Carta a um Amigo Detento

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⁠O Sistema judaico metafísico(mental) foi encerrado por Cristo na Cruz em 33 d.C.(ou de 26 a 29 d.C. com o erro do calendário gregoriano) e o sistema do Templo foi destruído no ano 70 d.C.(mais precisamente de 66 a 73 d.C. na guerra judaico-romana) pelo general Tito Flavio Vespasiano(O Anticristo Romano) conforme está escrito na segunda Carta aos Tessalonicenses na microtribulação em Jerusalém em Israel, hoje no século 21 na grande tribulação conforme está relatado pelo apóstolo João será revivido a destruição do Templo em Israel novamente com o Messias Sionista dos Judeus(O Último e definitivo Anticristo) que Paulo de Tarso relatava em sua segunda Carta aos Tessalonicenses.

Inserida por tarsis_campos

⁠Hoje olhei para ti pela primeira vez em tantas outras. E os teus olhos húmidos, aguados, colgaram-me pela estirpe do meu escrúpulo. Ainda te sofro, sabes? Agora que não enunciarás o meu nome oco, sonda ter-me. Eu desviveria pacificamente, deixaria que a água fria salgada me consumisse, se isso te trouxesse volta. Não duvides, és o único corpo que sangra o mesmo vermelho que eu.

Inserida por neninha25monteiro

O mundo está completamente desequilibrado! Infelizmente os bons costumes ficaram de lado.Ninguém mais diz por favor,com licença, obrigado... Os idosos estão abandonados. Os jovens andam revoltados. A boa música ficou no passado. Os livros estão largados, empoeirados...Os retratos de família quebrados e jogados. As mães choram pelos filhos e seus inúmeros pecados. Os pais andam desesperados. As crianças estão com o futuro ameaçado. Nas escolas o ensino está ultrapassado. Os nossos sonhos estão sendo mutilados . Os votos nos altares estão sendo quebrados. Muitas pessoas estão se vendendo por míseros trocados. Os bons são mal falados. Os ruins são admirados. Os ricos são idolatrados. E os pobres são sempre visto como se fossem os errados...

Inserida por WendelBonatti

⁠Me pego olhando o horizonte pela janela, as luzes das casas e dos postes iluminam a noite, porque infelizmente é impossível ver as estrelas na cidade, me pego pensando em você, na gente, em tudo o que vivemos e poderíamos ter vivido. Estou aqui nessa noite calada e pacata, tomando uma latinha de cerveja e vendo o cigarro queimar lentamente, sabe você odiava me ver bebendo ou fumando, você odiava me beijar quando eu estava cheirando cigarro, acho que no começo de tudo eu fazia isso pra te esquecer, mas hoje sabe, cheguei a conclusão que ainda bebo e fumo para me lembrar, de quando você tava brava e eu fazia algo bobo e você dava risada, pronto logo estávamos de bem novamente. Hoje eu notei que bebo e fumo para me lembrar de você, isso é errado não é!? Passado deveria ficar no passado, mas te esquecer e deixar você ir, dói tanto, mas vou aprender a lidar com isso aos poucos, e quero dizer que estou me saindo bem, hoje eu bebo e fumo sim, mas não te mando mais mensagens e nem penso em te ligar no meio da noite enquanto tenho uma crise de ansiedade. A coisa mais difícil é ver aquele monte de poesias que eu escrevi e nunca te entreguei!!

Inserida por Sanney

É com muita alegria que venho lhe dizer hoje, estou transbordando de felicidades e amor, se eu podesse dividir contigo nossas vidas iria ser apenas só uma, porém diante de tanta alegria meus olhos lacrimejar, os meus lábios secam e minhas mãos te procuram, às vezes sua voz está tão perto más a presença tão longe, quantas vezes você está aqui, porém o pensamento não, eu só sei que ti amo.

