Carta a um Amigo Detento
Eu te enterrei em um cemitério muito perto de mim
Um terreno que era fértil que vi até florir
Terreno esse que pra muitos é morada
Esse aqui de perto é só passagem, estrada
Eu te enterrei com pressa pra essa dor passar
Mas quando ouvi seu nome por alguém pronunciar
Certamente vi que não estava morto e então comecei a cavar
Te procurando no buraco fundo só encontrei a solidão
Esse terreno hoje é baldio, vazio é meu coração...
Saia da sua rotina
Ei, que tal dar um gás no seu ânimo, sair dessa rotina estagnante e começar a construir o seu futuro? Você precisa apenas fazer uma escolha. Já parou pra pensar como será o futuro daqui a cinco anos? Claro que ninguém sabe. Mas e se eu te disser que mesmo que você não conheça o seu futuro você pode a partir de hoje escolher como quer que ele seja? Então, você pode começar agora mesmo. O primeiro passo é sair da rotina. Fazer algo diferente, qualquer coisa que seja. Como subir na mesa da sala ou da cozinha e olhar à sua volta. Certamente você verá um mundo completamente diferente dentro da sua própria casa. Acredite, isso oxigena o cérebro e amplia a sua capacidade de observação. Logo você percebe pequenos detalhes dos quais nem se dava conta. O mesmo também vale para o seu Eu e para a sua vida. Tente imaginar subir num palco. E ao invés de olhar à sua volta, você olha para si mesmo e imagina à sua volta todos os objetivos que quer conquistar em breve já realizados. Nesse momento tente perceber como se sente. E depois pense no que você precisa fazer para conseguir. Agora que você tem uma breve ideia do caminho das pedras, basta pôr em prática. Isso se chama programação neurolinguística.
(Desperta!)
Sinceramente?
De repente eu tinha trinta anos,
E era apenas mais um simplório futurista,
visionário que olhava para lugar algum.
Um descobridor de terras cobertas,
fidalgo de mente inquieta.
Mais um camponês tentando,
tirar da fraga lascada sua Excalibur.
Seria eu um antigo peralta,
que vive pensando de forma insensata.
O que fui, o que sou, e de agora, o que será.
Ou talvez, já fui herói em alta,
Tal como Jasão e seus Argonautas,
Buscando glória em qualquer lugar.
Quem sabe fui eu um incrível
homem de feito temível
que a história lembra com dor.
Ou, simplesmente, sonhava o possível
E então com meu dirigível
Sobrevoava a bela capital do amor.
Não importa quantos,
Sejam eles, João, Pedro ou Marcos
Vieram antes de mim.
Sinceramente?
Um dia as memórias acabam...
Porque nem mesmo o melhor poeta,
Projetou o "depois do fim".
E agora?
Cruza os braços e espera.
Ser lembrado pelo que não fez.
Ou, esquece o tempo perdido.
Aproveita o conhecimento retido.
E tenta cara,
mais,
e mais,
e mais,
uma vez.
(Poemas para tomar Café)
Encaixe-se
Pense bem. Você não existe à toa.
Existe para um propósito bastante específico.
Mas lembre-se: Você pode adequar-se ao mundo. Mas nunca adequará o mundo a você.
Você pode crescer, aprender e se aperfeiçoar.
Pode elevar seu nível além dos próprios limites.
Mas ao mesmo tempo você pode criar um novo padrão completamente diferente, no entanto ainda assim extremamente eficiente e eficaz.
Você só precisa escolher.
E encontrar algo em que possa se encaixar.
Portanto, seja bem vindo e sinta-se à vontade. Pois a vida é toda sua.
Faça dela um espetáculo aos olhos.
Não ande com pessoas que blasfemam
Se você estiver em um círculo de amigos e alguém estiver proferindo palavras ruins, blasfêmias, ou quaisquer tipos de palavras negativas, procure se policiar para não fazer o mesmo que a pessoa. E procure não interagir com essa pessoa de maneira negativa também. Contenha-se e não repreenda a pessoa negativa, pois a negatividade dela pode se manifestar de maneira agressiva e violenta contra você. O ideal é se ausentar de uma conversa em que haja alguém falando palavras negativas. É melhor evitar esse tipo de situação. Pessoas negativas tornam negativos os lugares onde estão. Tornam as conversas desagradáveis. Por vezes ofendem os outros. Etc.
