Carta De Amor De Fernando Pessoa

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Frases de amor não correspondido


Que podes fazer se a pessoa que te faz chorar tanto é a única que pode ajudar-te?


A pior forma de jogar a alguém de menos é estar sentada a seu lado e saber do que nunca será teu.


Devo sorrir porque somos amigos? Ou chorar porque nunca seremos mais do que amigos?

Dizem que o tempo cura todo. Mas desde que me apaixonei de ti, o tempo se congelou
Nunca deixas de querer a pessoa com a que realmente tens estado apaixonada. Só podes aprender a viver sem o.

Não tens que me prometer a lua.... Me bastaria se só te sentarias comigo um momento embaixo dela


Se tivesse um desejo, seria que sempre fosses o primeiro que vejo pela manhã ao acordar-me, e o último que vejo pela noite antes de dormir-me.


É incrível como alguém pode romper teu coração, e no entanto segues amando-lhe com cada um dos pedaços.


Sentar a teu lado sem fazer absolutamente nada é todo para meu.

Reli o começo da carta, mas não consegui entender direito o que eu pretendia dizer, sei que pretendia dizer alguma coisa muito especial a você, alguma coisa que faria você largar tudo e vir correndo me ver ou telefonar e, se fosse preciso, trazer a polícia aqui para obrigá-los a deixarem você me ver. Eu sei que você quer me ver. Eu sei que você fica os dias inteiros caminhando atrás daqueles muros brancos esperando eu aparecer. Eles não deixam, acho que você sabe que eles não deixam. Não vão deixar nem esta carta chegar às suas mãos, ou vão escrever outra dizendo que eu não gosto de você, que eu não preciso de você. Mas é mentira, você tem que sabtr que é mentira, acho que era isso que eu queria dizer preciso escrever depressa antes que eu me esqueça do que eu queria dizer era isso eu preciso muito muito de você eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro ou do outro lado.

Ela o amava. Ele a amava também. E ainda, que essa coisa, o amor, fosse complicada demais para compreender e detalhar nas maneiras tortuosas como acontece, naquele momento em que acontecia dentro do sonho, era simples. Boa, fácil, assim era. Ela gostava de estar com ele, ele gostava de estar com ela. Isso era tudo.

Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é... "Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer." Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade! Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja... No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade. Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo. Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto.

Luis Fernando Verissimo

Nota: Adaptação de trechos de Link

A gente procura um amor que dure o mais possível. Procura, procura, talvez tu ache. Para mim é horrível eu aceitar o fato de que eu estou em disponibilidade afetiva. Esse espaço entre dois encontros pode esmagar completamente uma pessoa. Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho.

Me desculpe, mas eu não acredito no amor. Eu até queria acreditar, mas a vida vem me obrigando a fazer o contrário. Quando eu acreditei que seria sincero, acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”. Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é disso que estou falando. E tem sido assim. Não acredito no amor, não acredito nas pessoas, não acredito em mim. As pessoas não gostam de você pelo o que você é, elas gostam pelo o que você pode oferecer a elas. Costumam chamar de “desilusão” quando descobrem que o que queriam, você não pode dar e te descartam como objetos. Então, pergunto a mim mesma: o que move o mundo, o desejo de parecer ou o desejo de ter? Indago-me algumas vezes, percebo que sou incapaz de compreender. Ao menos sei que o que move o meu mundo é o desejo de ser, ser alguém que ama e acredita, confiante, que é amado. Mas, por enquanto, continua sendo apenas um desejo.

‎Andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro (a) mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O nunca mais de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter nunca mais quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: never.

A despedida.
Ei, não se assuste ao se dar conta de que desta vez é para sempre.
Confesso que agi premeditadamente. Que calculei cada passo, e que desta vez não quis me dar demais. É que esse sentimento está me arrebentando por dentro.
Está tudo tão estranho e confuso. Sou limão e você laranja, ambos pela metade, mas até que gosto da sua acidez que de certa forma me completa.
Mas ficou complicado ser metade em tudo. Já me basta você ser limão e eu laranja.
Dividir noites, finais de semana. Dividir você com ela é complicado.
Então, meu amor, estou indo.
Desta vez para sempre, sem despedidas.
Como disse antes, agi premeditadamente. Quis me despedir de você. Quis deixar registrado o nosso melhor momento, as trocas de olhares, as palavras sussurradas enquanto nos amávamos e depois aquele silêncio de dois seres que, de certa forma, se completam.
Talvez você nem sinta a minha falta, ou talvez sinta, eu sei que sentirá.
Mas um de nós teria que tomar essa atitude, a de deixar que o outro seguisse em frente.
Faço isso por você. Fiz por nós!
Jamais imaginei que teria que lhe dizer adeus para que pudesse vê-lo feliz!
Acho que o verdadeiro amor é assim: liberta!
Adeus.

