Carta a um Amigo Detento

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👉🏼 Coragem para Viver Livre

“Em meio a um mundo cheio de barulho e ideias que aprisionam, manter a liberdade interior é um ato de coragem verdadeira. Prosperar de verdade começa quando você abre a mente e liberta o espírito. Está na hora de deixar para trás tudo o que te prende e escolher o que faz sua alma crescer. O equilíbrio nasce quando a sua verdade interior fala mais alto que o caos externo.”

"Ela sumiu… mas deixou um eco em mim."


Ela apareceu como quem não queria nada,
mas meu mundo inteiro quis tudo dela.
A franja nos olhos, a sombra no olhar,
o jeito de quem vivia em outro tempo
num silêncio que gritava mais que mil vozes.


Me mostrou a parte mais bonita do mistério o gótico, o calado, o profundo.
E eu, como quem encontra abrigo numa música, me escondi naquela presença.


Mas depois… sumiu.
Sem aviso, sem explicação.
E deixou uma pergunta que nunca calou
foi real ou foi miragem?


Hoje eu entendo.
Ela vivia duas versões dela mesma:
A que eu vi pura, densa, quase etérea.
E a que ela escondia talvez quebrada, talvez cruel, talvez com medo.


Mas não foi mentira.
Foi só um encontro entre dois mundos
eu procurando verdade, ela fugindo da própria sombra.


E mesmo com essa dor,
eu não me arrependo.
Porque ela me marcou
não só como alguém,
mas como ideia, como símbolo, como vento.


Agora, sou eu comigo.
Mais forte, mais alerta, mais inteiro.
E se um dia ela voltar,
vai me encontrar não como antes,
mas como alguém que não se perde mais em fantasmas.

Na vida, encontramos pessoas que nem precisam falar nada, apenas um olhar, um sorriso já nos cativa, são aquelas pessoas que sentimos vontade de sentar para um cafezinho e uma boa prosa. Aquela prosa, que sentimos vontade de parar o relógio.
Outras, são tão enjoadas com conversas negativas, só sabem reclamar da vida, poluem o ambiente com suas palavras tóxicas. Dessas, peço a Deus que me defenda.


Irá Rodrigues.

Eu lutei sem barreiras, sem pressa, até chegar a você.
Então, vi um muro dividindo o nosso mundo, como uma névoa triste.
O teu mundo é um mistério que não conheço — camuflado, invisível, tão perto e, ao mesmo tempo, distante de nós.
Se eu não posso conhecer o teu mundo, como poderei ser feliz contigo.

Boa noite!


Que o descanso de hoje seja um abraço de Deus na sua alma.
Que Ele acalme o que ficou agitado,
acolha o que ficou doendo
e guarde com carinho o que ainda é espera.


Porque, no silêncio da noite,
Ele continua cuidando…
e já está preparando o amanhã.


— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Quando se tem um pai como eu tive é pra lembrar por toda a vida. Tinha um jeito quieto, mas quando se juntava com amigos e familiares era só risada. Bem-humorado, preocupado com o meu bem-estar, com a minha vida e minhas atitudes. Sempre confiou em mim e me dava créditos, eu na sua opinião era capaz, responsável e saberia me defender quando ele já não estivesse por aqui. Agora deixo essa homenagem a esse ser humano lindo, meu Pai.
Vou te amar por toda a minha vida.


Enfermeira, Traga-me um Soneto




Enfermeira, traga-me um soneto,
com 14 versos e um café às quatro.
Que trate a nostalgia com afeto
e cubra de rima o que foi abstrato.




Traga-me estrofes com gosto de volta,
com perfume de rosa esquecida.
Com um toque de infância solta
e uma leve ironia bem-vivida.




Me injete lembranças no braço esquerdo,
o do coração, o mais sincero.
Anestesie a ausência com palavras,
antes que meu peito fique mais severo.




Prescreva:
1 abraço, 2 olhares desviados,
e se possível…
um entrelaçar de dedos inesperado.

