Carta a um Amigo Detento
Querido boiadeiro, que monta no cavalo,
Pega o laço e dá um nó,
Joga no touro bravo e puxa de uma vez só.
Boiadeiro tem rainha, a essência feminina,
Que faz a oração e pede a nossa senhora que proteja o peão.
O rodeio, coisa linda e raiz do meu sertão,
Se canta sertanejo, pro povo brasileiro chorar com o coração.
FERROADA
A rejeição é como um ferrão cheio de veneno.
Encare ela e se sinta vulnerável e pequeno.
É doloroso, mas por ela já fui ferroado.
É como ficar preso numa cerca de arame farpado.
Pode ser mais fatal que uma facada.
É como cair em uma maldita cilada.
Tortura que pode durar uma eternidade
E que pode perdurar até que seja tarde.
Foi desperdício
A vida é um hospício
A minha dor é alimento
Para esse mundo tão nojento.
É refeição de primeira
Para o mundo que me botou uma coleira
Sou apenas um animal de estimação
Implorando para fazer outra refeição.
Andando em círculo
Fazendo da tristeza o meu veículo
Respirando com esforço
Visto que nesse chão, eu só me contorço.
“Meu filho, um burro carregado de livros é doutor!”
Ely David Müzel (cabo nhô Có)
“Meu pai, não tornei-me doutor, virei professor e espalho livros com amor!” Marcos Müzel (professor)
“(…) Passado, futuro e presente, parece todos ausentes! Mas o tempo não mente! O tempo é o presente de presente pra você!(…)”
( In – O dilema do tempo) Marcos Müzel
“(…) A fome devora o mais voraz malandro até ao santo!
Portanto, a fome, não tem hora! Parece até uma senhora!
Sem hora pra chegar, sem hora pra partir(…)!” ( In – A fome que não dorme) Marcos Müzel
“(...) Lara de origem grega! Nunca se exceda! Ninfa das águas e da natureza! Olha que beleza! Quanta pureza! Lá no Egito, Lara reinara sem conflito! Lara é raios de sol! Na Espanha, para de manha! Olha que beleza! Lara foi da nobreza! Lara na mitologia! Lara, Laras! protetora dos lares!(…)” ( In – Carrossel da Lara) Marcos Müzel
“(...) Thales de Mileto, um Matemático, cientista que aprofundou a Geometria! Pai, mas pra que tanta teoria? Mas você já sabia?
Tá aí a explicação para a sua afeição às formas com precisão!
Faz origami, colagens de variados tipos, sem normas, só de curtição! Disco voador, que tal, sem nenhum pudor irmos para o futuro?(...)”
( In – Disco voador) Marcos Müzel
“(...) Wal, mulher madura, genial! Deny menina moça, angelical! Nice, sem crendices! Denise, sem deslizes! Quanto heterônimo, quanto ânimo! Deny, pedra bruta! Mas não se iluda!(...)” (In- Soneto à Waldenice) Marcos Müzel
“(…) Olhar encantador, sonhador, obscuro, as vezes inseguro...Olhar transcendental, as vezes fatal... Olhar místico, profundo, qual será seu mundo? Real, imaginário, virtual ou lendário? Talvez inacessível para o meu mundo ! Defini-lo com precisão, seria mera ambição...” (In- Soneto olhar misterioso) Marcos Müzel
“(…) No meu caminho tinha uma ita! Tinha uma ita no meu caminho! Ita que vai, ita que vem, ita que fica! Itaberá, só pra começar! (...) Itacoatiara, eu jamais duvidara! Que pelo caminho encontrara outra ita! Ita que vai, ita que vem, ita que fica! Pedra pintada e brilhante, como diamante! Itaquera, encontrei uma bela donzela! Pedra dura, que foi pintada e ficou brilhante! Que loucura! Essa ita não finda? Não ainda, tem Itanhaém! Pedra que canta e encanta como convém!(…)” (In- As itas do meu caminho) Marcos Müzel
