Carta a um Amigo Detento
Aniversário de Amizade
Ah o tempo, para uns a impressão é que tudo continua no mesmo lugar, já para outros é apenas uma lembrança de algo que passou, e o que ficou no passado certamente nunca mais será da mesma forma, ainda que o sentimento seja o mesmo, as pessoas mudam, prioridades mudam, portanto sabemos que a amizade embora seja praticada no coletivo é um sentimento individual, cada um tem o seu jeito a sua forma de expressa la, então que possamos ter este sentimento e viver está amizade como no princípio, porque embora o tempo tenha passado nosso coração ainda é o mesmo. Feliz Aniversário grande amigo(a)!
EU
Tudo na vida tem seu tempo e seu propósito, mas às vezes penso que não, então a tristeza fala mais que tudo, e junto dela vem a solidão, o abandono a mim mesma, o choro, e quando dou por mim até minha fé em DEUS foi consumida.
Então, quando novamente paro e penso, chego a conclusão de que tudo é inverso...
Primeiro vem a fé;
Então sei que não estou só;
E o choro é contido por um simples suspiro;
Daí por diante, resgato minha vida e sigo em frente tempo afora para viver o meu propósito.
Deus enviou Seu único Filho Jesus Cristo para morrer por nossos pecados.
Jesus e o Filho de Deus. Ele viveu uma vida sem pecados e morreu na cruz para pagar o preço por nossos pecados. "Mas Deus demonstra seu amor por nós pelo fato de ter Cristo morrido em nosso favor, quando ainda éramos pecadores." (Romanos 5:8) Jesus ressuscitou da morte e agora Ele vive no céu com Deus Seu Pai. Ele nos oferece o presente da vida eterna -- de viver eternamente com Ele no céu se aceitarmos Ele como nosso Senhor e Salvador. Jesus disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." (João 14:6) Deus te ama e deseja que você seja Seu filho "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus." (João 1:12) Você pode escolher e pedir para que Jesus Cristo perdoe seus pecados e entre na sua vida como seu Senhor e Salvador.
A primeira ela
Conte-me, menina, é do seu feitio apaixonar a todos?
Apaixonar a todos, por puro charme, por puro prazer de arrasar corações?
Ahh moça, mal sabes o que penso de ti, e desconfia menos ainda dos meus sentimentos...
Você atravessa e não olha pra trás... e tem conhecimento do próprio poder
Quem me dera ler seus pensamentos, se nem mesmo teu olhar decifro...
Ahh menina, chega disso
Venha ou vá
Posso te adorar ou odiar
Mas moça, não me inclua nos teus caprichos...
Sei que parece engraçado, mas não é!
Descobri que posso suportar a dor.
Garota estou te deixando hoje e amanhã.
Me parece garota que acabou.
você sabe que fiz tudo que podia.
Você vê que eu mendiguei, roubei e pedi emprestado. Seu Amor.
Por que no mundo você me prenderia?
Eu paguei o que te devia para fazer isso.
Quer que eu seja um sem amor?
O que quer que eu seja?
Eu não fico feliz quando tento fingir!
Eu estive sozinho com você dentro da minha mente.
E em meus sonhos eu beijei seus lábios mil vezes.
E às vezes eu vejo você passar pela minha porta.
Hoje, você a fechou. Para sempre. No campos ficou seu cheiro.
Em poucos anos, essa menina vai ser uma mulher que pede muito pouco da vida, que nunca incomoda ninguém, nunca deixa transparecer que ela também tem tristezas, desapontamentos, sonhos que foram menosprezados. Uma mulher que vai ser como uma rocha no leito de um rio, suportando tudo sem se queixar. Uma mulher cuja generosidade, longe de ser contaminada, foi forjada pelas turbulências que se abateram sobre ela.
(Khaled Hosseini)
Quando eu me for,
Farei uso da delicadeza.
Vai ser bem devagarinho,
Silenciosamente,
Sem avisos, sem alardes.
Talvez na madrugada,
Eu calce meias para não fazer ranger o chão,
Separe a chave do carro das demais
para não fazer tilintar minha pretensão,
E assim,
Atravessando portas e corredores,
Ganhando ruas desconhecidas,
Eu me vá para não mais voltar.
Sem bilhetes ou despedidas,
No momento menos esperado
Em que não mais suportar viver
Tantas vidas que não são minhas...
Descanto e Desencanto
Triste menina,
Vendo seus sonhos roubados
E seus pensamentos aprisionados.
Onde foi parar tua coragem?!
