iluminado pela luz da perseverança.

Então, não dê atenção às palavras de inveja,
Não dê poder às pessoas que tentam derrubá-lo.
Continue a subir, continue a brilhar,
Pois o seu sucesso é um presente para o mundo."

Poema de: [ ALDINO MARQUES ]

Inserida por aldino_marques_1

⁠Momentos

Independente do momento, ele nos lembra a importância de valorizar as experiências e conexões que criamos ao longo da vida, porque no fim, são essas memórias que vão nos acompanhar até o último instante.

Cada pessoa que passou na sua vida, existiu um motivo e um significado, no qual ou você ensinou algo pra ela ou você aprendeu algo com ela.

Cultivar boas lembranças, e viver de maneira significativa justa consigo mesmo, pode ser o verdadeiro legado que deixamos para aqueles que amamos.

Inserida por REDS

⁠‎Dia 18

‎Te vejo em meus sonhos,
‎Embora meus dias sejam tristonhos,
‎A vontade é de não acordar,
‎Ficar contigo, estar lá,

‎Quero o melhor pra ti,
‎O amor é assim eu já vi,
‎Me importo que estejas bem,
‎Independente do que vem,

‎Estarei sempre contigo,
‎Não duvide disso,
‎Ainda que como um grito escondido,
‎Uma hora ecoa,

‎Tudo vai acontecer numa boa,
‎Eu creio no poder do amor,
‎Seja lá como for,
‎O Universo irá repôr.

Inserida por LeticiaDelRio1987

⁠Eu te amei, eu te amei profundamente, pq você me enganou assim? Pq fingiu me amar? Pq você criou essa fantasia de que eu poderia me casar ou ter um futuro com você? Pq você fez isso comigo? Eu sou tão insuficiente assim pras pessoas? Eu sou tão manipulável assim? Pq? Eu só quero saber o pq você fez isso comigo, eu estava feliz hoje, eu fiz cartas pra você, eu dei presentes, pra no final, você falar que não me amava? Poque fingiu esse tempo todo? Você é perfeita, eu te amei profundamente, mas agora, o que eu posso fazer pra me sentir melhor é chorar, vou me afastar de tudo que eu tinha, vou fazer com que você suma da minha cabeça, se eu não conseguir, eu vou estar aqui pra te ajudar pelo menos, eu vou te apoiar, se futuramente você gostar de mim para alguma coisa, eu tento ser como eu era, eu me arrependo de tudo que eu fiz, mas não me arrependo de ter te feito feliz esses dias que você gostou de mim, ou eu pensava isso.
enfim, eu vou tentar ser como eu era, tentar sentir a mesma felicidade que eu sentia com você, mas sem você.

Inserida por apenas_um_apaixonado

⁠No labirinto do tempo, um amor se perdeu,
Memórias desbotadas, um adeus que doeu.
Silêncio ecoa onde antes havia canção,
Um vazio profundo, uma estranha solidão.

Saudades que não sentimos, um paradoxo cruel,
A falta que se esconde, um véu de papel.
O coração emudecido, sem lágrimas a verter,
A alma anestesiada, sem nada a dizer.

Vestígios de um passado, em fotos amareladas,
Sorrisos congelados, promessas enterradas.
A rotina segue em frente, sem olhar para trás,
Mas a ausência persiste, em cada passo que dás.

Um amor que se esvaiu, como areia entre os dedos,
Sem deixar rastros, sem deixar segredos.
A vida continua, em seu curso implacável,
Mas a ferida lateja, em um canto inabitável.

Saudades que não sentimos, um enigma a decifrar,
A dor que se mascara, sem se revelar.
Mas no fundo da alma, um grito silencioso,
Um lamento contido, um adeus doloroso.

Inserida por romeuwb

⁠Jabuticaba

Teus olhos, duas jabuticabas,
Negros, brilhantes, hipnotizantes.
Desde que te vi, tudo mudou,
E ao teu lado, o mundo fazia sentido.

Risos, conversas, fumaça no ar,
O tempo voava na nossa brisa.
Mas enquanto eu me apaixonava,
Você só me via como um guia.

Me declarei, falei sem medo,
Mas cê sumiu, me deixou no vazio.
Hoje fumo sozinho na madrugada,
E nada mais tem o mesmo brilho.

Ah, menina dos olhos de jabuticaba…
Depois de você, tudo é cinza.

Inserida por rafael_goncalves_5

⁠Quem me dera poder esquecer!

Como aprender a esquecer
as dores e amores paixões que tivemos e as decepções que vivemos
Para mim foi muito difícil
Eu me afogo nos meus pensamentos,
Mergulho em saudade e me perco nas profundezas de um mar de tristeza

Chove sempre em meus olhos, sempre
Que lembro dos momentos que vivi, e os vi passar por mim, como esse tempo
Que passa cada vez mais rápido
É Tam difícil se apegar na esperança
Eu tenho fugido de mim mesmo em uma busca desesperadora de se encontrar

As canções já não mais me ajudam a refletir estou perdido em saudade e me perdendo pro mundo perdi o controle da minha vida a tanto tempo que não sei como sair do buraco em que entrei

Não vejo mais saída não sinto mais que o sol brilha para mim
Uma nuvem negra me vestiu como uma capa, viver sem amor é assim é está no vazio
E a alma deixa de se mostrar é como se ela se separe se do ser como não ouvesse mais brilho vindo de dentro do peito, as palavras perdem o gravity as lágrimas são secas

Viver deixa de ser uma opção e passar ser um lamento
Um lamentável caso de coração partido
Um caso onde um pobre sujeito teve algo arrancado do seu peito e agora vaga por aí sem coração a procura da sua parte que falta uma busca que as vezes só traz mais dor e sofrimento.

Eu não aprendi a esquecer não sei como posso apagar tudo isso que já senti e sinto não sei como posso deixar tudo isso passar, se o tempo leva tudo, tudo que ele tem levado é minha alegria minha juventude, minha coragem
Ele já levou tudo de mim menos esses sentimentos que não me deixa dormir
Que não me deixa sonhar
Que não me deixa viver

E se O tempo leva tudo e porque ele não me leva de vez
Será que terei que viver essa penitência
Gostaria que ele respondesse, por que ainda tenho ar nos meus pulmões? porque ainda tenho forças em meus braços? e porque minhas pernas ainda conseguem caminhar tantas distâncias? se esse estado em qual estou não é viver

E apenas um lamento, um lamentável casa de saudade de se encontrar e a vontade de um dia esquecer.


PauloRockCesar

Inserida por PauloRockCesar