Carta a um Amigo Detento
MURO INEXISTENTE
O medo é um muro
edificado no escuro
da mente,
Eis o eco insistente
do grito sombrio
que habita do outro lado do muro:
É um sentimento latente
acorrentado ao corpo
do misterioso monstro do inconsciente,
O frio que percorre a espinha rapidamente
como água corrente
num corpo ardente.
É o muro barrando a frágil coragem
que luta inutilmente
contra a sombra de um sentimento tão forte
representado por um muro inexistente.
"As épocas luminosas da História são aquelas em que um mesmo corpo de crenças é compartilhado pelo povo e pelos sábios, diferindo apenas no grau de compreensão refletida com que apreendem substancialmente as mesmas verdades.
Nas épocas de obscuridade, ao contrário, aquilo que os estudiosos sabem se torna dificilmente comunicável à população em geral, não por um mero descompasso de vocabulário técnico, mas por um abismo de diferença entre duas concepções do mundo mutuamente incompatíveis e intraduzíveis. É numa dessas épocas que vivemos.
Os 'meios de difusão' tornaram-se 'meios de ocultação' numa escala tal que já não há nenhum exagero em dizer que a mídia popular tem hoje por missão principal ou única tornar a verdade inverossímil ou inalcançável.
Qualquer pessoa que tenha os jornais e a TV como sua fonte principal de informações está excluída, in limine, da possibilidade de julgar razoavelmente a veracidade e a importância relativa das notícias.
A política tornou-se um assunto esotérico, em que somente um reduzido círculo de estudiosos pode atinar com o que está acontecendo."
(Diário do Comércio, 6 de dez. de 2012)
às vezes eu odeio me entregar. porque eu me torno um alvo extremamente vulnerável. é como se eu abrisse espaço pra ser machucada.
e aí, quando dá errado vem a culpa e a raiva. fui eu quem permitiu ser invadida.
tudo estava em paz quando, de repente, meus pensamentos já não era mais meus. você começa a viver um monte de serás.
Estou cansado de ser controlado e de todos decidirem por mim. Quando poderei ter um pouco de liberdade? Por que é tão difícil me deixarem escolher? Não sou bom nesse tipo de coisa e muito menos em acertar.
Não gosto das pessoas de lá, não me sinto parte disso, estou remoendo em raiva! Nem para cumprir tarefas simples sou útil, mereço ficar sozinho. Odeio eventos sociais em que sou obrigado a ser amigo de todo mundo, isso não sou eu. Sou solitário, poucos me entendem e poucos gostam de mim.
Quero ir embora para bem longe, onde possa encontrar minha verdadeira liberdade.
Perguntaram-me qual seria na minha visão, o sentido da vida. Pensei um pouco, e dei minha opinião: Para mim, o sentido de algo, é o motivo pelo qual esse algo existe… mas me veio um triste impasse; para os crentes e religiosos, esse sentido seria suas divindades ou deidades.
Para os naturalistas e céticos, não haveria sentido, pois os mesmo advém do acaso.
Assim como a água que transborda violentamente de um rio, está meu coração em pranto, transbordando de dores inconcebíveis, de sentimentos e ressentimentos incompreensíveis a mim mesmo, incontrolável e impossível de represar este incomensurável amor.
Assim como as águas intranquilas de um caudaloso rio, seguindo um curso errante em caminho desconhecido.
Totalmente sem destino.
Culminando em uma grande cachoeira de emoções.
É difícil para um pastor lidar com ovelhas, quando elas já tem em si uma autonomia sobre si mesma, e uma maturidade espiritual diferente das outras.
Normalmente são as ovelhas mais forte que ficam na periferia do rebanho, ela parece muitas vezes afastada, mas na verdade ela está protegendo todo o rebanho mais novo com sua própria vida.
Para adquirir sabedoria, é necessário desprover-se do orgulho.
Dê um salto na evolução e na maturidade. Você vai conseguir fazer as coisas sem se apegar as suas dores e sem sentir pena de si mesma.
Achar que está se humilhando é pura perda de tempo... Depois você cura as feridas e as dores.
Agora, foco!
