Carta a um Amigo Detento
Estou um pouco desnorteada como se um coração me tivesse sido tirado, e em lugar dele estivesse agora a súbita ausência, uma ausência quase palpável do que era antes um órgão banhado da escuridão da dor. Não estou sentindo nada. Mas é o contrário de um torpor. É um modo mais leve e mais silencioso de existir.
Mas estou também inquieta. Eu estava organizada para me consolar da angústia e da dor. Mas como é que me arrumo com essa simples e tranquila alegria. É que não estou habituada a não precisar de meu próprio consolo.
Este é um apanhado de pensamentos que escrevi sobre a hipocrisia.
SOBRE AS INJUSTIÇAS SOCIAIS E A HIPOCRISIA DOS MAIS RICOS E PODEROSOS
Quando eu perder a capacidade de indignar-me ante a hipocrisia e as injustiças deste mundo, enterre-me: por certo que já estou morto.
SOBRA A HIPOCRISIA DAS GRANDES POTÊNCIAS MUNDIAIS, ESPECIALMENTE OS E.U.A
‘Não pode falar em Direitos Humanos um país que pratica a pena de morte. A vida é o maior de todos os direitos do homem.’
‘Raça de víboras e hipócritas! Como podem pedir que uma nação recolha suas pedras, enquanto permanecem armados até os dentes?! Nenhuma potência mundial que possui armas nucleares tem moral para exigir o desarmamento de outra nação. Se querem a paz, desarmem-se, dêem o exemplo primeiro!’
SOBRE O COMPORTAMENTO DE QUEM É HIPÓCRITA
Primeiramente eu concluía que uma pessoa hipócrita não é feliz, pois vive a falar e a agir contra sua própria natureza, pois condena coisas que ela mesma faz – muitas vezes às escondidas, e então eu disse:
‘O mal maior da hipocrisia não é simplesmente aconselhar o que tu simplesmente não fazes. Mas acreditar que ainda és verdadeiramente feliz assim!’
Depois percebi que somos educados de modo hipócrita, tanto por nossos pais, quanto por professores, políticos, mídia, etc, então como não nos tornarmos hipócritas também, num mundo com valores tão frágeis e com tantos falsos moralismos e ideologias feitas conforme os interesses escusos e mesquinhos de outrem? Daí eu concluí:
‘A hipocrisia está tão presente em tudo, que fico a pensar que é quase impossível que um de nós já não tenha vestido suas roupas, caminhado com seus calçados, e falado com a sua língua.’
Por fim, verifiquei que até da hipocrisia se pode tirar bom proveito, pois se o errante aconselhar o erro, logo toda a humanidade se perde. Então é bom que o errante aconselhe o contrário do que ele faz, e assim ele estará praticando uma boa ação, por isto eu disse:
‘Se não consegues que em tua vida sejam boas as tuas atitudes, cuida para que sejam boas as tuas palavras. Melhor é ser um bom hipócrita do que um completo errante.’
E este é apenas um apanhado sobre alguns temas que abordo e sobre os quais eu escrevi coisas aparentemente divergentes. Ocorre que as afirmações precisam ser observadas dentro de um contexto e, sobretudo, é preciso saber que o tempo passa, a sociedade muda, as pessoas amadurecem, e o pensamento precisa alcançar os mais diversos prismas. ;D
O PEDREIRO E O CASTELO
Conheci um Pedreiro que dedicava sua vida a realizar seu maior sonho: ele queria construir um Castelo.
Mas ele trabalhava sozinho, seus recursos eram poucos, e havia dias em que ele nem conseguia avançar na Obra, mas ele persistia em sua tarefa ano após ano, até que o tempo de seus dias chegou ao fim, e eram muitos os que lamentavam o fato de ele nunca ter realizado seu sonho de terminar o Castelo, ao que ele retrucou com um leve sorriso em seu leito de morte: enganam-se todos, dizia ele. Me senti extremamente feliz e realizado todos os dias, ao assentar cada pequeno tijolo!
Atentai, pois, nestas palavras:
Teus sonhos não são construídos no futuro, mas no presente;
Haverão problemas e dificuldades, mas também haverão vitórias;
Aproveite, portanto, cada momento, caminhando e construindo
por que a Felicidade não está no fim, mas no caminho.
(...) que tudo quanto contemplas mudará dentro de um instante e não mais existirá. Pensa em quantas mudanças já assististe. O cosmos é mutação; a vida, opinião.
