Carta a um Amigo Detento

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O Sapato

Um dia um homem já de certa idade abordou um ônibus. Enquanto subia, um de seus sapatos escorregou para o lado de fora. A porta se fechou e o ônibus saiu; então ficou impossível recuperá-lo.
O homem tranqüilamente retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.

Um rapaz no ônibus, vendo o que aconteceu e não podendo ajudar ao homem, perguntou:
- Notei o que o senhor fez. Por que jogou fora seu outro sapato?

O homem prontamente respondeu
- De forma que quem o encontrar seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé de sapato.

O homem mostrou ao jovem que não vale a pena agarrar-se a algo simplesmente para possui-lo e nem porque você não deseja que outro o tenha.

Perdemos coisas o tempo todo. A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas a perda só acontece de modo que mudanças, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida.

Acumular posses não nos faz melhores e nem faz o mundo melhor. Todos temos que decidir constantemente se algumas coisas devem manter seu curso em nossa vida ou se estariam melhor com outros.

Autor desconhecido

Há palavras que nos beijam
já escrevia o poeta
palavras já inventadas
um punhado de palavras
que nos vão tocando a alma
palavras pequenas
palavras apenas
pequenos momentos
palavras ao vento
que partem de mim
que chegam a ti
que roçam o rosto
que tocam a alma
são mais que palavras
apenas palavras
que saem de mim

NADA COMO UM NOVO AMOR....

Nada como um novo amor,
Para colorir a sua manhã,
Para aquecer o seu dia,
Para dar brilho à suas noites...

Nada como um novo amor,
Que te faça voltar a sorrir,
Que te faça brincar como criança,
Que te trate como alguém especial...

Nada como um novo amor,
Que brinde com você as suas conquistas,
Que caminhe com você a cada dia,
Que te segure na hora em que pense cair...

Nada como um novo amor,
Que te pegue com carinho,
Que te toque com jeitinho,
Que ao final do dia te ponha pra dormir ....

O VENTO E O TEMPO

Se o vento movimentasse o tempo
O tempo seria assim como um cata-vento
Girando e parando a todo o momento

O tempo seria assim como um barco à vela
Indo e voltado em diferentes momentos

O tempo seria assim como a poeira
Pairando e assentando em cada vão momento

O tempo seria assim como a inspiração
Fluindo e fugindo no exato momento

O tempo deixaria de existir... em certos momentos
Como não existe o vento... na calmaria do tempo...

Porque te tenho …

Vivo a vida com prazer
Com alegria e empenho
E um sentimento a CRESCER
Só por saber que te tenho

SENTIMENTO esse tão forte
Mas que não sei descrever
Estou certo que só por morte
Ele vai desaparecer

Por vezes paro a pensar
Como é que foi possível
Eu poder-me APAIXONAR
Duma forma tão incrível

Incrível não deve ser
Embora aquilo que SINTO
Eu não saiba descrever
Acredita não te minto

Palavras eu não consigo
Encontrar p’ra te dizer
O quanto é bom ‘star CONTIGO
O quanto é bom eu te ter

Todo eu sou sentimento
Amor prazer e paixão
Sinto-te a todo o momento
Dentro do meu CORAÇÃO

Amo-te tanto querida
Meu doce amor mulher minha
És p’ra mim tudo na vida
Amo-te tanto JOINHA

Eu quero um mundo todo azul
Azul da cor do céu em dia de sol,
Azul da cor do mar,
Azul, azul, todo azul, azul da cor dos sonhos meus.

Eu quero ser grande, grande no pensamento,
Grande no coração,
Eu quero ser grande, grande amiga, grande filha,
Grande mãe, grande mulher.

Eu quero ser rica, rica de saúde,
Rica de alegria,
Rica de sorrisos,
Rica de idéias.

Eu quero ter longos,
Longos dias felizes,
Longos momentos inesquecíveis,
Longas histórias para contar.

Eu quero amar, amar as minhas lágrimas,
Amar minhas fraquezas, os meus defeitos,
Amar as minhas palavras, amar os meus cabelos,
Amar os meus olhos, desejos, sonhos
Eu quero amar a minha vida.