“(…) Lembranças, não me deixes! Sem você seria nada...Nada que nunca voltará a ser tudo. Lembrança, não esqueça que você é tudo. Tudo que me tirou do nada. Lembrança, não esqueça...” (In - Ode a Denny) Marcos Müzel
“(…) O pior ser, é o de não ser capaz! De olhar no espelho e ver. Ver o ser que você é. Ser que você já foi. Ver o ser que você será! Será? Será que você será capaz? Capaz de amar? O pior ser, é o de não ser! Não ser o que você é!(…) ( In- Ser ou não ser)Marcos Müzel
“(…) Thainá, que levava luz até no sobrenome! Luz! Que haja luz na escuridão! Aqui deixastes um vazio sem comparação! Este mundo não soube compreendê-la, tamanha a sua grandeza.Tanta pureza, beleza que foram interrompidas sem nenhuma sutileza! Que sua estrela brilhe a luz! A luz que não se apaga e sim renasce da esperança! Esperança de poder esperar que algum dia poder te reencontrar! Pode imaginar? Se não for nesse mundo, talvez num outro mais sensato! Onde a sua História não seja interrompida de imediato!(…)” (In - Ode à Thainá Cristina da Luz) Marcos Müzel
“(...) Balaio inocente, só para os decentes! Os que não mentem, os pastores de valores! Sem troca de favores, pastores dos amores! Pastores de educação, que querem verba do Mecão! Pseudopastores, sem pudores, sem educação!(…)” ( In Balaio dos inocentes Marcos Müzel
“Quando eu morrer, o que será do mundo? Se eu soubesse, com certeza não diria...Más dizer o que, se a morte não existe.(…)Será possível o sonho tornar-se realidade? Se eu soubesse, com certeza não diria... Apenas sonhava. Sonhar em morrer. E talvez não mais acordar…” ( In Morte enigmática) Marcos Müzel
“(…) Lua nova, cheia, minguante ou crescente…Tu és adimirada por tanta gente. Poetas e cantadores falam de ti. Más para mim tu não terás fim.Quando estou só diante da solidão.Tu és a única que me dás atenção. Lua eterna e resplandecente. Um dia serás minha para sempre.” ( In Morte enigmática) Marcos Müzel
“(…) Floresta em chamas! Chama por socorro! Amazônia, vida, morte, insônia! Homem insano, acorda e desperta. Salva a floresta, ou o que dela ainda resta! Desperta deste sono insano, insensato e desumano! A floresta chama, chama! Arde em chamas!(…)“
( In Floresta ardendo em chamas) Marcos Müzel
“Maria, não és simplesmente Maria! Maria é magia, encanto, fantasia! Maria que vira mania, mania de Maria! Maria que adora uma série! Maria que é fora de série! Supernatural, Diários de um Vampiro, Original? Nada banal, em comum, todos combatem o mal!(…)” ( In Ode à Maria) Marcos Müzel
“Mc Reaça, que bela trapaça! Artista? Cantor? Só de for do desamor! Quanta apatia, covardia! Seus versos, só reversos, plágio! Paródias insanas que incitam o ódio e a misoginia! Mera fantasia das mentes de mente, que mentem e profanam! Mc Reaça, não és uma ameaça! Caístes em desgraça, vítima de sua própria misoginia!(…)” ( In Paródia da misoginia) Marcos Müzel
“Olavo de Carvalho, ordinário! Filósofo dos otários, negacionistas e extremistas! Sem de longas, um desses mocorongas! Infame que difama e inflama o povo ao ódio! Misógino, guru dos bolssominions!”
