Carne
É de carne e sangue o Caminho pelo qual chegamos a Deus. Cristo, o Caminho, fez de Si mesmo a Ponte, a Porta e o Caminho que temos que passar, entrar e trilhar para chegar ao Pai.
Sem Cristo não existe salvação!
A alegria não esfriou minha carne. Eu não sei controlar a medida do açúcar no café, o peso da xícara, muito menos dosar o afeto, a amizade, o amor, a raiva, o despreparo. Começo pelo final para não ter dúvidas do início.
Quando ia dormir e era do tamanho do que imaginava, escutava os adultos falando na sala de estar. Eles falavam baixinho. Meus ouvidos caminhavam na ponta dos pés para escutar as conversas. Acho que minha audição se esforçou tanto para reconstituir os assuntos sérios e proibidos que não teve forças para voltar para cama.
Havia uma fresta no porão que dava ao jardim. Durante duas semanas, cavei com uma colher de sopa o cimento para aumentar meus olhos. Fiz uma lâmpada no muro. Passava pela fenda odores de fungos e musgos. Até hoje não diferencio os cogumelos venenosos dos sadios.
Como descobrir o que mata sem morrer um pouco por vez?
COMO CARNE CRUA
Andas ancorado à minha cintura
Como um barco que se apega ao mar
Eu velejo como que se o silêncio
Me dissesse tudo o que sei
Vivi entre as ansiedades mais profundas
Na sede intensa, de um suor quente
Da fome súbita, consumida por luas
Devasto os sentidos através dos dedos
Segurando a cruz do teu amado corpo
Velejo nas sombras da nudez do oceano
Como carne crua onde nos amarrámos
A nós mesmos, no convés do nosso navio
Entre a escravidão do nosso salgado beijo
Somos fome, somos desejo, cegos de nós
Com a verdade nos olhos de quem vê com fé.
Jejum!
Pois é!
O jejum de carne
há muito tempo
alguns já o fazem.
O jejum deve ser feito,
daquilo que temos
em abundância
e que gostamos demais,
como um vício.
Será que iríamos renunciar ]
em nome de Jesus?
Será que renunciaríamos
algo que é quase
incontrolável resistir?
Há muito tempo,
que muitos jejuam a ceia do dia-a-dia.
Sem ter o que comer.
O jejum é uma penitência
que fazemos conosco,
para saber se somos fortes
suficientes para resistirmos
aos desejos do que temos
em nossa mesa farta.
E que por vezes esquecemos
daqueles que vivem
o eterno jejum.
Se renunciaríamos aquilo
que temos por saber que o
nosso irmão não o tem.
O jejum...
É mostrar nossa força na fé...
Na caridade...
E o amor ao próximo!
Texto baseado na frase de D. Paulo Evaristo Arns "Quem tiver dinheiro para comprar carne, em nome de Deus,eu libero para comê-la na Sexta Feira Santa!"
Vigiar, orar, acordar para a vida e não tolerar sequer um bocejo da carne. Pois o desejo é constante e o mal feito não procede do Céu. Sirvamos ao que está no alto monte.
E que, de modo algum, Ele se decepcione com o nosso trabalho.
As vezes a gente joga uma carne pro cachorro e ele rejeita, ate o dia que a fome aperta mais ai ele percebe que a carne não esta mais do jeito que lhe foi dada a um tempo atras!
O ETERNO, não pediu para ser servido em templos de pedra. Sim, em templos de CARNE, que somos eu e VOCÊ.
É pele
carne
aroma
e sabe-me a ti
És tu
na interioridade
da memória
a viver neste corpo
sem amor
a própria história
"Aproxima-te do momente de te libertares dos sovrimentos da carne. Ouves-me bem para que possas escolher o caminho mais fácil. Os teus pés esfriam. A tua vida esvai-se. Compõe os teus pensamentos, pois nada há a temer. A vida abandona os teus membros e a tua visão torna-se indistinta. O frio vem subindo por ti, seguindo a vida que te foge. Compõe os teus pensamentos, pois nada há a temer na libertação da vida para uma realidade maior. As sombras da noite eterna começam a toldar a tua vista e a tua respiração dificilmente passa pela tua garganta. Aproxima-se o momento para a libertação do teu espírito para que este goze dos prazeres da vida eterna. Compõe os teus pensamentos, a hora da tua libertação aproxima-se". (Uma arma para Johnny)
Meu Boa noite pra ti
AINDA
Se soubesse
Esquecer-te,
Arrancar-te
de minha carne
de meu sangue
de minha voz,
de minhas pupilas
das minhas horas
dos meus dias,
sem que a vida
me fosse
silenciada
pela ferida....
Se pudesse
Não lembrar-me
Cada instante
De teus olhos
Doloridos,
De teus lábios
Tão queridos.
Se esquecesse
Teu olhar
Teu sorriso
A doçura
De tuas palavras...
Se soubesse
Seria sincero
uma vez
comigo mesmo.
CONSCIÊNCIA
Ela, que do brilho extremo
Fez-se inócua à fascinação da carne mansa
Sob a divinal sorte da idealização,
Apercebeu-se do apagar fulgurante
Da intensidade outrora luminosa.
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