Eu quero poder, poder voar,
Poder ensinar, poder fala,
Poder experimentar,
Poder descobrir.

Eu quero sentir a chuva molhar,
Sentir o sol aquece
Sentir a neve gela
Sentir o mundo vibrar.

Eu quero ser de todas as formas, eu quero ousar,
Eu quero ir, me atrever e perseverar.
E eu vou atrás de tudo isso, com fome,
Com vontade, com garras.

E nunca será tarde pra mim, porque o meu querer,
É tão forte quanto o meu sonhar.

Eu te amo,
por teu nome chamo.
Um carinho peço,
um grande afeto.

Perfeito,
o teu jeito.

Minha paixão,
dentro do meu coração.
Um céu estrelado,
com você ao meu lado.

Em minhas palavras tanta emoção,
que jamais seriam ditas em vão,
são pelo teu amor.
E sempre serão
palavras vindas do coração.

E assim te espero,
te desejo e
te quero.

A um poeta

'Bem sei que existem pedras pela estrada
E que, sob elas tendo de marchar,
não te será possível evitar,
de vez em quando,a dor de uma topada.

Isso,porém não há de alterar nada.
Ou quase nada poderá mudar
em teu modo de ser e de encarar
o mundo,o ideal e o encanto de uma jornada.

Seja tua vida estreada larga e reta
ou tortuoso,estreito e íngreme caminho,
ou tenhas de um deserto atravessar,

abrigando,em teu corpo,alma de poeta.
Sempre ouvirás o cantar de um passarinho
em ti mesmo e uma fonte a soluçar.'

"Morrer na primeira fila, lutar pela pátria
É o destino mais bonito e digno de um bom guerreiro
Mas deixar a cidade e os ricos prados,
Com o seu velho pai e sua mãe amada,
E as suas pequenas crianças, e a mulher casada,
E aos grandes mendigar,
É o mais triste destino que reserva a vida.
Todos aqueles a quem a se suplica desviam-se, desprezíveis
A miséria possui-vos, a necessidade odiosa,
A desonra cai sobre quem despreza a raça,
Dos que errantes vão toda a beleza se apaga,
E a miséria e o desprezo vão acompanhá-los,
Ah! se morre toda a estima para com estes vagabundos,
Se o respeito se vai, a consideração e a piedade,
Lutem pela pátria, orgulhosamente e morram
Pelos nossos filhos, sem querer o nosso sangue poupar!

A escuridão da morte
deverá ser tão bem recebida quanto a luz do Sol."

Quando tudo começou.
Não passava de brincadeiras.
Mas creio que toda brincadeira tem um fundo de verdade.
Nunca fui.
Nem nunca serei capaz de te fazer feliz.
Acho que te feri.
Magoei.
Fiz tudo errado.
Eu sei.
Acho que você teve conclusões
erradas das minhas atitudes.
Que você esperava mais de mim.
Esperava um amor que eu nao fui capaz de te dar.
Gestos que eu não soube fazer.
Escolhas que eu não escolhi.
Versos que eu não escrevi..
Fico triste, por ter te feito tão mal.
Sei oque fiz e não o faria denovo.
Mesmo sem me arrepender de nada oque aconteceu.
Mas se soubesse o rumo que tomaria
Não o deixaria ter acontecido.
Tão especial você é.
Mas não é quem eu quero pra mim.
Não é minha escolha.
Então quem você é?
Não sei...
Quem sabe um pedaço do meu futuro.
Ou só do presente.
Ou já posso considerar passado.
Não queria te fazer sofrer.
Me sinto a pior pessoa do mundo por isso.
Mas você me pediu ironicamente para ser feliz.
Prometo que tentarei.
Por você.
Mas não, com você...

foi por uma boa causa.

errei...
errei quando acreditei que minha vida podia ser um conto de fadas...
errei quando acreditei na bondade das pessoas...
errei no detalhe,por ingenuidade...
errei quando acreditei que voce poderia fazer por mim,tudo aquilo que fis por voce!!!
errei tentando e tentando errei...
me orgulho de meus erros...
pois errei por amor...
e por amor sei que morrerei,mesmo que errando!
mas morrerei tentando!!!

