Carne
Somos animais, mamíferos... apaixonados pelo toque, pelo cheiro, pelo suor, pela carne de outrem. A partir do momento que nos for tirado esse direito, do prazer instintivo, viraremos meros seres decorativos, superficiais e frívolos.
Nós paramos de comer carne há alguns anos atrás. Durante um almoço de domingo no campo, nós olhamos pela janela e vimos nossos carneirinhos correndo felizes pelo campo. Dando uma olhada nos nossos pratos, nós percebemos que estávamos comendo a perna de um animal que até bem pouco tempo também estava correndo pelos campos. Olhamos um para o outro e dissemos - espere um minuto, nós amamos estes carneirinhos, são criaturas tão doces e gentis! Então porque o estamos comendo? - esta foi a última vez que fizemos isto.
Enquanto a casca nos ofuscar, penaremos.
Enquanto a carne nos importar, sofreremos.
Não nos veremos, não viveremos, nem amaremos, apenas seguiremos, procurando o que já foi encontrado.
A carne lateja...
E não encontra outras variáveis...
Rotas sanguíneas em desordem...
A tez empalidece,
As pupilas se contraem e perdem o brilho,
São pistas de que a vida
Esta sendo saqueada pela escuridão eterna.
O Amor da sua vida não será aquele que estará contigo simplesmente para saciar os desejos da carne.
Mas será aqeuele que te fará amar e estar cada vez mais perto de DEUS.
Porque quando vc me toca, meu corpo inteiro reage..
corpo: carne e espírito..
E é como se você soubesse voar e me levasse para ver a cidade do alto
por cima das nuvens..
Morder o couro, bater a carne e tremer os ossos,
seres (in)animados na escuridão, e de pelos em pé,
toco-te, tocas-me e tocamos o fim do labirinto,
o intimo de nossos seres agora viventes,
abocanhando o que vive e beijando o que morre,
sobre o embalo das serras e compasso do trem, dançarmos,
flagelando-te sob as peles do teu umbigo,
flagelando-me sob as carnes do meu mamilo,
nada que eu te diga trará paz ao teu leito,
então calo-me com tua boca,
nada que me digas trará paz ao meu animal,
então calas te com minha boca,
morder o couro e ver o lado vermelho da alma,
bater a carne a suar, mostra-me onde teu corpo
une-se ao meu, onde nós confundimos as pernas,
onde enfim serei teu homem, senhor dos teus desejos de mulher,
tremer os ossos e cantar,
mesmo que teu ar tenha sido meu,
e nesta nossa hora, mergulhar em ti
e assim dormi em teu braços.
"Na confusão das dores, já não sei o que é carne e o que é alma;
Já não sei o que é desejo e o que é carma;
Já não sei se era você ou o que eu idealizei que fosse...".
CASAMENTO
"...e serão ambos uma só carne..."
Para ambos serem um é preciso amor;
amor não pode ser só de palavra - sacrifício.
Sacrifício de negação e entrega;
negação da vida e entrega à morte - do eu pelo ser amado.
Amor-negação-entrega-sacrifício-morte;
isso é ser ambos um - senão seja um só e sozinho!
No vento da manhã
Soprando os sentimentos como navalhas
Rasgando a pele a carne dilacerada que o tempo causou.
No céu
As nuvens ganham formas e nenhuma delas vejo algum sentido.
O sol foi escondido covardemente deixando vestígios de saudade
Então espero mais uma vez a sua coragem de me dizer o que já esperava.
Eu sei
O mar me convidava gentilmente enquanto suas ondas
Irradiavam e me contava segredos íntimos
Eu sei
O mar me convidara para seu doce lar enquanto sincero diz o quanto inutil serei
Então agradeço
Pelo vento da manhã
Soprando os sentimentos como navalhas
Rasgando a pele a carne dilacerada que o tempo deixou.
Ofereço a minha carne para algum proveito, porém minha alma traspassada pelas lanças das desilusões encontra-se ferida, e descansa nas incertezas do pesaroso coração
A morte é o estado de evolução do espírito; Sorte a minha esta, por que morreu minha carne em subversivo êxtase
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