Triste menina,
Já não brilha mais o teu olhar,
Seu coração já não sabe o que é amar
Foi-se embora o teu riso.
Triste menina,
A cada canto um desencanto
Não se houve mais o seu canto
Apenas a melodia do seu pranto.
Triste menina,
Felicidade é um termo fora do contexto
Talvez será cruel o teu desfecho
Seu cotidiano começou escurecer.
Triste menina,
Perdeu tuas esperanças,
Já não é mais aquela doce criança
O mundo lhe obrigou a crescer.
Frustração nas comedidas entrelinhas, intervalos atestados constituem-se em perfeito nada, própria analogia do imenso vazio que trás minha presença inerte.
Quanto dura um pensamento?
Tornei-me cego pela insistência em olhar o sol, hoje discorro das misérias tão mais notórias entre os resquícios do meu eu. Planejei minhas verdades singelas pra persistir em pé, incitando fantasia feliz em amontoado de escombros e mentiras.
É a dor meu vício; solidão, amparo à ordem das tragédias que me levaram a crença, ou a ausência.
Melodia diz que "às vezes pensamentos machucam... será que podemos perdoar as feridas um do outro?"
Já perdi e recuperei os sentidos, na repetição conformismo domina. Faz-se melancolia até a próxima onde tudo se multiplica, maior força, menos vida. Clichês não encontram mais sorrisos, nem é tristeza razão somente do acaso. Paranóia preenche os espaços vazios, e nada é tão real quanto meus delírios. Sem nostalgia. Na música parecia tão fácil...
Agora os sonhos de olhos fechados são os que mais fazem sentido.
Quanto mais fascinante é o desfecho, se cercado de premeditados requisitos, voluntária determinação da tal liberdade imposta. Dúvidas permeiam todas as definições dos termos escatológicos, impróprios a realidade pouco atraente, volúpia social superficial - máscaras repetidas. Indefinível é a realidade em toda a sua singularidade.
Quotidiano fardo se amontoa após as frustrações de poucos significados. Tanto que é a limitação das tentativas de entender expressões; dissolvidas, encontram fim na indiferença fundamentada de maneira nenhuma. Tantos são os sinais de esplendoroso caminho, mas nunca vistos, nem jamais se manifesto aos pedaços em longo tempo. Insignificantemente existem, subsistem e se perdem sem resultado, inclusivamente são desviados da direção a qual são arremessados, e se perdem.
Ao alento de frases conexas, rejeita-se as razões do pranto. Haemolacria excêntrica.
Insisto na ordem de letras, imperfeita denúncia revela o transe. Extremamente limitadas, mas ainda complexas. Brechas abertas a empíricas suposições, definidamente cercadas de compreensões para demasiadas teorias.
Pouco entendo do efeito do meu pensamento, como códigos ilógicos ou ocultos, dos quais sempre assimilo muito menos que o necessário. Não há sequer capacidade de explicação...
Até quando será o desengasgo suficiente? Ensaio o próximo; os suspiros marcarão o caminho, entre um e outro pode ser que o certo afaste a hesitação, então será a conclusão, para alguns a exteriorização da derrota, para mim a essencial liberdade.
Passei pelo menos trinta minutos de humor massacrante. E, depois, de repente pensei: mas por que é que eu queria tanto que ela a agarrasse? Por que é que dói tanto quando o movimento não é sincronizado? Não é muito difícil adivinhar: todas essas coisas que passam, que deixamos de ter por um triz e que são perdidas para eternidade... Todas essas palavras que deveríamos ter dito, esses gestos que deveríamos ter feito, esses kairós fulgurantes que um dia seguiram, que não soubemos aproveitar e se afundaram para sempre no nada... O fracasso por um triz... Mas foi sobretudo outra idéia que me veio à cabeça, por causa dos "neurônios-espelhos". Uma idéia perturbadora, aliás, e talvez vagamente proustiana (o que me irrita). E se a literatura fosse uma televisão que nos mostra tudo aquilo em que fracassamos?
Bye-bye movimento do mundo! Poderia ter sido a perfeição, e é o desastre. Deveria ser algo que vivêssemos de fato, mas é sempre uma fruição por procuração.
E aí pergunto a vocês: por que ficar nesse mundo?
Carta para um traidor
Eu nunca revidei. Nunca busquei a traição como resposta aquilo que você fez. Eu nunca te fiz o que você me fez. Porque eu tenho caráter, eu sou capaz de amar sem precisar ferir para me proteger.