⁠Eu penso e escrevo, repenso e apago, e do nada me pego no passado. Olho a lixeira da galeria, fecho os meus olhos e começo a sentir o seu toque delicado e leve como o vento, sinto o seu cheiro como se estivesse grudado em meu corpo uma fragrância delicada e adocicada como a flor gardênia. E do nada escuto uma voz em minha cabeça soando em tom de melodia uma voz calma e gostosa de se escutar, aquilo era calmante para mim, era o som mais lindo do planeta terra. Então nessa noite foi uma espécie de máquina do tempo, onde eu viajei para todos os momentos que estivemos juntos, e podia ver todos os detalhes da vida que tivemos, todos os sorrisos e choros, todos os sentimentos compartilhados, todos os desejos de conquista. Então me deparei com uma sena triste, mais que me ensinou o que era amar de verdade. Era numa sexta feira, fazia muito frio, estávamos indo na casa da aninha sua prima de consideração pegar uma blusinha quadriculada, acho que era um cropete não sei. No caminho você estava contando sobre sua mãe e o quanto você queria dar para ela, mais não podia, então começou a chorar do nada, começou a se desesperar. Quando vi aquelas lágrimas rolando pelo seu rosto, senti uma dor imensa em meu peito e comecei a chorar junto. Então me perguntou. Porque eu estava chorando também. Fui até você e te dei um abraço apertado e nois dois chorou como crianças. Falei: Eu só queria ter condições para realizar todos os seus sonhos..., E com lágrimas nós olhos você me olhou com um sorriso largo que acalmou meu coração. E disse: você é tudo que eu sempre sonhei. E do nada aquela frase simples me tirou um sorriso sincero. Então descobri que amar é sentir as dores do outro, ver o outro lado, sentir o mesmo desejo, saber compreender, é saber a cor que ela mais gosta, é ir em um restaurante e sem que ela lhe diga nada, você pedir o prato favorito dela, é saber o número que ela calça. Amar é descobrir os gostos, os sabores mais ocultos, saber o que causa medo e o que encoraja. Então abri meus olhos estava eu na cozinha, viajei as 03h25 e voltei as 05:20 com o rosto todo escorrido de lágrimas. Então tive uma última lembrança da última vez que te vi. Você estava com ele. E na quela noite vi o seu sorriso mais lindo e sincero. E foi aí que eu pude pensar. Agora você pode sentir na pelo o que é amar de verdade, como eu te amei tanto e o quanto eu ainda te amo. Então me virei e sorri sinceramente de novo...,

De Mateus Adonay Para S.M.A.M

MULHER DEUSA GUERREIRA

Trago-te um recado da vida,
vem selado em carta com carimbo de urgência
e tem o seu nome escrito em letras simples,
mas fortes o bastante
para que não ocorra mal entendidos.
A carta tem apenas algumas linhas,
que é para que você leia com atenção
e grave em sua alma a mensagem
de amor que os anjos querem te oferecer,
para ver você feliz.

"Tenha felicidade bastante
para que possa suportar os momentos tristes,
dificuldades para que venças
e te fortaleça a cada luta,
sonhos para que busque a cada dia um novo objetivo,
Um amor INFINITO que te aqueça a alma,
Uma FÉ inabalável e esperança sempre,
para que não te faltes o desejo de
viver cada dia melhor, todos os dias.
O que a vida quer da gente é
simplesmente coragem!"