Passando a maior parte do tempo calado e com a mente pensante.
Angustia tão profunda quanto um poço se fim.
O que será de mim?
As vezes meu corpo transborda como uma represa preste a se romper,
Chega tão perto da destruição ao ponto de me enlouquecer,
Não consigo parar de chover.
Muita das vezes não transborda, muita das vezes faz doer.
Vivo em uma eterna constante de "porque"
Porque pensar assim?
Porque sofrer por algo que não acrescenta nada a mim?
Porque me vejo de tal forma?
Porque sou?
Quem estou tentando enganar?
Quem eu insisto em proteger e não desmascarar?
Porque?
Ontem a noite eu quis chorar, lagrimas chegaram ao topo,
Mas só 3 conseguiram escapar.
Nó na garganta,
Respiração ruim,
Corpo pedindo socorro.
Estou acompanhado e me sinto só.
Vivo pensando que poderia ser melhor.
Eu poderia ser melhor?
Não sei!
Tentei e não consegui.
Talvez eu seja assim
Duvidas e duvidas sem fim.
Sou dono do meu corpo
Dono dos danos que causo,
Dono da dor que sinto,
Dono da culpa que carrego.
Responsável por tudo.
Talvez esse seja meu fardo
Ou talvez ou meu fim.
Entre todos os cantos existe um canto que se encanta mais que tudo, com o teu cantar, o meu coração.
Ah! basta apenas falar e esse meigo e doce, junto ao teu olhar, me faz enamorar.
Se existisse algo que transcendesse o maior dos sentimentos, assim seria o meu coração quando à vibrar.
Pois cada vibrar do meu coração, ao longo desses anos, faz expressar o quanto é a conta do meu Amar.
Quisera Eu poder me transformar em algo por um simples pensar.
Não por me arrepender o que sou, mas sim experimentar de momentos ímpares aqueles que nos fazem parar no tempo, parar de pensar.
Por um momento apenas, ...
Seria assim o meu pensar: Em algo, tal como o ar que tu respiras, só assim Eu estaria o tempo todo ao teu lado, como um abraço forte, eterno a te envolver, à participar desse sorriso lindo que tão bem me faz, que tanto faz me encantar.
Ao retornar o pensar.
Logo entendi que não se trata de pensar, na verdade tudo isso significa Amar.
Sou um pássaro branco
entre nuvens e as estrelas
viajo entre os mundos
do céu ao inferno
do fogo a água
da vida a morte
Estou passando pelas nuvens
observando o sol se esconder
e a lua aparecer
as estrelas dançando
em uma linda melodia
o fogo se acendendo
a terra descansando
e o mar indo e vindo
Sou as manhãs de sol
e os trovões da noite
sou um livro em branco
sendo escrito
Estou vagando pelos paralelos
andando pela terra
voando sobre o mar
apenas observando
... Então de repente me olhou com um olhar distante como se ela não estivesse ali. Não via outra forma, a não ser, esperar que ela voltasse.
Silenciando-me pude perceber que pouco importava o que eu dizia, ela realmente não estava ali para ouvir.
Talvez isso ocorreu muito mais vezes do que pude perceber, pois, muito de tudo que lhe dissera, parece ter sido esquecido, ou melhor, nunca fora escutado.
Às vezes, nessa parte que o vento levou, estaria o que não me condenasse a ser o dragão de seus poemas.
O livramento
Dizes tu
Se não é a dor que faz o poeta
Se não um solitário
Com vocábulos vazios
Que preenchem o peso da alma
Em um suspiro
É com grande anseio
Que faço dos teus versos meu julgamento
Nestes olhos de poemas não lidos
Em seu purificamento quero dar
Meu último livramento.