Eu te dei o melhor de mim, sem nunca procurar a válvula de escape que você usou. E sabe o que mais?
Isso te fará falta.
Porque, no fundo, você vai perceber que nunca encontrou alguém com o caráter, a lealdade, e o amor genuíno que eu ofereci.
Sabe o que foi pior?
O pior não foi a traição.
Foi perceber que você fez, refez, mentiu, escondeu, e ainda assim...
dormiu tranquilo.
Sem culpa.
Sem arrependimento.
Sem nem disfarçar o descaso.
E sabe o que isso mostra?
Que você nunca teve um pingo de consideração.
Nem por mim, nem por tudo que a gente viveu, nem por tudo que eu suportei enquanto você brincava de viver solteiro sendo casado.
Você não destruiu só um relacionamento. Você destruiu a base de uma família.
Fez isso na casa onde sua filha dorme.
Fez isso enquanto eu lutava para ser mãe, mulher, parceira, tudo ao mesmo tempo.
Você não me traiu apenas como esposa.
Você traiu como pai.
Porque um pai que não respeita a mãe da sua filha ensina o quê?
Que é normal mentir, enganar, esconder?
Que uma mulher deve aceitar o mínimo, mesmo dando tudo?
Você tá criando uma menina. Uma menina que vai crescer observando.
E o que ela vai aprender com você?
Que o amor vem com dor?
Que promessas não valem nada?
Que a palavra de um homem não tem valor?
Trair é cruel, mas não sentir remorso?
É ser frio.
É ser vazio.
É ser pequeno.
Porque homem de verdade quando erra, sente.
Assume. Pede perdão. Mas não dá boca pra fora.
Mas você? Você nem se importa.
A dor que me causou é só " exagero" na sua cabeça.
A confiança que você destruiu? Coisa "boba".
As mentiras repetidas? Nada demais.
Como se o estrago que você fez fosse descartável - assim como você tratou nosso relacionamento.
Mas deixa eu te dizer uma coisa que talvez ninguém tenha coragem de te dizer:
Você pode continuar rindo, fingindo que não é nada de mais.
Mas um dia, quando a vida cobrar - e ela vai - você vai olhar para trás e perceber:
Você destruiu a única pessoa que ainda acreditava em você.
Você trocou amor por distrações vazias.
E jogou fora uma mulher inteira por migalhas de ego.
E quando não houver mais ninguém para te defender, para te acolher, pra te amar de verdade - lembra disso aqui.
Não foi o destino.
Não foi azar.
Foi você.
Foi a sua frieza.
Foi a sua falta de carater.
E eu?
Vou me reconstruir.
Você pode até tentar se convencer de que não foi nada demais...
Mas um dia, a sua filha vai crescer.
Vai entender.
E quando ela souber quem você foi de verdade, que tipo de homem preferiu ser...
A vergonha que você não sente agora, vai te esmagar.
E eu?
Sigo por mim e por ela.
Porque ela merece ver força, não submissão.
Ela merece saber que amor não combina com traição.
E que a mãe dela soube sair com a cabeça erguida, enquanto você se escondia atrás de desculpas.
Você perdeu.
Não só uma mulher.
Você perdeu o respeito.
Você perdeu o privilégio de ser exemplo.
E o vazio que você deixou?
Ela vai preencher com o orgulho da mulher que eu sou.
Não com as mentiras do pai que você escolheu ser.
Se não posso estar lá, fecho os olhos e vou, voo, flutuo pra onde o encanto quer ficar. Nada segura um sentimento, um afeto, um pensamento. As mãos podem ficar longe, os beijos podem não acontecer, mas não há coisa alguma que tenha a força de prender um coração, nada, nem muros, nem prisão podem me fazer não imaginar, não pensar, não querer você.
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida (...) mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.
Nota: Versão adaptada de trechos da crônica "Meus secretos amigos" de Paulo Sant'Ana: Link. A frase é muitas vezes atribuída, de forma errônea, a Vinicius de Moraes
...MaisOs relacionamentos não têm nada a ver com poder. Nunca! E um modo de evitar a vontade de exercer poder é escolher se limitar e servir. Os humanos costumam fazer isso quando cuidam dos enfermos, quando servem os idosos, quando se relacionam com o pobres, quando amam os muito velhos e os muito novos, ou até mesmo quando se importam com aqueles que assumiram uma posição de poder sobre eles.