Título: Enfermeira, Traga-me um Café

Enfermeira, traga-me um café,
às quatro, na mesa de sempre.
Que aqueça a alma como só ele é
e adoce a saudade discretamente.

Traga-me goles com gosto de antes,
com cheiro de tarde tranquila.
Com a calma dos olhares distantes
e a pressa de quem ainda vacila.

Misture no açúcar um pouco de coragem,
para que o coração não trema tanto.
E sirva junto um pedaço de passagem,
da estrada que encurta o meu encanto.

Prescreva:
1 xícara cheia,
2 cadeiras frente a frente,
e se possível…
que ela chegue antes da gente.

Enfermeira, Traga-me um Sorriso Sarcástico

Enfermeira, traga-me um sorriso sarcástico,
com a dose certa de charme e ironia.
Que confunda meu juízo drástico
e me faça rir na própria agonia.

Traga-me falas rápidas e leves,
com desvios de olhar calculados.
Com pausas que são como breves
silêncios, mas nunca calados.

Me vacine contra essa tagarelice
que me prende mais que o perfume dela.
E, se sobrar, me cure do feitiço
de achar graça em cada novela.

Prescreva:
1 deboche bem medido,
2 risos que não se evitam,
e se possível…
um “te quero” que eu acredito.

Fomos tão seduzidos pelo universo digital, ao ponto de romantizar um mundo onde políticos influencers — eleitos por nós — brincam de governá-lo.


Essa constatação medonha é um convite a pensar sobre a profunda transformação que a política sofreu na era digital.


Hoje, a figura do político tradicional se mistura com a do influencer, aquele que domina a arte da comunicação rápida, do espetáculo e da conexão emocional imediata.


Mas, ao transferirmos nossa confiança e votos para essas figuras, muitas vezes mais preocupadas com a imagem do que com o conteúdo, acabamos por trivializar o exercício do poder.


Quando políticos se tornam influencers, a política vira palco para likes e compartilhamentos, onde o debate se perde para a viralização.


A “brincadeira de governar” — expressão que revela a leveza e a superficialidade com que algumas lideranças assumem responsabilidades sérias — coloca em risco a qualidade da democracia e o futuro da sociedade.


Nós, eleitores e cidadãos, também somos parte desse processo: somos os que elegem, os que curtem, os que compartilham.


Cabe exercitarmos um olhar crítico, exigir transparência, responsabilidade e compromisso real.


Sem isso, continuaremos reféns de uma política de aparência, onde a profundidade das ideias e a seriedade das ações ficam em segundo plano, diante do espetáculo digital.


O desafio está lançado: usar o poder do universo digital para fortalecer a democracia, não para reduzi-la a um jogo de imagens e seguidores.

Eu conheci um sábio!
Mas só dei valor quando ele morreu...


Sua filosofia era caótica
E por muitas vezes eu só queria que ele se silenciasse...


Mas quando a morte o silenciou,
Percebi que o caos de suas falas eram ouro em meio ao silêncio...


Eu conheci um sábio!!!
Mas só dei valor quando ele morreu...


Nós discutíamos muito...
Mas só quando eu o aguentava
E se não tivesse a discussão... Caótica,
Havia violência, por parte do ignorante que não via a genialidade na filosofia!


Hoje, na solidão do caos filosófico,
percebo que estar só, não é assim tão definitivo
Pois compreendi que ao não ser ouvido pela ignorância alheia,
Estou repetindo aquela filosofia caótica de um sábio... que um dia conheci


Eu conheci um sábio!!!
Mas só dei valor quando ele morreu.