Jesus te ama e eu também beijos nos seu ♥

A Carta.
Quando você foi embora, fiquei triste a chorar. Pois sabia que uma parte de mim se foi, e não sabia se iria voltar.
Pensativo hoje me vejo, refletindo os tempos bons. O seu cheiro, o teu beijo, seu carinho foi tão bom.
Espero que nunca esqueça que eu muito lhe amei e o romance que tivemos eu sempre me dediquei. Vou fazer a ti um pedido, para esta carta sempre guardar. Para quando estiver triste de mim você lembrar. Vou fazer outro pedido, caso se arrepender, volte logo, vem correndo, sempre vou amar você.

A carta de despedida que nunca te escrevi (e que talvez nunca venhas a ler)

Tudo o que queria era que conseguisses entrar dentro da minha cabeça e encontrar as soluções para tudo o que me tornava naquele menino assustado que nunca encontrava as palavras certas para dizer o que o atormentava.
Terias então descoberto que quando errava era porque não sabia fazer melhor e que aquele silêncio que me davas me corroía por dentro. Como eu teria gostado de não ter que implorar por perdão por coisas pelas quais muitas das vezes não me sentia culpado, como eu teria gostado que viesses conversar comigo depois da briga, do desencontro.
Terias descoberto que se me acordasses a meio da noite para me dizeres :”És me tudo” eu te teria enchido de beijos e dormido o melhor dos sonos, pois teria sonhado acordado.
Terias descoberto que quando fosse momento de dormir me teria sabido tão bem a mim quanto te sabia a ti se procurasses o meu corpo e te encostasses para assim dormirmos.Terias sabido que quando me viravas as costas me sentia abandonado, terias sabido que um beijo de bom dia me teria demonstrado que gostavas de acordar a meu lado.
Ficarias a saber que tudo o que eu queria era que me tivesses dito que não aguentavas nem mais um minuto longe de mim em vez de dizeres que por ti passavas mais um mês noutro continente.
Como eu teria gostado que me dissesses que só pensavas em mim, como eu teria gostado que me compreendesses, que ouvisses o que tinha para dizer sem dizeres “não inventes”, que tivesses sido a minha melhor amiga, de ter desfeito em mim pedaços aquele véu que parecias ter sempre, como eu teria amado que me tivesses dado aquelas coisas de “primeiro mês”, que depois até poderia passar, mas sempre teria pelo menos um primeiro mês.
Como eu queria sentido que me amavas com eu te amava…
Despeço me assim e despeço me também do rancor que me tem atormentado nos últimos meses porque agora sei que não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim, e esperar que a vida faça o resto…
Como eu gostava de ter escrito esta carta antes.

Carta para um amigo distante

Meu amigo,
Hoje estava orando por você e me peguei chorando. Cansado do orgulho de não dizer que te amo, decidi escrever. Não sei se você vai ler isso e nem sei por que existem momentos assim, nos quais, por mais que você tente, as lembranças insistam em encher a nossa cabeça. Não sei como se pode descrever isso, talvez seja coração... ou talvez saudade! Prefiro pensar que ela não é maldosa, mas só se preocupa em me mostrar incessantemente como esses momentos foram importantes e preciosos. É algo fascinante! Mas a força de lembrar cada momento com carinho, por mais que sempre me arranque um sorriso, não acaba com aquela dor que insiste em se instalar.
Disso nascem as perguntas: desde quando começou o final de nossos rumos? Quando algo que era normal virou saudade? Por mais que eu insista em não saber, dentro de mim a resposta é clara... Meu amigo, a vida é uma surpresa! Talvez o mundo seja tão grande para nós e nossos sonhos tão diferentes, que seguiremos caminhos opostos. Ou talvez ele seja pequeno demais e nos permita encontrar sempre e partilhar aquelas risadas que tanto conhecemos. Seja como for, sei que não há de existir nada capaz de apagar o que vivemos. Momentos preciosos com um amigo... que sempre pude chamar de irmão!

Carta aberta: o cansaço que ninguém quer ver

Não é drama.
Não é falta de fé.
Não é preguiça.
É exaustão.
Física, mental, emocional. Uma falência silenciosa do corpo e da alma.

Tenho tentado.
Fui a médicos, psicólogos, psiquiatras, fiz exames, busquei respostas.
E ainda assim, nada muda.
Parece que estou me apagando aos poucos, como uma luz que vai perdendo força, mesmo quando alguém gira o interruptor com força.