Teu olhar

Procuro no teu olhar
Um sinal, um caminho,
Uma maneira de te encontrar
Uma forma de tocar teu coração.

Difícil...
Há uma névoa que me deixa perdido,
Que me tira da rota,
Que me desnorteia.

Procuro no teu olhar
Um sim
Um doce talvez
Uma esperança...

Não encontro respostas
Dúvidas e incertezas me assolam
Perco mais uma batalha.

Procuro no teu olhar
Uma concordância
Uma reciprocidade
Um assentimento.

Mas algo me afasta
Interrompe minha busca
Sugere que eu desista.

Procuro no teu olhar
O significado desse brilho...
Essa incógnita que me intriga
Que me deixa desejoso de decifrá-la...

Embora árdua,
Há de valer à pena essa luta.
Pois teu olhar me parece reservar coisas
Que eu lutaria a eternidade para fazer parte dele.

Kierkegaard

Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influência no desenvolvimento da obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão expressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo – herança de um pai extremamente religioso, que cultuava a maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado.

Sétimo filho de um casamento que já durava muitos anos – nasceu em 1813, quando o pai, rico comerciante de Copenhague, tinha 56 e a mãe 44 –, chamava a si mesmo de "filho da velhice" e teria seguido a carreira de pastor caso não houvesse se revelado um estudante indisciplinado e boêmio. Trocou a Universidade de Copenhague, onde entrara em 1830 para estudar filosofia e teologia, pelos cafés da cidade, os teatros, a vida social.

Foi só em 1837, com a morte do pai e o relacionamento com Regina Oslen (de quem se tornaria noivo em 1840), que sua vida mudou. O noivado, em particular, exerceria uma influência decisiva em sua obra. A partir daí seus textos tornaram-se mais profundos e seu pensamento, mais religioso. Também em 1840 ele conclui o curso de teologia, e um ano depois apresentava "Sobre o Conceito de Ironia", sua tese de doutorado.

Esse é o momento da segunda grande mudança em sua vida. Em vez de pastor e pai de família, Kierkegaard escolheu a solidão. Para ele, essa era a única maneira de vivenciar sua fé. Rompido o noivado, viajou, ainda em 1841, para a Alemanha. A crise vivida por um homem que, ao optar pelo compromisso radical com a transcendência, descobre a necessidade da solidão e do distanciamento mundano, está em Diários.

Na Alemanha, foi aluno de Schelling e esboça alguns de seus textos mais importantes. Volta a Copenhague em 1842, e em 1843 publica A Alternativa, Temor e Tremor e A Repetição. Em 1844 saem Migalhas Filosóficas e O Conceito de Angústia. Um ano depois, é editado As Etapas no Caminho da Vida e, em 1846, o Post-scriptum a Migalhas Filosóficas. A maior parte desses textos constitui uma tentativa de explicar a Regina, e a ele mesmo, os paradoxos da existência religiosa. Kierkegaard elabora seu pensamento a partir do exame concreto do homem religioso historicamente situado. Assim, a filosofia assume, a um só tempo, o caráter socrático do autoconhecimento e o esclarecimento reflexivo da posição do indivíduo diante da verdade cristã.

Polemista por excelência, Kierkegaard criticou a Igreja oficial da Dinamarca, com a qual travou um debate acirrado, e foi execrado pelo semanário satírico O Corsário, de Copenhague. Em 1849, publicou Doença Mortal e, em 1850, Escola do Cristianismo, em que analisa a deterioração do sentimento religioso. Morreu em 1855.

Filósofo ou Religioso?
A posição de Kierkegaard leva algumas pessoas a levantar dúvidas a respeito do caráter filosófico de seu pensamento. Pra elas, tratar-se-ia muito mais de um pensador religioso do que de um filósofo. Para além das minúcias que essa distinção envolveria, cabe verificar o que ela pode trazer de esclarecedor acerca do estilo de pensamento de Kierkegaard. Pode-se perguntar, por exemplo, quais as questões fundamentais que lhe motivam a reflexão, ou, então, qual a finalidade que ele intencionalmente deu à sua obra.