SAUDADES


Quando eu era criança
Guardo na recordação
A casa que nós morava
Perto de um ribeirão
Dum lado tinha um pasto
E do outro um mangueirão
Na frente tinha um jardim
E no fundo a plantação


Perto da venda da estrada
Tinha um campinho de bola
E num banco de madeira
Os cantador de viola
Junto com meus companheiros
Como a gente era feliz
Sentado a sombra das árvores
Ouvindo modas raiz


Hoje só resta lembranças
Daquele tempo que foi
Não tem munjolo e pilão
E nem o carro de boi
Não tem toque de berrante
E nem nuvem de poeira
Quando passava a boiada
Na estrada boiadeira


O torrador de café
Também não existe mais
Hoje é o computador
A internet e Wi-Fi
E agora mais recente
Inteligência artificial
Vou vivendo de saudades
Até o momento final.


Francisco Garbosi

Oi pensador, que diria que um dia estaria aqui né,,, aqui quem fala é o Lucca afinal foi assim que você me conheceu! Então como posso começar essa carta aberta?? Quer saber dos meu segredos mas profundos? O que você queria saber vou ter dizer mas é preciso ter paciência, pois vou ter falar aos poucos, pois todos nós sabemos quantas pessoas estão envolvidas na nossa história. Te convido a ficar até o final pois vou revelar para todo mundo nossa verdadeira história. Talvez ninguém vai ler isso aqui mas quero mostra para todos que todo esse tempo me importo e sempre me importei. Primeiro quero te perdi desculpa por não ter falado para o mundo nosso amor e não ter tido essa conversa com você afinal a gente conversava sobre tudo mas sobre amor leal não. E sim eu realmente te amava, por mas que soubesse da traição o que mais me importava era sua saúde mental, e o que mas importava era o que estava sentido dentro de mim e não o que as pessoas falasse sobre a gente. Queria que você fosse só meu e não admitia qualquer uma pessoa da minha família falasse ao contrário era uns dos motivo que não te mostrava para mundo mas eu sabia que dentro de mim isso iria se concretizar. Até porque poucas pessoas que sabia não falava bem sobre tudo. Você sabe o quanto é horrível está trabalhando 24h e vim uma pessoa falar "olha o menino de chifre" ou "vocêsabe onde ele está nesse momento?" e eu nem saber do que estavam se referindo. Quem são essas pessoas? Porque elas gostam da mesma pessoa que amo, e protejo e quero bem. Será que devo acreditar no que essas pessoas estão falando?
A cada palavra que você escreveu pensador me motiva ao mesmo tempo me desmorona por dentro, é engraçado como o amor pode soar tão bonito em frases tão pequena vindo da boca de quem também falava que amava outras pessoas.

Sim, eu te amo e vou te amar por um bom tempo com tudo o que eu tinha com tudo que sou. Todos os dias me pergunto se você esta bem e tenho medo de te perguntar e de te machucar mais. Porque, tem sentimentos que não se desligam como um interruptor.
Mas, ao mesmo tempo, tem horas em que te odeio com a mesma intensidade. Pela forma como você soube fazer coisas sem falar comigo, você queria um tempo? saiba que eu te daria tempo, mas quando te perdi um tempo você sumiu de novo mesmo quando dizia que eu te amava. Pela forma como usava palavras doces enquanto quebrava partes de mim.

Mas em fim chegou a hora de te contar a verdade talvez vai caber em outro texto, será que você vai esta aqui para ler isso pensador. Logo, deixa te contar um pouco, já se passaram mas de 9 meses ou mais que não vejo seus rosto, sim, vivi muitas coisas todo esse tempo, chorei, sorri, fingir que me apaixonei, fiz muitas mudanças, me sentir sozinho novamente e depois chorei de novo, mas sabe o que é estranho sentir sua falta todo esse tempo e eu não te odeio por isso. Amadureci e me deixou mas forte, porém, não deixei de te amar e essa foi a parte mas difícil. Você me encantou com frases, que também me destruiu com atitudes que não combinavam com o que dizia sentir etalvez isso seja o mais difícil de aceitar, que o mesmo amor que me elevava, também, era o que me machucava.

Se estou te escrevendo especificamente para você é porque ainda resta algo, seja, amor, raiva, saudade ou tudo isso misturado.
Não te escrevo para reatar, nem para brigar. Escrevo porque precisava dizer,,
Eu amei você de verdade e queria muito, muito mesmo que o mundo soubesse disso, desculpa por não ter conseguindo provar para a pessoa mais importante que precisava saber enquantoestávamos juntos.