Talvez o que escrevo, seja uma lembrança de um passado que fez-se inconsciente ou mesmo que eu tenha trazido de maneira latente em mim. Talvez o que escrevo, tenha o mesmo significado, a mesma luz, num outro olhar. Talvez o que escrevo, seja somente a tradução do que tua alma ensina-me.
Flávia Abib
PEDACINHO
Cada pedacinho teu
Te torna único e especial
Um amor que vem de encontro ao meu
Sem explicação
Meu coração te escolheu
De um jeito tão natural
Minh'alma te reconheceu
Fez essa canção
Esqueceu o não
Eu amo a tua paz que me acalma
Eu amo o teu olhar que me vê como eu sou
Eu amo a tua luz que me ascende
Me faz despertar no amor
O silêncio vai falar
Palavras já não podem expressar
O encanto da conexão
Nossa perfeição
As almas querem se encontrar
Andar livres de mãos dadas
Que sorte, vem, vamos voar
Pela imensidão
Em outra dimensão
Eu amo a tua paz que me acalma
Eu amo o teu olhar que me vê como eu sou
Eu amo a tua luz que me ascende
Me faz despertar no amor
Eu amo a tua paz que me acalma
Eu amo o teu olhar que me vê como eu sou
Eu amo a tua voz poesia
Me faz despertar no amor
Em um momento de tantas incertezas
meu coração é grato ao acaso,
que me presenteou com a oportunidade de te encontrar,
decepcionando meu lado cético,
que vê a certeza de um amor florescer cada vez mais,
e meu lado sonhador, que vê na realidade ao seu lado muito além do que um dia foi capaz de sonhar.
Um exemplo de hipocrisia do ser humano é ver um lenhador como malvado e destruidor da natureza...
Mas em sua residência tem uma mesa, porta, janela, escada, carvão para o churrasco, guarda roupas, mdf de artesanato... Quase tudo, madeira!
Derrubar uma árvore de muitos anos de idade, é de apertar o coração!
Mas é necessário essa prática, como garantia de várias rendas de sustento familiar. Desde o lenhador ao marceneiro e o pintor!
BN1996
21/05/2020
.
Chega um momento em que a exaustão da luta
deixa poucos caminhos para as guerreiras,,,
ou ela se anula ,ou se entrega ...
triste solidão em meio a multidão
sentindo-se impotente a mariposa sucumbe a luz !
Mestra Emília
Nasce um menino influenciado pelo som pesado e amargo do blues. Emocionado com as noites felizes que lhe inspiravam uma letra triste.
Este menino procurava nas estrelas um porque de tudo. Com as mãos no bolso e um cigarro na boca ele andava a noite. Com as mesmas sensações e pelos mesmos lugares, talvez fosse outra história, porém ele sabia, que como todas outras, teria o mesmo final.
Meninas novas falando as velhas mentiras que ele amava acreditar. Fazer o que, ele só quer blues e assim entorpecido por aquela sensação perguntava pra noite:
- Por que não deu certo? Talvez eu gostasse dela.
Ele sabia muito bem qual seria a resposta, perguntava mais por deboche da sua própria vida. Sentia-se confortável quando as coisas não estavam indo bem. Pensava e ansiava por um amor correspondido. E no silêncio, repetia pra si mesmo:
- Mas e aquele blues do cara enganado que me emociona, que eu escuto fumando um cigarro e bebendo uma cerveja, será que ele não vai mais falar de mim e eu não vou fumar nem beber por ele?
Ele fazia tudo à sua maneira. Imaginava-se um vira lata na noite, logo ele, que não aconselharia nem um cachorro a segui-lo, mas, sim, virava latas a noite. Com certeza e com cerveja ele se sentia completo, colecionava mágoas durante os dias, para então, bebê-las em um copo gelado a noite. Gelada, loira e amarga como várias garotas que ele conhecera.
As histórias que ele contava eram novas, mas o final era sempre o mesmo e ao menor sinal de que daquela vez seria diferente, fazia de tudo para que fosse igual. Sem muito esforço, notava-se nos seus olhos, quase fechados, e naquele sorriso amargo, que a noite estava boa. Ele só precisava disso, a parte melancólica da noite estava guardada nele e ele sabia disso, mas o brilho ou sereno da noite lhe fazia esquecer. O amargo da cerveja e a fumaça do cigarro lhe fazia bem. O menino boêmio sabia que assim que amanhecesse o sol viria, os amigos iram e a ressaca chegaria.