( In O guru mocoronga dos mocorongas) Marcos Müzel
“(…) Presidente sem Ibop, desdenha da própria morte! Presidente demente, és intransigente! Presidente que avisa, ameaça os técnicos da Anvisa! Presidente sem noção, pra vacinar crianças pede prescrição! Consulta popular, para protelar e atrapalhar a vacinação! Quanta danação e negação! Só falta exigir um plebiscito da vacinação!” ( In Bravata da motociata) Marcos Müzel
“(…) Pai de tanta prole! Pai que não dava mole! Davi, Eli ,Samuel, Ageu, Doroth, Elídia! Pensa que finda? Não ainda! Esses só da Aparecida! Tem os da Benedita, Bem dita Isabel. Marcos, Eliseu Elisio! Todos filhos de Israel! Pai de patente, pai orgulho da gente! Cabo que não mente, chegastes à subtenente! Pai coragem, conta o seu segredo! Que cor é o medo? Seu enredo, não tinha segredo! Viva cada momento! Pai terno, eterno! Seu legado será sempre lembrado! Pai amado! Viver sem medo, esse é o segredo!”
( In Poema- Ode ao pai eterno) Marcos Müzel
“(...) Benedita, bendita sejas entre às mulheres! Bendita, bendito seja o fruto do vosso ventre! Marcos, Eliseu, Elisio! Três mestres, só de início! Benedita, Dita, Isabel, Dona Dita!
Quem fica? Dita se irrita! Clama por Dona Dita, que é fiel! Que tal Dona Isabel?(...)” ( In Poema- Ode à Mãe bendita)
Marcos Müzel
“(...) Seu desgoverno será seu legado! O presidente demente, que mente! Presidente que não sente! Intransigente, incoerente, inconsequente!Tantas mortes pela Covid! E ainda queres que duvide? Onde estás com a cabeça? Tú és a besta?(...)” ( In Poema- Soneto O mito do Messias) Marcos Müzel
“Bom dia Professor Luisão ! E o bailão no céu, muita emoção? - Por enquanto nada! Nada de baile ou nada de emoção? - Nada de nada! Que marmelada ! Que confusão!(…) O bailão será com moderação! Terá comes, bebes, e até lanchão. Tudo nos conformes, sem aglomeração! Quanta emoção! Quanta esperança! Viva o dia das criança! Seja como for, Salve o professor! ( In Poema- Prosa dos professors amigos do céu) Marcos Müzel
“Qual é sua graça? Sem graça! Que desgraça! Precisas de graça? Quanta graça! Daniel Silveira? Quem és? Uma topeira!
Que besteira, quanta zoeira(…) Quanta confusão! Também o que esperar de uma Nação governada por um sem noção!” ( In Poema A graça da desgraça) Marcos Müzel
“(...) Seu desgoverno será seu legado! O presidente demente, que mente! Presidente que não sente! Intransigente, incoerente, inconsequente! Tantas mortes pela Covid! E ainda queres que duvide? Onde estás com a cabeça? Tú és a besta?(...)”
( In Poema- Soneto O mito do Messias) Marcos Müzel
Sabe quando em um filme, alguém deixa um papel escapar de suas mãos e é carregada pelo vento? a pessoa corre loucamente atrás pois, é algo importante. E quando finalmente esta quase conseguindo alcançar, o vento sopra novamente. Levandao a folha para mais longe.
E fica nesse ciclo, até finalmente a pessoa conseguir a folha novamente,ou a folha se perder para sempre. As vezes na nossa vida é assim. A diferença é que, se a folha se perder, Deus vai estar ali para te dar outra, e outra. Até finalmente termos a estrutura necessaria, para não deixa -la escapar pelos os nossos dedos.
Chegando ao destino final.
Só um pensamento.
Às vezes parece que o nosso coração é um labirinto. Entramos sem saber onde é a saída. Qual caminho escolher? Direita ou Esquerda? E o cérebro acima, dizendo coisas ainda mais confusas. Oque é verdade? Oque é imaginação? O sentimento é real? Porque tudo tão escuro e frio?
A dúvida, e o desejo. Tudo isso ocorrendo, enquanto tentamos achar o final do labirinto. Não deveria me sentir completa? Até porque o ser maior do universo vivem em mim. Qual o meu problema? Porque parece que falta sempre algo? O criança. Esse é o famoso amadurecimento.