Estamos habituados a ver, na raiz das tentativas filosóficas que se deram ao longo da história, razões da ordem da reforma do conhecimento, da política, da moral. Em Kierkegaard não encontramos, estritamente, nenhuma dessas motivações tradicionais. Isso fica bem evidenciado quando ele reage às filosofias de sua época – em especial à de Hegel. Não se trata de questionar as incorreções ou as inconsistências do sistema hegeliano. Trata-se muito mais de rebelar-se contra a própria idéia de sistema e aquilo que ela representa.

Para Hegel, o indivíduo é um momento de uma totalidade sistemática que o ultrapassa e na qual, ao mesmo tempo, ele encontra sua realização. O individual se explica pelo sistema, o particular pelo geral. Em Kierkegaard há um forte sentimento de irredutibilidade do indivíduo, de sua especificidade e do caráter insuperável de sua realidade. Não devemos buscar o sentido do indivíduo numa harmonia racional que anula as singularidades, mas, sim, na afirmação radical da própria individualidade.

De onde provém, no entanto, essa defesa arraigada daquilo que é único? Não de uma contraposição teórico-filosófica a Hegel, mas de uma concepção muito profunda da situação do homem, enquanto ser individual, no mundo e perante aquilo que o ultrapassa, o infinito, a divindade. A individualidade não deve portanto ser entendida primordialmente como um conceito lógico, mas como a solidão característica do homem que se coloca como finito perante o infinito. A individualidade define a existência.

Para Kierkegaard, o homem que se reconhece finito enquanto parte e momento da realização de uma totalidade infinita se compraz na finitude, porque a vê como uma etapa de algo maior, cujo sentido é infinito. Ora, comprazer-se na finitude é admitir a necessidade lógica de nossa condição, é dissolver a singularidade do destino humano num curso histórico guiado por uma finalidade que, a partir de uma dimensão sobre-humana, dá coerência ao sistema e aplaca as vicissitudes do tempo.

Mas o homem que se coloca frente a si e a seu destino desnudado do aparato lógico não se vê diante de um sistema de idéias mas diante de fatos, mais precisamente de um fato fundamental que nenhuma lógica pode explicar: a fé. Esta não é o sucedâneo afetivo daquilo que não posso compreender racionalmente; tampouco é um estágio provisório que dure apenas enquanto não se completam e fortalecem as luzes da razão. É, definitivamente, um modo de existir. E esse modo me põe imediatamente em relação com o absurdo e o paradoxo. O paradoxo de Deus feito homem e o absurdo das circunstâncias do advento da Verdade.

Cristo, enquanto Deus tornado homem, é o mediador entre o homem e Deus. É por meio de Cristo que o homem se situa existencialmente perante Deus. Cristo é portanto o fato primordial para a compreensão que o homem tem de si. Mas o próprio Cristo é incompreensível. Não há portanto uma mediação conceitual, algum tipo de prova racional que me transporte para a compreensão da divindade. A mediação é o Cristo vivo, histórico, dotado, e o fato igualmente incompreensível do sacrifício na cruz. Aqui se situam as circunstâncias que fazem do advento da Verdade um absurdo: a Verdade não nos foi revelada com as pompas do conceito e do sistema. Ela foi encarnada por um homem obscuro que morreu na cruz como um criminoso. O acesso à Verdade suprema depende pois da crença no absurdo, naquilo que São Paulo já havia chamado de "loucura". No entanto, é o absurdo que possibilita a Verdade. Se permanecesse a distância infinita que separa Deus e o homem, este jamais teria acesso à Verdade. Foi a mediação do paradoxo e do absurdo que recolocou o homem em comunicação com Deus. Por isso devemos dizer: creio porque é absurdo. Somente dessa maneira nos colocamos no caminho da recuperação de uma certa afinidade com o absoluto.

Não há, portanto, outro caminho para a Verdade a não ser o da interioridade, o aprofundamento da subjetividade. Isso porque a individualidade autêntica supõe a vivência profunda da culpa: sem esse sentimento, jamais nos situaremos verdadeiramente perante o fato da redenção e, conseqüentemente, da mediação do Cristo.