É uma junção de tudo: depressão, ansiedade, burnout, hormônios em desordem, imunidade baixa, cansaço crônico.
Um corpo que pede socorro, e uma mente que já não tem mais fôlego pra gritar.
Às vezes, levantar da cama é uma guerra.
Tomar banho parece escalar uma montanha.
Comer, responder mensagens, existir… tudo dói.
E o pior é sentir que ninguém entende.

Vivemos em um mundo doente, onde todo mundo diz “cuide-se”, mas ninguém tem tempo pra escutar.
Os profissionais tentam, mas o sistema é frio, impessoal, repetitivo.
E a gente segue colecionando diagnósticos, receitas, e o mesmo vazio.

Escrever isso talvez seja o pouco de vida que ainda me resta.
Talvez alguém leia e se reconheça — e perceba que não está sozinho.
Talvez isso sirva pra lembrar que há uma linha muito tênue entre estar vivo e apenas continuar existindo.

Eu não sei o que vem depois.
Só sei que estou cansada.
E que, se eu ainda falo, é porque algo em mim insiste em não se calar completamente.
Mas eu queria, de verdade, só descansar — de tudo isso, de mim, do peso que é sentir demais.

Carta de Desamor

Obrigado por estragar minha vida,
Obrigado por me dar uma felicidade absudar e me jogar no fundo do poço,
Obrigado, por ser ironica e fingir que que nada aconteceu,
Obrigado, por me fazer acredita e me fazer de idiota no final de tudo,
Obrgiado por quebrar todas as promessas que o idiota aqui caiu,
Obrigado, por me fazer sofrer,
Obrigado por me fazer sentir sozinho,
Obrigado, por me fazer acreditar em sonhos que pareciam impossiveis e... Que realmente eram por você duvidar sempre do futuro,
Obrigado por me fazer perder anos de vida, dedicados totalmente a você,
Obrigado por me fazer esquecer de mim, enquanto eu só pensavaem você,
Obrigado por me trocar por outro em menos de duas semanas do fim do namoro,
Obrigado por me ter feito chorar como criança,
Obrigado por me ter feito acreditar em ‘amor perfeito’ e por me fazer acordar e ver que não existe ‘ amores perfeitos’,
Obrigado por ser totalmente egoista,
Obrigado, por ter me pedido para não desistir de você, sendo que no final você quem desistiu de mim,
Obrigado por ter desistido de tudo... Pois você provou que você não merecia nada do que eu tinha feito por você,
Obrigado por ter ido viver outra vida, e ter me deixado na vida que ficou,
Obrigado por ter me feito construir um castelo, e por ver no final que era apenas um castelo de areia, que a água do mar veio e destruiu,
Obrigado por ter jogado fora o bem mais precioso que eu pude te dar, que foi o meu amor...

Carta aos Céus

Deus, eu estou no meu limite.
Eu falo isso sem força, sem filtro, sem enfeite.
Socorre-me, Jesus.
Eu já não tenho mais onde esconder essa exaustão que pesa nos meus ombros
e arrasta meus dias como se cada passo fosse um mundo inteiro para carregar.

Eu estou cansada, Deus.
Cansada de tentar explicar o que ninguém vê,
cansada de sentir o que ninguém entende,
cansada de lutar contra um corpo que já não responde,
uma mente que implora por descanso
e uma alma que está se apagando devagar.

Eu não quero desistir, mas tem horas em que tudo em mim desaba.
Eu tento respirar, mas parece que o ar some antes de chegar aos meus pulmões.
Eu tento orar, mas minhas palavras saem trêmulas, rasgadas, incompletas.
Eu tento ser forte, mas eu quebro, Deus.
E eu quebro tantas vezes que já perdi a conta dos pedaços.

Tu sabes.
Eu te chamo daqui, desse lugar apertado onde a dor faz eco.
Eu falo contigo mesmo quando minha voz não sai —
quando só meus pensamentos gritam,
quando só minhas lágrimas oram por mim.

Eu sei que Tu estás aqui,
mas hoje eu preciso sentir Tua mão segurando a minha.
Preciso que Tu me levantes, porque minhas pernas não estão dando conta.
Preciso que Tu acalmes essa tempestade que mora no meu peito
e que parece não ter fim.