Se suprimires a tua opinião sobre aquilo que te parece causar sofrimento, alcançarás perfeita segurança. Tu, quem? A razão. Mas eu não sou apenas razão. Seja. Então, que a razão não se perturbe a si mesma. Mas se outra parte de ti sofrer, que ela opine sobre si própria.
Lembro como se fosse ontem, mas aconteceu há exatos vinte anos. Eu estava sozinha - não havia um único rosto conhecido a menos de um oceano de distância - sentada na beira de um lago. Fiquei um tempão olhando pra água, num recanto especialmente bonito. Foi então que me bateu uma felicidade sem razão e sem tamanho. Deve ser o que chamam de plenitude. Não havia acontecido nada, eu apenas havia atingido uma conexão absoluta comigo mesma. Não há como contar isso sem ser piegas. Aliás, não há como contar, ponto. Não foi algo pensado, teorizado, arquitetado: foi apenas um sentimento, essa coisa tão rara.
De lá pra cá, nem hino nacional, nem gol, nem parabéns a você me tocam de fato. Isso são alegrias encomendadas e, mesmo quando bem-vindas, ainda assim são apenas alegrias, que é diferente de comoção. O que me cala profundamente é perceber uma verdade que escapou dos lábios de alguém, um gesto que era pra ser invisível mas eu vi, um olhar que disse tudo, uma demonstração sincera de amizade, um cenário esplendoroso, um silêncio que se basta. E também sensações íntimas e indivisíveis: você conquistou, você conseguiu, você superou. Quem, além de você, vai alcançar a dimensão das suas pequenas vitórias particulares?
Eu disse pequenas? Me corrijo. Contemplar um lago, rever um amigo, rezar para seu próprio deus, ver um filho crescer, perdoar, gostar de si mesmo: tudo isso é gigantesco pra quem ainda sabe sentir.
Trancar o dedo numa porta dói, torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pôr um piercing dói.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de alguém que morreu, do amigo confidente.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Saudade de parentes que moram longe.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade de alguém que está longe fisicamente, de alguem que não vê há muito tempo ou até mesmo que se vê raramente.
Saudade da pele, do cheiro, dos abraços, do jeito, do jeito de tocar a mão, da presença, e até da ausência consentida.
Saudade que ninguém sabe como deter, saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua pensando em você;
Não saber se ela tem comido bem, se continua saudável;
Se ela continua ouvindo aquela música, e amando aquele cantor;
Se ela continua preferindo tal coisa; se continua com o mesmo corte de cabelo;
Se ela ainda tem a nossa foto impressa; se sente saudade;
Se ela continua usando o mesmo perfume; se ela continua odiando praia;
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos com a falta dela;
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música que lembra ela;
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber onde ela está, e ao mesmo tempo perguntar às suas amigas por isso..
É não saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer isso;
É não poder estar com ela quando só se quer fazer isso.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo
E o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler.
Nota: Trecho da crônica "A dor que dói mais" de Martha Medeiros. Link
Querer a gente quer muita coisa.
Mas quase sempre é um querer preguiçoso,
um querer que não nos
impulsiona a levantar da cadeira,
e ainda mais quando nosso projeto
tem 0,5% de chance de sucesso.
É difícil conseguir o que se quer.
Só se torna menos difícil
quando se quer mesmo.
Crônica: Querer mesmo - Livro: Montanha Russa
sou uma mulher mais ou menos
abandonada
um pouco me dou o direito
um pouco aconteceu assim
às vezes cansa ser independente
hoje me sustente não me deixe me alimente
quero alguém para pentear meus cabelos
sou uma mulher mais ou menos maltratada
um pouco por descuido
um pouco por querer
gosto da impressão esfomeada
às vezes cansa ser milionária
quero sair das páginas dos jornais
hoje me adote me faça um carinho deboche
me ponha no colo e abotoe minha blusa
me faça dormir e sonhar com o mocinho
sou uma mulher mais ou menos alucinada
um pouco foi o acaso
um pouco é exagero
hoje me expulse se irrite me bata
diga abracadabra e me faça sumir
às vezes cansa ser louca demais
mas gosto do medo que sentem
de se envolver com uma mulher assim
hoje quero alguém mais ou menos
apaixonado por mim
Sons que confortam
Eram quatro horas da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardíaco. Só estavam os três em casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de doze anos. Chamaram o médico da família. E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram. Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele que conta, hoje, adulto: “Nunca na vida ouvira um som mais lindo, mais calmante, do que os pneus daquele carro amassando as folhas de outono empilhadas junto ao meio-fio.”