O Sofrimento Necessário
A subjetividade não significa a fuga da generalidade objetiva: ao contrário, somente aprofundando a subjetividade e a culpa a ela inerente é que nos aproximaremos da compreensão original de nossa natureza: o pecado original. E a compreensão irradia luz sobre a redenção e a graça, igualmente fundamentais para nos sentirmos verdadeiramente humanos, ou seja, de posse da verdade humana do cristianismo. A autêntica subjetividade, insuperável modo de existir, se realiza na vivência da religiosidade cristã.

A subjetividade de Kierkegaard não é tributária apenas da atmosfera romântica que envolvia sua época. Seu profundo significado a-histórico tem a ver, mais do que com essa característica do Romantismo, com uma concepção de existência que torna todos os homens contemporâneos de Cristo. O fato da redenção, embora histórico, possui uma dimensão que o torna referência intemporal para se vivenciar a fé. O cristão é aquele que se sente continuamente em presença de Deus pela mediação do Cristo. Por isso a religião só tem sentido se for vivida como comunhão com o sofrimento da cruz. Por isso é que Kierkegaard critica o cristianismo de sua época, principalmente o protestantismo dinamarquês, penetrado, segundo ele, de conceituação filosófica que esconde a brutalidade do fato religioso, minimiza a distância entre Deus e o homem e sufoca o sentimento de angústia que acompanha a fé.

Essa angústia, no entender de Kierkegaard, estaria ilustrada no episódio do sacrifício de Abraão. Esse relato bíblico indica a solidão e o abandono do indivíduo voltado unicamente para a vivência da fé. O que Deus pede a Abraão – que ele sacrifique o único filho para demonstrar sua fé – é absurdo e desumano segundo a ética dos homens.

Não se trata, nesse caso, de optar entre dois códigos de ética, ou entre dois sistemas de valores. Abraão é colocado diante do incompreensível e diante do infinito. Ele não possui razões para medir ou avaliar qual deve ser sua conduta. Tudo está suspenso, exceto a relação com Deus.

O Salto da Fé
Abraão não está na situação do herói trágico que deve escolher entre valores subjetivos (individuais e familiares) e valores objetivos (a cidade, a comunidade), como no caso da tragédia grega. Nada está em jogo, a não ser ele mesmo e a sua fé. Deus não está testando a sabedoria de Abraão, da mesma forma como os deuses testavam a sabedoria de Édipo ou de Agamenon. A força de sua fé fez com que Abraão optasse pelo infinito.

Mas, caso o sacrifício se tivesse consumado, Abraão ainda assim não teria como justificá-lo à luz de uma ética humana. Continuaria sendo o assassino de seu filho. Poderia permanecer durante toda a vida indagando acerca das razões do sacrifício e não obteria resposta. Do ponto de vista humano, a dúvida permaneceria para sempre. No entanto Abraão não hesitou: a fé fez com que ele saltasse imediatamente da razão e da ética para o plano do absoluto, âmbito em que o entendimento é cego. Abraão ilustra na sua radicalidade a situação de homem religioso. A fé representa um salto, a ausência de mediação humana, precisamente porque não pode haver transição racional entre o finito e o infinito. A crença é inseparável da angústia, o temor de Deus é inseparável do tremor.

Por tudo o que a existência envolve de afirmação de fé, ela não pode ser elucidada pelo conceito. Este jamais daria conta das tensões e contradições que marcam a vida individual. Existir é existir diante de Deus, e a incompreensibilidade da infinitude divina faz com que a consciência vacile como diante de um abismo. Não se pode apreender racionalmente a contemporaneidade do Cristo, que faz com que a existência cristã se consuma num instante e ao mesmo tempo se estenda pela eternidade. A fé reúne a reflexão e o êxtase, a procura infindável e a visão instantânea da Verdade; o paradoxo de ser o pecado ao mesmo tempo a condição de salvação, já que foi por causa do pecado original que Cristo veio ao mundo. Qualquer filosofia que não leve em conta essas tensões, que afinal são derivadas de estar o finito e o infinito em presença um do outro, não constituirá fundamento adequado da vida e da ação. A filosofia deve ser imanente à vida. A especulação desgarrada da realidade concreta não orientará a ação, muito simplesmente porque as decisões humanas não se ordenam por conceitos, mas por alternativas e saltos.