Escrevo sobre o que sinto, escrevo
sobre o que vivo.
Não peço entendimento, este é um
dom esquecido pelos ignorantes que
somos nós.
Escrevo a tristeza
Escrevo o sentimento
Escrevo o cansaço
Escrevo o embaraço.
Me rendo ao enorme mundo em que
vivo.
Sou pequena, sou ninguém.
Resta-me lagrimas que não valem a
pena
Não vale a pena ver esta cena.
Meu crescimento vem de dentro, ja
cresci faz tempo. e não digo que
entendo tudo.
O ser humano não precisa de
compreensão
Precisa ser o que é
Precisa se adaptar ao caos
Para ser o que é.
Tire um tempo para você
Coloque uma música que você goste
Assista um filme
Cuide da pele
Ligue para um amigo
Beba água
Cuide-se, ame-se!
Se encontrar é um jogo de raiva e amor, você vai odiando algumas partes suas, e aceitando outras. O importante é continuar no caminho da autoaceitação, sempre buscando o melhor pois é isso que você merece.
Não se limite ao que está acostumado, busque quebra essas barreiras.
Seja o amor da sua vida.
GALHO SECO
Num galho seco caído à beira do caminho
Vi pousar um alegre passarinho
Quebrou um galhinho com o bico
Voou dali para longe
Aquele galho seco caído no chão
Um dia foi verde
Deu flor
Agora tão frágil
Sem cor
Mesmo assim me ensinou:
Só gravetos secos podem ser ninho.
Alguém sabe quanto tempo irá viver? Só sei que todos nós temos um prazo de validade. Igual dos produtos com o vencimento marcado. A vida não é fácil é uma luta diária e constante. A nossa cabeça quem o diga surgindo os conflitos sobre sentimento, intuição e razão. Não podemos deixar a vida de lado por conta disso. Afinal somos diretores da nossa própria historia. Não vamos nos demitir, mesmo porque , se fizermos isso, teremos que contratar outro, e será nós mesmos srsrs .. Dê um voto na confiança. Vivam seus sonhos .. acreditem, permitam-se. Você pode sim fazer outras coisas na sua vida. Deixe as obras inacabadas, tortas de lado. E dê um novo rumo. Seria muita loucura ir ao tumulo sem se permitir viver novamente. E acredito que o cemitério, está cheio de sonhos perdidos. Em uma vida, pode-se fazer muitas coisas ainda. Você está vivo . Agradeça. Não dê peso no que te atrasa. E não há fronteiras maiores do que as mentais. Todos nós temos medos. Todos nós temos sonhos. Todos nós queremos ser felizes. Vamos nos soltar. E não se armar.
A palavra arma eu não gosto muito. Muitos se armam para se proteger. Deixando de saborear os prazeres da vida. Porém se você se “desarmar”, e alterar a palavra “arma”, com pitadas especiais de ingredientes, assim como faz os chefes de cozinha, terás as mesmas letras que a palavra AMAR. E a palavra amar eu gosto mais. E amar é a melhor educação para caminhar sua jornada acompanhada sempre do respeito que é outra grande importância nessa vida. Viva a vida e dê seu tempo a quem se preocupa com você, te ajuda, se importa e torce para que você realize seus sonhos.
Vinho
Tiro da adega um vinho branco
Requintado e empoeirado repleto de encanto
Ametista liquida digna de contradição
Pairando sobre minha mente, efeito da concepção
Quero extrair do meu coração
Esse liquido amniótico
Usurpa a minha mente
Essa pura podridão
De sentimento retorico
E simplicidade duvidosa
O pensamento do poeta
Esse entorpecente inexplicavelmente simplório
Deveria extrair esse ciúmes
E fazer dele uma bebida
Seria o pior wiskey que já existira
Deveria fermenta-lo um pouco mais
E passaria a vender vinho ciumento
Vinho em garrafa
Garrafas cheias de podridão
No vão que se deu...