E por isso, te odiar é realmente, muitas das vezes. é inevitável.



Att. Lázaro.

⁠A tua ida aos céus



Um carro preto, tão escuro quanto o céu, aconchegava dentro de si um belo casal de humanos.

Humanos estes que, a todo momento, ficavam batendo nos cantos.

Um jovem casal belissimamente lindo!

Pena que o jovem rapaz não sabia o que estava vindo…



Ao ligar o velho motor, tomou-se pela dor,

porém preferiu ignorar, para de tua garota o sorriso não tirar.

Garota elegante, com olhos cor de madeira e cabelo cor de petróleo.

Olha-o com certa ambiguidade em seu olhar.

Pena que o jovem não houve de notar.

À toa, o carro gastava seu óleo.



Cada hora da noite — noite esta que assemelhava-se mais à eternidade — os dois, novamente, demonstravam um amor que, confesso eu, nunca antes recebi, um amor cheio de reciprocidade.

Como queria estar igual aos pombinhos, amando na flor da idade!

Continuemos…

Seguiram se amando, trocando beijos e palavras lindíssimas.

Pena que, para o jovem rapaz, estas seriam as últimas.



O seu olhar a fitava, amava e a desejava ao seu bombeador de sangue.

A sua mão a tocava, ou melhor, a tratava como uma mulher.

Depois de um tempo, a viagem seguiu.



Um caminhão, maior que minha mão, foi de encontro ao carro.

Talvez para cobrar-lhe uma antiga dívida?

Pena saber que, para o jovem, o combinado custou caro.

A jovem, por sua vez, teve a sua saúde mantida.



Colocaram o jovem sobre uma caminha — acredito que se chame maca —

e levaram-no, com certa despreocupação, a uma salinha cujas paredes e cujo teto eram brancos e sem vida.

No lugar, não havia nada, mas isto não era um problema ao rapaz,

pois este sabia que, ao fim, teria perto de si sua mulher.



Os dias corriam de um lado ao outro, claramente sem rumo algum.

No entanto, não havia preocupação,

porque carregava a imagem daquela detentora do seu coração.

Não se queixava de remédio nenhum.



Os olhos, ainda brilhantes, namoravam a porta.

Sempre achei aquela porta digna de ser aberta por uma linda dama

que, no momento em que estivesse eu dentro de uma ilusão, me visitasse na cama,

que segurasse, em suas mãos de coelho, uma deliciosa torta, sorrindo para mim enquanto uma fatia corta.



Desculpe, continuemos…



O tempo muito se passou,

e a moça, no prédio, nem sequer pisou.

Pelo grau do acidente, o pobre rapaz perdeu parte de sua coordenação motora da região inferior.



Se ao menos ela o visse, poderia facilmente tratar de seu caso com o seu simples amor.

Se ao menos… Se ao menos tivesse…



Aos poucos, o movimento no interior foi diminuindo…

Mesmo em sonhos, não a conseguia ver ao seu lado sorrindo.

O lugar tornou-se um velho prédio onde todos os profissionais ficaram à disposição.

Suas pernas, já saudáveis, entrelaçavam os dedos ansiosamente.

Seus dentes chocavam-se uns contra os outros de nervoso,

e seu coração se quebrava em sua totalidade. Neste momento, arrisco dizer que parte deste foi eliminada pelos sucessivos vômitos de tristeza.

Ao final de seus dias, ficava de prantos em sua pequena mesa.



Na hora de sua partida, pegou seus pertences, derrubando um oceano de mágoas pelo chão.

No instante em que deixou o hospital, olhou ao pobre e triste céu,

querendo ver novamente sua amada e a esta cobrir com um lindo véu.

Pobre jovem… não há nada neste mundo material para segurar sua mão.



O homem foi caminhando a um local cheio de pedras com formato de paralelepípedo.