Vá rápido como um cavalo ou devagar como uma tartaruga, mas vá. Ouse conquistar a si mesmo. Sempre vai haver momentos de extrema confiança e outros de fraqueza. Tome posse de si e deixe de ser mais uma vitima do destino, escreva seu próprio destino. Mude planos, metas, estratégias ou métodos; Só não desista de prosseguir e por favor não desista de você.
STATUS DE RELACIONAMENTO PRA QUE? Porque as pessoas precisam tanto afirmar se estão namorando ou não? Conheço tantos casais infelizes que só querem manter as aparências.. e conheço outros, muitos, completos e que vivem no anonimato. Expor o que? Expor pra quem? O que as pessoas tem tanto com sua vida? Esqueceram a velha serenata, flores na saída do trabalho, apresentar a família, pedido de casamento espontâneo, prova de amor... Hoje em dia é apenas por: em um relacionamento sério no Facebook e só. Lembrem-se: o essencial, é invisível aos olhos. FELICIDADE É PRA SER VIVIDA, NÃO EXPOSTA!
"E se insistirmos em não aceitar, em brigar, em nos rebelar, em nos revoltar... conseguiremos tão somente mais dor... e menos amor. Aceite que você não tem o controle, que você não pode decidir sozinho, que o universo tem seu próprio ritmo. Faça o que está ao seu alcance; faça a sua parte... e bem feito; da melhor maneira que puder... E o que não puder, entregue e espere... porque embora diga sabiamente a música "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", tem ocasiões nesta vida em que quem sabe espera acontecer e respeita a hora de não fazer... até que um dia, o amor de repente acontece... porque seu coração estava exatamente onde deveria estar para ser encontrado!"
Às vezes, durante a noite, quando não consigo dormir e acabo acendendo mais um cigarro, eu penso: "será que não poderia ter sido diferente?". Ouvindo a trilha sonora que sempre acompanha minhas madrugadas eu me pego pensando nas oportunidades que o destino me deu para que eu pudesse ter ido até você, nem que fosse para tirar esse peso da minha consciência. Logo de cara, quando você me ajudou a encontrar meu lugar na sala de prova, em uma cidade longe da qual eu moro, em um lugar onde a única pessoa que eu conhecia talvez fosse eu mesmo(se é que eu me conheço de verdade), fazendo uma prova de nível nacional, podia ter sido qualquer qualquer uma daquelas centenas de pessoas fazendo a mesma prova, mas foi logo você quem me ajudou, um completo estranho, que você nunca viu na vida, e pode parecer frívolo, mas você conseguiu me conquistar com poucas palavras, porém, com uma gentileza que eu sei que nunca vou esquecer, apenas no ato gentil de indicar que minha cadeira era a que estava logo atrás da sua. Não foi simples fazer a prova tendo que gerenciar meus pensamentos sobre a pessoa gentil que estava na minha frente, e o foco que eu deveria manter. E assim foram as três horas seguintes, eu sabia que deveria dar um jeito de pelo menos perguntar seu nome, mas eu não queria atrapalhar aquela pessoa que em tão pouco tempo eu passei a nutrir admiração, em sua gentileza e sua beleza sutil, mas muito impressionante para mim. Os meses seguintes foram uma mistura entre minhas esperanças de vê-la novamente na segunda fase da prova (e consequentemente, minha nova chance de falar com você), eu meus pensamentos realistas de que era improvável eu cair na mesma sala que você, sem ao menos saber se você teria passado para a segunda fase, mas o destino ainda não tinha acabado comigo. Na segunda fase, dois dias de prova, praticamente o mesmo número de concorrente da última vez no lugar em que eu fiz, a desesperança só aumentava, mas quando entrei na sala, e esperei os outros candidatos entrarem, tive a ótima surpresa de que não apenas você tinha caido novamente na minha sala dentre as outras várias que você poderia ter caído, mas também tinha caído novamente na cadeira da minha frente, só que dessa vez teria dois dias para criar coragem e tentar falar com você. Eu consigo me lembrar perfeitamente das camisetas largas que você usou tanto na primeira fase quanto no primeiro dia de prova da segunda fase, seus cabelos curtos, castanho claro, e uma sutil pinta no rosto, além de uma feição que transmitia tranquilidade e calma, porém, não foi nesse dia que eu consegui romper as barreiras do medo para falar com você. No segundo dia, mesmas salas, mesmos lugares, porém, você estava mais arrumada, e ainda mais encantadora. Antes de entrar na sala, eu a vi de longe, sentada em um banco, virada em minha direção, embora na hora, graças a minha leve miopia (tão