Com um bom café, um cigarro e o triste silêncio da manhã é chegada a hora de lembrar-se dos problemas e de resolvê-los sem fazer nada, apenas transformar aquele sentimento horrível em uma bela letra, uma bela poesia. O problema deixava de ser visto como problema.
Agora tudo aquilo virou música, virou frase, virou arte. Ele se via como um palco onde muitas pisaram e deixaram lindas apresentações. Onde todas atuaram muito bem.
Todos viram e ele acreditou que o personagem fosse real, afinal, ele era o palco e gostava muito dos ensaios.
Quando ficava sozinho, com a atriz principal, sabia que ela estava ensaiando para outras pessoas, mas mesmo assim só queria que ela fosse bem porque quando ela fosse aplaudida iria dizer:
- Essa é a minha garota, pisou em mim, me deixou ver por baixo do seu vestido e agora aplaudida por todos, ela vai pra longe de mim, essa é a minha garota.
Boêmio, bluseiro, o cara mais fácil da cidade, mas, também, o mais complicado de se entender, mesmo que pra ele aquilo fosse tão simples e tão óbvio.
- Você namora; você é enganado; você se sente mal; você sai; você faz tudo errado e depois, volta pra menina com a boca manchada por alguém que nem te conhece.
- Eu não namoro, eu até sou enganado, sim! Sinto-me mal também, mas eu vou para o bar, bebo o que posso pagar, depois procuro alguém, de preferência que não me conheça pra eu manchar a boca dela, depois, com um sorriso de canto, que é a marca do boêmio, é hora de dizer adeus.
Ele é como um livro de blues andante e sabe qual página ler para qualquer situação, muitas não vão fazer sentido pra vocês, mas acreditem é exatamente o que um boêmio faria naquela situação.
Já se imaginou casado? Perguntei a ele. Animado me disse SIM!! Eu dei uma risada, perguntei o porquê da animação se o blues nada mais é do que um amor não correspondido. Ele me disse:
- Boêmio da noite, meu escritório é no bar, boa noite meu amor, estou indo trabalhar.
Em qualquer realidade ele é blues.
Não deixes Mãe que me fechem os olhos -
Por trás de cada espelho há um olhar
Por trás de cada corpo há uma Alma
Por trás de cada ilusão há um sonho ...
Olha Mãe, quando a morte vier e
virá cedo,
não deixes fecharem-me os olhos
nem porem-me as mãos em cruz
sobre o peito.
Não pode a vida negar-se a quem a
Viveu - obscura - dia-após-dia ...
Quero ir de olhos abertos para a terra
com as mãos livres para os versos ...
Eu sei que hei-de morrer como quem vive!
Não deixes Mãe que me fechem os olhos!
Vazio
Não há nada
Somente vazio
Um copo sem fundo
Um corpo que quer vida
Não há verbos
Para decifrar
A cegueira
De nossos movimentos
Não há dicionário
Para encapar
Os meus,
O seu,
Os nossos
Sentimentos
Não há energia
Nem transcendência do viver
Não há nada
No olhar
Não sobrou coisa nenhuma
Mas há
Você navegando
Em mim.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Índice Poético
Meu Deus,
Me perdoe
Porque o vinho que bebi em dezenas
Me deu um tapa
E pela madrugada
Em metamorfose
Eu vi o corredor
E entrei nele de cabelos longos
E o dragão que habitava nele
Chamuscou meus fios
E eu
Em transformação
Fui à vidente
Para decifrar as linhas
E ela nada me disse
E virei vatapá
Mistura
E no compasso de tudo
Num vôo sem direção
Eu fiquei envidraçada
E a partir de um todo
A verdade
Se perdeu
Em uma história sem fim,
Dentro de uma taça
Onde escorre a vida
E tudo é
Refluxo
Do que vivemos.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
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