(Múcio Bruck)
A madrugada trazia, silenciosa
Um ar frio, brilho estelar e forte desejo
Sua ausência, um vão infindo e dolente
O afã de um beijo, um abraço esperado
Machucava o querer e produzia lágrimas
O amor se negava a partir, se findar
Incomodava a vida decidida e ferida
A madrugada trazia lembranças
Torturava o penar, já sem voz
Quieto, acomodado na aceitação
Flor sem cor, pétala da solidão
►Malévola
Pois é, meu querido caderno
Magoei-me de novo, como sempre
Fui enganado por um rostinho meigo e esperto
Mas, estou bem, nada mudará entre a gente
Estou escrevendo sem lágrimas, feliz?
Acho até que, desta vez, fui até sagaz.
Eu não quis acreditar no início
Pensei que deveria ser uma brincadeira, "Ah, era isso"
Mas, não, a realidade me magoou novamente
Caderno, ainda procuro a sinceridade, pacientemente
Não sei, talvez eu sofra tanto por tentar ser diferente
Talvez eu devesse ser mais recluso, antissocial
Qualquer coisa para me afastar deste mal.
Tem se tornado difícil escrever, meu amigo
Se eu te usar como sempre usei, irei lhe tatuar
"O quanto estou me sentindo sozinho"
Não sei o que fazer, todos estão me machucando
As mentiras me envolveram e me sufocaram, como uma sucuri
Tenho medo que elas consigam me engolir
Minha mente está frágil, caderno, muito frágil
Mesmo com o clima natalino, me sinto para baixo
Cabisbaixo, desorientado, desanimado, opaco
Preciso da luz, caderno, preciso tanto dela
Desta vez o vilão se tornara as belas Cinderelas
Talvez eu devesse me apaixonar pelo dragão, pela Malévola
Talvez assim, eu não sofra mais pelas quedas.
O pouco que a gente tem às vezes é muito para alguém.
Um dia deixei o troco de uma prestação que paguei na loja para o vendedor almoçar, porque escutei ele pedindo um vale e o supervisor respondendo que os vales dele já tinham acabado. Agora toda vez que o encontro na cidade ele lembra disto. Era pouco, mas para ele é uma lembrança para a vida toda. Apenas 12 reais, mas para ele era a consideração de alguém que nem seu nome sabia qual era.
A sós
Escrever, falar de nós,
o que somos,
o que representamos,
sem que um ao outro conheça
nem por voz.
Mas, mesmo assim somos dois,
que falam de amor a sós.
Roldão ires
Membro Honorário da Academia Cabista (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B / São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B / Votuporanga - SP
Membro da U.B.E
O beijo com você é diferente, ele é muito além do tempo, além do espaço, da distância. É um beijo termo que não tem gosto de beijo, tem gosto de esperança, de expectativa, de apego por algo que ainda não se fez, não existe, mas que é tão vivo, tão alucinante que, é possível voar sem asas, sentir sem tocar, amar sem ter, sonhar sem dormir, dormir sonhando em não acordar.
Ricardo F.
HUMILDADE
A cada dia que corre,
Entre meia noite e outra noite,
Entre um sorriso e uma lágrima que escorre,
Entre abraços e um cruel açoite.
Não sei se sou verdade ou se mera percepção.
Não sei se acredito ou se sou só decepção.
Nem sei se sou apenas eu,
Ou um mundo inteiro que se diz o meu.
Fico aqui, meio atordoada,
Entre mim, entre o mundo e mais nada.
Mas aí o sol se põe, como sempre.
Então isto faz com que eu, antes sem esperança, me lembre,
Que tudo se repete, que o mundo infinitamente se lança pra frente,
independente de mim , de zeth.
...Então ele curioso me perguntou com um olhar atento e curioso:
- Afinal, porque voce venera e observa tanto as noites?
""Porque é quando todos os medos gritam sua existência,
A lua acolhe os desesperados,
A brisa leve, leva os perdidos,
Os pesadelos nos salvam de sonhar com a realidade,
E a morte beija os que não sabem mais amar."" - PENSEI... Contudo, lhe dei uma resposta mais breve e agradável aos ouvidos.
- A não sei dizer, apenas acho elas calmas e bonitas.
"Nem sempre a gente fala o que pensa"
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