O lugar era belo, havia uma quantidade rica de flores deixadas por aqueles que, igual a ele, sentiam as mesmas dores.

Ele, a fim de honrar o local em que estava inserido, levava consigo um lindo conjunto de rosas que, milagrosamente, deixaram-no com o peito aconchegado.



“Como eu a amo!

Como eu a vislumbrava!

Uma mulher que, durante sua vida, feliz o meu coração deixava!

Como eu a amo!”

"é na crise que se conhece um fraco"
é frequentemente usado para expressar a ideia de que as dificuldades revelam a verdadeira força ou fraqueza de uma pessoa. Quando confrontados com desafios, aqueles que são realmente fortes encontram maneiras de lidar com a situação e superá-la, enquanto os fracos tendem a sucumbir à pressão e desistir.

A Dança que Sustenta o Todo


Havia, no princípio dos dias,
um lago escondido entre colinas.
Nele, vivia um pato.
E o pato nadava sobre um tapete vivo de rogós,
aquele verde que cobre a água,
alimentando-se e abrigando-se nele.


O rogós, porém, não vivia sozinho.
Bebia da luz do Sol
e da água que o lago oferecia.
E o lago não era lago sem as chuvas
e sem as correntes que vinham de longe.
Assim, um vivia para o outro,
e nenhum era senhor de si mesmo.


Certa vez, um viajante observou e disse:
— Se o pato vive para o rogós,
e o rogós vive para o lago,
então todos dependem de todos.
Mas quem, no alto de tudo,
precisa de quem?


E o ancião que o guiava respondeu:
— Até as moléculas vivem desse pacto.
Uma só não é nada;
juntas, são substância, são forma, são vida.
Assim também é com o Criador e o criado.


O viajante franziu a testa:
— Então o Criador precisa de nós?
— Depende de como você chama “precisar” —
disse o ancião.
— O Criador não carece de nada.
Mas escolheu que o todo vivesse
por meio da dança entre o dar e o receber.
Se retirasse essa dança,
a criação seria apenas estática,
como uma pedra no escuro.


O viajante ficou em silêncio,
e o ancião prosseguiu:
— A devoção que oferecemos ao Criador
não é o alimento que O mantém vivo,
mas o fio que nos mantém ligados a Ele.
Assim como o pato não sustenta o Sol,
mas precisa do Sol para continuar vivo,
nós precisamos dessa devoção
para lembrar de onde viemos
e para onde voltaremos.


E então, o ancião mostrou ao viajante
a relatividade das medidas:
— Se saímos de trinta graus para vinte,
sentimos frio.
Se saímos de dez para vinte,
sentimos calor.
A mesma temperatura pode ser frio ou calor,
dependendo do caminho que se fez até ela.
Assim é com a verdade:
não tem um único rosto,
mas se revela conforme o coração que a busca.


O viajante entendeu,
e disse consigo mesmo:
— Então a verdade é o equilíbrio.
E o equilíbrio é a justiça.
E a justiça é o ser.
E o ser é o que é.


E naquele dia,
à beira do lago,
aprendeu que o Criador não reina sozinho,
mas reina com todos.
Porque escolheu não criar servos,
mas companheiros de dança.

Ter um coração sincero e leal é carregar um fardo invisível.
Permitir-se sentir é, muitas vezes, abrir portas para feridas profundas.
Acreditamos na bondade alheia, mas o mundo raramente retribui.
Hoje, encontrar alguém de caráter é como buscar estrelas em pleno dia:
não é impossível… mas é raro, e exige fé.

Compartilhando ideias...
Por: Patrícia Dias

Quero me jogar de um poço sem fim,

Afundar nas trevas que me prendem aqui.

Me afogar em lágrimas que ninguém vê,

Afogar minha voz que insiste em sofrer.



Quero me cortar em pedaços mil,

Espalhar meus cacos pelo chão frio e sutil.

Me estilhaçar em pedaços sem rumo,

Desfazer meus sonhos, apagar meu prumo.