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando, o homem que salvaria seu pai. Na mesma hora que li esse relato, imaginei um sem-número de sons que nos confortam. A começar pelo choro na sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais aliviante para pais que possuem adolescentes baladeiros: o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns, masoquismo para outros, mas há quem mate a saudade assim: ouvindo pela enésima vez o recado na secretária eletrônica de alguém que já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos para a dos sons cotidianos: a voz no alto-falante do aeroporto dizendo que a aeronave já se encontra em solo, e que o embarque será feito dentro de poucos minutos.
O sinal, dentro do teatro, avisando que as luzes serão apagadas e o espetáculo irá começar.
O telefone tocando exatamente no horário que se espera, conforme o combinado. Até a musiquinha que antecede a chamada a cobrar pode ser bem-vinda, se for grande a ansiedade para se falar com alguém distante.
O barulho da chuva forte no meio da madrugada, quando você está quentinho na sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao lado da sua, provocando a falsa sensação de que você está viajando, de férias em algum lugar estrangeiro. E estando em algum lugar estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo falado por alguém que passou, fazendo você lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
O toque to interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado. Ou mesmo a chegada da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no seu celular.
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho.
O sinal da hora do recreio.
A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em público para dezenas de desconhecidos.
O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar.
E, em tempos de irritantes vuvuzelas, o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
Vi que sem você não há caminho,
eu não me acho
Vi um grande amor gritar dentro de mim como
eu sonhei um dia
Quando o meu mundo era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho mais calma,
mais alegria
No meu jeito de me dar
Quando a canção se fez mais clara e mais sentida
A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.
Então contarei uma história minha pra vocês.
Estava eu sentada em um banco de praça, esperando o dito cujo, que disse que precisava conversar comigo. Ele chegou trazendo flores, e eu juro por Deus que enquanto ele caminhava em minha direção tudo parou. Parou mesmo. A cena aconteceu em câmera lenta e na hora pensei FINALMENTE DESENCALHAREI, OBRIGADA JESUS! Ele foi chegando mais perto e não me entregou as flores. Pensei. Ah, ele primeiro irá se declarar e depois me dará as flores. Ele começou dizendo: "Isso só tá acontecendo porque eu confio muito em você. Você sabe que eu nunca fui de falar sobre sentimentos e que a gente sempre se zoava um pro outro quando era pra falar disso, certo?" Certo, certo, prossiga, amor da minha vida, pensei. "Recentemente aconteceu uma coisa muito engraçada comigo, que eu achei que não fosse acontecer nunca." Ok, já entendi que você quer que eu seja a mãe dos seus filhos, cacete. Fala logo! "Então, eu tô apaixonado."
Aí adivinhem o que a avestruz acéfala fez? Peguei o bouquet de flores das mãos do cara e tasquei-lhe um beijo. Meus olhos encheram (iria fazer quase um ano que eu estava nessa, eu tinha uns 15 anos, acreditava em príncipes encantados e achava que as pessoas só transavam por amor. Tá explicada a bichisse dos olhos cheios, né?), logo após o meu ataque, o meu então, amigo, arregalou os olhos e começou a rir. Eu comecei a rir junto, e segurei a mão dele. Quando ele puxou a mão e começou a gargalhar mais alto, eu comecei a entender que alguém ali tinha feito uma cagada (das grandes). "Ai, Ké! Você é hilária, ótima atriz, por um segundo achei que isso fosse verdade! Olha só que profissional, cara. Tá até lacrimejando!" HAHAHA. Pois é. Sabe quando você fica paralisada pensando. Como proceder? O desespero foi tanto que eu dei um soco (forte) no ombro dele e disse "AHHH MALANDRÃO, ACHOU QUE EU TAVA APAIXONADA, NÉ?" Aí ele começou a se justificar: "O que eu queria te falar é que eu tô apaixonado pela Fulana. A gente ficou ontem, e, cara, ela é a mulher da minha vida! Eu nunca senti isso antes por alguém." E na medida que ele ia falando, meu olho ia enchendo e meu queixo ia tremendo. Enquanto ele desabava a falar, eu fui mudando, ficando séria, até que rolou a primeira lágrima. Foi quando o desgraçado pergunta: "Que que aconteceu?" A essa altura do campeonato, eu já estava puta da cara, querendo matar ele, quase pegando a porra do bouquet e fazendo ele engolir todas as rosas. E aí quem desabou a falar fui eu: "VOCÊ É UM INSENSÍVEL, EU ESPERO QUE VOCÊ MORRA!” Pisei no pé dele (????? POIS É) e sai correndo pra casa.