O seu coração está em reformas, algumas paredes saíram e talvez outras se levantem. A dor é inevitável, mas o importante é que coisas novas virão
Se Um pode manifesta a sua Fé Publicamente , Todos podem...
e para mim isso não restringe só Fé , qual é problema de cada Um expor a sua Ideia sem Desrespeitar o Outro ???
Temos que ter Marchas e Manifestações de qualquer tipo de Ideologia , sem extremismo e Respeitando o Outro , Não Vejo Problema !!!
Parabéns a Todos que expõe a sua Fé ou Ideia sem agredir os Outros .
Êxito amigos 🙏 🕊️ 🌀 !!!
Só me resta poucas horas vagas. E tudo que sinto em minha alma é um negro manto cobrindo meus viver. E ouço gritos aos meus ouvidos emplorando e pedindo misericórdia. E sobre mim as lembranças vem como atroz sacudindo todas as minha agonias. Transformando em nada todo meu viver. Fazendo crescer em mim toda agonias. E alimentando todo meu padecer. Apenas sinto falta de um dia ter de alguém sentido saudades.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
Amar é ter consciência da nossa própria loucura.
Se o amor fosse doença não haveria cura.
Aquele que amamos é nosso ponto de equilíbrio,
O amor tem que ser vivido;
O amor não é medido, não é perdido e nem repetido.
Porém,nem tudo é como queremos ciclos se encerram.
Por fim,digo amar também é deixar ir.
Sempre procurei um lugar seguro. Mais todos os caminhos foram cinuosos. Sempre busquei num infinito o que meus pensamento quisesse. Mais nunca encontrei nada. Mais segui meu caminho traçados com muitas linhas tortas. E na escuridão das sombras nada hoje vivi meu martirio. E nas sombras do meu passado me deixo eu ser levado. Sei que meus pensamentos requer algo de mim. E ao longo da estrada quem sabe encontro um amor
Não a estacionamento pra vida. A vida é um trem ligeiro. E a cada estação vem colhendo seus passageiros não se esqueça disso. Então cada minuto que se passa. Se aproximar mais e alguém deixa este mundo todinho pra trás. Assim viva o quanto puder antes que chegue nossa vez de embarcar nesse trem
Jose A Nascimento
Sinceramente as coisas sempre se encaixam. Até podem demorar um tempo. Mas irás fazer sentido um dia. Nada somos sem os erros e o que ficou de aprendizado. Assim para saber viver é preciso dizer adeus ao passado e agradecer pelo presente e correr atrás pelo que se sonharmos e desejamos.
Jose A Nascimento
Minha necessidade por ti é de amar com toda necessidade de um desejo ao te desejar. Talvez não seja romantico essa minha cede por tomar todas as gotas de seu prazer. Me recusa a reconhecer o que tenho a lhe oferecer. Talvez as diferenças entre desejar e amar não se dividem em meu pensar. Já me agarrei em tantas justificativa. Mais nenhuma me impedem de te desejar.
O teu sorriso confesso que foi como se eu estivesse em transe de hipnose, foi como se por um momento a felicidade estivesse perto de mim.
Tudo parou naquele momento, e só conseguia sentir um êxtase, foi surreal. Poderia ter sido algo normal, Mas não, foi diferente!
O que senti foi diferente...
Como explicar algo tão bom de se sentir?
Eu fiz
Eu coloquei meu sangue em um pedaço de papel, escrevi cartas e palavras de amor para você
Eu implorei, eu rezei, eu fiz coisas loucas por um pouquinho do seu amor
Eu diria que eu era mais louca do que qualquer um seria por você
Eu pensei que você me acumulasse assim
mas eu vi e percebi que eu não me amo o suficiente
e eu vi que ninguém me ama assim também
o amor não é implorado, não é rezado e não é amarrado
Vasculhando na memória algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto. E, depois de repousadas aquelas palavras, percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim. Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro. Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio. Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E você estava absolutamente equipado com seu peso. E impedido de andar por seus medos.