Sumir, desaparecer como fumaça no ar,

Me despedaçar em silêncio, sem ninguém notar.

Não ouvir nada, e nada, e nada

Só o vazio ecoando a dor calada.



Quero que o mundo se cale ao meu redor,

Que não exista som, só um sufocante torpor.

Que a escuridão me tome de vez,

Que o peso seja a única minha altivez.



Quero gritar sem som, me perder no escuro,

Me dissolver, me perder, não quero mais futuro.

Mas cada lágrima que escorre no rosto,

Carrega a luta mesmo que seja desgosto.



Porque mesmo no abismo onde me deixo cair,

Há uma centelha que insiste em resistir.

Uma sombra tênue, um fio de luz,

Que diz: “Você pode mesmo sem saber como.”



E enquanto essa chama fraqueja e dança,

Eu carrego a dor, carrego a esperança.

Hoje vendo as gravações da minha câmera de segurança, vi um jovem indo para a escola às 6:00horas da manhã que pisou no COCÔ de cachorro, deixado na noite anterior por uma moradora do bairro com seu cachorro na minha calçada, vi o desespero deste jovem tentando se desvencilhardo COCÔ em seu tênis, ele teve que voltar para sua casa e trocar o tênis!

Quando às pessoas vão ter CONSCIÊNCIA e EMPATIA, de que suas IRRESPONSABILIDADES poderão afetar a vida de tantas pessoas???

TRILHAS DO TEMPO

Com o tempo, surge um quietude que não é vazia, mas plena—uma ponte entre o que deixamos para trás e o que nos tornamos.
Aos 60 sentimos o afastamento chegar devagar. O espaço que antes fervilhava com nossas ideias agora parece habitado por vozes que não nos chamam mais. Não é desprezo—é apenas a vida seguindo seu curso. É quando aprendemos que nosso valor não está no agora, mas no que semeamos pelo caminho.

Aos 65 enxergamos que o mundo do trabalho, antes tão urgente, é um rio que corre sem olhar para as margens.
Não importa o que construímos—as águas seguem. Não é derrota, é alívio. Chega a hora de olhar para dentro, deixar de lado as vaidades e abraçar a calma. Já não se trata de provar, mas de compartilhar, de orientar, de iluminar. A maior vitória não está no que se exibe, mas no que permanece nos outros.

Aos 70 o mundo parece nos esquecer—ou será que nos convida a ver o que realmente vale? Os mais novos não conhecem nossas histórias, e isso é uma graça: agora podemos ser apenas nós mesmos. Sem cargos, sem máscaras, só o que somos de verdade. Os companheiros de sempre, os que perguntam ‘como você está” e não ‘o que você foi” tornam-se dádivas, estrelas que brilham no cair da tarde.

E quando os 80 ou 90 chegarem, a família, em seu ritmo, se afasta um pouco. Mas é então que a compreensão nos envolve. Vemos que amar não é segurar—é deixar ir. Filhos e netos seguem seus rumos, como um dia seguimos os nossos. A distância não enfraquece o amor; mostra que ele é maior quando livre.*
Quando chegar a hora de partir, não há temor. É apenas o último movimento de uma dança antiga, o fechar de uma história escrita em alegrias, desafios e lembranças. Mas o que fica, o que nada apaga, são os traços que deixamos nas almas que cruzaram nosso caminho.
Por isso, enquanto há fôlego, enquanto o coração bate, viva com inteireza. Acolha os encontros, ria sem medo, guarde cada momento simples ou grandioso. Regue as amizades como quem nutre uma planta rara. Porque, no final, não ficam os feitos, os nomes ou os aplausos. Ficam os abraços, as conversas, a claridade que deixamos passar por nós.
Seja essa luz, seja essa lembrança, e você nunca se acabará.

Para todos que entendem: o tempo não some—apenas se transforma.

🤗 Aproveite cada instante que a vida lhe oferece, pois mesmo a mais longa jornada é breve.🤝

Roberval Pedro Culpi

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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