Socorre-me, Jesus.
Eu não quero me perder de mim.
Eu não quero me apagar.
Eu só preciso de um respiro,
de um alívio,
de um colo que sustente o que eu já não consigo carregar sozinha.

Sei que não estou pedindo muito,
só estou pedindo amparo.
Só estou pedindo sobrevivência.
Só estou pedindo que Tu me encontres,
mesmo aqui,
mesmo assim.

Amém.

Carta do filho ao pai ausente.
Pai, quero que saiba que, com o dinheiro da pensão, eu não posso comprar amor e carinho no mercado, muito menos tapar os buracos que a sua ausência tem me causado.
Pai, alguém que para mim só serve para colocar o nome nos documentos (isso quando assume), que só existe mesmo na papelada, porque amor de pai mesmo eu nunca tive nada.
Querido pai, como eu queria que o senhor soubesse todas as coisas que eu tenho sofrido pela falta de um pai comprometido. Queria que soubesse de todos os Dias dos Pais que passei chorando ou de quando meu aniversário se tornava um dia de decepção, porque, "coincidentemente", você sempre estava ocupado demais.
O senhor pensa que, com um único encontro, uma simples conversa, tudo se tornou automaticamente resolvido? Que as feridas foram tapadas, os traumas foram superados, as lágrimas foram secas e o passado simplesmente esquecido?
E até poderia ter sido, se você tivesse mudado, se começasse a se importar verdadeiramente, se demonstrasse amor, se tivesse comprometimento e se não tivesse achado que, com o seu total desinteresse, já estava tudo perdoado.

Carta de despedida

Aos amigos novos e aos antigos que permanecem presentes (ainda que ausentes), meu muito obrigado por me ajudar a compor a história da vida real que mais se confunde com ficção de tantas emoções que vocês, talvez até melhores que eu, sabem descrever. Obrigado por tudo que é compartilhado, raivas, risos, conhecimento, pontos de vista, teimosias, toda sorte de sentimentos, vivências, transmissão de pensamento. É uma sintonia só.

A você que apareceu no dia exato, balançou as estruturas da pequena sertaneja e que até hoje não sei ao certo definir o tipo de relação que temos, só tenho uma coisa a dizer: você é o cara e eu te adoro (independentemente do vínculo estabelecido).

A quem partiu e não se despediu, meu adeus e foi bom te conhecer!

Esse ano vivi tantas experiências, alcancei praticamente todos os objetivos estabelecidos, mesmo assim foi, digamos que, um ano turbulento.
Vi amizade transformar-se e limitar-se a um “Tá tudo bem?” somado a contatos previsíveis quando necessário e vi um “Tá tudo bem?” transformar-se gradualmente em amizade. Foi um longo ano e, ao mesmo tempo, fugaz. Foi um período de adaptações nem sempre exitosas, mas gratificantes. Um ano de mudanças, de julgamentos, de incertezas/indecisões e de decisões!!

E mesmo sabendo que nem todos os destinatários dessas palavras a lerão, com essa “carta” finalizo tudo que ficou mal resolvido neste ano, espero. ;)

Qualquer semelhança com a nossa relação não é coincidência. Esse texto não é uma indireta e sim direta a destinatários não identificados e cada trecho é dirigido a pessoa(s) específica(s) que fizeram toda diferença.

Só mais uma coisa, você que teve paciência de ler até o final, não pense: “você é louca de expor sua vida assim?”. Não, num sou não. Só foi dito o que deve (e pode) ser dito e isso é só uma coisinha que eu quis fazer para me despedir deste ano lembrando de alguns aprendizados importantes: acolha seus sentimentos (por Cilene), porque o sucesso é ser feliz (por tia Bag). E se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi (por Roberto Carlos)!

⁠Carta Aberta

Àqueles que buscam profundidade nas palavras e sensibilidade na vida,

Este é um convite para olhar além da superfície, para perceber o que a vida e a morte têm a nos ensinar. Em meio à jornada de autodescoberta e expressão, encontrei um caminho onde as palavras não são apenas formadas, mas sentidas. Onde cada frase é uma dança entre o corpo e a alma, e cada pensamento se entrelaça com a essência do ser.