Inserida por MarcosGuedes

Na soma dos resultados parciais que constituem o resultado de um conjunto de batalha, Clausewitz vê três elementos essenciais: a rapidez com que as tropas investem, a perda de terreno e a força moral da consciência do chefe. Napoleão também reconhece a parte do chefe:

"Assumo apenas a metade da responsabilidade pelas batalhas que ganhei, e já é muito. Já é suficiente que o general seja mencionado. O fato é que o exército ganhe a batalha".

Sobre a Guerra - A arte da batalha e da estratégia - Napoleão Bonaparte

⁠Os povos indígenas, por terem um olhar apresentado pelo colonizador, acabaram e ainda acabam sendo posicionados como os “outros”, “os diferentes”, e esse posicionamento decorre das relações de poder que são “outorgadas” pela cultura ocidental, pelos colonizadores.

Esses povos encontram-se inscritos com as marcas culturais, sociais e epistêmicas em decorrência de como foram impostas e são ordenadas na chamada cultura ocidental.

Como diz o provérbio africano, “[...] até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis das narrativas de caça”.

Em outras palavras, as narrativas desses povos foram subalternizadas pelas narrativas hegemônicas impostas pela colonialidade, situação em que seus saberes não são considerados “acadêmicos” e suas lógicas como conhecimentos limitados, mágicos, de segunda categoria.

Inserida por dhiegobalves

Strip-Tease

Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.

Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua: "Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

Martha Medeiros
Crônica "Strip-Tease", 2001

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 17 de setembro de 2001.

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O mundo de hoje é travesti

VOU FALAR UM pouco de mulher, eu que mal as entendo na vida. Não falarei das coxas e seios e bumbuns... Falo de uma aura que as percorre. Gosto do olhar de onça, parado, quando queremos seduzi-las, mesmo sinceramente, pois elas sabem que a sinceridade é volúvel. Um sorriso de descrédito lhes baila na boca quando lhes fazemos galanteios, mas acreditam assim mesmo, porque elas querem ser amadas, muito mais que desejadas. Elas estão sempre fora da vida social, mesmo quando estão dentro. Podem ser as maiores executivas, mas seu corpo lateja sob o tailleur e lá dentro os órgãos estranham a estatística e o negócio. Elas querem ser vestidas pelo amor. O amor para elas é um lugar onde se sentem protegidas.

O termômetro das mulheres é: “Estou sendo amada ou não? Esse bocejo, seu rosto entediado... será que ele me ama ainda? A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. A mulher precisa do homem impalpável, impossível.

As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa:
quer que o homem a entenda, mas isso está fora de nosso alcance. A mulher pensa por metáforas. O homem, por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico misterioso, como a arte. O homem quer princípio, meio e fim. Não estou falando da mulher sociológica, nem contemporânea, nem política. Falo de um sétimo órgão que todas têm, de um “ponto G “ da alma.

Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um vagabundo que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito devoto. É terrível quando a mulher cessa de te amar. Você vira um corpo sem órgãos, você vira também uma mulher abandonada.

Toda mulher é “Bovary”... e para serem amadas, instilam medo no coração do homem... Carinhosas, mas com perigo no ar. A carinhosa total entedia os machos... ficam claustrofóbicos. O homem só ama profundamente no ciúme. Só o como conhece o verdadeiro amor. Mas, curioso, a mulher nunca é coma, mesmo abandonada, humilhada, não é coma. O homem corneado, carente, é feio de ver. A mulher enganada tem ares de heroína, quase uma santidade. É uma fúria de Deus, é uma vingadora, é até suicida. Mas nunca coma. O homem como é um palhaço. Ninguém tem pena do como. O ridículo do corno é que ele achava que a possuía. A mulher sabe que não tem nada, ela sabe que é um processo de manutenção permanente. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca. Nem nunca é corneada... pois está sempre se sentindo assim... Como no homossexualismo: a lésbica não é viado.

A mulher é poesia. O homem é prosa. Isso não quer dizer que mulher seja do bem e o homem, do mal. Não. Muita vez, seus abismos são venenosos, seu mistério nos mata.