"MÃO DO AMOR
Mais que um beijo, mais que a brisa
Energia que começa por aqui
E quando a gente acha que muito se conhece
Vem uma nova sensação abrandando junto à ti.

Uma força que não se explica,
Entre dois suspiros de paixão
Um gosto forte de lembranças,
Entre músicas que ficarão...

Não sei dizer se percebes o que sinto,
Mas nada disso importa em nosso agora
Um futuro indeciso se aproxima
Com a certeza de que o amor se vai afora

És uma menina de sorriso estampado
Meio indecisa que foges junto à mim
Não admite nunca este acaso,
Muito menos eu à ti

Amor puro, surreal
Que jamais veio igual
Em três noites se viveu
Viveu o sobrenatural

Amor puro, nada banal
Que vem do fundo de você,
Na tua mão um novo prazer,
Algo sobrenatural

São mensagens e notícias,
Dias de assuntos e retóricas
A desculpa de um amor
Num recheio de histórias

É gostoso te sentir
Te morder e te sorrir
Não sei nem o que dizer
O importante é me despir

Não me economizo na paixão
Muito menos no sonhar
Não me envergonho de medir
O quanto posso acreditar

Acredito neste amor,
No ser cúmplice do pensar,
E você diz que me admira,
Nem se deixa acreditar

Amor puro, surreal
Que jamais veio igual
Em três noites se viveu
Viveu o sobrenatural

Amor puro, nada banal
Que vem do fundo de você,
Na tua mão um novo prazer,
Algo sobrenatural"

AMOR COM LIBERDE

existia um homem que possuía muitos pássaros.
Como vivia só, esses animais eram como filhos.
Gostava de todos, mas, havia um,que lhe era especial.
Se tratava de um velho canário belga, que ganhara do pai. O pequenino pássaro, fora o primeiro de sua coleção
e durante longo tempo, sua única companhia.
Mas um dia , sem motivo, o passarinho, apareceu doente. De olhar melancólico nunca mais cantara, queria novamente a sua liberdade.
Perceber e aceitar esse desejo eram coisas que não entravam na cabeça do seu dono.
A atitude do companheiro parecia ingratidão.
Sempre lhe tratara bem.
Nunca lhe deixara faltar alimento e amor.
No entanto, agora essa! " Não vou soltá-lo" ! Concluiu. Algum tempo passou, e o animal foi definhando
cada vez mais.
Sua morte parecia iminente.
Não tendo outra escolha o velho homem deixou
a gaiola aberta.
O canário com dificuldade andou até a portinhola, permaneceu algum tempo hesitante entre ficar e partir, mas, acabou decidindo pela segunda opção.
Aquele foi um longo dia; solitário e triste...
Na manhã seguinte, o bom homem acordou
com um canto idêntico ao do pássaro que partira.
Abrindo apressadamente a janela deparou-se com o amigo que cantava como nunca havia cantado.
Essas visitas se repetiram ainda durante vários anos. Com as pessoas acontece da mesma forma.
Amor não combina com algemas e prisões.
Quem ama deixa sempre às passagens abertas à espera que o amor verdadeiro possa se manifestar.

Ter vc

Ter vc e um presente que foi enviado dos céus
Ter vc e sentir no simples o especial de viver
Ter vc e sonhar com os céus sem sair da terra
Ter vc é acreditar no inacreditavel
Ter vc e ter coragem de enfrentar o mundo
Ter vc é sorrir mesmo que venha as adversidades
Ter vc é viver cada dia como se fosse o ultimo
Ter vc é sentir na pele o prazer da alma
Ter vc é se entregar sem medo de errar
Ter vc é imaginar o inimaginavel
Ter vc é ser capaz de sentir o amor mesmo que distante
Ter vc é sentir saudade mas ciente que existe
Ter vc é descobrir o prazer de viver a cada dia
Ter vc é amanhecer todos os dias pensando em vc
Ter vc é anoitecer e ter a certeza que mesmo em sonho vc estará aqui comigo...
Ter vc é um privelegio ,uma dadiva divina
Porque ter vc é sentir tudo em um mesmo instante
Te amo e amo ter vc em minha vida!!!

Só por hoje quero fechar meus olhos
Esquecer de tudo
Acreditar em um mundo melhor.