QUEM NUNCA, NÃO É MESMO?
Hoje passei diante de um parque de diversões. Fiquei observando as pessoas. Fiquei muito tempo parada diante da montanha-russa: vi que a maioria das pessoas entrava ali em busca de emoção, mas quando começava a andar as pessoas ali presentes morriam de medo e pediam para pararem os carros.
O que elas querem ? Se escolheram a aventura, não deveriam estar preparadas para ir até o final ? Ou acham que seria mais interessante deixar de passar por esse sobe-e-desce, e ficar o tempo todo em um carrossel, girando no mesmo lugar ?
GATO NA GARAGEM
Que imensa preguiça!
Um gato se estica
longo, de pelica,
de pluma e peliça.
A noite é de tubos
de rodas e cubos
borracha e aço curvos
em subsolos turvos.
Que noite! uma poça
de sombra na boca.
Cega, se alvoroça
e infla, a pupila oca.
Luminosos manda
seus olhos; verde anda
em luz; anda e nada
e é dono do nada.
A noite postiça!
E o gato se estica
em sua pelica,
em sua peliça.
A SORTE DE UM AMOR TRANQUILO
Pode ser que um dia
Eu queira a sorte de um amor tranqüilo
Mas enquanto este dia não chega
Prefiro viver os amores intensos
Irresponsáveis
Coloridos
Por que amor bom é amor que tira o fôlego
Que nos faz perder a cabeça
Que mexe com nossos sentidos
Mas, sim, talvez um dia
Eu queira a sorte de um amor tranqüilo
Mas por hora eu prefiro deixar levar-me
Pelos braços do desconhecido
Por hora eu só espero
Que você venha comigo...
Flui, indeciso na bruma
Flui, indeciso na bruma,
Mais do que a bruma indeciso,
Um ser que é coisa a achar
E a quem nada é preciso.
Quer somente consistir
No nada que o cerca ao ser,
Um começo de existir
Que acabou antes de o Ter.
É o sentido que existe
Na aragem que mal se sente
E cuja essência consiste
Em passar incertamente.
Comparar-te a um Dia de Verão?Comparar-te a um dia de verão?
Há mais ternura em ti, ainda assim:
um maio em flor às mãos do furacão,
o foral do verão que chega ao fim.
Por vezes brilha ardendo o olhar do céu;
outras, desfaz-se a compleição doirada,
perde beleza a beleza; e o que perdeu
vai no acaso, na natureza, em nada.
Mas juro-te que o teu humano verão
será eterno; sempre crescerás
indiferente ao tempo na canção;
e, na canção sem morte, viverás:
Porque o mundo, que vê e que respira,
te verá respirar na minha lira.
VIDA E MEDO
Cada um tem o seu modo de estar em paz com a própria vida. Alguns precisam de segurança e outros se entregam sem medo. Não a fórmula para se viver o próprio sonho. O escritor S. Anderson sempre foi rebelde e só conseguia escrever diante de sua rebeldia. Seus primeiros editores, preocupados com a situação de miséria com que Anderson costumava viver, resolveram enviar para ele um cheque mensal como adiantamento de sua
próximas novela. Depois de um tempo, receberam a visita do escritor, que apareceu la apenas para devolver todos os cheques. "Faz tempo que não consigo escrever uma linha", disse Anderson. "Para mim, é impossível trabalhar com a segurança financeira me olhando do outro lado da mesa".
"CADA UM TEM O SEU
MODO DE ESTAR EM
PAZ. NÃO HÁ FÓRMULA
PARA SE VIVER O
PRÓPRIO SONHO"
Não era um tanto esquisito ela não saber quem era? E também não era uma injustiça o fato de ela mesma não poder determinar sua aparência? Isto simplesmente lhe tinha sido imposto ao nascer. Seus amigos, estes sim ela talvez pudesse escolher, mas não tinha tido a chance de escolher-se a si própria. Não tinha sequer decidido ser uma pessoa.
O que era uma pessoa?
"A vida, ela mesma, fica um pouco mais além das coisas que falamos sobre ela.
A vida é muito mais que a ciência.
"Ciência é uma coisa entre outras, que empregamos na aventura de viver, que é a única coisa que importa.
É por isto, além da ciência, é preciso a “sapiência”, ciência saborosa, que tem a ver com a arte de viver. Porque toda a ciência seria inútil se, por detrás de tudo aquilo que faz os homens conhecer, eles não se tornassem mais sábios, mais tolerantes, mais mansos, mais felizes, mais bonitos..."
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