leve quanto esse eufemismo), eu não tinha conseguido te reconhecer, então a visão de que você estava de longe olhando para mim, pode não passar do meu cérebro, sendo levado pelas ilusões que habitam meu coração. Dentro da sala, era minha última chance, falar com você antes do início da prova para ao menos saber seu nome, ou ter que partir arrependido, sem poder te esperar depois da prova, pois o ônibus que voltava para minha cidade partia cedo. É claro que o medo não me permitiu nem ao menos te cumprimentar, mas dois acontecimentos fizeram acender uma leve esperança em mim, o primeiro: logo ao entrar todos na sala, o fiscal de prova sugeriu que anotassemos nosso nome e telefone na sacola descartável que era entregue para guardarmos nossos pertences, e nessa sacola, colocada logo embaixo de sua cadeira, graças novamente a minha miopia, eu consegui apenas ver parte do numero que você havia colocado, apenas o DDD, que era o mesmo número do DDD da minha cidade, ou das regiões ao redor dela, quanto ao segundo acontecimento, na hora de entregar as provas, o fiscal disse o nome dos candidatos em voz alta, o seu incluso, e essa foi a única hora em que eu pude ouvir seu nome claramente, "J", se meus ouvidos não me enganaram. No término da prova, eu tive que sair da sala com um enorme amargor no peito, sabendo que nunca mais a veria, até que o destino resolveu pregar uma última peça em mim. E na última vez que eu pude ver você, na mesma rodoviária na qual eu esperava meu ônibus, eu pude ver você, arrumando suas coisas ao lado de um ônibus que assim como o meu (porém não o mesmo), ia para a mesma região que eu iria, e essa foi a última vez que eu vi você, a minha última chance de te conhecer. Meses depois eu ainda me arrependo de não ter conversado com você, de tempos em tempos pesquisando seu nome em redes sociais para tentar te encontrar, mesmo com o incontável número de pessoas com o mesmo nome que o seu, porém, sem nenhum resultado. Talvez isso signifique que não é desse jeito que eu vou encontrar você, talvez signifique que eu nunca vou encontrar você, mas sua gentileza e sua aparência não saem da minha mente, junto com a leve esperança de te encontrar, junto com o agonizante sentimento de que talvez eu tenha jogado fora as oportunidades que o destino me deu de conhecer a pessoa que estaria destinada a estar do meu lado até o último dos meus dias. Eu não sei, talvez o destino tenha guardado algumas chances para mim ainda, alguma surpresa, talvez, quem sabe, você esteja lendo isso tudo.
Mais uma noite e mais um cigarro, e mais uma vez, sob a luz do luar, e o encanto das estrelas, eu vou escrever sobre a estrela mais bonita que já conheci. Mas dessa vez é diferente, eu sinto que preciso escrever sobre esse sentimento que não vai embora, não importa o que eu faça, não importa quanto tempo passe, não importa o que aconteça, e eu já não sei mais o que fazer, já não sei mais como reagir a esse sentimento, que deveria ter sumido, se extinguido, desaparecido. Eu já tentei de tudo, tentei conhecer e me relacionar com outras pessoas, mas por algum motivo não adianta nada, meu coração sempre volta para você, e eu sinto que não consigo mais viver sem o seu brilho para iluminar minhas noites mais escuras, de alguma forma, eu sinto que não sei mais viver sem ter você, mesmo me convencendo que o tempo passou, e mesmo sabendo que eu mudei muito, e provavelmente você também, por mais estranho que pareça, me conforta saber que quem eu sou agora nunca daria certo com você naquela época, e provavelmente, com você nessa época também não, e eu já me convenci disso, eu já sei isso, então por quê? Por que você não sai da minha mente? Por que você não sai do meu coração? Por que não consigo deixar de ver você como minha cachinhos dourados? Por que parece que nada faz sentido sem você? As vezes minha vontade é de simplesmente dizer dane-se para qualquer coisa e te enviar esse texto patético, mas eu sei que não faria sentido, sei que isso só me machucaria mais, o frio da madrugada e a sensação fúnebre da fumaça dançando em meus pulmões são as únicas coisas que aliviam esse sentimento sufocante, o silêncio da noite e o vazio nas ruas refletem o meu coração. Será que um dia você vai voltar, nem que seja para perguntar como eu estou? É melhor não, isso só alimentaria mais esse sentimento, que eu sei que só o tempo pode curar, mas quanto tempo mais será que vai precisar? Quanto tempo mais será que eu vou aguentar?
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