Só por hoje quero ver um país mais justo
A paz sobrepondo a violência
O amor salvando vidas.

Só por hoje quero acreditar
Acreditar que a violência e desigualdade passarão
Tornando-se apenas recordações.

Só por hoje quero manter viva a esperança
Lutar por meus ideais
Acreditar que meu sonho pode ser realidade.

Só por hoje...

O CHORO

As vezes bate um desejo no coração de chorar, chorar por alguem que estar Distante , por ago que parece não ter mais jeito. EU acho que realmente o choro é um mistério ! choramos de alegria de tristeza de saudade , mais , ainda há quem chore por pura falsidade .

o choro as vezes alivia o coração mais , em alguns casos não adianta mais não.
há choros apaxonados que quase explode o coração . mais há choros com tanta raiva esse é aquele com odio no coração .
As vezes tenho tanta vontade de chorar , e nem sempre sei a razão .
É , verdadeiramente o choro é um mistério que estar dentro do nosso coração
Se voçê senti vontade tamben sentir vontade de chorar , chore !! prende o choro faz mal pra o coração , mais quando voçê chora , alguem la do céu ver e resolve a situação.

PRESENTES PRA VOCÊ!
Tanto pensei que logo senti vontade de dar-lhe um presente... não só um, mas vários. Achei porém que tinha que ser algo de que você gostasse muito ou que pudesse usar em todos os lugares. Comprei SOL, CHUVA, VENTO, SORRISO e apenas 50 gramas de LÁGRIMAS. Comprei um pacote de RAZÃO para você misturar com SORRISO. Comprei SINCERIDADE para você usar sempre. Lá na loja havia um vidro enorme de COMPREENSÃO, que não estava tendo muita saída. Comprei também vidros de ROMANTISMO e GENTILEZA. Comprei pequenos pacotes de HUMILDADE juntamente com PAZ e ESPERANÇA para você usar quando achar que tudo está perdido. Comprei ainda outros pacotes contendo AMIZADE e COMPANHEIRISMO. Finalmente comprei um CORAÇÃO para que você possa guardar todos os seus presentes! E mais, com esse coração veio de brinde o AMOR para lhe renovar e trazer PROSPERIDADE, BENÇÃOS e VITÓRIAS. Ah... e não se esqueça de usar aquele pacotinho de SORRISO que lhe mandei... com ele muitas coisas boas vão lhe acontecer. Bjs.

A "ESTRANHA"

Ainda um feto, inocente, indefeso e já tão missino Não era para estar incubada ali naquele lugar Alojada em uma bolsa de água impassível e inanimada Sentia-se sempre estar sendo no ato de impossibilitar Envolta em uma áurea de pavor por alguém a imolar Não queria sair dessa bolsa por sentir-se protegida por ela, Sentiu-se puxada em uma ablação, e na acrimônia cortou-se o cordão umbilical. Viu o passar do tempo sempre trancada em um óbice Seus dias sempre eram enfeitados por desventuras tinha-se apenas candongas que a tornava casmurra Sua infância conturbada, traumática sempre com ofídios do seu ladoPassou a mistificar a fazer de conta que tudo iria mudar mas não foi bem assim...O fado se tornava cada vez mais pesado e os carmas eram muitosGanhou de presente da vida do mundo apenas a morbidezEntão não quis mais reagir as suas dores cansou de gritar por socorro, a cada dor fugir é sempre melhor A cada grito que dava a vida lhe batia mais e mais apenas uma criança, ninguém a ouvia, ninguém a confortava,ninguém para segurar-lhe a mão ninguém lhe dava um ombro para chorar. Fez então da dor, da tristeza, do sofrimento e da rejeição suas companhias.Os desprezo de outrem duramente fizeram-na amadurecer muito cedo criada por um mundo onde não se admitia falhas, mas podiam falhar;E por querer um pouco de atenção passou a ser estranha aos olhos de algunsPor querer notar, ser notada, foi condenada de diferente das outras.A estranha queria um pouco de carinho e recebeu migalhas Quis um pouco de respeito, sinceridade obteve restos; Amar e desejar ser amada como nunca foi e deparou com a desilusãoA estranha queria apenas um pouco do que a vida lhe negou...

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