Querida Claire, quero que saiba que é um prazer te escrever esta carta. Lembra da vez que você estava andando no corredor da livraria, e um maluco desengonçado tropeçou e te fez derrubar tudo que estava segurando na frente das suas amigas, que além de rirem do pobre garoto, riram também de você. Ele ficou todo sem jeito, achando que você iria surtar, chamá-lo de idiota e tudo o mais que servisse como xingamento, e segundos depois você fez exatamente o que ele achou que faria? Os pedidos de desculpas não foram o suficiente, você toda mesquinha, o xingou, fez a maior birra, e como se não bastasse falou que da próxima vez era melhor ele olhar por onde anda. Dois dias depois, você o viu sentado ao lado da sala de informática, sentou-se ao seu lado e pediu desculpas por tudo o que tinha falado. Ele seria um idiota se dissesse não pra um sorriso como o seu. A partir daí vocês ficaram amigos, muito amigos na verdade, e tanto você como ele, notaram que a cada dia sentiam-se um mais dependente da companhia do outro, e logo passaram a ser mais que amigos. Compartilharam felicidade, da mesma forma que compartilharam a tristeza, dividiram sorrisos, carinhos, segredos…tardes de domingos, fossem elas chuvosas ou ensolaradas. E quer saber o que eu acho disso tudo? Eu tive a sorte danada de ter sido aquele garoto maluco e desengonçado que você fez questão de perguntar se era cego, por não vê-la ali, com tantos livros nas mãos. Eu vi você evoluir de menina, para a mulher da minha vida.
Aquela carta que manchou a minha vida foi um último suspiro de dor, o choro que vinha pela manhã me fez pensar que hoje eu sou só, mas eu amo mesmo, não tenho medo, os medos que eu tinha e tive, estão guardados num pote com um veneno mortal que pode me matar a dor. Seja feliz vai a luta, marca seu ponto na justa e o resto eu deixo pra la.
’Vasculhando nas memórias algum assunto, encontrei a carta que eu rabisquei na capa de um livro: “pra você”, era o destinatário. Não sei por que não mandei, talvez não quisesse passar a limpo o passado. Em letras garrafais eu te dizia: “acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso”. E achei curioso eu usar essa metáfora sem nem ao certo saber o que queria te dizer com isto. E depois de repousadas aquelas palavras eu percebi quanta coisa eu escrevi pra você, querendo dizer pra mim. Porque eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro.Você tão ocupado com seus mapas, tão equipado com sua bússola, demorou tanto, fez sinais de fumaça e não veio. Você simplesmente não veio. Mas me ensinou a intuir caminhos certos, a confiar nos passos, a desconfiar dos atalhos. Porque eu estava do outro lado e só. Sem amparo. Mas caminhava. E você estava absolutamente equipado com seu peso. E impedido de andar por seus medos.
Esperei uma ligação, uma mensagem subliminar, uma importância, uma carta, um recado dentro do livro, um coração desenhado com nossos nomes dentro na carteira da classe em que estudávamos, um adesivo de apaixonados encontrado envolto no chiclete, uma árvore riscada com nossas iniciais, uma tatuagem secreta, uma poesia de amor deixada no espelho, uma foto cortada com minha face, uma rosa despedaçada na busca das respostas de um bem ou mal me quer, uma mão que tape meus olhos e me surpreenda no final do dia, um beijo roubado e prensado na parede, um olhar que possa me despir sem me tocar e uma frase que contenha a palavra "amor" ao menos uma vez por semana. Só fiz apenas essas exigências, que escritas parecem muitas, audaciosas e um fardo pesado de expectativas empenhadas, mas, quando se ama de verdade tudo isso não se pede - vêm, surgem, brotam do âmago, se expoem e libertam, sem achar bobeira ou um roteiro a seguir, porque, o amor é descarado, destemido e aventureiro e o que se mais quer é demonstrá-lo e esfregar na cara dos incrêdulos que ele existe em mim e talvez em você.
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