A mulher quer ser possuída, mas não só no sexo, tipo “me come todinha”. Falam isso no motel, para nos animar. O homem é pornográfico; a mulher é amorosa. A pornografia é só para homens. A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. O masculino é certo; o feminino é insolúvel. O homem é espiritual e a mulher é corporal. A mulher é metafísica; homem é engenharia. A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza. Ela vive buscando atingir a plenitude e essa luta contra o vazio justifica sua missão de entrega. Mesmo que essa “plenitude” seja um living bem decorado ou o perfeito funcionamento do lar. O amor exige coragem. E o homem... é mais covarde. O homem, quando conquista, acha que não tem mais de se esforçar e aí, dança...

A mulher é muito mais exilada das certezas da vida que o homem. Ela é mais profunda que nós. Ela vive mais desamparada e, no entanto, mais segura. A vida e a morte saem de seu ventre. Ela faz parte do grande mistério que nós vemos de fora.

Hoje em dia, as mulheres foram expulsas de seus ninhos de procriação e jogadas na obrigação do sexo ativo e masculino. A supergostosa é homem. É um travesti ao contrário. Alguns dizem que os homens erigiram suas instituições apenas para contrariar os poderes originais bem superiores da mulher.

As mulheres sofrem mais com o mal do mundo. Carregam o fardo da dor social, por serem mais sensíveis e mais fracas. Os homens, por serem fálicos, escamoteiam a depressão e a consciência da morte com obsessões bélicas, financeiras. O mundo está tão indeterminado que está ficando feminino, como uma mulher perdida: nunca está onde pensa estar. O mundo determinista se fracionou globalmente, como a mulher. Mas não é o mundo delicado,
romântico e fértil da mulher; é um mundo feminino comandado por homens boçais. Talvez seja melhor dizer um mundo-travesti. O mundo hoje é travesti.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

O amor impossível é o verdadeiro amor

Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

Amor é um livro, sexo é esporte
Sexo é escolha, amor é sorte

Amor é pensamento, teorema
Amor é novela, sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa, sexo é poesia

O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão, sexo é pagão
Amor é latifúndio, sexo é invasão
Amor é divino, sexo é animal
Amor é bossa nova, sexo é carnaval

Amor é para sempre, sexo também
Sexo é do bom, amor é do bem...

Amor sem sexo, é amizade
Sexo sem amor, é vontade

Amor é um, sexo é dois
Sexo antes, amor depois

Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora

Amor é cristão sexo é pagão
Amor é latifúndio sexo é invasão

Amor é divino sexo é animal
Amor é bossa nova sexo é carnaval

Amor é isso, sexo é aquilo
E coisa e tal...

Rita Lee
Música 'Amor e Sexo':

Nota: Letra composta por Cilze Mariane Costa Honório, Rita Lee, Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor

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Meu negócio agora é sexo e amizade. Acho esse negócio de amor uma coisa muito chata.

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

Sou contra a reserva de mercado. Tem mais é que abrir as portas para a Madonna abrir as pernas.

Eu sou um preguiçoso que trabalha muito.

A força da grana que ergue e destrói coisas belas.

Desde pequeno eu achava que seria célebre.

O tempo não pára e, no entanto, ele nunca envelhece.

É impressionante a força que as coisas parecem ter quando elas precisam acontecer.

Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui, continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. (...)
Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.

Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu: O essencial da década de 1980

Nota: Trechos do conto "Dama da Noite" de Caio Fernando Abreu

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Palavras de um Suicida

Transtorno!!!
Agonia!!!
Quem é você?
Necessidade...
Caridade...
Humanidade...
Amor?
Porque estou sem dor?
Dói tudo, mas não sinto nada.

Oh!!! Obsessão, ilusão, compulsão.
Louco, eu? Não.
Apenas nesse momento.
Aflição, relação, paixão, desilusão.

Quem sou eu?
Zeus? Deus? Ou apenas mais um EU?
Tristeza, moleza, fraqueza.
Vem me amar...
Mar, bar, jantar, amar.
O que será de mim?
Fim, afim, Nada pra mim?

Fecho os olhos não sinto nada.

Será que isto é,
Sorte ou Morte?