A fotografia, essa arte tão delicada, é a minha forma de traduzir o mundo. A sensibilidade da lente me permite revelar a alma do que é visto, tornando as pequenas coisas em preciosidades. Não se trata apenas de capturar uma imagem, mas de traduzir sentimentos, histórias e conexões invisíveis. Como fotógrafa, busco olhar através de novos olhos, e convido outros a verem a vida de uma maneira mais pura, mais intensa.

Em meus textos, procuro desvelar o oculto. A morte, por exemplo, é mais que o fim de uma jornada. Ela é a cortina que se abre para a eternidade, revelando aquilo que sempre esteve além de nossa compreensão. A vida, com suas complicações e acúmulos, nos leva a crer em muitas coisas. Mas, quando a morte chega, ela nos liberta de tudo o que não serve. E é nesse momento que podemos entender o verdadeiro peso do viver, da transição que nos leva do visível para o invisível, da carne para o espírito.

Tudo o que escrevo e fotografo reflete meu desejo de conectar. Conectar com o íntimo de cada ser, com os sentimentos mais profundos que muitas vezes preferimos esconder. Busco um encontro genuíno, onde as palavras e imagens não sejam apenas expressões de um ego, mas uma forma de tocar a alma. Afinal, o verdadeiro encontro vai além do superficial; é uma dança silenciosa entre quem somos e o que podemos compartilhar.

Meu propósito é claro: transmitir a essência daquilo que vejo, daquilo que sinto. Acredito que, ao fazer isso, posso ajudar outros a se encontrarem também, a verem a beleza do que está diante de nós. A fotografia e a palavra, quando bem utilizadas, podem transformar o simples em algo essencial, algo que toca profundamente.

E assim, sigo criando, escrevendo, fotografando e buscando a verdade nas entrelinhas da vida, da morte e do que reside em nós, em cada momento. Que possamos todos encontrar a nossa própria maneira de nos expressar, de nos conectar com o mundo e com os outros, de entender e de sentir. Pois, ao final, é isso que nos torna verdadeiramente vivos.

Com todo o meu ser,
Jorgeane Borges

⁠Carta Aberta

Para quem se permitir sentir, refletir, conectar.

Aqui estou eu, uma mulher que carrega dentro de si a busca incessante pela profundidade e autenticidade. Não sou uma alma que se perde na superficialidade das interações fugazes, nem nas palavras vazias que muitas vezes nos cercam. Eu busco a essência, a alma do outro, como se a verdadeira dança da vida estivesse na entrega silenciosa e na sintonia que não se explica, mas se sente.

Se algo define minha jornada, é a busca por uma conexão genuína. Às vezes, penso que a solidão é necessária para que a verdadeira conexão aconteça. Sou do tipo que se recolhe até sentir que vale a pena abrir a porta, até encontrar um olhar que se atreva a tocar a minha alma.

Na fotografia, eu me encontro. Cada click é uma tentativa de capturar o invisível, de revelar aquilo que mora nos cantos mais ocultos do ser humano e da vida. Acredito que a sensibilidade de quem fotografa tem o poder de transitar entre o visível e o invisível, entre o que é e o que poderia ser, fazendo com que o outro veja o mundo através de uma nova perspectiva. Cada imagem que crio carrega um pedaço da minha alma, esperando ser vista, sentida, compreendida. E é assim que vejo a vida: uma fotografia em movimento, cheia de momentos efêmeros que pedem para serem eternizados no olhar atento de quem sabe enxergar.

Hoje, me permito escrever, não para expor, mas para partilhar. Porque, como sempre busquei nas palavras e nas imagens, talvez o que realmente desejo é que minha essência encontre eco no mundo. Que, de alguma forma, minha busca por profundidade se revele como algo comum a todos que também têm fome de autenticidade e de verdade.

Aos que, como eu, não se contentam com o raso, aos que acreditam que há beleza na entrega silenciosa e na quietude que precede a verdadeira conexão, deixo estas palavras: seguimos. Continuamos nossa busca, nossa dança. Porque no fim, é a dança que importa, o encontro verdadeiro, onde corpo e alma se entrelaçam. E é isso que me move: acreditar que, no fundo, todos buscamos algo mais. Algo que só o verdadeiro olhar consegue captar.

Com carinho e sinceridade,
Jorgeane Borges