"Declaração de Amizade"
Ser amigo(a) é poder dizer com convicção: AMIGO(A) TU ÉS O MEU REFÚGIO NOS MOMENTOS DE AFLIÇÃO... AMIGO(A) TU ÉS A FONTE DA MINHA ALEGRIA... AMIGO(A) TU ÉS A RAZÃO DO MEU VIVER... AMIGO(A) VC É MAIS PRECIOSO(A) QUE O OURO E A PRATA... NADA NESSE MUNDO VAI ME FAZER MUDAR DE IDEIA QUANTO AO QUE EU PENSO DE TI... EU TENHO A CERTEZA QUE VC FOI ENVIADO(A) POR DEUS, PRA FAZER PARTE DA MINHA HUMILDE VIDA... VC ME FAZ FELIZ E SEMPRE ME FARÁ FELIZ... AMO-TE

O verdadeiro amigo
Não invade sua privacidade
Não te homilia perante os outros
Nunca tenta ser melhor do que você
Ele procura sempre ser
A luz da tua escuridão
A mão que te segura
A palavra certa pra te ver sorrir
E como a raiz que sustenta a arvore.
Assim e como eu vejo
A verdadeira amizade.
Com Carinho Carlos 16#0;82011

Amizade não pode ser descrita por palavras e sim por gestos ..
Se é meu amigo prove não diga
Se é meu amigo faça não prometa
Se é meu amigo se importe não finja
Se é meu amigo fique não suma
Se e amigo me reprove não bata palmas
Se é meu amigo fale a verdade não minta
Se meu amigo beba comigo mais chore comigo também
Se é meu amigo compre minha briga e não separe
Se é meu amigo fale e não se cale
Se é meu amigo simplesmente seja !e foda se o resto!

A vida meu amigo, minha amiga, é exigente!
Ela adora pessoas determinadas,
que não aceitam derrotas simples.
Gente testada na dor,
que passa pelo crivo do abandono,
as vezes da solidão.
E ainda assim, enxugam as lágrimas e seguem seu caminho.
Gente que sabe que depois da curva já é outra rua.
Que depois da meia noite já é dia e não há escuridão que resista ao sol do dia.
Gente que olha para o céu encoberto e sabe que o sol está lá.
Gente que não se lamenta pelo prato simples de comida, antes agradece.
E o coração dessa gente se aquece e a vida,
professora sábia e zelosa,
encantada com a sua determinação,
libera bençãos, frutos, conquistas.
Até o que era para dar errado dá certo,
até o que nem era para ser será.
A energia da certeza,
a energia dos fortes,
dos que sabem que estão no caminho certo.
É assim que a vida quer te ver.
Então, que assim seja!

"vejo o significado do ser amigo
como uma pessoa de segundo plano
que sua única funcionalidade é está alí
sempre disponivel para nos completar naqueles momentos
e por uma simples ausência sem explicação
ele perderá nossos laços de amizades.
Nunca perguntamos se somos amigo dessa pessoa
que chamamos de amigo."

Em algum momento da vida, alguém pede para ser seu amigo, seu confidente ou seu amor...
Seu coração, então, rende-se ao encanto das palavras pronunciadas, das ações realizadas, das promessas feitas.
Acontece que este mesmo coração começa a gerar expectativas sobre tais fatos, sobre o que outro coração lhe faz sentir, lhe faz sonhar... Essas anciedades acabam sendo frustadas quando percebe-se que esta pessoa não é tudo aquilo que se imagina que seja.
E o interessante é que quando se dar conta, estar-se totalmente envolvido com esse tal sentimento: a decepção.
Vale relatar que sempre iremos nos decepcionar com as pessoas, porque na verdade elas não são tão perfeitas. Até porque ninguém é perfeito. Todos temos falhas e estas nos tiram a perfeição e nos fazem de algum modo decepcionar a alguém.
Diante disto, então, vivamos a vida com intensidade, caminhemos olhando para frente, passando por cima das pedras e vencendo os obstáculos que nos são lançados.
Saíamos da toca, do lugar que nos causou frustação.
Vivamos.
Ação e reação!
Esta é a melhor solução.